-
extracted text
-
6
ANGEL
ASTORGANO,
ÍCRETARIO GENERAL
DE LA FERE
10
MONZON,
40 AÑOS
DE PRESENCIA
SALESIANA
18
DE SAO PAULO
ALA PAZ
PASANDO
POR CORUMBÁ
22TRAGEDIA
ECUADOR:
EN LA CUENCA
DEL PAUTE
CARTA A LOS MINOS DE TODAS LAS EDADES
Cuadro
para un
museo
is q u e r id o s a m ig o s J u a n ito y M a ri:
H o y e s M a ri ia q u e m e e s c r ib e e n t u
s ia s m a d a d e s p u é s d e v e r e i n u e v o
M u s e o d e M a d r id , e l d e la F u n d a c ió n V o n
T h y s s e n . “ E s u n a m a ra v ilia ” , m e d ic e . “J u a n ito
n o h a q u e r id o a c o m p a ñ a rm e . P u e s él s e lo h a
p e rd id o , a u n q u e y a t e n d r á t ie m p o d e ir a v e rlo
c u a n d o q u ie ra , q u e n o s e a rre p e n tirá ” .
E s to m e s irv e p a r a o f r e c e r o s o t r o c u a d r o n o
im p r e s io n is ta , p e r o s í im p r e s io n a n t e . L o h e
“v is t o ” y le íd o e n la s M e m o ria s d e D o n B o s c o .
V o s o tr o s m e d iré is si m e re c e (le va rlo a e s e M u
s e o d e V o n T h y s s e n o a a lg u n a o t r a e x p o s i
c ió n .
O íd : C u a n d o lo s m u c h a c h o s t e r m in a b a n d e
c o m e r, s e a g o lp a b a n a la e n tra d a d e l c o m e d o r
d e D o n B o s c o . Y, a p e n a s e s c u c h a b a n la ú lti
m a o ra c ió n , e m p u ja b a n la p u e r ta y s e p r e c ip i
ta b a n d e n tro .
O c u rría e n t o n c e s u n a e s c e n a in d e s c r ip t ib le .
L o s q u e te n ía n la s u e r te d e s e r lo s p r im e r o s s e
a p re tu ja b a n e n to rn o a D o n B o s c o , d e ta l m o
d o q u e a p o y a b a n la c a b e z a s o b r e lo s h o m
b r o s d e l S a n to . D e trá s d e é l s e veía c o m o u n a
f o t o v iv a d e c a r a s a le g r e s q u e f o r m a b a n u n
a n c h o re s p a ld o .
O tro s s e a p re s u ra b a n e n o c u p a r to s p u e s to s li
b re s d e la s m e s a s . Y e n la q u e e s ta b a e n fre n
te d e la d e D o n B o s c o s e s e n ta b a n v a ria s fila s
b a n e l e s p a c io e n tre lo s b a n c o s y la s m e s a s .
C u a n d o p a r e c ía q u e t o d o e s ta b a o c u p a d o y
q u e n o c a b ía u n a lfile r, to s m á s p e q u e ñ o s s e
a g a c h a b a n y c o rría n a g a ta s p o r d e b a jo d e la
m e s a h a s ta a s o m a r s u s c a b e z a s s u r g id a s d e
e n tre lo s m is m o s p ie s d e D o n B o s c o . q u e lo s
re c ib ía c o n u n a c a ric ia .
A v e c e s , e l S a n to a ú n e s ta b a c o m ie n d o , p e r o
re c ib ía a lo s jó v e n e s c o n a le g ría y, e n s o r d e c i
d o p o r s u s c a n to s y g rito s , te rm in a b a s u p o b r e
c o m id a c h a rla n d o c o n e llo s . N u n c a m o s tr a b a
la m e n o r c o n tra r ie d a d a n te e l in s is te n te a c o s o
d e s u s h ijo s . M á s b ie n s e s e n tía c o n t r a r ia d o
c u a n d o a lg u n a v is ita v e n ía a r o m p e r e l e n c a n
to d e a q u e llo s m o m e n to s .
C u a n d o q u e ría h a b la r a to d o s , a l in s ta n te c e
s a b a a q u e l b a r u llo e n s o r d e c e d o r y, e n e l m á s
a b s o lu t o s ile n c io , c o n t a b a u n c h is te o h a c ía
u n a s p r e g u n t a s p a r a c o n v e r s a r h a s ta q u e la
c a m p a n a d is o lv ía la a s a m b le a s e ñ a la n d o e l fin
d e l re c re o . L o s m u c h a c h o s d is fr u ta b a n d e la
c o m p a ñ ía d e l S a n to y s e s e n tía n a s u la d o lle
n o s d e gozo.
*
*
*
¿ E n q u é m u s e o c o lo c a r ía M a ri e s t e c u a d r o ?
M a r i, c o m o s ie m p r e , s o n r íe y p ie n s a . P e r o
J u a n ito s a lta c o n la a le g ría d e s u in tu ic ió n p a ra
d e c ir:
d e jó v e n e s c o n la s p ie r n a s c r u z a d a s a l e s tilo
o rie n ta l. D e trá s d e é s to s , s e s e n ta b a n o tr o s y,
p o r ú ltim o , u n tr o p e l d e c h a v a le s d e p ie .
- E s t e c u a d r o s ó lo p u e d e e s ta r e n el P a ra ís o .
L o s ú ltim o s , to m a b a n lo s b a n c o s , lo s a r r im a
b a n a la p a r e d y s e s u b ía n e n c im a h a s ta f o r
M ie n tr a s t a n to , r e c ib id u n a b r a z o m u y fu e rte
d e v u e s tro m e jo r a m ig o .
m a r d o s la rg a s h ile ra s d e o jo s v iv a c e s c la v a
d o s e n D o n B o s c o . L o s m á s re z a g a d o s lle n a
Padre RAFAEL
- J u a n it o , y o s ó lo t e d ig o q u e t e e s p e r o p a ra
a c o m p a ñ a r te a v e r el M u s e o T h y s s e n .
VERITATIS SPLENDOR
AÑO CVl / N .' 9 / NOVIEMBRE 1993
El esplendor de la verdad
D ir e c to r
RAFAEL ALFARO
C o n s e jo d e R e d a cció n :
Alfonso Francia,
i% a ro Ginel,
Eusebio M oreno,
Jesús Pablos,
Antonio Sánchez Romo
A
A d m in is tra d o r
M anuel Bravo
c a b a d e p u b lic a rs e la d é c im a e n c íc lic a d e l p a p a J u a n P a b lo II
c o n el títu lo d e V e rita tis s p ie n d o r. U n te x to d ir ig id o a io s o b is
p o s , q u e tie n e n el e n c a r g o d e p a s to re a r al P u e b lo d e D io s . En
el p r ó x im o n ú m e ro d e l B o le tín S a le s ia n o e s p e ra m o s p u b lic a r
u n a rtíc u lo d e p re s e n ta c ió n d e e s te d o c u m e n to d e la S a n ta S e d e . P o r
h o y b a s ta d e c ir q u e e s u n a e n c íc lic a s o b r e la m o ra l c ris tia n a . T a n to lo s
P a p a s c o m o lo s O b is p o s h a n c o n t r ib u id o a u n a m e jo r c o m p r e n s ió n
d e la s e x ig e n c ia s m o ra le s e n lo s á m b ito s d e la s e x u a lid a d h u m a n a , d e
la fa m ilia , d e la v id a s o c ia l, e c o n ó m ic a y p o lític a . S u e n s e ñ a n z a d e n tro
d e 1a tr a d ic ió n d e la Ig le s ia y d e la h is to ria d e la h u m a n id a d , re p re s e n
ta u n a c o n tin u a p ro fu n d iz a c ió n d e l c o n o c im ie n to m o ra l.
D ire cció n , R e d a cció n
y A d m in is tra c ió n :
Alcalá. 1 6 4 -T e i. 7 2 5 2 0 0 0
Fax: 7 2 6 2 5 70
280 28 Madrid
D ^ . legal: M, 3.044-1958
Im p rim e :
Gráficas Don Bosco
Arganda del Rey (Madrid)
F o to m e cá n ica :
Da-Vinci, S. A,
Algorta, 33, 4.® 28019 M adrid
(C on c e n s u ra e cle siá stica ]
El Boletín Salesiano s e envía
g ra tis a la F a m ilia S alesiana, a
s u s b ie n h e c h o re s y a m ig o s . Y
s e s o s tie n e c o n lo s d o n a tiv o s
d e s u s le cto re s.
EN ESTE NUMERO
C uadro para u iv /n u s e o .......
2
Veritatis s p ie n d o r..................
3
En Asia he cono cido a tos
m á rtire s ...................................
4
Libertad para ju g a r ..............
5
Ángel Astorgano, Secretario
General de la F E R E .............
6
•
“ S in e m b a r g o h o y s e h a c e n e c e s a rio re fle x io n a r s o b re el c o n ju n to
d e la e n s e ñ a n z a m o ra l d e la Ig le s ia c o n el fin p r e c is o d e r e c o r d a r a l
g u n a s v e r d a d e s fu n d a m e n ta le s q u e , e n el c o n t e x t o a c tu a l, c o rre n el
rie s g o d e s e r d e fo r m a d a s o n e g a d a s . E n e fe c to , a s is tim o s a la d ifu
s ió n d e n o p o c a s d u d a s y o b je c io n e s s o b r e la s e n s e ñ a n z a s m o ra le s
d e la Ig le s ia . Y a n o s e t r a t a d e c o n te s ta c io n e s p a rc ia le s y o c a s io n a le s ,
s in o q u e , p a r tie n d o d e d e te r m in a d a s c o n c e p c io n e s a n tro p o ló g ic a s y
é tic a s , s e p o n e e n te la d e ju ic io , d e m o d o g lo b a l y s is te m á tic o , el p a
trim o n io m o ra l. E n b re v e s p a la b ra s : "S e q u ie re e r r a d ic a r la lib e r ta d h u
m a n a e n s u re la c ió n c o n la v e rd a d ".
• Y así, s e re c h a z a la d o c tr in a tra d ic io n a l s o b r e la le y n a tu ra l y s o b re
lo s p r e c e p to s : s e c o n s id e r a n s im p le m e n te in a c e p ta b le s a lg u n a s e n
s e ñ a n z a s m o ra le s d e la Ig le s ia . E n p a rtic u la r, s e p la n te a la c u e s tió n d e
si lo s m a n d a m ie n to s d e D io s q u e e s tá n g r a b a d o s e n el c o ra z ó n d e l
h o m b r e , s o n c a p a c e s d e ilu m in a r la s o p c io n e s c o t id ia n a s d e c a d a
M onzón, 40 años de
presencia salesiana.............. 10
p e rs o n a y d e la s o c ie d a d e n te ra .
Café-teatro en Estrecho.
¿Un arte m e n o r ? .................. 14
• ¿ E s p o s ib le , s e p r e g u n ta e l P a p a , o b e d e c e r a D io s y p o r ta n to a m a r
a D io s y al p ró jim o , s in re s p e ta r e s to s m a n d a m ie n to s ? E s tá ta m b ié n
d ifu n d id a la o p in ió n q u e p o n e e n d u d a el n e x o in d iv is ib le e n tre fe y
m o ra l, c o m o si s ó lo e n r e la c ió n c o n la fe s e d e b a n d e c id ir la p e r te
n e n c ia a la Ig le s ia y s u u n id a d in te rn a , m ie n tra s q u e s e p o d ría to le ra r
e n el á m b it o m o ra l u n p lu r a lis m o d e o p in io n e s y c o m p o r t a m ie n t o s ,
d e ja d o s al ju ic io d e la c o n c ie n c ia s u b je tiv a in d iv id u a l o a la d iv e rs id a d
R e cr^üa tos Gozos Marianos
de la Comunidad Valenciana 16
Asociación de Madres
de C o n s a g ra d o s .................. 17
De Sao Pauto a La Paz
pasando p o r C o m m b á ....... 18
Primeras profesiones des
pués de la clandestinidad ... 20
Tragedia en la cuenca del
P a u te ...................................... 22
d e c o n d ic io n e s s o c ia le s y c u ltu ra le s ...
B ecas para las vocaciones
s a le s ia n a s ................................ 31
• El P a p a d irig e e s ta C a rta a lo s O b is p o s p r e c e d id a d e la p u b lic a c ió n
d e l C a te c is m o d e la Ig le s ia C a tó lic a , q u e c o n t ie n e u n a e x p o s ic ió n
c o m p le ta y s is te m á tic a d e la d o c tr in a m o ra l c ris tia n a . L a e n c íc lic a s e
lim ita a a fr o n ta r a lg u n a s c u e s tio n e s fu n d a m e n ta le s d e la e n s e ñ a n z a
m o ra l d e la Ig le s ia s o b re a lg u n o s p r o b le m a s c o n tro v e r tid o s e n tre lo s
NUESTRA PORTADA
e s tu d io s o s d e la é tic a y d e la te o lo g ía m o ra l.
•Se dé a tos muchadios amplia Itoertad de saltar, correr y gritar a plar^. La
girnnasia, to rnúsica. la declamación, el
teafro y tos paseos son rrredios para
obtener ia discipina y favorecer la moraídad y la salud* ( I ^ Bosco). (Foto:
• S ie m p re h e m o s d e s e r c o h e re n te s e n tre n u e s tra fe y n u e s tra v id a .
L a C a rta d e l P a p a n o s a le rta a e s ta c o h e re n c ia y m á s c u a n d o p u e d e
o írs e e n n u e s tr o s a m b ie n te s p a la b ra s d e in c o n fo r m is m o m o ra l q u e ,
d e h e c h o , tie n d e n a a p a r ta r n o s d e lo s v e r d a d e r o s fu n d a m e n to s d e
N o tic ia s ..................................... 26
Fueron a la Casa del P a d re . 28
Nuestra g r a titu d ......................30
Juan José Remón).
n u e s tra m o ra l c ris tia n a . ■
—
3
-
EL RECTO R M A Y O R
E n A s ia
h e c o n o c id o
a io s m á r t ir e s
is ita r a lo s s a le s ia n o s
d e V ie tn a m y d e C h in a
e q u iv a le a lle g a r a u n a
d ro , c o n d e n a d a a la c la n d e s
tin id a d , y la “ A s o c ia c ió n p a
t r ió t ic a ” , d e a c u e r d o c o n la s
f u e n t e c r is t ia n a p a r a
r e f r e s c a r !a fe . H o y s o n p o
e x ig e n c ia s m a r x is ta s d e l E s
ta d o . E s to s ú ltim o s c ris tia n o s
e s tá n m a r c a d o s p o r u n s e llo
c is m á t ic o al p r e s c in d ir d e la
c o m u n ió n c o n el P a p a .
V
c o s . h a n e le g id o a C ris to c o n
v a le n tía y d a n p ú b lic o t e s t i
m o n io d e s u f id e lid a d a la
Ig le s ia C a tó lic a . E n tre e llo s s e
h a d a d o el m a rtirio , s e ñ a l fe
c u n d a d e v id a d e fe q u e s ie m
p re h a c a r a c te r iz a d o el c r e c i
m ie n to d e lo s p u e b lo s c ris tia
n o s a lo la rg o d e lo s s ig lo s .
A llí p e n s é e n n u e s tr o s p r o to m á rtire s V e rs ig lia y C a ra v a rio ,
d e lo s q u e a f ir m ó e l P a p a
J u a n P a b lo el d ía d e s u b e a ti
fic a c ió n q u e re p re s e n ta n p a ra
el fu tu r o c ris tia n o d e C h in a lo
q u e P e d ro y P a b lo e n la Ig le
s ia d e R o m a .
Y a llí m e e n c o n tr é c o n a lg u
n o s s a le s ia n o s c h in o s , q u e
s o n v e r d a d e r o s m á r t ir e s v i
v ie n te s . C u a t r o o c in c o , s a
c e r d o t e s y c o a d ju t o r e s , h o y
a n c ia n o s y f a lto s d e fu e rz a s ,
s u p e rv iv ie n te s d e tr e in ta a ñ o s
d e c á rc e l y d e tra b a jo s fo r z a
d o s . L o s h a n s u fr id o e x p re s a
m e n te p o r C r is to y p o r s u
Igle sia .
En com unión con el Papa.
Y a s a b e m o s q u e en a m b o s
p a ís e s , m a y o r m e n te e n C h i
n a , p r o p o r c io n a r o n lo s g o
b ie r n o s e s a d o lo r o s a d is t in
c ió n e n tre la Ig le s ia e n c o m u
n ió n c o n e l S u c e s o r d e P e
E n e s ta d o lo r o s a s itu a c ió n se
h a c e v e rd a d e ra m e n te h e ro ic a
la p ro fe s ió n p ú b lic a d e la fe y
la f id e lid a d a l m in is t e r io d e l
P a p a . Y e s a d m ira b le la p a r ti
c ip a c ió n e n la c o m u n ió n c o n
la Ig le s ia u n iv e rs a l.
M e c o n ta b a u n o d e e s to s
h e rm a n o s ; U n o d e n u e s tro s
jó v e n e s s a le s ia n o s , p ris io n e ro
y c o n d e n a d o a tr a b a jo s fo r z a
d o s c a y ó g ra v e m e n te e n fe r
m o p o r n o q u e re r re n e g a r d e
s u c o m u n ió n c o n el P a p a . En
p u n t o d e m u e r t e p i d ió “ u n
g ra n fa v o r” a u n o d e s u s
c o m p a ñ e r o s d e p r is ió n si u n
d ía lle g a ra a a lc a n z a r la lib e r
ta d : b u s c a r a a lg u ie n d e la F a
m ilia S a le s ia n a y c o m u n ic a r le
s u d e c is ió n d e m o r i r c o m o
c a t ó lic o ; " ¡ M u e r o p a r a d a r
g r a c ia s a J e s u c r is t o p o r h a
b e r n o s d a d o e l m in is te r io d e
P e d ro !" F u e s u te s ta m e n to ,
s ín te s is d e s u c o n v ic c ió n p o r
e s a re a lid a d c o n c r e ta d e s u fe
c a tó lic a .
V ín c u lo d e u n id a d y de
a m o r. A s im is m o lo s d e m á s
h e rm a n o s s o b re v iv ie n te s h a n
—
-O .
—
d a d o y d a n c o n h u m ild e a le
g ría el m is m o te s tim o n io , c o n
la m is m a c o n v ic c ió n d e h a b e r
e s ta d o s ie m p re d is p u e s t o s a
d a r s u v id a a n te s q u e re n e g a r
e s te a s p e c to v ita l d e la fe r e c i
b id a e n s u b a u tis m o .
M e a c o r d é t a m b ié n d e ! C a r
d e n a l T o d e a , r u m a n o , q u ie n
e n el S ín o d o e x tra o rd in a rio d e
1 9 9 1 s o b r e E u ro p a , c o m u n i
c ó c o n fu e rz a s u t e s tim o n io ,
ju n to c o n el d e o tr o s o b is p o s ,
s a c e r d o t e s y fie le s , q u ie n e s
c o n fe s a ro n s ie m p re s u a d h e
s ió n a R o m a e n m e d io d e s u
frim ie n to s y d ific u lta d e s .
El t e s t im o n io v iv o d e e s t o s
m á r tir e s v a le m á s q u e t o d a s
la s te o ría s . El E s p íritu d e l S e
ñ o r lo s h a s o s te n id o y g u ia d o
e n p r o c la m a r a la Ig le s ia u n i
v e rs a l la im p o r ta n c ia y la b e
lle z a d e l d o n d e C r is t o a lo s
c re y e n te s : la e le c c ió n d e P e
d r o y d e s u s s u c e s o re s c o m o
c a b e z a d e la c o l e g ia l id a d
a p o s t ó lic a y e p is c o p a l e n el
v í n c u lo d e la u n id a d y d e l
a m o r: "Y o te d ig o q u e T ú e re s
P e d r o y s o b r e e s ta p ie d r a
e d if ic a r é m i I g le s ia " ( M t
1 6 ,1 8 ): "S im ó n , h ijo d e J u a n ,
¿ m e a m a s m á s q u e é s to s ?
A p a c ie n ta m is c o r d e r o s ; a p a
c ie n t a m is o v e ja s " ( J n 2 1 ,
1 5 ss).
A u n q u e s e a n m in o r í a , lo s
m á rtire s s o n lo s m á s a u té n ti
c o s te s tig o s . ■
E D U C A R C O M O D O N BOSCO
L ib e r t a d
p a ra
ju g a r
g g
e c/é a m p lia líb e rt a d d e s a lta r, c o r r e r y g r ita r a p la c e r. L a g im n a s ia ,
la m ú s ic a , la d e c la m a c ió n , e l
te a tro y lo s p a s e o s s o n m e d io s
e f ic a c í s im o s p a r a o b t e n e r la
d is c ip lin a y fa v o re c e r la m o ra li
d a d y la s a lu d ". E s ta s p a la b ra s
d e D o n B o s c o s o n el re fle jo d e
o t r a in tu ic ió n p e d a g ó g ic a d e
e x t r a o r d in a r ia a c t u a lid a d , El
ju e g o , el p a tio y el re c re o s o n
d e u n a im p o r ta n c ia v ita l e n el
s is t e m a p e d a g ó g ic o d e D o n
B o s c o , Es im p e n s a b le u n a c a
s a s a le s ia n a s in p a tio , s in p ó r ti
c o s y sin s a la s d e ju e g o .
“El juego debería conside
ra rs e c o m o la a c tiv id a d
m ás seria d e la in fa n c ia ”,
e s c rib ió M o n ta ig n e , p e ro e s ta
a c tiv id a d “ta n s e ria ” e s tá h o y
e n p e lig ro . L o s n iñ o s h o y y a n o
ju e g a n : " m ira n ” . S e n ta d o s , se
d e ja n a b s o r b e r p o r v o r a c e s
ju e g o s e le c tró n ic o s , q u e s ó lo
s a tis fa c e n a lg u n a s e x ig e n c ia s
d e u n v e rd a d e ro ju e g o .
L o q u e a p r e n d e u n c h ic o j u
g a n d o e s fu n d a m e n ta l p a ra su
c r e c im ie n t o a r m ó n ic o y n o r
m a l. L o s p a d re s e s tá n c o n v e n
c id o s d e e s to , p e ro el c a n s a n
c io y el n e rv io s is m o d e l h o ra rio
ju n t o a la e s c a s e z d e la s e s
tru c tu ra s , s o b re t o d o e n la c iu
d a d , d e s v a n e c e n la s m e jo re s
in te n c io n e s .
P o r m e d io d e l ju e g o e m p ie z a
el n iñ o a a p r e n d e r c ó m o f u n
c io n a n la s c o s a s : q u é s o n y
p a r a q u é s irv e n c ie r to s o b je
to s . J u g a n d o c o n o tro s n iñ o s ,
lo s c h ic o s s e d a n c u e n ta d e la
e x is te n c ia d e c ie rta s le y e s q u e
d e b e n re s p e ta r. C o s a s q u e n o
s e a p re n d e n ju g a n d o c o n u n a
m á q u in a e le c tró n ic a .
P e ro ta l v e z la le c c ió n m á s im
p o rta n te q u e s e a p re n d e e n el
ju e g o e s la d e p e r d e r . Q u e ,
a u n q u e s e p ie rd a , n o s e h u n d e
el m u n d o . Q u e si s e p ie rd e un
p a r tid o s e p u e d e g a n a r el s i
g u ie n te o el o tro .
A tra v é s d e la d e rro ta e n el ju e
g o o e n u n p a rtid o q u e p u e d e n
r e p e t ir s e y e n lo s q u e a c a s o
p o d ría g a n a r, el c h ic o lle g a a
c o n v e n c e rs e d e q u e p u e d e
c o n s e g u irlo , e n la v id a , a p e s a r
d e p o s ib le s fra c a s o s , h a s ta en
s itu a c io n e s id é n tic a s a la s q u e
s e h a b ía v is to d e rro ta d o .
S e e n tie n d e q u e , a fin d e q u e
e l n iñ o a p r e n d a e s t a le c c ió n
ta n fu n d a m e n ta l, e s n e c e s a rio
q u e lo s p a d re s n o d e n im p o r
ta n c ia al h e c h o d e g a n a r, s in o
al p la c e r d e ju g a r.
El p la c e r q u e e l m is m o D o n
B o s c o b u s c a b a en se ñ a r a sus
c h a v a le s ju g a n d o c o n e llo s. En
1868, co n sus 5 3 años, ace p
t ó y g a n ó u n a in o lv id a b le
a p u e s t a d e v e lo c id a d a s u s
m uchachos.
Pero el olfato educativo de
D on B osco s e h a b ía d a d o
c u e n ta d e o tra c o s a . E n e l ju e
g o lo s c h ic o s s e d a n a c o n o c e r.
En lo s ju e g o s q u e realiza un n i
ñ o p o d e m o s h a c e rn o s u n a
id e a d e c ó m o é s te v e e in te r
p re ta el m u n d o : c ó m o q u isie ra
q u e fu e se , q u é e s lo q u e le in te
re s a y q u é p ro b le m a s le afligen.
A tra v é s d e l m o d o d e ju g a r e x
p re s a a lg o q u e sería in c a p a z d e
tra d u c ir c o n p a la b ra s.
En el ju e g o s ie n te n lo s c h a v a
le s la m ú s ic a s ile n c io s a d e la
v id a : d a a le g ría s e n t ir q u e el
c u e rp o fu n c io n a b ie n . A tra v é s
d e s u c u e rp o lo s c h ic o s tie n e n
u n a s e n s a c ió n d e e x u b e ra n c ia
tal q u e s o n in c a p a c e s d e g u a r
d a r s ile n c io , s e v e n im p u ls a d o s
a e x p r e s a r s u “ s a t is f a c c ió n
m u s c u la r ” p o r la s c o s a s q u e
s a b e n h a c e r c o rp o ra lm e n te .
E l ju e g o c o m p a rtid o e s a s im is
m o fu e n te d e u n a g ra n s a tis
f a c c ió n e n la v id a : la d e q u e
fu n c io n a n b ie n la s re la c io n e s
c o n lo s d e m á s . L o s ju e g o s d e
p a rtid o , p o r s e n c illo s q u e s e
a n , e n s e ñ a n c o n c re ta m e n te
c o n c e p to s a b s tra c to s c o m o
lo s d e s o lid a rid a d y c o n c o rd ia ,
y la n e c e s id a d d e e llo s p a ra a l
c a n z a r u n a m e ta c o m ú n .
En la pedagogía salesiana
h a y o tr o e le m e n to : s e in v ita a
lo s e d u c a d o re s a ju g a r c o n los
m u c h a c h o s . L o s p a d re s q u e
ju e g a n c o n lo s h ijo s , c o m p a r
tie n d o s in c e ra m e n te s u alegría,
c re a n c o n e llo s u n v ín c u lo e s
p e c ia l d e a m is ta d . ■
Bruno Perrero
ANGEL ASTORGANO,
Secretario General de la FERE
A n g e l A s to rg a n o , s a le s ia n o d e B ilb a o , 4 5 a ñ o s , ha sid o n o m b ra d o S e c re ta rio
G e n e ra l d e la F E R E , la F e d e ra c ió n E s p a ñ o la d e R e lig io s o s d e E n s e ñ a n z a .
D e s d e el 1 d e s e p tie m b re o c u p a su d e s p a c h o en la C a lle P e ñ a lv e r, 4 5 . D e s d e
a q u í s e a n im a , c o o rd in a y o rie n ta la la b o r e d u c a tiv a d e m á s d e 2 .5 0 0 C e n tro s
d e E n s e ñ a n z a s o s te n id o s p o r R e lig io s o s en to d a E s p a ñ a .
Misionero entre los jóvenes
de FP____________________
-A)gel, ¿tu curriculum vitae?
-Nací en Bilbao, hace 45 años. Y Bilbao
ha sido la ciudad donde he trabajado
más en mi vida salesiana. Estudié For
mación Profesional en Deusto. Acabada
la Maestría Industrial en la especi^idad
de Electrónica de Comunicaciones, qui
se ser salesiaio para dedicarme a los jó
venes obrffl’os. Tras el cum’culum formativo normal, trabajé en Umieta y en Bil
bao. Estudié Teología en Salamanca y
en la Universidad de Deusto y recibí la
ordenación sacerdotal en 1977.
Á n g e l A s to rg a n o .
-¿Responsabilidades desde entonces?
He trabajado en las Escuelas Profesio
nales de Maestría Industrial de Deusto,
pasando por diversas ocupaciones:
profesor. Jefe de Departamento de
Electrónica, Coordinador de Pastoral,
Jefe de Estudios, Director del Colegio.
Al asumir los Salesianos la Obra “P.
Aramburu" de los Jesuítas de Burgos,
pasé de Director a la misma. Con sólo
dos años en este servicio, el P, Inspec
tor me quiso tener en su equipo como
Ecónomo Inspectorial, cargo que he
ocupado los cuatro últimos años. Simul
táneamente, trabajé también como De
legado de Educación y de las Escuelas
en el equipo inspectorial.
-Ángel, tu barba poblada me recuerda a
las del P. Carreña, bilbaíno como tú.
¿Durante toda tu vida salesiana te has
sentido misionero?
-S in duda alguna. Yo he concebido
siempre mi trabajo en la Escuela y en el
Taller como una misión y me he sentido
misionero entre los jóvenes. Quizás ^ la
última etapa ha cesado e! contacto di
recto con ellos pero lo considero un pa
réntesis de servicio a la Inspectoría y a la
educación. Cuando yo pensaba que es
te paréntesis se iba a cerrar me ha so
brevenido el nuevo nombramiento.
De Bilbao a Madrid
con la FERE_______________
-¿ Te cogió por sorpresa o ya se venía
preparando?
-Yo con FERE había tenido contactos
P o r d e c is ió n d e lo s e s ta tu to s s e
h a c ia n e c e s a ria ia s u s titu c ió n d e l
p a d re S a n tia g o M a rtín , S .J .
fm -'-W-Í'
la tiene w cuenta y trácaja bien velando
por la libertad de enseñanza dentro de la
Escuela. FERE es un gran barco, con
mucha actividad, bastante bien organi
zada, en diversos departamentos. Aquí
en la sede central trabajan más de trein
ta o treinta y cinco personas.
-¿Qué tal ha sido la acogida?
-La acogida por parte de todos ha sido
cordial. Tanto por parte de la Junta de
Gobierno como por parte del personal,
he tenido contacto con las asambleas
de Delegados de Guadalajara y de Ma
drid y he participado en al Reunión de
los Secretarios Regionales y Delegados
Provinciales de España: todos me han
manifestado su apoyo incondicional.
FERE al servicio de la
educación católica
-¿Podrías comentar p ía lo s lectores del
Boletín algo acerca de la FERE: número
de centros que agnjpa, a cuántos alum
nos llega su acción, etc...?
-FERE es una Federación de Provincia
les, Religiosos o Religiosas, que tienen
actividades de tipo educativo. Hoy los
Provinciales afiliados son 101 masculi
nos y 227 Provinciales o curias femeni
nas. Lo que hace un total de 308 Provin
ciales. Esto supone unos dos mil qui
nientos Centros que atienden aproxima
damente a un millón setecientos mil
alumnos.
-¿Yla finalidad de FERE cuál es?
ocasionales como miembro de la Junta
directiva en las dos provincias de Bilbao
y de Burgos. Con FERE nacional sólo
había colaborado en los últimos años en
el campo de la reforma de la FP. Pero en
ningún momento pensé que iba a ser li
berado de mis responsabilidades en la
Inspectoría para venir a Madrid,
-¿Y entonces?
-Sé que el Hno. Celestino Hernando.
Presidente entonces de la FERE, y la
Junta de Gobierno sugirieron mi nombre
entre otros, en conversaciones con mi
Inspector, Ricardo Arias. Por decisión de
los estatutos se hacía necesaria la susti
tución del P. Santiago Martín SJ, mi pre
decesor en este cargo. Por el año 92 hay
una propuesta forma!. Yo creía que no
era la persona Ideal, que habría otros
con más rodaje dentro de la FERE. Coin
cidió con mis apreciaciones el P. Inspec
tor: no veía la posibilidad de cederme.
Así lo manifestamos. Posteriormente ya
en el 93 hubo nuevas presiones desde
diversos frentes. Tras una nueva valora
ción de la situación, con un discerni
miento serio y muy sincero, Ricardo de
cidió la cesión de mi persona para este
puesto. En la Asamblea de FERE de fe
brero del 93, dio el sí..., y se hizo público
el nombramiento.
-¿ Tus impresiones de FERE en e/ tí&npo
que llevas en contacto con la misma?
-Yo conocía a FERE un poco desde le
jos. Cuando he desembarcado en la FERE nacional, me he encontrado que FERE representa ante muchas instancias,
eclesiásticas y civiles, una de las grand^
realidades en el campo de la Educación
Católica. FERE es algo que se estima, se
-El objetivo de FERE es la federación de
los Provinciáes, para coordinar, animar y
asesorar todo el trabajo de la Escuela
Católica en los centros llevados por Reli
giosos. Otro aspecto importante es el de
la formación del profesorado de los Cen
tros. se pretende que la Escuela Católi
ca, sostenida por Religiosos, consiga la
libertad que le conesponde de acuerdo
con los derechos de la persona, y que
sea respetada, estimada y apreciada por
la sociedad española por los servicios
que presta.
FERE, por la libertad
de enseñanza
-¿Cuenta FERE en los estamentos eclesiales y políticos de/ país?
-La estima de que goza se ia ha gana
do a pulso. Ha llegado aquí después
de muchos años de lucha en defensa
de la libertad de enseñanza, entendida
en un doble sentido: el respeto al ca
rácter propio como derecho prioritario
de cada uno de los centros y el respe
to a la opción de las familias para elegir
determinado tipo de educación para
sus hijos.
-¿En la defensa de estos principios ha
habido roces con la administración?
-La libertad de enseñanza ha sido y si
gue siendo un caballo de batalla con la
administración, Su concepto de libertad
de enseñanza no coincide con el nues
tro, No porque nuestra concepción sea
muy rara o elitista. Entendemos que
nuestro concepto de libertad de ense
ñanza es eí aprobado por el Parlamento
europeo, seguido y respetado en (as na
ciones de Europa... De aquí han surgido
tensiones, a la hora de llegar a las con
secuencias y concreciones que la liber
tad de enseñanza supone...
-¿ Y la situación de hoy cómo la ves?
-Frente a estas dificultades la FERE
mantiene un empeño decidido por se
guir adelante con la Escuela Católica.
Ofrecemos libertad, calidad, adhesión a
los valores cristianos... Nuestra escuela
no se ha visto afectada en el aprecio por
parte de la sociedad. La prueba es que
los porcentajes de alumnos de la Escue
la católica, no ha bajado frente a los del
alumnado de los centros estatales.
El IBI, un impuesto que es
problema
-La prensa ha hablado en los últimos
meses de la negativa de los centros a
abonar el IBI, ¿en qué consiste?
-El IBI, Impuesto de Bienes Inmuebles,
nace a partir de enero del 93, con (a
aplicación de la Ley de Haciendas Lo
cales. Es un impuesto que sustituye a la
antigua contribución urbana. En aque
lla, los centros benéfico-docentes y los
centros concertados tenían una exen
ción del 95%. El nuevo Impuesto no re
conoce ninguna exención. Cada centro
debería multiplicar por veinte su contri
bución a Hacienda. Esto supondría pa
ra algunos centros una crisis grave: pa
sarían a unas cuotas de impuesto real
mente exorbitantes. La FERE convocó
una asamblea extraordinaria en mayo
del 93 para abordar este tema. Esta
acordó mayoritariamente, con una vo
tación casi unánime, no pagar estos
impuestos, como una decisión previa
hasta conseguir la exención. Se ha ve
nido trabajando sobre este tema y pa
rece ser que la solución podría llegar
por la vía de los presupuestos para el
nuevo año. Esto beneficiaría no solo a
los centros docentes, sino también a
centros asistenciales, centros de aten
ción a marginados, a drogadictos, cen
tros sanitarios, hospitales, residencias
de ancianos, etc...
-¿ Y has participado tú ya en alguna reu
nión con miembros de la administración
para tratar de resolver estos asuntos?
-Sí, He tenido ya un encuentro con el
Secretario de Estado, con varios Direc
tores Generales y t©igo prevista una en
trevista más amplia con el mismo Secre
tario de Estado, sobre una serie de te
mas de mutuo interés. En el tema del IBI
el Ministerio de Educación, entiende
nuestra preocupación, pero es un tema
que afecta también a Hacienda, y por
eso es un asunto más complicado. Mi
impresión es que por parte de ellos exis
te un buen talante de acogida. Pero lue
go, los condicionamientos políticos, los
posicionamientos de partido, dificultan el
llegar a soluciones concretas...
La FERE y la Reforma
Educativa
-¿Colaboración de FERE a la implanta
ción de la LOOSE?
-Los centros de FERE son actualmente
los centros mejor preparados para en
tender y para aplicar la reforma del siste
ma educativo.
-¿Yla administración es consciente de
ello?
-Yo creo que en parte, sí. Y no es una
afirmación petulante. Ahí están los datos
de lo que la FERE ha hecho, ya desde el
primer planteamiento de ia Reforma. En
junio del 87 Maravalí presenta el Libro
Blanco para el debate. En septiembre de
ese mismo año, la FERE convoca la pri
mera reunión de reflexión. Desde enton
ces (a FERE ha participado decidida
mente en favor de la Reforma en tres
momentos:
- en el debate y tiempo de reflexión: par
ticiparon los centros, el profesorado, se
organizaron seminarios, etc,
- en el tema de formación del profesora
do, imprescindible para llevar a cabo la
reforma: la FERE organizó y sigue orga
nizando cursos en las escuelas de vera
no y de invierno para la actualización de
los profesores, no sólo la FERE nacional,
sino también las autonómicas y cada
uno de los centros.
r
- en el tema de la organización y puesta
al día de los centros: la FERE ha partici-
■X
L o s C e n tr o s d e F o rm a c ió n
P ro fe s io n a l d e la ig le s ia n o s ó lo
e s tá n e n u n a p o s ic ió n d ig n a y
c o m p e titiv a r e s p e c to a lo s C e n tro s
e s ta ta le s , s in o q u e s e e n c u e n tra n
e n p r im e r a lín e a ...
pado, ayudando, animando a la transfor
mación de los mismos: está siguiendo
uno a uno los expedientes de todos los
centros que han pedido la ESO, casi mil.
Es, por tanto, una intervención seria de
FERE, para la aplicación de la Reforma,
pretendía remarcar esto, la escasez de
fondos asignados a la implantación de la
nueva FP, Si ya hay problema para que
existan profesores especializados para
la Primaria... ¿qué FP vamos a tener al
año que viene?
-Todo ello supone Inversión de perso
nas y de fondos económicos... ¿De qué
vive la FERE?
-Los centros de Iglesia, y en particular
b s Salesianos, ¿cómo se encuentran en
cuanto a la implantación de la Reforma
en la FP?
-La FERE fundamentalmente vive de las
cuotas que abonan cada uno de los pro
vinciales. Aparte la FERE tiene subven
ciones puntuales de la administración
para determinados programas, Por
ejemplo, existe un acuerdo MEC-FERE
para la formación del profesorado... Hay
otra subvención para el plan que esta
mos llevando adelante de prevención de
la droga y alguna ayuda más. Pero la FERE básicamente, se sostiene con las
cuotas de sus socios, los Provinciales fe
derados.
Reforma y Formación
profesional________________
-En unas declaraciones a la prensa has
dicho algo así como que el gobierno
quiere llevar adelante la reforma de la
Formación Profesional con solo tres pe
setas...
-Es una frase gráfica, exagerada para
llamar la atención. En el campo de la FP
se da una paradoja curiosa. Por una par
te ciertas declaraciones oficiales desta
caban la importancia que iba a tener la
FP en la Reforma: iba a ser "la clave de la
nueva Ley", “sin la Reforma de la FP la
Ley estaba condenada al fracaso", etc...
Y por otra, se da la paradoja de que el
desarrollo de la FP apenas ha empeza
do. La FP está todavía en pañales. En el
93 han comenzado a salir los primeros
decretos de ordenamiento que marcan
los perfiles y requisitos de la Ley para la
misma y poco más. Estamos a muy cor
to plazo, para que los centros asuman la
nueva FP y no hay casi nada publicado.
Esto ha creado en los centros un gran
desasosiego y preocupación... Es un te
ma serio. La nueva FP no va a ser posi
ble si no se aportan ayudas económicas.
La crisis económica va a afectar a la apli
cación de la Ley. Si no hay una voluntad
decidida, política y económica de que la
Ley vaya adelaiíe, la Reforma se nos irá
de las manos. Lo de las tres pesetas
D o s c r ite rio s q u e h e m o s d e te n e r
p r e s e n te s e n n u e s tr a a c c ió n a
c o r t o y m e d io p la z o s o n la d e fe n s a
d e la c a lid a d y la d e fe n s a d e la
lib e rta d .
-Los Centros de iglesia, no sólo están
en una posición digna y competitiva, res
pecto a los centros estatales, sino que
se encuentran en primera línea. Se ha
trabajado y mucho para mantener una
oferta de calidad, formación del profeso
rado, etc... ¿A costa de qué? A costa de
sacrificios de las instituciones titulares,
trabajos extra del personal en cursos
complementarios, etc...
-¿Siguen siendo los Salesianos pioneros
en este campo?
-Hoy sigue siendo verdad y lo reconoce
la administración, que los Salesianos en
Formación profesional han dicho mucho
y tienen mucho que decir.
sentes en nuestra acción a corto y me
dio plazo que son: la defensa de la cali
dad y la defensa de la libertad. Y esto
fundamentalmente en dos campos: en
la implantación de la Reforma y en la
descentralización de FERE y consolida
ción de las FEREs autonómicas y provin
ciales. Son objetivos míos, pero asumi
dos de las opciones de las últimas
asambleas de FERE.
-Para terminar, Ángel, con alguna refe
rencia persona!¿ti&ies algún hobby o te
has afirmado en alguna convicción per
sonal a lo largo de tus cuarenta y cinco
años de vida?
-Soy un hombre sencillo y de casa. No
tengo ningún hobby personal digno de
mención,., Mi gran trabajo y mi gran pa
sión ha sido la Escuela Católica o, si
quieres, la Escuela como plataforma
educativa y evangelizadora, tremenda
mente importante en el contexto actual.
Por ahí van mis aficiones...
-¿Grandes objetivos tuyos o de FERE en
estos momentos?
Hay una gran coincidencia entre objeti
vos personales y objetivos profesionales.
Entre lo que busca la FERE y la “pasión’’
de Ángel. Le auguramos acierto y él se
siente esperanzado de que en FERE va
a encontrar un estupendo campo de tra
bajo y una extraordinaria plataforma de
realización personal y salesiana.
-Yo he dicho básicamente dos criterios
o dos lemas que hemos de tener pre
Antonio S. ROMO
Objetivos a corto plazo
M O NZÓ N:
40 años de presencia salesiana
El 2 3 d e n o viem b re d e 1952 llegaron los S alesiano s a M o n zó n y se inauguró la
E scuela S alesiana. S e han c e le b ra d o a h o ra los cu aren ta años. U no de los
a c to s m ás significativos ha sido la inau g uración del m o n u m en to a D on Bosco
y a D o m in g o S avio en la e n tra d a del C o legio. C on m otivo de las c eleb rac io n e s
del an iversario , el p erió d ico Ecos del C in ca ha pu b licad o una en trevista al
e x -D ire c to r del C e n tro , J a v ie r M a rtín e z Z a z o , qu e o fre c e m o s a nuestros lectores.
1 C o le g io S a le s ia n o
nació a la som bra de
H idro-N íüo Española,
S.A., p e ro h o y es un
cen tro totalm ente autónom o, ¿es
así?
€
- E s así a h o ra y lo fu e d e s d e un
princip io c o m o ce n tro educativo.
M e explico: Hidro-N itro fue la em
presa que llam ó a los salesianos y
qu e co n stru yó el co le g io del que
fue propietario hasta qu e en 1973
realizó la com praventa del m ism o
p o r la c a n tid a d d e m e d io m illón,
q u e s u p o n e un a ca si d o n a c ió n ,
pero años antes la em presa H idroNitro ya habia hecho donación de
unos 10.000 m^ para la edificación
de la F. P. y vivienda de los Safesian o s. Es d e c ir, ha s id o p rá c tic a
m ente una donación.
Pero, en cuanto cen tro educativo,
siem pre hem os sid o a u tóno m os a
la hora d e organizar y llevar la es
cuela según nuestro carácter p ro
pio y principios educativos.
También hay que decir que las re
laciones entre la Escuela y la Em
presa son cordiales y de una total
c o la b o ra c ió n , c o s a q u e e s d e
agradecer. Hidro-N itro en la prác
tica no se ha d e sen te nd ido d e lo
que fue “su fundación” , d e la que
su prim er Presidente, señor José
M.® de Peñaranda, estaba tan o r
gulloso y la tenía en gran aprecio.
—
1 O
—
-E n c u a lq u ie r caso, e l C e ntro s i
g u e m a n te n ie n d o re la c io n e s d e
colaboración co n esta em presa y
otras d e M onzón y com arca...
-C o m o ya he in d ica d o antes, no
se han roto las buenas relaciones,
y a u n q u e h u b o a lg u n o s p ro b le
m as a lre d e d o r d e la se p a ra ció n
(suele p a sa r en la m ayoría de las
fc ^ ilia s cua n d o el hijo se indepen
d iz a ...) se s u p e ra ro n y h a y un a
m uy buena colaboración. A dem ás
de las ayudas prestadas, de tod o
tip o , p o d e m o s señalar la C esión
del uso de espacios, propiedad de
la em presa, para m ejorar las e n
tradas y parking de la escuela.
Adem ás, en 1972, cuando se ini-
cia la re form a educativa, todavía
hoy en vigor, se constituyó un Pa
trona to de Form ación Profesional
para ayudar a la escuela en la nue
va andadura de la F.P.
Este Patronato fue prom ovido por
el A y u n ta m ie n to y la C o m u n id a d
Salesiana, junto co n las, entonces,
d o s m ayores em presas, Hidro-Nitro y A isco nd el, co n el o b je to de
hacer posible la im plantación de la
F P -2 en n u e s tro C e n tro , la id ea
fue m u y bien a c o g id a y ava la da
p o r la p rá ctica totalida d dei resto
de em presas de M onzón.
C o n to d o esto se iba creando un
c o n ju n to d e relaciones Em presaEscuela m u y im p ortan te s pa ra la
Form ación Profesional,
Desde hace unos años estas rela
cio ne s se han co n c re ta d o en las
p rá c tic a s en la s e m p re s a s p o r
partes de los alum nos/as de los úl
tim o s c u rs o s . La m ayoría d e las
em presas han rem itido a la E scue
la el dinero q u e los M inisterios les
ha con ced ido p o r prestar este ser
vicio a la fo rm a c ió n de los e s tu
diantes de F.P. Lo m ás im portante
de esta colaboración es lo signifi
cativa q u e es esta relación; los fu
tu ro s trabajadores pueden c o n o
cer d e cerca la re ^ id a d del m undo
laboral, y las em presas pueden ir
con ociend o a posibles traba ja do
res para cu a n d o salgan de la es
cuela.
-¿ C u á l es el po te n cia l d e l colegio
S a le s ia n o , a c tu a lm e n te , en su
oferta educativa?
-T e n e m o s una enseñanza prim a
rla y de E.G.B., que em pezarem os
a reducir, co n 2 3 9 alum nos/as de
6 a 14 a ñ o s . La F .P. es el nivel
m ás am plio en Prim er G rado, que
d u ra 2 a ñ o s , h a y 8 g ru p o s c o n
281 a lu m n o s/a s d e A d m in istra ti
vo, e le c tric id a d y m e c á n ic a ; en
Segundo G rado, que du ra 3 años,
hay 195 alum nos/as co n las m is
m a s e s p e c ia lid a d e s : el to ta l de
F.P. es de 4 7 6 alum nos/as; en to
d o el colegio co n 71 5 alum nos/as
co n un total d e 32 profesores.
FIESTA DE LA UNION
DE LOS A A A A . SALESIANOS
Con motivo de celebrarse el 40 aniversario de la presencia de los Salesianos
en Monzón, la Asociación de AA.AA, de esta localidad ha querido, en este
año, dar mayor realce a la Celebración de su Fiesta de la Unión.
Se comenzó por anunciar todos los actos que se iban a celebrar en la Prensa
de difusión local, invitando a todos los ANTIGUOS ALUMNOS y simpatizantes
a unirse a los actos programados.
El Director del Colegio y el Presidente de la Asociación enviaron invitaciones a
los Directores y Salesianos que estuvieron en Monzón en los primeros años de
andadura del Colegio, con el deseo de que se unieran a nuestra fiesta.
En el periódico local “Ecos del Cinca" se han publicado, durante tres semanas
seguidas, anterior a al Fiesta, la de la Fiesta y la posterior, crónicas relaciona
das con los Salesianos de Monzón. En la primera se exponía lo que fue la
puesta en marcha del Colegio, con la crónica del primer ano. En la segunda se
redactaba una Memoria sucinta de las principales actividades de la Asocia
ción de AA.AA. en estos 40 años. Y en la tercera, a modo de entrevista, el Di
rector del Colegio explicaba el momento Presente y esbozaba líneas del Futu
ro de las actividades formativas de los Salesianos en Monzón.
Ateniéndonos a lo que fue la Celebración de la Fiesta de la Unión, quiero de
jar constancia de que todos los actos se realizaron con gran brillantez, mere
ciendo destacar la MISA SOLEMNE en la que el Presidente, don Juan Ochagavia, vibró y nos hizo vibrar con sus recuerdos que nos llevaron a años atrás
cuando éramos más jóvenes la mayoría de los que estábamos participando en
la misma. Mención especial también al "coro" que cantó jotas alusivas a Ma
ría Auxiliadora y a los Antiguos Alumnos. Después de la Celebración Eucarística hubo Grupo Fotográfico al pie del recién inaugurado Monumento a Don
Sosco y Domingo Savio.
En la comida nos congregamos 96 comensales, y quedamos todos contentos
y satisfechos de la Cam^aderia reinante y haciendo votos por volver en años
sucesivos. Al finalizar hubo sorteos de regalos, obsequio de diversas casas
comerciales de Monzón, que quisieron con ellos contribuir a dar mayor realce
la Fiesta.
Por parte de la Asociación, el Presidente hizo entrega al Director de la Comu
nidad de una placa-recuerdo en agradecimiento a los 40 años de Presencia
Salesiana en Monzón.
Se finalizó el acto con palabras de agradecimiento y despedida del Director
del Colegio y el Presidente de la Asociación a las que también se unieron las
breves, pero sentidas, de don Juan Ochagavía.
Como quiera que los comensales todavía permanecían en sus asientos, don
Clemente Gimeno nos deleitó con unas maravillosas JOTAS a las que siguie
ron las del señor Brota.
El día 24, lunes, se consiguió llenar nuevamente la Capilla del Colegio, esta
vez acompañados por los miembros de ADMAS, con los que, posteriormente,
compartimos un sencillo, pero jugoso, refrigerio en el bar del Colegio.
-¿ Tiene el salesiano, co m o segui
d o r de D on Sosco, un “cariño" es
pe cia l p o r la F.P.?
- L a palabra "cariño" cre o qu e es
aprop iad a para hablar de e d u ca
ción, pues Don B osco decía “q ue
la ed u ca ció n es c o sa del c o ra
z ó n ” (otros p e d a g o g o s fam osos
d ije ro n lo m is m o ...). P a ra D o n
B osco y los Salesianos lo im p o r
tante son las personas. Pero cier
ta m e n te te n e m o s un a p re d ile c
ción p o r ios F.P, Don B osco fue de
los p rim e ro s en cre a r tallere s en
s u s e scu e la s, q u e lla m a b a “c a
sas” , para q u e los jóvenes se pre
parasen p a ra ia vid a laboral co n
p ro fe sio n a lid a d y d ig n id a d , pa ra
q u e no fu e s e n e x p lo ta d o s . Se
conservan contratos firm ados por
D on B o s c o , el a p re n d iz y el p a
trón, d e ios añ os 1859 y siguien
tes. Todavía no estaban organiza
d o s los sindicatos. Es curioso leer
c o m o e n tre las clá u su la s ponía:
q u e tra b a ja se n en lo co n ve n id o ,
q u e les p a g a se n lo e s tip u la d o y
respetasen el horario de trabajo y
las fiestas. T o d o un precursor.
Si querem os ser fieles a Don B os
co nos tenem os qu e ocu pa r de to
dos, pero en especia! de este sec
to r de la enseñanza. Y en M onzón
creo que, según nuestras posibili
dades, lo estam os haciendo.
-¿ C re e p o s ib le la incorporación de
nuevas ram as d e F.P. a l program a
d e e s tu d io s d e la e scu e la , y en
c o n c re to la d e
"Químicas"?
- L a re s p u e s ta
es c o m p le ja y
no depende s ó
lo de n o sotros.
V ayam os po r
partes; es cierto
que en el futuro
la F .P. v a a
cam biar, según
lo s p ro y e c to s
de la actual Ley
de
R e fo rm a
(LO G S E ), q u e
se ha em p e za
d o a aplicar por
la E n se ñ a n za
Prim aria. T a m
b ié n es c ie rto
que la oferta de
F.P. en nuestra
c o m a rc a no se
M o m e n to s p re v io s a la in a u g u r a c ió n d e la n u e v a e s ta tu a
puede reducir a
d e D o n B o s c o y S a n to D o m in g o S a v io .
tas 3 esp e cia li
da de s que te
nem os según
hay que tener en cuenta q u e aquí
los actuales program as. Hay que
diversificar la oferta. En esta línea
es m ás necesario un opera dor de
se pued e pe nsa r en ia esp eciali
planta química.
d a d d e "Q u ím ica s", q u e a c tu a l
Si com e nto esto es porque ya he
m e n te se im p a rte en H u e s c a
m os hablado alguna vez con res
c u a n d o las e m p re s a s e s tá n en
ponsables de nuestras em presas
M onzón, pero la prim era cuestión
químicas.
que habría q u e aclarar es “¿qué ti
p o d e perfil profesional d e quím i
Por esto creo qu e sería un error el
c a s se n e c e s ita en M o n z ó n ? ".
plantear en el futuro las especiali
Porque no se trata sólo de un es
d a d e s a im p a rtir c o m o p ro fe s io
pecialista en laboratorio, sino que
nes m uy fijas y repetitivas. Esto lle-
Tras veinte meses de ''ausencia"
DON BOSCO Y DOMINGO SAVIO VO LVIERO N "A SU PEDESTAL
El 10 de junio de 1991 un coche colisionó contra la estatua de Domingo Savio ubicada a la entrada del colegio de
los Padres Salesianos. A resultas del accidente, el monumento quedó destruido.
El pasado domingo, coincidiendo con la festividad de San Juan Bosco, la comunidad salesiana, arropada por un
numeroso grupo de personas entre las que destacaban los antiguos alumnos del centro docente, inauguró una
nueva estatua, en el mismo lugar, que reproduce las imágenes de Domingo Savio y Don Bosco.
Una mole de piedra “floresta” de Vinaixa -d e 3.400 kilos-, el arte de Joaquín Chaverri, muchas horas de maza y es
coplo, y las indicaciones de los padres salesianos (“queremos algo a la vez entrañable y sobrio, sencillo y humano,
que denote el amparo de Don Bosco a los jóvenes”), acabaron por moldear finalmente el bloque de 1.200 kilos que
preside la entrada al colegio.
En ios discursos protocolarios, no faltaron palabras de ánimo para que el centro continúe con su labor, exhortando
a la comunidad al reto de celebrar, como las Hermanas de Santa Ana, “por lo menos el centenario”. En el camino
están. En mayo se prevé conmemorar el 40 aniversario de la primera promoción de alumnos que finalizaron un ci
clo de enseñanza. Será buen momento para que, desde estas mismas páginas, recuperemos su historia que es la
de buena parte de los montisonenses.
LA CO M UNIDAD SALESIANA DE M O N ZO N AGRADECE de todo corazón a tantos y tantas Montisonenses y a
otros de la Comarca, que participaron en las fiestas de SAN JUAN BOSCO y en la inauguración del monumento a
Don Bosco y Santo Domingo Savio, que se realizó el pasado domingo 31 de enero.
—
1
—
D o n S o s c o y D o m in g o S a v io p re s id e n
C o le g io S a le s ia n o .
va a la saturación y una vez m ás la
escuela no va d e a cu e rd o co n el
m u n d o laboral y las necesidades
de la com arca. Los centros de b e
rían p o d e r ir va ria n d o las ofertas
c o n c re ta s d e n tro de una m ism a
“fam ilia pro fe sio nal". N o sé si en
tan p o co espacio logro explicarme
para qu e m e entiendan los qu e no
tienen claro las estructuras labora
les y profesionales,
O tra c osa es decidir qu é especiali
dades se im parten en un centro u
otro. Eso sí, creo qu e nosotros po
d e m o s e s ta r en c o n d ic io n e s de
im p a rtir el p e rfil p ro fe s io n a l d e
“operador de planta quím ica” , c o
m o tam bién po d e m o s diversificar
las o fe rta s d e las especialida des
que ahora tenem os.
c e r la E s c u e la
es limitada. Pe
ro sí q u e la fo r
m a c ió n p ro fe
s io n a l q u e se
im p a rte tie n e
una cie rta p o li
valencia q u e les
p e rm ite a d a p
tarse a los luga
res d e tra b a jo .
C o n to d o hay
que
tra b a ja r
m ás en e sta lí
ne a. La A d m i
n is tra c ió n d e
bería dejar m ás
autonom ía a los
c e n tro s p a ra
p ro g ra m a r, en
c o la b o r a c ió n
co n las e m p re
sas, s e g ú n las
la e n tr a d a d e l
necesidades la
b o ra le s d e la
z o n a . E s to en
p rin c ip io e s tá
re c o g id o y s e
ñalado en la LOOSE, ley d e refor
m a, p e ro d e s p u é s v ie n e el m o
m ento de la concreción y es cuan
d o estos grandes y buenos princi
p io s n o se lle va n a la p rá c tic a ,
c o m o en parte ha ocurrido co n la
ley d e 1974 todavía vigente. C om o
d e c ía a n te s d e b e ría m o s p o d e r
ofrecer m ás ofertas profesionales.
- U n p ro y e c to a c o rto plazo en el
qu e esté trabajando la C om unidad
Salesiana d e Monzón...
-C o m o to d o s los c entros educati
v o s e sta m o s in m e rs o s en la im
plantación de la reform a de ense
ñanza, prom ulgada por la LOGSE.
- ¿ C o n d ic io n a a l a lu m n o la ta n
traída y llevada "crisis industrial" a
la h o ra d e d e c a n ta rs e p o r u n o s
estudios u o tro s?
H e m os a co m e tid o e sta p re p a ra
ción en un doble terreno: uno e s
tructural y material que es la refor
m a, a d e c u a c ió n y m e jo ra d e las
instalaciones del cen tro y el otro el
m ás im portante el de la form ación
de l p e rs o n a l. En lo re fe re n te a
obras e instalaciones ya llevamos
2 a ñ o s d e m e jo ra s y n o s q u e d a
un a te rc e ra fase, q u e se in iciará
este m ism o verano, Era algo nece
sario y q u e lo exige la calidad de
enseñanza.
-E s o es difícil de saberlo en casos
in d iv id u a le s . A d e m á s en e s to s
m om e ntos la oferta que puede ha
Pero lo principal es la preparación
del personal a través d e cursos y
cursillos d e form ación para estar al
Pero to d o esto hay qu e hacerlo en
c o la b o ra c ió n c o n la A d m in is tra
ció n , las E m p re sa s y lo s q u e ya
estam os en este ca m p o de form a
ción.
—
13
—
día en las nuevas m etod ología s,
té c n ic a s y p ro g ra m a c io n e s q u e
exigen los d istintos niveles y eta
pas de la escolarización.
Esta reform a a fe cta de un m o d o
especial a las Escuelas P rofesio
nales y m ás si, co m o la nuestra, la
F.P. es el secto r m ás amplio.
Nuestro cen tro se va a concentrar
en la enseñanza m edia obligatoria
(E.S.O., qu e va de 12 a 16 años), y
en e n se ñ a n za s e c u n d a ria p o s t
obligatoria (form ación profesional
d e grado m edio y superior y bachi
llerato, que van desde los 16 a los
19 años). Esto supone que iremos
dejando progresivam ente la ense
ñanza primaria, que va d e los 6 a
los 12 años. El pró xim o curso ya
no im partirem os el prim ero de E.P,
-E l Colegio Salesiano es p a rte de
la h is to ria re c ie n te d e M o n zó n .
¿Cuál es el balance d e estos "pri
m eros" 4 0 años d e presencia a cti
va en al vida de la com arca m ediocinqueña?
-H a c e algo m á s de 4 0 a ñ o s los
salesianos fu im o s llam ad os para
trabajar en la educación de los jó
venes de M onzón, sobre to d o de
ios futuros trabajadores, y aquí e s
tam os y mientras exista la dem an
d a s o c ia l d e n u e s tra p re s e n c ia
educativa y form adora de “honra
d o s ciu da dan os y buenos cristia
n o s ” (D o n B o s c o ), a q u í e s ta re
m os. O tra cosa es si el balance es
positivo y hasta dónd e lo es. N o
sotros vem os esto s añ os co n lu
c e s y logros positivos y tam bién,
es norm al, c o n so m b ra s y fallos.
Pero no s om os los principales jue
c e s d e los resu ltad os: p o r la es
c u e la h a n p a s a d o y a m á s de
4.0 00 alum nos/as. y ellos m ismos,
las familias, las instituciones e d u
cativas, las entidades y em presas
ha n d e h a c e r s u s va lo ra c io n e s .
C o m o decía antes recibim os críti
cas y algunos juicios qu e eviden
cian fallos, ju n to a o tro s m uch os
juicios y valoraciones positivos. Y
sobre to d o la confianza qu e d e p o
sitan las fam ilias y las em p resa s
ponen d e m anifiesto su g ra do de
satisfacción. Para mí ha supuesto
una grata experiencia el ver la ca n
tid a d d e A n tig u o s A lu m n o s q u e
hay en la gran mayoría de centros
de trabajo de M onzón y com arca.
CAFÉ-TEATRO EN
ESTRECHO,
¿UN A RTE M EN O R ?
n la p a r r o q u ia s a le s ia -
Ita lia p re v is to s p a ra e s te v e ra
n o le fa lta b a u n d e ta lle , g r a n
n a d e S a n F r a n c is c o
n o , “ S e r e m tip ity c o n b u r b u
d e S a le s d e M a d rid , la
ja s ” - u n m u ltife s tiv a l “ c o n un
p o c o d e t o d o ” ... y , q u iz á s lo
d e s c o rtin a je s e n la s p a re d e s ,
u n o s c u a n t o s c u a d r o s b ie n
e s c o g id o s , m e s a s b a ja s c u
m á s n o v e d o s o d e to d o , un
b ie r t a s c o n m a n te le s d e t o
c a t c q u e s is d e c o n f ir
m a c ió n re ú n e t o d o s lo s fin e s
d e s e m a n a a c a s i s e te c ie n to s
jó v e n e s . P e ro t o d o s lo c o n o
c e n c o m o el C e n t r o J u v e n il
d e E s t r e c h o , A q u í a lg o s e
m u e v e . A d e m á s d e la s a c tiv i
d a d e s h a b itu a le s e n la s c a t c
q u e s is d e c o n fir m a c ió n - r e u
n io n e s d e g r u p o s , c o n v iv e n
c ia s , o r a c io n e s , c e le b r a c io
n e s . . . - s o n m u c h o s lo s q u e
h a n d e c id id o d a r u n p a s o h a
c ia a d e la n te , y c a d a v e z s o n
m á s lo s q u e c o la b o r a n o o n
o tra s
p a r r o q u ia s , t r a b a ja n
C a fé -T e a tro .
n o s s u a v e s , v e la s ... t o d o s e
Y p o r fin lle g ó . O c u rrió el p a
c o n ju n t a b a e n c o lo r e s n e g ro
y n a ra n ja p a ra o fr e c e r u n a m
s a d o 15 d e m ayo, c u a n d o tu
v o lu g a r la p r im e r a r e p r e s e n
ta c ió n d e l C a fé - T e a t r o c e le
b r a d o e n E s tre c h o ; e ra la p ri
m e ra v e z q u e u n a in ic ia tiv a d e
t a l c a l ib r e v e ía la lu z e n u n
C e n t r o J u v e n il d e M a d r id ,
L o s p r o t a g o n is t a s : lo s jó v e
N o s e t r a ta b a s ó lo d e u n e s
p e c t á c u lo t e a tr a l s in o q u e el
F r a n c is c o d e S a le s . El r e s u l
ta d o : u n é x ito .
o b je tiv o e ra m u c h o m á s a m
P e ro t o d o e m p e z ó m e s e s a n
d e a d u lto s , e n d is tin t o s p r o
y e c to s s o c ia le s , el C h iq u ic e n -
te s , c u a n d o s u rg ió u n a p r im e
ra id e a y d e s d e e s e m o m e n to
t r o o e n la p r o p ia c a te q u e s is
la m á q u in a d e la c r e a tiv id a d
d e c o n firm a c ió n .
s e p u s o e n m a rc h a . E s ta v e z
c h o q u ie r e n q u e t o d o e s t o
s e a a lg o s u y o , q u ie re n s e n tir
se c o m o en casa. Y en casa
t a m b ié n h a y m u c h o t r a b a jo
q u e h a c e r. E s te a ñ o s o n m u
c h a s la s a c t iv id a d e s q u e s e
h a n o rg a n iz a d o c o n io s jó v e
n e s y p a ra lo s jó v e n e s d e e s
ALGO MAS QUE
TEATRO
n e s d e la p a r r o q u ia d e S a n
c o n a n c ia n o s o e n la e s c u e la
P o r e s o , lo s jó v e n e s d e E s tre
b ie n te a g ra d a b le y c ó m o d o .
e ra u n d o b le re to : n o h a b ía un
m o d e l o e n e l q u e f ija r s e , y
a d e m á s , e s t a a c t iv i d a d s e
p la n te a b a c o m o a lg o d ife re n
b ic io s o . L o p r im e r o e ra c o n
s e g u ir q u e el p ú b lic o s e s in tie
ra u n p o c o e s p e c ia l, p o r e s o
la e n t r a d a a la s a la s e h a c ía
c o n t r a n q u i lid a d y u n a v e z
d e n tr o , t r e s “ m a itr e s ” s e e n
c a r g a b a n d e d a r la b ie n v e n i
da, acom pa ñab an a cada
p e rs o n a a s u m e s a y le e n tre
g a b a n un p ro g ra m a d e m a n o .
E n s e g u id a s e a c e r c a b a u n o
t e a lo s a c to s m u ltitu d in a r io s
a q u e e s tá n a c o s t u m b r a d o s
d e lo s c a m a re ro s , t o d o s e llo s
lo s jó v e n e s d e E s tre c h o . P e ro
u n if o r m a d o s c o n v e n ie n t e
m e n te p a ra la o c a s ió n a ju e g o
lo s r e s u lt a d o s h a b la n p o r sí
m is m o s .
c o n la d e c o r a c ió n d e l s a ló n ,
q u e t o m a b a n o ta d e la s c o n
t e C e n tr o J u v e n il: c o n c ie rto s ,
Q u ie n c o n o z c a el ha ll d e l t e a
a c a m p a d a s , la s f ie s t a s d e
t r o d e E s tre c h o , s a b rá lo m u
M a ría A u x ilia d o r a , u n P a s a je
d e l T e r r o r p a r a lo s m á s p e
c h o d e f r í o y d e s a n g e la d o
lle n a n d o e l lo c a l y c a d a u n o
q u e tie n e y h u b ie r a q u e d a d o
o c u p a b a s u lu g a r, s e ib a c r e
q u e ñ o s (y t a m b ié n p a r a lo s
m á s m a y o re s ), un c a m p a
s o r p r e n d id o d e la tr a n s fo r m a
c ió n : u n a u t é n t ic o s a ló n d e
m e n to e n P irin e o s y u n v ia je a
c a fé , c á lid o y a c o g e d o r a l q u e
—
1
4
s u m ic io n e s , in v it a c ió n d e la
" c a s a ” . A m e d id a q u e s e ib a
a n d o e n la s a la u n a m b ie n te
q u e in v it a b a a la c o n v e r s a
c ió n . E n to n c e s s e a p a g a n las
lu c e s , y e n m e d io d e l c lim a ín
tim o , a l q u e e n g r a n m e d id a
c o n trib u ía n la s v e la s e n c e n d i
d a s y e l c a fé , c o m ie n z a la m a
g ia d e l te a tro .
V e in tid ó s a c t o r e s d a b a n v id a
a o t r o s t a n t o s p e r s o n a je s ,
m u e r te . .. t r a t a d o s c o n f in o s
g r a n b rilla n te z p o r u n a jo v e n
to q u e s d e h u m o r - q u e n o
s ó lo p r o v o c a b a n la s o n r is a
a c triz .
s in o t a m b ié n la c a r c a ja d a - o
m o m e n to s c a rg a d o s d e te n
s ió n y d r a m a tis m o .
P e r o , a d e m á s d e la c a lid a d
a r t í s t i c a s e b u s c a b a a lg o
m á s . S e t r a t a b a n o s ó lo d e
r e p r e s e n t a r p e q u e ñ a s “ o b r i-
L a c a lid a d d e lo s t e x t o s q u e
t a s ” , s in o d e o fr e c e r u n m e n
s a je , u n a o p o r t u n id a d ú n ic a
p r o t a g o n is t a s d e la s n u e v e
o b r a s e le g id a s p a r a la o c a
d a fu e ra d e t o d a d u ra , f ir m a
d o s p o r a u to r e s d e r e c o n o c i
s ió n , s o b r e u n p e q u e ñ o e s
c e n a r io c o n a tr e z z o s e n c illo .
d o p r e s t i g i o c o m o A n t o n io
p a ra la re fle x ió n y la te rtu lia . Y
t o d o s lo s e s fu e rz o s s e e n c a
G a la ("E l v e la to r io ” d e “ El c e
m in a b a n a e s t e f in : r o p e r o ,
E ra n o b r a s c o r ta s , e n tre c in
m e n t e r io d e lo s p á j a r o s ” ),
c o y d ie z m in u t o s d e d u r a
F e r n a n d o D ía z P ia ja (“ C e lo s ”
p e r s o n a l d e c a f e t e r í a , m a itre s , a c to re s , tra m o y is ta s , d e
c ió n c a d a u n a , s e n c illa s e n
y “ L a e n v id ia " d e “ El e s p a ñ o l
y lo s s ie t e p e c a d o s c a p i t a
c o r a d o r a s , t é c n ic o s d e s o n i
d o e ilu m in a c ió n , m a q u illa je y
le s ”), A z o rín (“ L a p r e h is to r ia ”).
t o d o s lo s q u e c o la b o ra ro n en
e s te “ e v e n to ” lo c o n s ig u ie ro n .
s u fo rm a , a u n q u e n o ta n to
e n s u c o n t e n id o , q u e a b a r
c a b a d iv e r s a s f a c e ta s d e la s
r e la c io n e s in te r p e r s o n a ie s y
la v id a c o t id ia n a . D e s d e la s
re la c io n e s fa m ilia re s y d e p a
r e ja , a l a m o r , e l d o l o r , la
F e rn a n d o G a rc ía T o la (“ C o n
d ú c e le a la lo c u r a ” ) o M a u p a s s a n t (“ E l m u e r t o " ) . Y la
A lr e d e d o r d e s e s e n ta jó v e n e s
p u e s ta e n e s c e n a , n o m e n o s
t o d o s a lie ra a d e la n te .
a c e r t a d a q u e la e le c c ió n d e
lo s t e x to s , o fre c ía e x c e le n te s
A l f in , p a r e c e q u e , c o m o
a n u n c ia b a la p u b lic id a d d e l
C a f é - t e a t r o , “ u n a r te m e n o r
in te r p r e ta c io n e s , a p e s a r d e
la “ in e x p e r ie n c ia ” d e lo s a c t o
A r tis ta s y o r g a n iz a d o r e s d e l
C a fé - T e a tr o d e l m a d rile ñ o
t r a b a ja n d o ju n t o s p a r a q u e
re s , la m a y o ría d e e llo s n o v e
p u e d e s e r el m a y o r e s p e c t á
c u lo " , F e lic id a d e s a lo s r e s
le s - c a b r í a d e s ta c a r la fu e rz a
d r a m á tic a d e “ El m u e r to ” , u n
p o n s a b le s .
m o n ó l o g o d e m á s d e d ie z
m in u t o s
d e s a r r o lla d o
C o le g io d e E s tre c h o .
—
1
3
—
con
Eva HERRERO
TORRECILLA
RECOPILA LOS GOZOS MARIANOS
DE LA REGIÓN VALENCIANA
e llama T om ás Utrilla G ar
cía y a sus 72 años, atien
de co n dedicación y carino
la iglesia y la secretaría del
co le g io salesiano d e Villena (Ali
cante). M en ud o en el p o rte y en
trañable en el trato, p o c o s dirían
q u e b a jo su m o d e s ta p re s e n c ia
se esco nd e un verdadero erudito
qu e se ha q u e m a d o literalm ente
las cejas pa ra descubrir, clasificar
y e s tu d ia r los c ie n to s d e G ozos
M arianos dispersos p o r to d o s los
rincones de la geografía valencia
na. El fruto de to d o ello es su fla
m ante tesis doctoral “L o s G ozo s
M a ria n o s d e la R e g ió n V a ie n c ia n a ”, d e fe n d id a p ú b lica m e n te
el pasado 16 d e septiem bre, en la
Facultad de Filosofía y Letras de la
Universidad de Valencia,
S
La ilusión wene de lejos; hace m ás
de d o ce años qu e Don T om ás c o
m e n z ó en B o rria n a (C a ste lló n ),
una ingente labor de rastreo, a la
caza y cap tura de esas com p osi
ciones poéticas para cantar reci
ta r en h o n o r a la V irg en M aría y
que reciben el nom bre d e Gozos.
Docenas d e cartas a tod as las c o
m unidades religiosas del País Va
lenciano, visitas personales a ce n
tro s p ú b lico s y privad os qu e p u
diera n p o s e e r ejem p lare s de los
G ozos, b ib lio te c a s , c o le c c io n is
tas, bibliógrafos... nada p u d o con
el te s ó n in q u e b ra n ta b le d e e ste
salesiano que, m ovido p o r su d e
s e o d e s a lva r d e l o lv id o o d e la
pérdida m uchas de estas c o m p o
sic io n e s p o p u la re s y. c o m o no,
p o r su pro fu nd o a m o r a la Virgen,
lo g ró c o m p ila r n a d a m e n o s q u e
5 8 0 G ozos M ariano s escrito s en
valenciano o castellano, desde la
Edad M edia hasta nuestros dias.
En su te s is d o c to ra l d e m ás de
2 .8 0 0 páginas en c in c o v o lú m e
nes, aparecen Gozos d e tod as las
é p o c a s y e stilo s, c o n s titu y e n d o
en su c o n ju n to un tra ta d o c o m
pleto d e “m ariología po pu lar", en
la qu e no falta una com p le ta rela
ción de los m últiples nom bres de
María.
D a d a la d ific u lta d d e e le g ir una
c o m p o s ic ió n suficientem ente re
p re s e n ta tiv a , D o n T o m á s n o s
ofrece uno d e sus Gozos preferi
dos: lo halló en una colección ar
c h iv a d a en el C o n v e n to d e las
Clarisas de Valí d ’Uixó (Castellón)
y su c o m p o s ic ió n d a ta del siglo
XVIII. La V irg en e s tá a p u n to de
d a r a luz al Niño-D ios y el alm a an
sia su nacim iento:
“ ¡Oh nube sin som bra! ¡Oh cielo!
rásgate ya y da el rocío.
Llueve al justo, d a desvío
a esas aguas hacia el suelo:
Sin tal riego, to d o es duelo,
to d o es seco, to d o horror;
Halle en ti nuestra esperanza
la posesión del Señor” ,
Los m iem bros del tribunal exam i
nador, presididos p o r el d o c to r Albert Hauf i Valls, otorgaron a la te
sis la m áxim a calificación d e A p to
cu m Laud e y subrayaron la im por
ta n c ia d e e s te s in g u la r tra b a jo
p u esto que, entre o tra s co n sid e
raciones, facilita a los estudiosos
un ingente caudal d e do cum entos
hasta ahora dispersos y en riesgo
d e d e sap arición , y cuya s p o s te
riores in vestig acio ne s pe rm itirán
con oce r m ejor asp ectos etnográ
fico s, so cio lin g ü ístico s y te o ló g i
c o s d e e sta s e xp re sio n e s líricas
d e la re lig io sid a d p o p u la r v a le n
ciana.
D on T om ás Utrilla, co n la sereni
da d qu e le oto rg a su reciente ju bi
lación c o m o p ro fe so r y a h ora ya
co n m ás ratos libres, se dispone a
seguir profundizando en este filón
inagotable, y sueña con encontrar
alguna institución qu e le ayude a
p u b lic a r al m e n o s un a an tolo gía
de los m ejores G ozos a la Virgen.
Josep Lluis
BURGUERAPÉREZ
D o n T o m á s U trilla : S u te s is
d o c t o r a l d e m á s d e 2 .8 0 0 p á g in a s
e n c in c o v o lú m e n e s ...
—
1
A
—
L a fin a lid a d d e la A s o c ia c ió n
d e M a d re s d e C o n s a g ra d o s
e s a y u d a r a la s m a d re s p a ra
q u e d e s c u b ra n el s ig n ific a d o
d e q u e s u h ijo s e a s a le s ia n o y
d e q u e e lla s s e a n m a d re s d e
u n s a le s ia n o ; d e s c u b r ir s u
n u e v a v o c a c ió n y m is ió n ;
s e n tir s e in te g ra n te s d e la
F a m ilia S a le s ia n a ; a y u d a r a
s u s h ijo s ; a y u d a r a la s q u e n o
c o m p r e n d e n la v o c a c ió n d e
s u s h ijo s ...
ASOCIACIÓN DE MADRES
DE CONSAGRADOS
l 2 5 d e n o v ie m b r e d e
1 9 8 9 (a n iv e rs a rio d e la
m u e rte d e M a m á M a rg a
rita), la S ra . C a rm e n L a
s a rte , m a d re d e u n s a le s ia n o
u ru g u a y o , m is io n e ro e n A n g o
la, fu e a h a b la r c o n el P . In s
p e c t o r s a le s ia n o d e U ru g u a y
p a ra e x p o n e rle u n a id e a : ¿ p o r
q u é n o fo rm a r u n a A s o c ia c ió n
q u e re u n ie s e a la s m a d re s d e
lo s s a le s ia n o s ? L a in q u ie tu d
s u rg ió a c o n s ta ta r q u e ella m is
m a n o c o n o c ía a las m a d re s d e
los c o m p a ñ e ro s d e su hijo y d e
o tr o s s a le s ia n o s : p e n s ó e n lo
q u e s ig n ific a r ía - p a r a d ic h a s
m a d re s y p a ra s u s h ijo s - el c o
n o c e r s e , el a p o y a rs e , el a y u
d a rs e . Y e n to n c e s d e c id ió d a r a
c o n o c e r s u p ro y e c to .
E
El P. In s p e c to r le p ro p o rc io n ó
la s c o rre s p o n d ie n te s d ir e c c io
n e s , y C a rm e n c o n v o c ó a t o
d a s las m a d re s (m á s d e 5 0 ) p a
ra el c e rc a n o 8 d e d ic ie m b re .
Ese día m u c h a s re s p o n d ie ro n a
la c o n v o c a t o r ia . Y d e a h í e n
a d e la n te s e fu e ro n o rg a n iz a n
d o : re u n io n e s m e n s u a le s , p a ra
las d e M o n te v id e o , d u ra n te un a
ta rd e : un e n c u e n tro an ua l p a ra
to d a s las d e la In sp e c to ría ; fo r
m u la c ió n d e un id ea rio, e tc.
El p a s a d o 8 d e m a yo , a p e n a s a
tre s a ñ o s d e su in icio , la "A s o
c ia c ió n d e M a d re s d e c o n s a
g r a d o s ” h a t e n id o s u re u n ió n
a n u a l e n M o n te v id e o . A s is tie
ro n 2 4 m a d re s y 7 p a d re s . A l
g u n a s d e e lla s v ia ja ro n h a s ta
5 0 0 K m s ., p e r o c o n s t a t a r o n
u n a v e z m á s, c o n g ra n alegría,
q u e la A s o c ia c ió n r e p re s e n ta
m u c h o en s u s vid a s.
La fin a lid a d d e la A s o c ia c ió n e s
a y u d a r a la s m a d re s p a ra q u e
d e s c u b ra n q u é s ig n ific a q u e su
h ijo s e a s a le s ia n o y q u e e lla s
s e a n m a d re s d e u n s a le s ia n o ;
d e s c u b rir s u n u e v a v o c a c ió n y
m isió n : c o n o c e r la F am ilia S a le
s ia n a y s e n tirs e in te g ra n te s d e
la m is m a ; a p o y a r a s u s h ijo s ,
s o b re to d o c o n la o ra c ió n y el
o fre c im ie n to d e la p ro p ia vid a ,
p e ro ta m b ié n c o n d iv e rs a s in i
c ia tiv a s : a y u d a r a la s q u e n o
c o m p r e n d e n la v o c a c ió n d e
s u s h ijo s . L a A s o c ia c ió n tie n e
u n m o d e s t o b o le tín m e n s u a l
q u e m a n tie n e la u n ió n y v in c u
la ció n e n tre to d a s .
El R e c to r M a y o r a p o y ó e n to d o
—
1 7 ^
—
m o m e n to e s ta in ic ia tiv a , y e n
c a rg ó s e e s tu d ia s e el r e c o n o
c im ie n to d e la p e rte n e n c ia d e
la A s o c ia c ió n a la F a m ilia S a le
sia n a .
A c t u a lm e n t e la A s o c ia c ió n
ta m b ié n se h a in ic ia d o en B u e
n o s A ire s , e n T u rín , en M ilá n y
e n B olivia . U n p o s n o v ic io s a le
s ia n o e s lo v a c o , q u e e s tu d ia en
Italia, h a e s c rito a C a rm e n p a ra
in ic ia r la A s o c ia c ió n en su p a
tr ia , y lo m is m o h a h e c h o la
m a d re d e u n s a le s ia n o d e N i
c a ra g u a .
E n el m e s d e s e p t ie m b r e s e
re u n irá n d u r a n te d o s d ía s en
M o n te v id e o lo s g ru p o s d e U ru
g u a y y d e B u e n o s A ire s.
S in d u d a h a s id o u n a in s p ira
c ió n pro vid e n cia l, q u e c o n trib u i
rá a q u e lo s p a d re s y m a d re s se
sie n ta n m á s id e n tific a d o s c o n la
v o c a c ió n d e su s hijos, y así c o
la b o re n ín tim a m e n te c o n e llo s
p a ra riq u e z a d e la m is ió n s a le
siana.
La d ire c c ió n d e C a rm e n L a s a r
te es: R o q u e G ra s e ra s 8 0 6 ,
a p t o . 1 0 1 . 1 1 .3 0 0 M o n t e v i
d e o . U ru g u a y .
DE SAO PAULO A LA PAZ
PASANDO POR CORUMBÁ
Hace ya más de treinta años que el Padre Saksida fundó en Corumbá la Cidade
Don Bosco, también llamada como Ciudad de fos Muchachos. Una verdadera re
pública con su autonomía y su gobierno juvenil en la que los mismos Jóvenes eli
gen democráticamente a su alcalde. Desde España se han enviado múltiples
ayudas al fundador de ese auténtico pueblo de dos mil muchachos, para abaste
cerlo de víveres y otros medios de estudio y de trabajo. Recientemente ha sido
invitado a hacer una visita a este centro el salesiano español Mariano García Bo
nilla, que ha sido en estos años una verdadera providencia para los jóvenes bra
sileños del Padre Saksida. El mismo Mariano nos cuenta lo que ha visto por
aquellas tierras de nuestra misión en el corazón del continente suramericano.
U n v ia je m a r a v illo s o
N o h a c e fa lta s a c a rle -la s p a la
b ra s a M a ria n o . Las d is p a ra c o
m o e s c o p e ta d e c a ñ ó n r e c o r
ta d o . S í e s p re c is o o rd e n a r lo
q u e v a d ic ie n d o y fre n a rlo p a ra
q u e n o h a g a s a lto s im p re v is i
bles. M e d ic e el n o m b re d e las
c iu d a d e s q u e h a d e ja d o c o m o
e s te la d e “ un viaje m a ra v illo s o ” ;
D e B ra s il, S a o P a u lo , C a m p o
G ra n d e , C u y a b á , C o ru m b á ; y
d e B olivia, S a n ta Cruz, C o c h a bam ba, La Paz y Escom a. T o
tal, d e s d e el "Infie rno V e rd e " d e
las tie rra s p a n ta n o s a s de l M a to
G r o s s o h a s ta el t e c h o d e lo s
A n d e s b o livia n o s.
C u a n d o la s p a la b r a s q u e d a n
c o rta s p a ra s u s im p re s io n e s y
e x p re s io n e s , s a c a un m a z o d e
fo to g ra fía s y m e v a e x p lic a n d o
las co sa s.
S a o P a u lo : N o s r e c ib ió e n el
a e r o p u e r to D . N iv a ld o P e s s in a tti y n o s a c o m p a ñ ó p o r la in
m e n s a c iu d a d T. K o g a , D e le g a
d o In sp e c to h a l d e P a s to ra l J u
v e n il. V im o s el e n o r m e L ic e o
de l S a g ra d o C o ra g a o d e Je s ú s
y n o s d e tu v im o s e n Ita q u e ra ,
o b ra d e las afueras d e la c iu d a d ,
o b je to d e la a y u d a d e M a n o s
U n id a s . M a ria n o in d ic a q u e ha
v ia ja d o e n c o m p a ñ ía d e u n o s
c o o p e ra n te s d e M a n o s U n id a s.
—
1
3
—
C a m p o G ra n d e : El P a d re In s
p e c to r J o á o B o s c o M a c ie l n o s
h a b ía e s c rito u n a c a rta p re c io
s a a g ra d e c ie n d o la a y u d a p e r
s o n a l y d e m e d io s m a te ria le s
q u e le lle g a n d e E s p a ñ a . P u so
la In s p e c to ría a n u e s tra d is p o
s ic ió n . V im o s u n a o b ra in te re
s a n te d e d ic a d a a lo s c h ic o s d e
la c a lle , lo s re c o g e n y les o fre
c e n u n a c a s a d o n d e v iv ir y p re
p a ra rs e p a ra la v id a . H a n p re
s e n t a d o a M a n o s U n id a s un
p r o y e c to q u e e s p e ra m o s s e a
a p r o b a d o e s te a ñ o . H ic im o s
u n a v is ita a la le p ro s e ría S a n
J u liá n , lle v a d a p o r u n a s a le s ia n a y d o s h e rm a n a s d e lo s S a -
g r a d o s C o ra z o n e s d e l P . V a
riara.
En C u y a b á e s tu v im o s u n o s c in
c o d ía s en el C o le g io salesia no ,
q u e tie n e u n o s c in c o m il a lu m
nos. La p a rro q u ia d e S a n G o n
za lo tie n e u n a ig lesia p re cio sa .
El D ire c to r. D. A d o lfo S á n c h e z
tu v o c o n n o s o tro s g ra n d e s
a te n c io n e s , e n s e ñ á n d o n o s la
c iu d a d y la o b ra salesiana.
P e ro el fin p rin c ip a l d e n u e s tro
via je e ra C o ru m b á . S e c u m p lí
an lo s v e in te a ñ o s d e m i p rim e r
viaje a la o b ra d e l P a d re S a k s id a . A q u e lla C iu d a d d e lo s M u
c h a c h o s h a b ía e x p e rim e n ta d o
u n c a m b io to t a l. A h o r a c o m
te m p lá b a m o s lo s e d ific io s n u e
vo s. Era un c o le g io en to d a re
g la c o n e s c u e la s s u b v e n c io n a
d a s p o r el g o b ie rn o d e Brasil, y
a las q u e a c u d e n m á s d e d o s
m il m u c h a c h o s , El a n tig u o a l
c a ld e d e la C id a d e D o n S o s c o
e ra y a un s e ñ o r q u e n o s recibía
c o r d ia lm e n te . A h o r a p ie n s a n
en n u e v o s p ro y e c to s d e ta lle re s
q u e y a se e s tá n c o n s tru y e n d o
c o n las e s p e c ia lid a d e s d e C a r
p in te ría y Forja. T a m b ié n tie n e n
c u rs o s d e p ro m o c ió n d e la m u
jer. T o d o s los c h a v a le s d e la C i
d a d e D on S o s c o son m uy p o
b re s , p e ro n o s a g a s a ja ro n c o n
u n a e n o rm e s im p a tía .
c u e la a g r o p e c u a r ia . A d e m á s
d e la g ra n ja , s e h a p r o p o r c io
n a d o a lo s c a m p e s in o s un lo te
d e v e in te v a c a s p a ra su e x p lo
ta c ió n . A llí v im o s la o b r a q u e
d e s a rro lla J o rg e M ilán. A d e m á s
s u b v e n c io n a m o s o tro p ro y e c to
d e la E s c u e la P ro fe s io n a l p a ra
la fo rm a c ió n d e lo s jó ve n e s.
E n C o c h a b a m b a lle v a m o s a
c a b o tre s p ro y e c to s . Es fo rm i
d a b le la la b o r q u e d e s e m p e ñ a n
D. A n to n io D iez y D. Lu is C h a
m iz o en el c a m p o e s c o la r. H an
fu n d a d o d iv e rs o s c o le g io s p a ra
c e rc a d e c in c o m il jó v e n e s , q u e
a tie n d e n ju n to c o n o tro s re lig io
sos.
E s tu p e n d a es la la b o r p a sto ra l,
se ha n c o n s tru id o lo s m a g n ífi
c o s te m p lo s d e M a ría A u x ilia
d o ra y d e S an Ju a n S o s c o y
a tie n d e n al p e rs o n a l d is e m in a
d o a lo la r g o y a lo a n c h o d e
c u a re n ta k iló m e tro s .
L a P a z e s u n a c iu d a d d e c e rc a
d e un m illó n d e h a b ita n te s c o n
p ro b le m a s d e b a rria d a s p e rifé
ric a s c o n in m ig ra n te s d e to d a
B o livia e in d íg e n a s. A d e m á s del
g ra n c o le g io y te m p lo d e M aría
A u x ilia d o ra a te n d e m o s v a ria s
e s c u e la s p ro fe s io n a le s y c e n
t r o s ju v e n ile s d o n d e a c u d e n
c a n tid a d e s d e c h ic o s p o b re s .
B o liv ia , e n e l c o r a z ó n
d e A m é r ic a
B o liv ia es un p a ís d e e n o rm e s
c o n tra s te s g e o g rá fic o s y s o c ia
le s. D e la s lla n u ra s tr o p ic a le s
d e S a n ta C ru z y C o c h a b a m b a
s e p a s a a la s a ltu ra s a n d in a s .
L a P a z e s tá a c e rc a d e c u a tro
m il m e tro s d e a ltitu d .
-M
L o s S a le s ia n o s d e s a rro lla n un a
h e rm o s a o b r a d e p ro m o c ió n ,
e v a n g e liz a c ió n y p a s to ra l. C ito
a lg u n a s o b r a s v is ita d a s : En
S a n ta C ru z h e m o s v is to la E s
I
M a ria n o e n la E s c u e la
A g ro p e c u a r ia d e S a n ta C r u z c o n
u n o s jó v e n e s d e l C e n tro .
—
1
9
—
T e n e m o s un p ro y e c to d e a y u
d a a lo s jó v e n e s d e l a ltip la n o .
M e e m o c io n ó v e r el tra b a jo lle
v a d o a c a b o c o n lo s c h a v a le s
in díge na s.
A u n o s tr e s c ie n to s c in c u e n ta
k iló m e tro s d e L a Paz, v is ita m o s
el c e n tro d e E s c o m a , en el a lti
p la n o . S e t r a t a d e u n c e n t r o
q u e h a b ía c o m e n z a d o h a c e
a ñ o s el a c tu a l In s p e c to r d e los
S a le s ia n o s d e B o liv ia , el P,
Iriarte.
*
*
^
Y el via je d e re g re s o a E sp a ñ a
v o la n d o d e s d e P u e rto S u á re z a
C o ru m b á , S a o P aulo, A s u n c ió n
y M a d rid .
U n v ia je rá p id o q u e a g ra d e c e
m o s a M a n o s U n id a s e n e s e
afá n d e vis ita r, a te n d e r las n e
c e s id a d e s m á s u r g e n te s y
c o m p r o b a r la in m e n s a t a r e a
q u e s e e s tá lle v a n d o a c a b o .
S o n m u c h a s la s im p r e s io n e s
re c ib id a s , s o b re to d o v e r la g e
n e ro s id a d d e n u e s tro s m is io n e
ro s en su e n tre g a a lo s p o b re s ,
y la h o s p ita lid a d c o m p r o b a d a
e n su a c o g id a fra te rn a . D e s d e
a q u í e n v ia m o s n u e s tro s a lu d o
a g ra d e c id o .
R. A.
PRIMERAS PROFESIONES
DESPUÉS DE LA
CLANDESTINIDAD
La a g e n c ia D M A N o tic ia s d e l In s titu to d e las H ija s d e M a ría A u x ilia d o ra n o s
o fre c e tre s m o m e n to s in te re s a n te s d e la p ro fe s ió n d e v a ria s s a le s ia n a s c o n el
s e rv ic io fo to g r á fic o q u e p re s e n ta m o s e n n u e s tra re v is ta .
m a n a s q u e h a n p o d id o re a li
z a r u n c a m in o d e fo r m a c ió n
r e g u la r . C e r c a d e e lla s , u n
ru e d o d e fa m ilia . Y la fie s ta fu e
g ra n d e ta m b ié n p o r la p re s e n
c ia d e M a d r e M a tild e N e v a re s
y p o r q u e la p re s id ió el O b is p o
d e B rn o , S .E . M o n s . V o lte c h
C ikrie.
U n t e s tim o n io d e Ig le s ia y d e
c a m in o d e fe.
El s e llo q u e la s n e o - p r o fe s a s
e lig ie ro n c o m o s ím b o lo p a ra
la s le c tu r a s y p a r a s u o f r e c i
m ie n to s e c o lo c a c o m o s ig n o
p a ra a c u ñ a r u n s í a u n a m is ió n
q u e , p re p a ra d a p o r el s ile n c io
y p o r la f id e lid a d d e m u c h a s
l 5 d e a g o s t o s ie m p r e
e s u n d ía c a r g a d o d e
h is to r ia y d e m e m o r ia
v a r s u s v o t o s e n s il e n c i o y
p a ra c a d a u n a d e n o
s o tra s d e l In s titu to .
a n ” . P o r e s o , el 5 d e A g o s t o
E
Y , c u a n d o la m e m o r ia s e
c o n s tru y e a tra v é s d e a ñ o s d e
s u frim ie n to , d e p e rs e c u c ió n y
d e s ile n c io , la fie s ta y la a le g ría
se h a c e n m á s g ra n d e s p o r
q u e t o d o “s e p u e d e g r ita r e n
lo s te ja d o s ” .
b ía n o b lig a d o a la s H e r m a
n a s , a lo s s a c e r d o te s a re n o
c o n m ie d o . S ó lo p o c o s “ s a b í
□ Mornese
e n B rn o , s e re s p ira b a a ire d e
E n el m a r c o d e a q u e lla tie rra ,
lib e r t a d y ia s o le m n id a d d e l
q u e c u s t o d ia e n t r e s u s m e
m o ria s la h is to ria d e lo s o ríg e
m o m e n to a p a re c ía c a s i c o m o
s a g ra d a , frá g il y fu e rte al m is
m o tie m p o . L a e m o c ió n e n el
r o s t r o d e la s H e r m a n a s , d e
lo s s a c e rd o te s , d e lo s p a rie n
n e s , el sí d e M a d re M a z z a re llo
y d e n u e s t r a s p r im e r a s H e r
m a n a s , el 1 5 d e a g o s to , e n la
“ c u r io s o s ” q u e s e a g o ip a r o n
C a p illa d e l C o le g io , p r o fe s a
ro n s e is jó v e n e s d e la V is ita d u ría e s lo v a c a “ S . J u a n B o s -
e n la ig le s ia , h a b la b a d e la
a le g ría d e p o d e r d e c ir, p o r fin ,
c o m p r o m is o d e d o n a c ió n v o
t e s , d e lo s a m ig o s y d e lo s
□ Brno (Bohemia)
H e rm a n a s , h o y e s te s tim o n io
d e v id a y c a m in o e n la c o m u
n ió n .
N u n c a s e h a b ía v is to u n a c e
le b r a c ió n s e m e ja n t e . L o s
e n p ú b lic o , la p r o p ia f e y la
p r o p ia p e rte n e n c ia .
a ñ o s d e la c la n d e s tin id a d h a
S o n la s P rim e ra s jó v e n e s H e r
c o ” , d e s p u é s d e 1 1 5 a ñ o s , su
lu n ta ria a D io s y a lo s jó v e n e s .
A s u la d o M a d r e M a tild e N e
va re s, la s H e rm a n a s d e la V i-
s it a d u r í a y , g r a c io s a c o i n c i
d e n c ia , u n g r u p o d e H e r m a
n a s d e la I n s p e c to r ía a le ja n
d r in a . T o d o s e c o m p a r t ió ;
o r a c ió n , s ile n c io , e s c u c h a ,
o fr e c im ie n to . A la c o n c lu s ió n
u n m e n s a je d e p a r t e d e la s
H e r m a n a s d e A le ja n d r í a r e
'
■.
c o rd ó a to d a s “ d e d o n d e ”
p ro v e n im o s . A u g u r io p a r a un
c a m in o c o m ú n e n el s u r c o d e
la h is to ria .
" N o s o tr a s s o m o s la c e p a a ñ e
ja q u e , d e la tie rra d e M o rn e s e
h a a s im ila d o la s a v ia e s c o n d i
d a . L a c e p a h a re s is tid o a lo s
la rg o s in v ie rn o s , a la s ris u e ñ a s
p r im a v e r a s , a lo s c a lu r o s o s
v e ra n o s y n u n c a s e h a c a n s a
d o d e r e g a la r v id a , n u e v o s
s a r m ie n to s . N o s o tr a s s o m o s
f e lic e s d e p e r t e n e c e r a e s t a
c e p a , L o s a ñ o s s o n s a b id u ría ,
s o n d o n d e l tie m p o p a ra q u e
la v id a s e p ro p a g u e .
□
V e n ila le _____________
El 1 5 d e A g o s to e s tá m a rc a d o
e n la c r ó n ic a d e ta s H ija s d e
M a r í a A u x i lia d o r a d e T im o r
c o m o el d ía d e la d a n z a .
P re s e n te s e n la p e q u e ñ a is la
p e r d id a e n el O c é a n o d e s d e
el 1 9 8 8 , c o m o “ re g a lo ” p o r el
a ñ o c e n te n a rio , la s H e rm a n a s
MiMi
s e p u s o e n v ia je p a ra v e r, c e
le b ra r, p a rtic ip a r.
E n e l m o m e n t o d e l o f e r t o r io
s e p r e s e n ta r o n a lg u n o s d o
n e s s im b ó lic o s . El " ta is " , u n
p a ñ o te jid o a m a n o típ ic o d e l
v e s tid o d e T im o r, s ím b o lo d e
la p e r te n e n c ia al p r o p io p u e
b lo ; el ta m b o ril, p a ra r e c o rd a r
la d a n z a ; lo s n iñ o s y la s n iñ a s
d e la s a ld e a s , s ig n o d e la m i
s ió n q u e e s p e ra b a a la s jó v e
n e s n e o - p r o fe s a s ; y lu e g o , la
g e n t e q u e a c o m p a ñ ó la s
o fre n d a s h a c ia el alta r.
y a h a n a b ie rto d o s c a s a s .
Y e s te a ñ o , la s c in c o p rim e ra s
jó v e n e s d e T im o r h a n h e c h o
s u p rim e ra P ro fe s ió n .
B ie n p o d e m o s h a c e r f ie s t a .
E s u n g ra c ia s d e fa m ilia el q u e
h e m o s d e d e c ir.
L a M a d r e , M a d r e M a r in e lla
C a s ta g n o , lle g ó d e s d e R o m a
p a ra la o c a s ió n . U n a c o n te c i
m ie n to q u e im p lic ó a u n a m u
c h e d u m b re d e g e n te q u e
c o m p a r t e y g o z a d e la p r e
s e n c ia d e la s d o s c o m u n id a
d e s y d e la d e lo s S a ie s ia n o s .
Y a d e s d e el a m a n e c e r, c o m o
s e a c o s t u m b r a a q u í, la g e n te
—
—
L o s s o ld a d o s , la s e p id e m ia s ,
la c a r e s tía , h o y p a r e c e t o d o
le ja n o , o lv id a d o . T im o r n o e s
n o tic ia . E s tá p r o h ib id a la e n
tr a d a e n la is la a lo s p e rio d is
ta s e x tra n je ro s . L a s tr o p a s d e
In d o n e s ia e s tá n y. a m e n u d o ,
d e v a s ta n y s a q u e a n la y a p o
b re e c o n o m ía , fr u to d e l t r a b a
jo d e lo s c a m p o s .
S in e m b a rg o , a h o ra , c o n c in
c o H e rm a n a s jó v e n e s m á s s e
rá p o s ib le m u ltip lic a r el e s fu e r
z o , el e m p u je , la fa n ta s ía . ■
IVagedia en la
cuenca del río Paute
El d e s la v e d e “ La J o s e fin a ” , a p o c o s k iló m e tro s d e C u e n c a , o c u rrid o el
p a s a d o 2 9 d e m a rz o s a c u d ió n o s ó lo el A u s tro e c u a to ria n o sin o a to d o el
país . P o r m á s d e un m e s la a te n c ió n n a c io n a l e s tu v o c e n tra d a e n la la g u n a
q u e , d ía a d ía , c re c ía h a c ia C u e n c a y A zo g u e s , s e p u lta n d o c a s a s , h u e rto s y
fá b r ic a s y q u e p e lig ro s a m e n te a m e n a z a b a a to d o e l V a lle d e l P a u te .
El 1° d e m a y o , la a v a la n c h a d e a g u a , lo d o , p ie d ra y á rb o le s , a rra s ó c o n to d o
lo q u e s e e n c o n tra b a e n la s m á rg e n e s d e l río P a u te .
Los m á s a fe c ta d o s d e e s ta tra g e d ia h a n s id o los p o b re s d e la z o n a
(c a m p e s in o s y a rte s a n o s ), p e ro ta m b ié n las d o s c a s a s s a le s ia n a s (U z h u p u d y
Y u m a n c a y ) h an s u frid o m illo n a ria s p é rd id a s .
C
a ta s tró fic o lo s u c e d id o
la n o c h e d e l 2 9 d e m a r
zo , al p a re c e r d e b id o a
un p e q u e ñ o s is m o y a la
e x p lo ta c ió n in d is c rim in a d a d e
c a n t e r a s p a r a m a te r ia le s d e
c o n s tru c c ió n , en el s itio d e n o
m in a d o L A J O S E F IN A . U n a
m o n ta ñ a e n te ra , el c e r r o N u z u n h q u i, s e vin o a b a jo u n ié n d o
se el c e rro d e l frente , ta p o n a n d o
el río P a u te y fo rm a n d o un d iq u e
n a tu ra l d e c a s i un k iló m e tro d e
lo n g itu d y u n o s 8 0 m d e altura.
N a tu ra lm e n te , q u e d ó ta m b ié n
s e p u lta d a la c a rre te ra q u e corría
al la d o iz q u ie rd o d e l río.
S e c a lc u la q u e u n o s 6 0 m illon es
d e m e tro s c ú b ic o s d e m a te ria l
p é tre o (tie rra , p ie d ra s , ro c a s )
s e p u lta ro n el p o b la d o L A J O
S E F IN A . N o s e s a b e a c ie n c ia
c ie rta c u á n to s fu e ro n lo s m u e r
to s y lo s d e s a p a re c id o s al q u e
d a r las ca s a s s e p u lta d a s p o r el
deslave.
EL RÍO PAUTE________
El río P a u te q u e c o m ie n z a e n el
E c u a d o r: L o s in d íg e n a s c u ltiv a n la
a rte s a n ía .
p u n to lla m a d o El D e s c a n s o , re
c o g e las a g u a s d e se is ríos; c o
rre e n u n p rin c ip io e n tre u n a e s
tre c h a g a rg a n ta fo rm a d a p o r al
ta s m o n ta ñ a s , p e r o lu e g o s e
a b re b a s ta n te d e m a n e ra q u e , a
u n o y o tro la d o de l río s e e x tie n
d e n m ile s d e h e c tá re a s d e t e
r r e n o a lta m e n te p r o d u c t iv o ;
h e rm o s o s c h a le ts d e g e n te a d i
ne ra d a , así c o m o m u c h a s c a s i
ta s d e g e n te h u m ild e y sen cilla
q u e c u ltiv a b a s u s p e q u e ñ a s
p ro p ie d a d e s a lo la rg o d e l río y
c u id a b a s u s anim ales.
N a tu ra lm e n te , d e s d e el p rim e r
día (30 d e m arzo) q u e d a ro n s u s
p e n d id a s las cla se s e n e scu elas
y c o le g io s d e la z o n a p o r fa lta d e
c o m u n ic a c io n e s y a q u e m u
c h o s p ro fe s o re s q u e tra b a ja n en
el va lle , v iv e n e n C u e n c a . M á s
to d a v ía : p o b la c io n e s e n te ra s
c o n m ile s d e h a b ita n te s , c o m o
P a u te , G u a la c c o , C h o rd e le g .
e tc ., q u e vivían d e l tu ris m o p o r
s u s tra b a jo s d e a rte sa n ía s m u y
a p re c ia d a s , q u e d a ro n aislad as,
lo m is m o q u e m u c h o s ho stale s,
c e n tro s c o m e rc ia le s y a lm a c e
nes q u e e sp e c ia lm e n te lo s fine s
d e s e m a n a v ivía n d e l tu ris m o ,
p e rd ie ro n s u s in g re so s vié n d o se
o b lig a d o s a d e s p e d ir a s u s
o b re ro s y c e rra r s u s puertas.
S E P E R D IÓ E L T IE M P O
T é c n ic o s n a cio n a le s y e x tra n je
ro s p e rd ie ro n 1 0 d ía s e n e s tu
d ia r y ve r c u á l sería la m e jo r s o
lu c ió n d e l ca so . Al fin d e c id ie ro n
a b r ir u n c a n a l e n c im a d e la
c re s ta d e l d e s la v e p a ra q u e las
a g u a s, q u e e s ta b a n a c u m u lá n
d o s e , p a s a ra n a la la g u n a de l
o tro la d o d e l d e rru m b e fo rm a d a
p o r el río J a d á n , 1 8 tr a c to r e s
t r a b a ja r o n d ía y n o c h e e n la
p u n ta m á s a lta de l d e sla ve. P a
s a ro n en e s to o tro s 1 0 d ía s a n
te s d e q u e c o m e n z a ra a c o rre r
el a g u a y fu e ra lle n a n d o p o c o a
A p e s a r d e la s tra g e d ia s , lo s
jó v e n e s in d íg e n a s s ie m p r e se
m u e s tra n a le g re s .
p o c o la la g u n a d e l la d o o p u e s to
y u n a v e z n iv e la d a s la s a g u a s
d e a m b a s la g u n a s c o m e n z a ra a
d e s liz a rs e s u a v e m e n te p o r el
c a u c e d e l río P a u te q u e h a b ía
q u e d a d o s e c o . El tie m p o d e ni
v e la c ió n d e la s a g u a s d u r ó
o t r o s 1 0 d ía s c o m p le tá n d o s e
4 0 K m d e v ía s a s fa lta d a s , 2 0
c a m in o s v e c in a le s , 4 3 k m d e
vía fé rre a , 5 p u e n te s y n o m e
n o s d e 3 0 p e rs o n a s m u e rta s y
el d o b le d e d e s a p a re c id o s . Las
p é rd id a s e n to ta l s u m a rá n m u
c h o s m ile s d e m illo n e s d e s u
cre s.
así un m es.
T R Á G IC O D E S E N L A C E
IN M E N S A L A G U N A
El c a u c e d e l río, a g u a s a b a jo ,
q u e d ó s e c o , p e ro a g u a s a rrib a
c o m e n z ó in m e d ia ta m e n te a fo r
m a rs e u n a g ig a n te s c a la g u n a
q u e llegó en el m e s d e e s p e ra a
12 K m d e lo n g itu d , a lm a c e n a n
d o n o m e n o s d e 2 7 0 m illo n e s
d e m e tro s c ú b ic o s d e a g u a . El
p u e n te d e El D e s c a n s o , q u e
u n e la s p ro v in c ia s d e l A z u a y y
C a ñ a r q u e d ó a u n o s 3 0 m e tro s
b a jo el a g u a ; lo m is m o s u c e d ió
c o n m u c h a s o tra s c a s a s d e
c a m p o , c e n te n a re s d e h e c tá re
as d e te rre n o cu ltiva b le , e tc.
D A Ñ O S M A T E R IA L E S
P r á c t ic a m e n te s e p e r d ie r o n
c ie n to s d e vivie n d a s, 6 fá b rica s,
4 e m p re s a s a g ríco la s, la c e n tra l
te rm o e lé c tric a d e C u e n c a v a lo
ra d a en 2 5 m illo n e s d e dó la re s,
m á s d e m il h e c tá re a s d e c ultivo,
A l fin se h izo lo q u e el p u e b lo d i
jo d e s d e u n p rin c ip io p e ro q u e
lo s té c n ic o s n o q u is ie ro n h a c e r
ca so . D in a m ita ro n la e n o rm e re
p re s a y las a g u a s c o m e n z a ro n
a c o r r e r v e r tig in o s a m e n te río
a b a jo a rra s a n d o c o n s ig o to d o
lo q u e e n c o n tr a b a a s u p a s o :
ca s a s , p u e n te s (no q u e d ó uno),
a n im a le s , á rb o le s , e tc ., e tc ., y
e x te n s a s p la y a s d e c u ltiv o s . El
flo re c ie n te c a n tó n P au te, q u e d ó
s u m e rg id o b a jo las a g u a s e n un
5 0 % . M u c h a s c a s a s c a y e ro n al
s u e lo , e s p e c ia lm e n t e la s d e
a d o b e y m a te ria le s frá g ile s . La
c in d a d e la “ D o n B o s c o ", d e 5 0
c a s a s , q u e d ó c o m p le ta m e n te
b a jo el a g u a . T o d o e s to s u c e d ió
el 1 ° d e m a y o e n m u y p o c o
tie m p o ; d e la s 0 8 h 3 0 a m e d io
día en q u e las a g u a s c o m e n z a
ro n a b a ja r. N o s e tie n e n n o ti
c ia s d e p e rs o n a s a rra s tra d a s
p o r la c o rrie n te p o rq u e e fe c ti-
v o s d e l E jé rc ito e n n ú m e ro d e
u n o s 3 .0 0 0 e v a c u a ro n c o n a n
te la c ió n , p re v in ie n d o la c a tá s
tro fe , a to d a la g e n te q u e vivía
e n las p o b la c io n e s a le d a ñ a s al
río, c u y o n ú m e ro p a s a rá d e 15
m il p e rs o n a s in sta lá n d o la s fu e ra
d e to d o p e lig ro en u n a s tre s mil
c a rp a s . E n c o m ia d le la b o r d e los
s o ld a d o s : e llo s m is m o s c o c in a
ba n y distribu ía n la c o m id a a t o
d o s lo s re fu g ia d o s e n la s c a r
pas.
A l día sig u ie n te d e la tra g e d ia , el
río había vu e lto a su c a u c e n o r
m al: p e ro el p a n o ra m a e ra d e
p rim e n te : c a rre te ra s , c a lle s d e
io s p u e b lo s, c a m in o s , p la ya s a l
c a n z a d o s p o r la c o rrie n te p re
s e n ta b a n u n a s p e c to d e s o la
d o r: p ie d ra s, pa lo s, tro n c o s d e
á rb o le s , á rb o le s e n te ro s y un a
e n o rm e c a p a d e fa n g o p u tre
f a c t o q u e h a c ía irre s p ira b le el
a m b ie n te , a lo la rg o d e to d o el
e s p a c io q u e ha bían c u b ie rto las
aguas,
La g e n te n o se q u e d ó c ru z a d a
d e b ra zo s: in m e d ia ta m e n te b a
jó d e lo s re fu g io s y c o m e n z ó a
tra b a ja r, s a c a n d o el a g u a y el
b a r r o d e s u s c a s a s : m ie n tra s
q u e las a u to rid a d e s ca n to n a le s
c o m e n z a r o n a lim p ia r c o n su
SOLIDARIDAD SALESIANA CON LOS
HERMANOS DE UZHUPUD Y PAUTE
A N IVE L H U M A N O -C R IS T IA N O : En n o m b re d e los S alesian o s del
E cu ad o r expreso a los herm anos d e U zh up ud y P a u te nuestro a p o
yo espiritual. P erson alm ente p u d e visitarlos tre s d ías d esp ués del
d es a s tre p ara m anifestarles q u e nos sentim os solidarios con ellos y
q u e nuestra oración es el vínculo d e com unión fraterna.
T am bién el P. G uillerm o G arcía, q ue estuvo h acien do la visita extra
o rdinaria en n uestra Inspectoría en n om bre del R e c to r M ayo r, visi
tó a los herm an os d e U zhupud p ara hacerles p resente su cariño en
n om bre propio y del P. Viganó. N o p udo ir a Paute, p ero m anifestó
p o r escrito su profundo sentido d e solidaridad y a p o y o espiritual.
A hora p id o a to d o s los m iem bros d e la Fam ilia S alesiana y a nues
tros am ig os q u e oren intensam ente al S eñ or p a ra q u e d é fortaleza
a nuestros herm anos y les ilum ine el ca m in o q u e d eb e n recorrer, a
fin d e q u e p u e d a n s e g u ir p re s ta n d o su in d is p e n sa b le servicio lo
m á s p ro n to p o s ib le a los a lu m n o s , p a d re s d e fa m ilia y v e c in o s
dam nificados.
Q uiero exp re sa r d e m o d o particular el a p recio y estím ulo a los Her
m anos C oadjutores, q ue se han e ntreg ado con g en ero sidad y entu
siasm o al trab ajo en fav o r d e los chicos q u e la Provid encia les con
fió a su cuid ado . Es com prensib le q u e hayan sentido intenso p es a r
p o r to d o lo sucedido. Sin e m b arg o, los vi rean im ado s y optim istas
em p ren d ien d o ios trabajo s d e reconstrucción con c orazón g enero
so y e spíritu e n tu s ia s ta . E n c o n tra ro n la fo rta le z a en la fe y en el
a m o r a los chicos p o r q uienes entregan su vida.
A NIVEL E C O N O M IC O : Las p érdid as m ateriales han sido grandes.
Entre U zh up ud y P a u te los daños se calculan en unos 8 5 0 .0 0 0 d ó
lares. P ero m uchos pad res d e los Jóvenes q u e frecuentan nuestros
centro s edu cativo s no podrán p a g a r sus m ódicas pensiones, p ues
perdieron sus c a s as y sus terren o s y s e q u ed aro n sin trabajo . Es,
pues, preciso ir pen sand o en las posibilidades d e d a r u na m ano a
e s a p o b re gente.
P a ra re m e d ia r e s ta situación recurro a la carid ad p rá c tic a d e uste
d e s en el c a m p o econ óm ico, es u na ocasión p ara m an ifestar la so
lidaridad con espíritu c o n gregacion al y eclesial, y p a ra reco n o cer
en los rostros sufrientes d e los d am nificado s a Cristo, q ue interpe
la nuestra fe y a m o r eficaz.
P. Luis S án c h e z A rm ijos, SD B , In s p e cto r
m a q u in a ria : c a rre te ra s , calles,
c a m in o s , e tc . L o s q u e vivían en
el c a m p o h icie ro n lo m ism o : o r
g a n iz á n d o s e e n m in g a s , c o
m e n za ro n el tra b a jo en s u s res
p e c tiv o s c a s e río s y v iv ie n d a s .
P o r su p a rte , e! G o b ie rn o N a
c io n a l p r o m e tió h a c e r t o d o lo
q u e e s tu v ie r a a s u a lc a n c e y
c re ó in m e d ia ta m e n te un C o n
s e jo d e R e c o n s tru c c ió n d e las
d o s p ro vin cia s: A z u a y y Cañar.
A Y U D A IN M E D IA T A
Es d ig n o d e to d o e n c o m io c ó
m o en to d o el E c u a d o r e n tid a
d e s p ú b lic a s y p riva d a s y varias
n a c io n e s a m ig a s h a n a c u d id o
p ro n ta y g e n e ro s a m e n te a
m a n d a r s u a y u d a p a r a la r e
c o n s tru c c ió n d e la s v iv ie n d a s
d e lo s q u e h a b ía n q u e d a d o en
la c a lle . El p u e b lo e n g e n e ra l
a c u d ió en m a s a a te le m a ra to
n e s ra d ia le s , o rg a n iz a d a s p o r
las ra d io s y la tele visió n re s p o n
d ie n d o e n f o r m a g e n e r o s a ,
a c e r c á n d o s e a d e p o s it a r su
ó b o lo en fa v o r d e s u s c o m p a
trio ta s . S o n m u c h o s lo s m illo
n e s d e s u c re s d e p o s ita d o s en
c u e n ta s c o rrie n te s a b ie rta s en
a lg u n o s b a n c o s d e la s c iu d a
d e s d e Q uito . G ua yaqu il, C u e n
ca, e tc ., a n o m b re del Sr. A rz o
b is p o M o n s e ñ o r L u is A lb e r to
L u n a T o b a r, c o m o la p e rs o n a
m á s c o n fia b le p a ra q u e e s to s
d in e ro s n o se d ila p id e n o se e s
fu m e n s in o q u e s e a n e m p le a
d o s en s a tis fa c e r las n e c e s id a
d e s d e lo s d a m n ific a d o s m á s
p o b re s y q u e ha n q u e d a d o
c o m p le ta m e n te en la calle.
L A O B R A S A L E S IA N A
EN PAUTE
L o s s a le s ia n o s te n e m o s e n el
v a lle d e l P a u te d o s o b ra s m u y
im p o rta n te s : el C o le g io A g ro n ó
m ic o S an J u a n B o s c o , a u n o s 8
k m d e P a u te y la c a s a B e a to
M ig u e l R úa, a p e n a s s e sale d e
la p o b la c ió n . El c o le g io tie n e
2 8 0 a lu m n o s , e s tu d ia n te s d e
a g r o n o m ía . H a s ta h a c e d o s
“t
A r te s a n ía te x til.
a ñ o s el m is m o fu n c io n a b a en
la s 'in m e d ia c io n e s d e C u e n c a .
S e lo r e u b ic ó e n U z h u p u d en
o c t u b r e d e l 91 p o r q u e h a b ía
m á s te rre n o cu ltiva b le , m e jo re s
p e rs p e c tiv a s p a ra to d a e sa p ro
m e te d o ra z o n a a g ríc o la y m á s
fa c ilid a d e s p a ra la m e jo r p re p a
ración d e lo s té c n ic o s a g ríco la s
d e l m a ñ a n a . C o n ta b a c o n in s
ta la c io n e s m o d e rn a s , m u y bien
m o n ta d a s p a ra el c u id a d o d e l
g a n a d o v a cu n o , p o rc in o , c o n e
jo s y cu y e s ..., té c n ic a m e n te s e
le c c io n a d o s . S e p e n s a b a en un
p la n te l a v íc o la , u n a in d u s tr ia
q u e s e ra y o tra d e c á rn ic o s q u e
ya e s ta b a m o n tá n d o s e . El c o le
g io c u e n ta c o n b u e n o s g a b in e
te s p a ra e x p e rim e n to s ; e n fin ,
u n c o le g io a g ro n ó m ic o d e lo s
m e jo re s d e ia R e p ú b lica .
La im p e tu o s a c o rrie n te a rra stró
c o n s ig o to d o el te rre n o c u ltiv a
ble, la in sta la ció n d e rie g o n a tu
ral y p o r a sp e rsió n : 4 k m d e c a
m in o ; 2 0 m il m e tro s d e a la m
b r a d o c o n p o s te s d e h ie rro y
m alla d e 2 m e tro s d e altu ra: d e
s a p a re c ie ro n ta m b ié n 6 0 0 m e
tro s d e m u ro d e pied ra.
N o s u frie ro n n a d a lo s e d ific io s
q u e p o r e s ta r m á s a lto s q u e la
p la y a n o le s lle g ó la c o rrie n te .
N o se p e rd ió el g a n a d o , p o rq u e
s e h a b ía p u e s to c o n tie m p o a
b u e n re c a u d o , ni la m a q u in a ria
ag ríco la : tra c to re s , a ra d o s , c a
m io n e s , v o lq u e t e s , e tc . En
c a m b io , las 3 0 h e c tá re a s d e t e
rre n o c u ltiv a b le q u e d a ro n c o n
v e rtid a s , lu e g o d e l p a s o d e las
a g u a s en un in m e n so pe dregal,
d e e n o rm e s m o lo n e s , tro n c o s
d e á r b o le s , á r b o le s e n te r o s ,
a rra n c a d o s d e c u a jo p o r la im
p e tu o s id a d d e la c o rrie n te . N o
h a y d o n d e p is a r e n firm e , la s
p é rd id a s a lc a n z a n u n o s 1 ,5 0 0
m illo n e s d e sucre s.
L a c a s a B e a to M ig u e l R ú a. es
ta m b ié n d e c a r á c te r a g ríc o la ;
tie n e 4 0 jo v e n c ito s in te rn o s o
e s t u d ia n t e s c o m p le ta m e n t e
g ra tis: p a rte d e ellos, lo s m a y o
res. iban p o r la m a ñ a n a a e s tu
d ia r al C o le g io A g ro n ó m ic o d e
U z h u p u d y lo s d e m á s e s tu d ia
b a n e n el m is m o c o le g io d e
P a u te . P o r la ta rd e tra b a ja b a n
to d o s ju n to s c u ltiv a n d o la s 16
h e c tá re a s d e m u y b u e n te rre n o
a al o rilla d e l río y q u e s o n d e
p r o p ie d a d d e la c a s a . A h o r a
bien: al revé s d e lo q u e s u c e d ió
en U z h u p u d , a q u í la g ra n pla ya
q u e d ó c o n v e rtid a en un in m e n
s o arenal, un v e rd a d e ro d e s ie r
to . P e ro m ie n tra s en U z h u p u d
se s alvaro n los ed ificio s, a q u í en
c a m b io , a u n q u e n o s e p e rd ió
p rá c tic a m e n te n in g u n o , sin e m
b a rg o los p a b e llo n e s d e un solo
p is o p a ra h a b ita c io n e s d e la c o
m u n id a d , c o c in a , c o m e d o r, s a
ló n d o rm ito rio , s a ló n d e e s t u
d io s , c la s e s y c a p illa , fu e ro n
in u n d a d o s p o r la s a g u a s q u e
su b ie ro n a d o s m e tro s d e a ltu
ra, in va d ié n d o lo to d o . Al re tira r
se las a g u a s q u e d ó u n a b u e n a
c a p a d e fa n g o q u e c o s tó d ía s
e n te ro s p a ra d e ja r to d o lim p io
c o m o e s ta b a a n te s. L a s e s tru c
tu ra s d e lo s d ife re n te s p a b e llo
n e s n o s u frie ro n n a d a c o n e x
c e p c ió n d e d o s c o n s tru id o s en
la p a rte m á s baja. N o h u b o víc
tim a s q u e la m e n ta r p o r q u e la
m a y o r p a rte d e lo s jó v e n e s fu e
ro n m a n d a d o s c o n t ie m p o a
s u s c a s a s y lo s q u e q u e d a ro n
s e a lb e rg a ro n en un p a b e lló n al
to . la s p é rd id a s s u b e n a u n o s
cie n m illon es d e sucre s.
P o r o t r o la d o , a m b a s c a s a s ,
q u e d a ro n c o m p le ta m e n te in c o
m u n ic a d a s , p u e s c o m o h e m o s
d ic h o , la c o rrie n te s e llevó to d o s
lo s p u e n te s . La ú n ic a s a lid a e s
p o r u n a c a r r e te r a d e te r c e r a
c la s e q u e lleva al c a n tó n G ualac e o y d e allí, p o r c a m in o s a lte r
nos, se p u e d e llega r a C u en ca,
p e ro e m p le a n d o h a s ta m á s d e
d o s h o ra s d e tie m p o , c u a n d o
a n te s se ha cía en c u a re n ta m i
n u tos.
E sp e ra m o s q u e d e lo s m u c h o s
m illon es re c ib id o s p o r la solida ri
d a d na cio nal e internacional, lle
g u e n a lg u n o s ta m b ié n p a ra las
o b ra s salesianas, a fin d e q u e lo
m á s p ro n to p o s ib le p u e d a n le
v a n ta rs e d e l e s ta d o d e p o s tra
c ió n en q u e ha n q u e d a d o .
Q u e M a ría A u x ilia d o r a y S a n
Ju a n B o s c o m u e va n el co ra zó n
d e n u e s tro s b ie n h e c h o re s a fin
d e q u e se h a g a e fe c tiv a la p ro n
ta re c o n s tru c c ió n .
P. Pedro Calvo, SDB
N O T I C I A S
asum iera su co m p e te n cia p ro fe
sional.
Pedro Poveda creyó en la mujer, en
que ésta podía y debía llegar a ser
sujeto de su propia elevación y de
la de su entorno, la invitó a ser más,
sin dejar de ser ella m ism a com o
mujer. “Ha sido mérito de Poveda el
haber descubierto las enormes p o
tencialidades del m undo femenino,
adecuadam ente preparado: el ha
b e r superado en su m om e nto los
prejuicios de la opinión para ab rir
nuevos espacios a la acción social
y evangelizadora de la m ujer’’.
P e d ro P o v e d a y V ic to ria D iez.
PEDRO PO VEDA Y
VIC TO R IA D ÍEZ, M ÁR TIRES
Y EDU CAD OR ES______________
Escribo estas líneas apenas ocho
días antes de la beatificación del
Padre Poveda, fundador de la Insti
tución teresiana. y de Victoria Diez,
maestra y educadora de la misma
Institución.
P ed ro P o veda nació en Linares
(Jaén) en 1874. Vivió y luchó p o r la
prom oción de los jóvenes en Guad ix. A D on P e d ro "le d o lía n los
hom bres que no tenían pan, ni ca
riño, ni cultura: le dolía la ausencia
de Dios de aquellos seres descon
fiados que tiraban piedras a cual
quiera que se aventurara a traspa
sar la linde establecida: braceros
pobres, caras hoscas que se sabí
an al m arg en de la so c ie d a d de
Guadix. Para ellos el padre Pove
da organizó com edores, co n stru
yó escuelas y em pezó a educar a
los chicos nacidos en la marginación",
S a la m a n c a : E l G ru p o «A le g ría » d e l
C o le g io h a p e re g r in a d o a
S a n tia g o .
C om o San Juan Bosco, y a la luz
de los ejem plos del Padre Manjón,
intuyó la pedagogía del amor. 'Yo
os p id o que vuestro m o d o de ha
ce r las cosas, de enseñar, se ins
pire en el a m o r”, decía a sus m a
estras. S u p o crea r en la escuela
un am biente educativo dotándola
de m étodos nuevos: paseos esco
lares, canto, dibujo, m úsica teatro,
d e c la m a c ió n ... c o n la p a rtic ip a
ción activa de to d o s, y m otivado
desde la fe y la radicalidad evan
gélica.
"Educador de educadores", com o
se le ha llamado, tuvo una preocu
pación constante por la formación
del profesorado responsable, que
Sacerdote y mártir, no dudó en dar
su vida el 28 de julio de 1936, en
los primeros días de la persecución
re lig io s a d e s e n c a d e n a d a en la
guerra civil, ha sido beatificado por
el papa Juan Pablo el pasado 10
de octubre de este año 1993.
Recogemos en nuestras páginas el
testim onio de este gran educador
que, com o San Juan Bosco. supo
entregar su vida y su corazón a los
jóvenes. Hoy c o n tin ú a su labor a
través de sus hijas de la Institución
teresiana.
V ic to ria D iez nació en Sevilla en
1903. Trabajó com o maestra tere
siana en Chales (Badajoz) y, duran
te o c h o añ os, en H o rn a ch u e lo s
(Córdoba). Planifica cursos noctur
n o s pa ra m u je re s tra b a ja d o ra s ,
consigue un nuevo edificio para la
escuela, trabaja con las familias de
sus alumnas, obtiene ayudas para
necesitados, y organiza la catequesis infantil en unos m omentos difíci
les y duros. Es el alma de múltiples
actividades culturales y educativas.
Pero su gra n “v ic to ria " fue llevar
h a sta el e x tre m o su fid e lid a d al
Evangelio, contagiar en to d o m o
m ento una fe que jamás pudo ne
gar. En la m a d ru g a d a de l 12 de
a g o s to d e 19 3 6 , c o n o tro s 16
hom bres, m uró da nd o testim onio
de su fe tras haber recorrido un c a
mino de doce kilómetros en los al
rededores de Hornachuelos.
Nos dam os la enhorabuena por la
glorificación de estos dos grandes
educadores y mártires.
cadores. El segundo curso se im
partirá de octubre a diciembre y el
tercero, de enero a marzo de 1994.
D u ra n te un trim e s tre la e scu e la
concede una excedencia rem une
rada a un profesor laico de la mis
ma, para que pu ed a d e dicarse a
profundizar en su tarea com o edu
cador laico de inspiración cristiana.
V einte in stitu cio n e s apoyan esta
iniciativa. El cu rso se im p arte en
unos locales del C entro salesiano
de M artí-Codolar y com p orta 300
horas durante el trimestre: 200 ho
ras de formación com ún y 100 ho
ras de formación específica.
El sistema de trabajo es m uy activo
e incluye la utilización de un ord e
nador persona! con m ódem incor-
educación primaria, en sus ciclos
medio y superior han sido mil ma
estros, y los que han analizado la
reform a de educación secundaria
obligatoria, han sido 1.300.
★ Primera guía par ala aplicación
de la reforma en la educación pri
maria.
Ha sido la tercera iniciativa del Se
cretariat de l’Escola Cristiana que
ha publicado y repartido a sus es
cuelas el libro Educació Primaria,
Manual d ’org an ització , qu e es la
primera guía que se ofrece al profe
sorado para la aplicación de la re
form a en la educación primaria. Se
está ad ap ta nd o a las norm as del
M in isterio de E du cación pa ra su
publicación en castellano.
G RUPO “ALEG RÍA” EN
C O M PO STELA ________________
El G rupo “Alegría" del C olegio de
Salamanca ha celebrado con cari
ño las bodas de oro com o salesiano de su fundador, D. José María
Moreira. En su homenaje de felici
tación le entregaron una placa con
memorativa y el regalo de un cáliz y
una patena. Después de una con
ferencia sobre el Jubileo Com postelano, el G rupo “Alegría" fue el pri
mero entre la gran Familia salesiana de Salamanca en salir en pere
g rin a ció n a S a n tia g o pa ra ren dir
homenaje al Apóstol y adm irar las
bellezas de la tierra gallega, su na
turaleza esp lé ndida , su arte y su
historia. C om o el incienso del Bota fu m e iro su b ie ro n ta m b ié n las
oraciones de este sim pático Grupo
salmantino, com puesto de chicos
cantores y sus familias.
PR IM ER C EN TR O DE
F O R M A C IÓ N PARA
ED U CAD O R ES LAICO S DE
ESCUELAS CR ISTIANA S
I
L o s s e g la re s asu m e n c a d a vez
nuevas y mayores responsabilida
des en las instituciones educativas
de la Iglesia. El salesiano Francesc
Riu ha creado una escuela para su
preparación incluso para tareas di
rectivas. El m ism o Francesc Riu,
re s p o n s a b le del S e c re ta ria t de
l ’ E scola C ristia n a d e C a ta lu nya,
habla co n con vicció n de esta ini
ciativa; 34 laicos, de 34 escuelas
diferentes, han seg uido el prim er
curso organizado por la nueva Es
c o la d 'E d u c a d o rs , cre a d a p o r el
S e cre ta ria t. Y ya está ce rra d a la
inscripción para los dos próxim os
cursos, a los que asistirán 70 edu
R o m a : El R e c to r M a y o r c o n la s 6 9
n o v ic ia s s a le s ia n a s d e o n c e
n a c io n e s , a la s q u e h a p r e d ic a d o
lo s E je r c ic io s E s p iritu a le s .
porado para que los participantes
m antengan un correo electrónico
habitual con sus compañeros.
★ Una segunda actividad del Se
cretariat de l’Escola Cristiana es la
de los Cursos de Formación básica
o rg a n iza d o s p o r se g u n d a vez el
pa sad o vera no co n el a p o yo del
Departament d'Ensenyam ent de la
Generalitat. Se trata de cursos ho
mologados ya para la aplicación de
la reforma educativa. Ha interveni
d o un e q u ip o d e 60 p ro fe so re s.
Los q u e han e s tu d ia d o la nueva
EL REC TO R M AYOR
PRED IC A EJERCICIO S
A LAS NO VICIAS SALESIANAS
DE ITALIA
RO M A.-El Rector M ayor del 24 al
31 d e l p a s a d o ju lio p re d ic ó los
Ejercióos a 69 novicias de once na
cionalidades distintas, provenien
tes de los cuatro noviciados de las
Hijas de María Auxiliadora en Italia.
La im agen síntesis del Sueño de
los diez diam antes sirvió de telón
de fo n d o para hacer d e scu b rir la
p e cu lia rid a d de la co n sa g ra ció n
salesiana. Las novicias quedaron
im presionadas por el aliento de la
Iglesia que el Rector Mayor expre
só va ria s ve ce s y la p e rc e p c ió n
concreta de la "familia". ■
FUERON A LA CASA DEL PADRE
D on M a n u e l G re g o rio
G on zález Parra
El Señor, en sus d e s ig
n io s in e s c ru ta b le s , ha
q u e rid o llevárselo el día
15 de Julio, en la ju ve n
tud de su vida -31 añosy en plenitud de su qu e
hacer sacerdotal salesiano.
Habla vivido siem pre en
el afán de llegar, en la pri
sa p o r atender las llama
d a s de to d o tip o qu e le
re q u e ría n , in tu y e n d o ,
q u izá s, in c o n s c ie n te
m e n te q u e te n ía p o c o
tie m p o . La lla m a d a de
Dios le llegó inesperada
mente, porque encontró
con las manos llenas y el
c o ra z ó n re b o s a n te de
p ro yectos en p ro de los
jóvenes. S obre su mesa
han qu edado el C am pa
m e n to p a ra jó v e n e s de
los G rupos “Cristo Vive",
que debía dirigir tres días
después de su muerte, la
p e re g rin a c ió n ju v e n il a
Santiago de Com postela
para ganar el jubileo y el
C a m p a m e n to p a ra los
m uchachos más necesi
ta d o s del O ra to rio ... No
tenía, ni siquiera, un pe
q u e ñ o hueco pa ra unos
días de reposo, y sólo a
in s ta n c ia s p e rs is te n te s
de sus padres, había pa
sad o tres días co n ellos,
a c o m p a ñ á n d o le s en el
d e sca n so ve ra n ie g o fa
miliar. Tenía prisa de vivir
y ta m b ié n con la m ism a
prisa le llegó la m uerte.
Tras una larga y m ovida
jo rn a d a de organización
d e la p e re g rin a c ió n a
S a n tia g o , d e v is ita al
C am pobosco de C am
pano y de viaje a Huelva,
cansado y agotado, pen
sa m o s qu e p e rd ió unas
dé cim a s de se g u n d o el
c o n tro l de l c o c h e q u e
conducía, saliéndose de
la autopista con un vuel
co m ortal de necesidad.
H abía m a d ru g a d o pa ra
llegar a Dios.
A lo largo de tod o el currí
cu lu m v ita e d e M a n o lo
d e s ta c a n u n o s ra s g o s
fundam entales, que vie
nen a ser com o el retrato
ro b o t d e su p e rs o n a li
dad. cabría destacar en
tre otros los siguientes.
Su gran dinamismo y cre
atividad, que le im pulsa
ron a un a a c tiv id a d in
cansable.
llevarles alivio y arrancar
les de esas situaciones.
Jóvenes de la barriada de
Las Tresmil Viviendas, de
Sevilla, y fam ilias hum iides se acercaron lloran
do a su féretro sintiendo
la pérdida del am igo y del
“ s a lv a d o r". D u ra n te su
p e rm a n e n c ia en U tre ra
no dejó de pensar e inte
resarse por ellos.
Su a ctivid a d incansable
partía de una fe profunda
en D io s-P a d re vivida, a
veces, bajo una aparien
cia desenfadada que p o
día d a r la im p resió n e n
g a ñ o s a d e s u p e rfic ia li
dad. No se traducía fácil
m e n te en fo rm u lis m o s ,
sino que penetraba tod o
su vivir, sus ilusiones, sus
alegrías y sus penas, los
m om entos de búsqueda
e in s e g u rid a d d e sus
años juveniles. María fue
s ie m p re su a u xilio , con
una p re se n cia a m o rosa
continua. En su petición
para ser a d m itid o al s a
cerdocio escribe:
El carism a juvenil, que le
hacía ser siem pre joven,
hacerse joven con los jó
venes, id e n tifica rse con
ellos para llevarlos a Dios.
De ahí su fa cilid a d para
c o n e c ta r c o n e llo s. Su
manera de vestir, su pro
p ia im a g e n e x te rn a , y
ha sta su m anera de e x
presarse, eran un reflejo
fiel d e esa identificación
con el m undo juvenil.
“Sé que no es un camino
fácil el qu e elijo, porque
"com enzar a ser cura es
com enzar a sufrir". Pero,
aún consciente de mis li
m ita c io n e s , q u ie ro la n
z a rm e a e s ta a v e n tu ra
convencido de que la ta
rea es o b ra d e n u e s tro
Buen Padre, que será el
q u e d é in c re m e n to a la
siembra".
El a m o r a lo s p o b re s y
m a rg in a d o s . En la In s
pectoría M anolo era una
p e rs o n a d e re fe re n c ia
sie m p re q u e se tra ta b a
de la preocupación y de
a c tiv id a d e s en fa v o r de
jó v e n e s
n e c e s ita d o s ,
d ro g a d ic to s o m a rg in a
dos. Vivió co n ellos, e x
perim entó su abandono y
su m ise ria , tra b a jó p o r
M anolo se ha Ido deján
donos un hueco difícil de
llenar. Ha dejado tan to s
su rco s ab ie rto s, qu e no
se en cue ntra fácilm ente
m a n o s p a ra e c h a r en
ellos la semilla. Es la he
rencia qu e nos lega a la
Fam ilia S alesiana y a la
Com unidad Educativa de
la C asa d e U trera, a los
A n im a d o re s, a los jó v e
nes y a to d o s c u a n to s
colaboraron con él en la
siem bra, ta n to aquí, c o
m o en las Casas en que
tra b a jó . El m e jo r h o m e
naje que podem os rendir
a su persona es cooperar
en el desarrollo de la obra
p o r él iniciada, según la
v o c a c ió n a la q u e D ios
n o s lla m a a c a d a uno.
Q ue María A u xilia do ra y
Don B o s c o n o s ayuden
en esta tarea.
Dña. M aría T eresa
Forns, Vda. de
Farreras
B ie n h e ch o ra salesiana,
q u e m u rió en G e ro n a a
ios 92 añ os de ed ad . Y
que, co m o dice el reco r
d a to rio d e su m u e rte ;
«nos p re c e d ió en la s e
ñal d e la fe». T u v o una
g ra n p re o c u p a c ió n p o r
las vocaciones sa ce rd o
tales y religiosas. C on su
v a lio s a
c o la b o ra c ió n
económ ica y sus oracio
nes, hizo posible que jó
venes co n asp ira cio n e s
de apostolado, pudieran
llegar a la vida religiosa y
s a c e rd o ta l. Q u e D ios
p re m ie su e n tre g a y su
generosidad.
Dña. Leonor
M artín ez A m or
t en San C e b riá n de
C am pos (Palencia), el 19
de m arzo de 1993, a los
n o ve n ta y c u a tro años.
Madre de dos salesianos
coadjutores: Emilio Amor,
de la Comunidad de Bur
gos (postnoviciado), y Ju
lián A m o r, fa lle c id o en
Cam bados (Pontevedra),
el 3 de octubre de 1984,
L e o n o r se fu e d e e ste
te
m undo po co a p o co c o
m o las rosas: esparcien
d o p e rfu m e y sin d a rse
cuenta; por eso es bonito
un a m b ie n te d e ro sa s:
porque hay perfum e y sin
darse cuenta; por eso es
b o n ito un a m b ie n te de
rosas p o rqu e hay p e rfu
m e c o m o e x p re s ió n de
una d o n a c ió n g ra tu ita .
Ésta era el am biente que
se respiraba en San Cebrián de C a m p o s el día
20 de m arzo celebrando
el paso a la vida de Leo
nor. En su sencillez, nun
c a p e n só qu e, p re c is a
m e n te p o r su c o ra z ó n
sencillo, iba a ser tan im
p o rta n te al e m p e z a r la
a n d a d u ra de la vid a del
cielo con la aplicación to
tal de los criterios evan
gélicos. Las bóvedas gó
ticas de la Iglesia de San
C e b riá n
re c o g ie ro n ,
asom bradas, el mensaje
solem nem ente cantado,
de aquel día de gloria: «Al
a ta rd e c e r de la vid a me
exam inarán del amor»; y
ese m ensaje se m edita,
se vive y se transmite por
el cam ino del cementerio,
por las calles del pueblo
al calor de las estufas fa
miliares, T odo esto lo ce
lebram os un grandísim o
n ú m e ro d e fa m ilia re s,
amigos, salesianos, salesianas. T o d a s rezam os,
to d o s dim os gracias y a
tod os nos llegó el mensa
je interpelante de la vida
de Leonor: vida de sacrifi
cio , d e tra b a jo , d e o ra
ción, de aco gida cariño
sa. Los últim os años de
su vida fueron una m ani
festación transparente de
su ser m ás profundo: bie
naventurados los limpios
de corazón p o rqu e ellos
verán a Dios. Ella fue lim
p ia d e c o ra z ó n : no le
q u e d ó la p o s ib ilid a d de
p o d e r disim ularlo. E sta
m os seguros que. en este
m is m o
e sq u e m a
de
transparencia, está vien
do a Dios y, en Él, nos si
gue viendo y queriendo a
todos.
«Tís»-.
___
_
V IV IR A P A R A S IE M P R E
«En verdad, en verdad os digo: si no coméis la carne del Hijo del
hombre y no bebéis su sangre, no tenéis vida en vosotros. El
que come mi carne y bebe mi sangre, tiene vida eterna, y yo le
resucitaré e! último día. Porque mi carne es verdadera comida y
mi sangre verdadera bebida. El que come mi carne y bebe mi
sangre permanece en mí y yo en él.
Lo mismo que me ha enviado el Padre, que vive, y yo vivo por el
Padre, también el que me coma vivirá por mí.
Este es el pan bajado del cielo; no como el que comieron vues
tros padres, y murieron; el que come este pan vivirá para siem
pre» Jn 6,53-58.
Don Jo rg e M artí
Llorens, SDB
El 31 de agosto de 1993,
en S an Ju a n d e P u e rto
Rico, y tras penosa enfer
m edad llevada con ente
reza, lucidez de m ente y
resignación cristiana, fa
lleció el S acerdote Salesiano español Jorge M ar
tí Lloréns.
H abía n a c id o en A lc o y
(A licante) el 29 d e s e p
tiem bre de 1930 en el se
no de una familia profun
d a m e n te cris tia n a en la
que brotaron las vocacio
nes (un herm ano, A n to
nio, s a c e rd o te je su íta y
una hermana, Luisa, Car
m elita d e la Caridad). El
era el q u in to en tre siete
hermanos.
M uy p ro n to e n tró en el
a m b ie n te d e la F am ilia
Salesiana. Era nieto de D.
J o a q u ín M a rtí P a scu a l,
u n o d e lo s fu n d a d o re s
d e l p a tro n a to d e la J u
v e n tu d O b re ra , ge rm en
de la O bra Salesiana en
A lco y. A lum no, en la in
m e d ia ta p o s tg u e rra del
C o le g io s a le sia n o “ San
Vicente" de A lcoy y, uno
d e lo s p rim e ro s m ie m
b ro s d e la S e c c ió n de
C atequistas del O ratorio
Festivo, sintió m uy pro n
to la llamada de Dios y, al
a c a b a r sus e s tu d io s de
Bachillerato, iniciados en
el In s titu to de A lc o y y
concluidos com o alumno
interno en el Colegio Sa
le s ia n o “ S an A n to n io
A bad” de Valencia, ingre
s ó en el N o v ic ia d o de
"M a rtí-C o d o la r” en b a rc e lo n a , d o n d e h izo la
Profesión Religiosa el 16
de agosto de 1950.
H a b ie n d o s o lic ita d o a
sus Superiores ser envia
d o a las m is io n e s , fue
destinado a la Inspectoría
de las Antillas, dond e ha
desarrollado su vida sale
siana. Estudió la Teología
en Turín y fue o rd en ado
s a ce rd o te en la Basílica
de María Auxiliadora el 11
de febrero de 1962.
C o m o sacerdote trabajó
en A ib o n ito (9 años), en
Cataño (4 años), en Can
tera (7 años), en Orocovis
(2 años) y en la República
D om inicana (9 años). Se
d is tin g u ió s ie m p re p o r
una bo nd ad natural que
él potenció en alto grado,
contagiando a to d o s con
su alegría y du lzu ra. La
sencillez, la entrega a los
d e m á s, y el afá n de no
molestar lo m ás mínimo a
nadie, fue ro n, ju n to con
una actitud siempre co n
ciliadora, otras tantas vir
tud es que adornaron su
labor pastoral.
Un e je m p lo de religioso
S a le sia n o s a c rific a d o y
siem pre obediente a tra
bajar do n d e lo enviaran.
Un S acerdote entregado
hasta el últim o m om ento
en la C o n fe s ió n y en la
Celebración de la Euca
ristía.
En su pe n o sa e n fe rm e
dad, tuvo el consuelo de
ser visitado por cuatro de
sus h e rm a n o s . D os de
e llo s le a c o m p a ñ a ro n
hasta el final.
Su entierro fue un plebis
cito acorde con su fecun
d a s ie m b ra , e s p e c ia l
m ente en sus cargos de
D irector y Párroco. A c u
d ie ro n nu m ero sos sale
sianos. hijas de María Au
xiliadora y Carm elitas de
la Caridad de tod a la Isla.
P re s id ió y p ro n u n c ió la
hom ilía el Padre Inspec
to r (con o rn a m e n to s de
color blanco -m ás que un
funeral, fue una fiesta de
resurrección- y asistieron
al Emmo. Sr. Cardenal de
San Juan de Puerto Rico
y el E xm o. O b is p o de
Arecibo. ■
NUESTRA
Medina del Campo (Valladolid): Envió un donati
vo en acción de gracias a
María Auxiliadora y a San
Juan Sosco por haberme
recuperado rápidamente
después de una caída.
Cum plo mi prom esa de
publicarlo en el B o le tín
Salesiano. Plácida Fuen
tes Tejedor.
Salamanca: Damos gra
cias a María Auxiliadora y a
San Juan Sosco por mu
chos favores recibidos con
la esperanza de que nos
sigan protegiendo. Familia
J.FS.
Gijón: Doy gracias a María
Auxiliadora por un favor re
cibido. Envío un donativo
según lo prometido y de
seo se publique en el Bo
letín Salesiano. H.M.N. y
M.U.C.
NN: Cumpliendo una pro
mesa a María Auxiliadora y
agradeciéndole su ayuda
en unas duras o p o sicio
nes, después de dos años
de preparación, envío un
donativo al Boletín Sale
siano con el deseo de que
se publique. G.
Barcelona: Envío un do
nativo al Boletín Salesia
no en acción de gracias
por favores recibidos. P.
Alentan.
Córdoba: Doy gracias a
María Auxiliadora porque a
mi madre, de 94 años de
edad, le dió una conges
tión con todos los sínto
mas: pérdida de habla,
brazo izquierdo sin movi
miento. etc. De momento
acudí a María Auxiliadora
pidiéndole, por intercesión
de mi hermano Rafael Mo
reno, que no le ocurriese
nada. A las cuatro o cinco
horas mi m adre estaba
completamente normal. Ai
día siguiente le repitió a la
misma hora. Se intensifica
ron nuestras súplicas y mi
madre nuevamente estaba
normal, desde entonces
no se le ha vuelto a repetir.
Damos gracias a Dios pú
blicamente porque se en
cuentra bien. R.M.M.
Cádiz: Envío un donativo
para las obras salesianas
en agradecimiento por un
favor recibido. E ncarna
ción dei Rey Bermejo.
Las Palmas: Me encontré
muy enfermo a causa de
un paro cardiaco y una
embolia. Me encomendé a
venerable Príncipe Augus
to C zartoriski. También
puso bajo la protección del
mismo Venerable a un yer
no mío y curó. A nuestro
párroco, que estuvo un
mes sin poder hablar lo
puse asim ism o bajo su
protección y experimentó
su favor. Enviaré una li
mosna en acción de gra
cias. Juan Bautista.
Allariz (Orense): Quiero
agradecer a María Auxilia
dora y a San Juan Bosco
los favores recibidos de
ellos. Deseo se publique
mi gratitud en el Boletín
Salesiano. Teresa Núñez
de Villanova.
Las Palmas: Habiéndose
encomendado a María Au
xiliadora en un asunto de la
mayor importancia y obte
ner la solución satisfacto
ria, envío una limosna para
la Misión Salesiana de l o
go y ruego la publicación
de la gracia obtenida en el
Boletín Salesiano. Espe
ranza Rosa Sosa Florido.
León: En acción de gra
cias a María Auxiliadora
por innumerables benefi
cios recibidos a través de
su divina intercesión, ro
gando nos siga protegien
do a nosotros y nuestra fa
milia. Muchas gracias. Un
devoto.
M ad rid : Doy gracias a
María Auxiliadora por va
rios favores y gracias reci
bidos. e im plorando su
protección para todos mis
GRATITUD
seres queridos, envío una
limosna para las Misiones
Salesianas y deseo que se
publique en el Boletín. Li
brada Arranz.
Vitoria (Alava): En acción
de gracias a María Auxilia
dora y a San Juan Bosco,
por varios favores conce
didos, envío un donativo
para el Boletín Salesiano,
deseando así que se publi
que en él. Y así cumplien
do mi promesa, les doy las
gracias y pido a la vez que
nos sigan escuchando y
protegiendo. Maná Auxilia
dora H.D.
Aguarón (Zaragoza): Por
favores recibidos de María
Auxiliadora envío un dona
tivo para la Familia Salesia
na. J. Barbod.
X u nq u eiro a (O rense):
Doy gracias a María Auxi
liadora por los favores reci
bidos y envío una limosna
para las Obras Salesianas.
Deseo que se publique en
el Boletín Salesiano. Una
devota.
V alencia: En ag rad eci
miento a María Auxiliadora
y San Juan Bosco, por una
gracia muy importante ob
tenida por su intercesión,
envío una limosna para las
Misiones Salesianas, José
Baró.
Astudillo: Damos gracias
a nuestra m adre. María
A uxiliadora, por atender
nuestra petición, rogándo
le siga ayudándonos en
nuestras necesidades. En
agradecimiento, enviamos
la lim osna que p ro m e ti
mos. M.A.F.
Avílés: En acción de gra
cias al Señor por haber
aprobado mi hija el COL) y
la Selectividad, tras la in
tercesión de María Auxilia
dora y san Juan Bosco, a
quienes invoqué, envío
una limosna para las Misio
nes Salesianas en el Tercer
Mundo, con ruego de que
se publique en el Boletín.
María Teresa.
León: Doy las gracias pú
blicamente a María Auxilia
dora y Don Bosco, por un
favor recibido a través de
su intercesión, rogando
nos siga protegiendo con
su divina intervención.
Ruego se publique en el
B oletín S alesiano por el
favor especial recibido.
A.C.B.
A studillo: En ag rad eci
miento a María Auxiliadora
por favores recibidos y pa
ra que siga ayudándonos
en m om entos críticos, le
damos las gracias y envia
mos la limosna que p ro
metimos. M.A.
Orense: Habiendo acudi
do a María Auxiliadora pi
diéndole un destino conve
niente para un fam iliar y
habiendo sido escuchada
favorablemente, manifiesto
mi agradecimiento, con el
deseo de que sea publica
do en el Boletín Salesia
no. Envío una limosna.
M.L.V.
Orense: He recibido mu
chos favores de María Au
xiliadora y hago constar mi
gratitud, animando a todos
a recurrir a tan buena Ma
dre. Beatriz.
Orense: Doy gracias a Ma
ría Auxiliadora y a San Juan
Bosco por favores recibi
dos y especialmente por la
gracia experimentada en al
recuperación de una enfer
ma y en mi propio estado
de salud. Francisco.
Celanova: Virgencita Au
xiliadora. te doy gracias
por todo lo que me das; sí
gueme escuchando, lo ne
cesito. Luisa Cabano.
Celanova: Dan gracias a
María Auxiliadora con el
deseo de publicación en el
Boletín Salesiano. María
Iglesias y Consuelo. Vda.
de Alvarez.
INSPECTORIA DE BARCELONA
Beca -Aicii. M.‘ Audi.-. Pabfrugel. N. e.: 75.000. Total: 215000 pías.
Beca -Oon Oiodoro Herero>. Total: 100.000.
Beca -Ooo Lucas Pelaz-. Total: 155 000.
Beca
AuxiUadoia*. Recatón. N. e.; 150.000. Tot^: 580.000.
Beca -Miguel Tejero- |ln memoriamj. Total: 143.0CO.
Beca -San Marcos-. P. e.: 100.000.
Beca «Bibiana Socías-. ToUí: 173.000.
Beca «Sima. Tnridad y Sda. FantAa-. Total: 220.000.
Beca -Doña Dorotea oe Choiiilea-. P. e.: 100.000.
Beca -Don Felíte Rínakli-. Total: 317.000.
Beca -Mana Auiiadora-. Famlia Torres. Total: 30.000.
Beca -Asee. M .' Aumlwlora-. Sarriá. Total: 480.000.
Beca-AM.A-.Sarn¿.Totd: 480.000.
Beca -Mossett Joair SarrtaeUana-. N. t : 90.000. Total: 190.000.
INSPECTORIA D E BILBAO
Beca -Ntra. Sra. del Carmen-. P. N. Montaña. N, e.: 50 000. Total: 150.000.
Beca -Juan Manuel de Beobide-. T»al: 175.000.
Beca -Juan Manuel de Beobde-. M.‘ C. Písaric. Total: 30.000.
Beca -M ata Aux4íadora>. Saitander. N. e.: 25.000. Total: 206.000.
Beca -María Auxiliadora-. Deusto. N. e.: 7S.0CO. Total: 525.000.
Beca -ly in o Encinas-. Vda. de Mauricio. Total: 105.000.
Beca -Luis Torreno-. Vda. de Mauricio. Totd: 90.000.
Beca -Misioneia-. Total: 325.000.
Beca -Seminario-. Total: 385.000.
Beca -Luis Mctitserrat-, Vda. de Maunoo. Total: 65.0CD.
Beca -Maria Auxiliadora-. Baracaldo. Total: 257.000.
Beca -Ntra. Sra. de Cantonad-. Total: 185.000.
Beca -O. J. Luis Carreño-. P.B J.A. Total: 410.000.
Beca -Benin: H4ario Santos-. Total: 206.000.
Beca -Benin 91 -. M. C. Eiaagune. P. e.: 80.000. Total: 280.000.
Beca -Hiano Saitos-. Total: 525.000.
Beca -Misione9-88-. Total: 350.000.
Beca-Pahiníe-.ToId: 262.000.
Beca -Don Federico-. Total: 905.000.
Beca -D. Fed. Hernando-. Coop. Deusto. Total: 65.000.
Beca -Mrsionera-. A M .' Gatastegui. N. e.: 12.000. Total: 48.000.
Beca <J. M. de Beolxde-. Vda. de Mauricio. Total: 20.000.
Beca -D. F. Hemsido- V d a de M ^ rn o . Totañ. 45.000.
Beca -Don Agus-. Vda. de Mauricio. Total: 35.000.
Beca -Don Agus-. Sus arrugas de Baracaido. N. e.: 2.000. Total: 6t.000.
Beca - 1 ^ A u x l a ^ - . Pamplona. N. e : 50000. Totd: 60.000.
Beca -María Auxiiadora-. Cnices-Baracaldo. N. e.: 50.000. Total: 75.000.
Beca-Nuesira Señora de Begona-. ADMA. H . M A Baracaido. N. a : 5.500.
Total: 11.500.
INSPECTORIA DE CORDOBA
Beca -Familia Sdesiana-. Aniequera. Total: 753.600.
Beca -Santuario M.‘ Auxiliad.-. Montila. Totat.S65.000.
Beca -Famlia Sáesiana-. Pooblanca. Total: 350.000.
Beca -Parroquia Santa Cataina-. Las Patrias. Total: 1.107.900.
Beca -Teresa de Ussleia-. Puerto de la C niL Total: 1.000.000.
Beca -Misionera A D .M A -. Dep. Insp. Totat 280.000.
Beca-F.C.-. Córdoba Total: 293.979.
Beca -D. Luís Hdez. Casado-. Las Patnas. Total: 1.160.000.
Beca -Familia Saiesisra-. La Orolava. Total: 900.000.
Beca -Msionera Margarla Mana-. Córdoba Toid: 355.000.
Beca -Sacerdotal D. Fermín Calzada-. Ronda Toiat 600.000.
Beca -Fam ia Salesiana-. Granada. Total: 290.000.
Beca -LOME-. A M A Las Palmas Tbal: 960.665.
Beca «Sacerdotal Juan Espejo-. Mondb. Total: 567.127.
Beca «Carmen Alvatez-. Teide. Total: 35.000.
Beca -W i^. Las Palmas. Total: 150.000.
Beca -Sacerdotal-. Málaga Total 50.000.
Beca -Sacerdotal Ramón Guüérraz-. Ubeda Total: i.0^.000.
Beca -JuEana Flores-. Córdoba. Total: 600.000.
Beca -D. Evanslo Sánchez-. Ubeda Total: 400.000.
Beca -Vda de 0. José Guerrero Parra- Ubeda Total: 250.000.
Beca-SacerdolalD.ModestoCabano-.La OrotavaTual:751.000.
Beca -LOME (Togo)-. Total 1.360.000.
Beca -A ra Luisa-. Córdoba. Total: 50.000.
Beca -Adela Delgado Bemier-. Córdoba Total: 1 0OOOOD.
Beca -Asoc. M.* Auxáradora-. Tenerife. Total: 220.000.
Beca -AD.M A San Fram sco de Sales-. Córdoba Total: 150.000.
Beca -Maestro Saturnino-. La Cuesta Total 150.000.
Beca -Sac. Togo. D. Fausto Hernández-. Pozoblanco. Total 972.000.
Beca -Asociación M .' Auxikadora-. Linares. Total 40.000.
Beca -Pío Campero-. Orense. Total 400.000.
Beca -Parroquia Santa Catána-2-. Las Palmas. Total 127.900.
INSPECTORIA DE LEON
Beca -D. Cipriau-. 'Jigo. Tol¿: 1.000.000 pías.
Beca -O. Mariano Vale-. La Conrña-Alem. Total: 737315.
Beca-Maria Oolcfes’. Sanbago. N. e.: 114.992. Total 2.001.000.
Beca -Fam. Vázquez Fidatgc-. Orense. N. e: 100.000. Total 900.000.
Beca -D. Felpe-, la Coruña. Total: 1.000.000.
Beca -Santuario M,* Auxl.-. Vigo. Total: 1.771.500.
Beca -75 Aniversm-. Orense. Total: 375.000.
Beca -Justa Freitas-. O r ^ . N. e.: 65.000. Total: 750.000.
Beca -O. Valentín-. AstuM o. N. e.: 15.000. Total: 294.500.
Beca-D. Rúa-. Vigo. Totat 372.000.
Beca -M.‘ AuxAadora-. Orense. Total 215.000.
Beca -Centenar»-. Calvo Bolelo. Total: 676.000.
Beca -Vria de Astudio-. Senegal. Totd: 659.500.
Beca -Sacerdotal 0. Opriano-. Vigo. Totd: 1.721500.
Beca -Gon-Víz-. Vigo. Total 2.i5d.000.
Seca -Sacerdotal Vlanueva-. Vigo. Total: 576.000.
Beca -Sacerdote. Orense. N. e.: 25.CD0. Total 1391.000.
Beca -D. José Pintado-. Vágo. N. e.: 20.000. Total 795.000.
DONATIVOS
A n uestros lectores y amigos:
Os agradecemos los donativos y ayudas
que enviáis a nuestra revista. El Boletín
Satesiano lo fundó san Juan Bosco pa
ra comunicarse con sus amigos y bien
hechores. Gracias por vuestra simpatía y
vuestra generosidad.
NUESTRA CUENTA CORRIENTE
Banco Popular
Boletín Salesíano
C/c. n.° 60/10381-07
Doctor Esquerdo, 3 - 28028 MADRID
Beca -San Antón»-. Vigo. N. e.: 14.000. Tcéal: 291.000.
Beca -Pilar-Mercedes-. Vigo. Total: 210.000.
Beca -F sn lQ Basil» Muñoz-. Orense. N. e.: 100.000. Total: 650.000.
Beca -Aspiranlado Senegal-. Goslai (Alemania). Tdal: 2.500.000.
Beca -Asix. M.‘ Auxiliadora-. Zameo. N. e.: 245.000. Total: 690.300.
Beca -Senegal-. AJIariz. Total. 391.246.
Beca -A d rim Marllnez Pña-. lAgo. Toid: 1.500.000.
Beca -P. Justo DHgado-. Oviedo. N. e.: 5.500. Total: 625.730.
Beca -Africa Salesiána-. Zamora T i^ : 250.000.
Beca -Maria Aux. Cánido*. Vgo. Total: 1.006.500.
Beca -Bodas de Oro D. Agustín-. Total: 1.150.000.
Seca «Pozos O. Felipe-. La Coruña. Total: 1.050 000.
Beca -San Lus*. Caho Solelo. Total: 700.000.
Beca -Tambacounda-. Calvo Sdelo. Total: 700.000.
Beca -Misiones Salesianas-. Vigo. N. e.: 45.000. Total: 515.000.
Beca -Senegal-. Celanova. Total: 20.000.
Beca -Misionera José María-. Vigo. N. e.: 45.000. Total: 195.000.
Beca -Misionera-. La Coruña. Total. 300.000.
Beca-Vocaennal Misionera-Senegal. FuncnnanosDipulacwideLebn-.
t.'enlrega: 60.000 ptas.
Beca -Famála Salesíana S. Roque-. Total: 80.000.
Beca -Vocadonal-CEA-. ValtadoU. N. e.: 36.000. T o y : 98.000.
Beca -Senegal-Oiputaclón-. León. Total: 67.513.
Beca -D. Igriaoo Diez-. Vigo. N. e : 200.000. Total TOO.ODO.
Beca -Senegal'. Vigo Parroquia. N. e.: 60.000. Total: 240000.
Beca -M ará AuxUadora*. Orense, t .' entrega: 35000. Totá: 35.000.
Limosnas para las rttsiones de SENEG A L Cooperadores: ^ .0 0 0 . Varios
1.868.400. Allariz: 135.000. Asludillo: 41.000. Foz; 12.000. Orense
250.000. Oviedo: 25.000. Vgo-Parroquía: 115.000. Vígo-San Roque
31.000. Total 2043.900 ptas.
INSPECTORIA DE M ADRID
Beca -S a i José-FairAaT.>. Salamanca. P. e.: 200.000 ptas.
Beca-DcdHjgimo-.AAAA. Atocha. N.e.: 10.000. Total: 1.095.000.
Beca -Sacerdcáai P » y Rosar»-. Total: 300.000.
Beca -Alipio Fdez. del Campo*. Total: 300.000.
Beca perpetua -Don B e s o . Brecho. Total: t.000.000.
Beca -Fam ia Aiteaga-, P. e.: 200.000.
JOVENES
con inquietud vocacional,
que deseen ser Saiesianos,
pueden dirigirse al encargado
de Pastoral Vocacional
B a rc e lo n a : Piaza Artos, n." 3.
08017 Barceiona. Teiéfono (93)
203 36 05.
Bilbao: Avda. Lehendakarí Aguirre, 7 5 . 4 8 0 1 4 Bilbao. Tei. (94)
475 OI 98.
Córdoba: Osario, 7. 14001 Cór
doba. Tei. (957) 47 52 67.
León: Apartado 425.2 4 0 8 0 León.
Tei. (987) 20 37 12.
M adrid; Marqués de ia Valdavia,
n .° 2 .28012 Madrid. Teiéfono (91)
527 14 44.
Sevilla: Saiesianos, 1 B. 41008
Seviiia. Tel. (95) 442 68 12.
Valencia: Avenida Primado Reig,
n.“ 2. 4 6 0 09 Valencia. Teléfono
(96) 365 32 96.
Beca -A D .M A de Atocha-. N. e.: 30.00a Total 455.000.
Beca -A D .M A de S. Oetningo Sa m -. Total 181.000.
Beca -A D .M A de P.‘ Extremadura-. Total 75300.
Beca -A 0 .M A de Pizarrales-. Total: 521.000.
Beca -A 0 . M A de B ^ - . Totí: 430.000.
Beca -A D .M A de San Benito-. Salamanca. N. e.: 100.000.
2.
‘ Beca -A D . M A de Alto el Rolo-. S d a m m a T o y 1.000000.
3.
‘ Beca -A D . M A de Alto el Rráo-. N. e.: 200.000. T o y 750.000.
Seca -A O .M A de Sd am vxa-. N. e.: 127.000. T o y 1.558.000.
Seca - A D M A de G u a d a l^ - . N. e.: 100.000. T o y : 350.000.
Beca - M A L - . N. e.: 1.000. T o y : 275000.
Beca -Mercedes Cruzado-. N. e.: 5.000. T o y : 342.000.
Beca -25 Años Vocaóones Guinea-.Total: 240.000.
Beca-Familia A S .M -. N. e.: 100.000. Tol^: 1.000.000.
Beca -Mará Auj^edera. Teresa Isidoro S ^ - . Total 310.000.
Beca -Parroquia San Francisco de Sales-. Total: 200.000.
Beca -C .L A Coop. P.” Exltemadura-. Tctól: 275.000.
Beca -Doña M.‘ López Ssicho-. Total: 236.000.
Beca-Saiesianos Oon Bosco-. Jo aq yi y Encama. Total: 200.000.
Beca -Rafael Ballesleros-. Pairoq. M.‘ Arad. Alocha. Total: 472.500.
Beca -San Javier-. Total: 465.000.
Beca -Hnos. Vicente. Mará. Amparo-. Total: 300.000.
Beca -Femando Fenándiz-. T o y 173.000.
Beca - F m i a F. Curda-. T o y : 420.000.
Beca -Santa Agueda Galápagos-. Total: 85.800.
Beca -Centenar» Muehe Den Bosco-. T o y 603.000.
4.
‘ Beca -Hnas. Mari» Mateos-. N. e.: 200.000. T o y 765.000.
Beca -Farnlia Aparicio-Gatzález-. Total: 200.000.
Beca -O. A -. N. e.: 10.000. Total; 230.000.
Beca Misionera -V. y C.-. Total: 100.000.
Beca -Antonio Tomé-. N. e.: 20.000. T o y : 645.000.
Beca -O. Aniceto Sanz Vague-. To y: 300.000.
Beca -D»nts» y Palioclnio-. N. e.; 200.000. T o y : 800000.
Beca -Saibago tbánez-. Total: 890.000.
Beca -Jaime MItians-. P. e.: 93.675.
Beca-Fidelidad-. N. e.: 50.000. T od : 100.000.
Beca -A D .M A -. Araryuez. N. e.: 100.000. T od : 200.000.
Beca -M.'Auxliadora-. Madrid. P. e.: 1.000.000.
INSPECTORIA D E S E V IL U
Beca -D. SUverio Bareña-. Bodas de O o Sacerdotales. N. e.: 40.000. To1.447.000.
Beca -Sta. Cruz dd Campo-. Vlarrasa del Condado. T o a : 200.000.
Beca «O. José Báez-. Bodas da Oro Sacerdotales. T o a : 441.000.
Beca -D. Santiago Sánchez-. Savia. Total: 432.400.
Beca -Misiones logo*. Savia. T o a : 1.380.000.
Beca -D. Claudio Sánchez-. Utrera. T o a ; 1.378.000.
Beca -D. Rafael Flores-. Ménda. T o a : 520.0CD.
Beca -D. Jesús Morales-. Sevia-Triaia. T o a : 504.053.
Beca -Ramón Izqiaerdo-. Badajoz. T o a ; 1.236.000.
Beca -Maestro Ddmau-. Savia. T o a : 97.915.
Beca -S a i Juan Bosco-. Jerez. T o a : 185.600.
Beca -San Isidoro-. Savia. T o a : 64.000.
Beca -Ntra. Sta de la Merced-. S e v ia T o a : 950.000.
Beca -D. José Sánchez Marbn-. T o a : 1.781.000.
Beca -O. Manuel M.‘ Martin-. Algedras. T o y 774.000.
Beca -D. José Montserrat-. Cádiz. T o a ; 1.975.000.
Beca -Marqueses de Bertemati-. Campano. T o y 102.000.
Beca -O. Fermin Molpeceres-. Carmena T o a : 131.675.
Beca -O. Miguel Gómez-. Puerto R e d T o a : 17.7CO.
Beca «Asociaciones M ^ Auxiadora-. Toa: 861.220.
Beca -San Jusi-. Akteadávia N. a.: 50.000. T o a : 775.000.
Beca «Marquesa de Sales-. Morón. T o y 461500.
Beca «D. Jesús González Hernández-. Alcali T o a : 406.000.
Beca «Virgen del R oe » . Huelva T o a : 349.000.
Beca «P. Torres S h a - Jerez. T o a ; 114.0CO.
Beca «D. Ramón Marcos-. La Linea T q y 375.000.
Beca «D. F. Jañer Móntete. Puebla. T o a : 135.000.
Beca -O. José Capole-. Rola
175.000.
Beca «D. Rafael Ronero-. N. e.: 50.000. T o y 290.000.
Beca «San Ji»n Bosco-. S e v ia T o y 425.000.
Beca -Jesús Obrero-. S e v ia T oa: 40.000.
Beca-Trinidad-. S e v ia T o y I.SSaOOO.
Beca «San José y San Anión»-. T o y 102 000.
Beca -Santa Florencia-. Alcalá Toa: 663 000.
Beca -Santuario Mará Auxiadora-. Sevila T o y 284.000.
Beca - A D .M A Minntjettvos Togo-. T o a : 219.000.
a:
Toa:
INSPECTORIA DE VALENCIA
Beca -Antiguos Alumnos Sdesianos-. Vdencia San Antonio Abad-MaE.
N.e.r35.0D0 ptas. T o a : 191.000.
Beca -MaE. Vocaciones-. Z sa g o za Toa: 2.300.000.
Beca -San Patrie»-. Ibi. T o a ; 165.000.
Beca -San Bernardo-. V ie n a N. a: 30000. T o y 367.000.
Beca -Femando Fenándiz-. Campelo. T o a : 847.000.
Beca -Vocación S.D.B. MaE-. T oa: 560.000.
Beca -M ai-A D.M A-. Valencia (San Amonio). N. a: 50.000. Toa: 684.000.
Beca -Malí-. Cooperadores Sdesíanoa Insp. S. José. T o a : 634 .000.
Beca - A ^ M d ’-. N. e.: 25.000. T o a : 650.000.
Beca -Bamakoionnacíón-. AEcanle. T o a : 3.500.000.
Beca -Lomé-Fwmación-. Altame. T o y 221.000.
Beca -Vicente y Loíla-. Valencia N. a: 25.000. T o y 375.000
Beca - B Msonero-. T o a ; 400.000.
Beca -Mamá Margarita-. A D . M A Tonent T o a : 200.000.
Donativo Melones Mai. T o y 50.000.
Beca -A D M A -M a l- . Valencia N. a: iQS.QOa T o y 735.000.
Beca -Isidan) Fdirega 6.‘ S. Mam eSi». T o y 50.000.
Beca -Pl^MaE•. Escuela de Madrea Zaragoza T o y 40.600.
Beca -PibM Ní-. A D. M. A Zaagoza N. e.; 150.000. T o y 285.000.
Beca -Me»nera Garba Valor-. T o a : 100.000.
DIDACTICA
DE LA ENSEÍÍANZA
DE LA REUGION
A. SALAS XIM ELIS - J. GEVAERT - R. GIANNATELLI
Libro especialmente indicado para los profesores de Religión. En él
encontrarán una guía pedagógica de gran utilidad para una tarea de
tanta importancia como la que llevan a cabo.
Escrito y adaptado de acuerdo con la Reforma de la Enseñanza de
la Religión en España.
2 9 4 pá ginas, 1 .9 5 7 p ía s. (IVA incluido).
E l Corazón de la Palabra
Juan Jo s é B A R T O L O M É
Ofrece el autor unos comentarios a las lecturas de la Palabra de Dios en
las misas de los domingos del C iclo B.
No se trata de unas homilías escritas, sino de unas verdaderas
meditaciones que pueden servir a sacerdotes y laicos para profundizar
en los mensajes bíblicos del domingo y, en especial, en el evangelio
de Marcos.
EL
,
CORAZON
DELA
PALABRA
2 8 0 p á g in a s , 1 .8 0 0 p ta s . WA incluido).
EL ADVIENTO,
SEMANA A SEMANA
José ALEGRE VILAS
Como se hizo en el libro de La Cuaresma, semana a semana, el
presente libro nos ofrece ordenadamente una serie de lecturas,
celebraciones y oraciones para vivir la liturgia del Adviento en
comunidades de jóvenes y adultos.
Párrocos, sacerdotes, educadores en la fe y catequistas
encontrarán en esta obra materiales abundantes para las
celebraciones de un tiem po significativo en el año litúrgico.
154 páginas.
Pedidos a:
E D IT O R IA L
Alcalá, 164 / 28028 MADRID • Tlfno. (91) 725 20 00 / Fax: (91) 726 25 70