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f l
SUMARIO:
Un santito de calzdu y chaqueta.—Efemérides
seculares; Amor del Santo a la juTentud.—
El templo «.el Tibidabo, templo nacional.—
JVoticis>rio salesiano; España (Pamplona, Madri« ), Chile, >iéjÍco y Paraguay.— De nuestras
misiones: Jupón, China, India, Krlsbnngar.—
La campana de mi iglesia.— Los indios colora<lo8,— Estadística misional.— Crónica de gra
cias.— In memuriam.— Bibliografía.
UN 5ANTITO DE CALZON Y CHAQUETA
Artículo aparecido en la revísta <EÍ Perpetuo SoGorro>, número de abril de 1951
s € n la p r im a v e r a d e l a ñ o 1842 cu a n
d o n a ce en R iv a d e C h ie r i (I t a l i a ) un
n iñ o q u e , a ñ o s m a s ta r d e , h a b r ía d e
s e r lla m a d o p o r S . S . P í o X I " E l P e q u e ñ o
« r a n S a n to ” " .
A lo s s ie t e a ñ o s , a c e rc á n d o s e a la S a g r a
d a M esa , c o n la b e lle z a e s p ir it u a l d e un
á n g e l q u e v iv e p a r a la M a je s ta d C re a d o r a ,
r e c ib e p o r p r i m e r a v e z a Jesús E u c a n s tic o en su p e c h o . . . En la ín t im a u n ió n c on
D io s , en e s e c o n ta c to q u e r e g is t r a , c a p ta n
d o e x te n s a m e n te a u ro ra s in s o s p e c h a d a s p a
ra las a lm a s fe r v o r o s a s , t r a n ^ o r t a n d o la s
le v e m e n te h a c ia las s a la s c e le s t ia le s , Do
m in g o S a v io hu bo d e s e r in fin it a m e n t e fe
liz ...
E
Su a lm a se fu n d e , p u r ific á n d o s e , en e l
c r i s o l d e la E u c a r is tía , y d e s d e e l d ía en
q u e r e c ib ió la p r im e r a c o m u n ió n e h iz o
a q u e llo s p r o p ó s ito s , q u e d e n o ta b a n un d e
s e o d e p e r .e c c ió n n a «ia c o m ú n en un n iñ o
d e su e d a d , v a r e s t r in g ie n d o d e l c o r a z ó n
«'s c o n a s y b a s u ra s , y e n tr e r e n u n c ia c io n e s
a to d o lo q u e p o d ía e n to r p e c e r su c a m i
n a r triu n a l, se és u e r z a p o r s e r c a d a d .a
m e jo r . ¡T r a b a jo c u e s ta s u b ir la p e n d ie n te
d e la G lo r ia ! D o m in g o S a v io lle g ó a l p i
n á cu lo c on las m e jilla s s o n ro s a d a s y tresc a s . s in d a r m u e s tra d e c a n s a n c io n i fa
t ig a ...
5>u g e n io , d e n a tu r a le z a Ir a s c ib le , h u bo
d e p r o p o r c io n a r le a lg ú n tr a s p ié s , q u e é l
s a b ia r á p id a m e n t e c o n t r o la r m e d ía n te la
tu e r z a d e v o lu n ta d y e l b u en s e n tid o , q u e
«t
im p o n ía n e n é r g ic o s y o p o r tu n o s .
Es
m o n s e ñ o r V a s c h e tti q u ie n n a rr a : "E n cu a n
to a m i c o m p a ñ e r o D o m in g o S a v io , h e r e
f e r i d o en e l p r o c e s o in fo r m a t iv o q u e una
v e z m e a r a ñ ó ir r it a d o : te n ia un c a r á c te r
v iv o , im p e tu o s o , c o k r i c o : a v e c e s s o s te n ía
c on tr.n a c id a d su m o d o d e v e r . D espu és se
a r r e p e n tía y p e d ia p e r d ó n .”
So a q u ila ta la f a lt a c u a n d o e n e l a c to
es p u lim e n ta d a c o n la v io le n c ia d e u n a r e
t r a c t a c ió n
a c a b a d a y e n t e r a . E l p r im e r
82 —
im p u ls o es in s ta n tá n e o : e l c a r á c te r lo e x i
g e : p e r o é l s e g u n d o , a u n q u e s e a d e m a n e
r a e s p o n tá n e a , n e c e s ita u n a d o s is e le v a d a
d e s e n tid o c o m ú n , g e n e r o s id a d y n o b le z a
y , s o b r e t o d o , un g r a n a m o r a D io s , y a
q u e s ó lo p o r E l, D o m in g o ir e n a c o n v a le n
tía e l c a b a llo d e s b o c a d o d e su c e n io cu an
d o , d e s b o rd á n d o s e , c o r r e p o r c a m p o s d e p e
l i g r o in m in e n t e ...
D o m in g o lla m a c o n in s is te n c ia a l S a g ra
r io : a llí o . r e c e a Jesús la a z u c e n a in m a c u
la d a d e su a lm a , q u e supo c o n s e r v a r in
ta c ta y c o n la b la n c u r a e n g e n d r a d a en e l
a m a n e c e r b a u t is m a l...
A llí v a s ie m p r e q u e t ie n e un m o m e n to
d is p o n ib le p a r a a c o m p a ñ a r a Jesús; E ste,
a su v e z , p r e m ia lo s d e s v e lo s c on é x ta s is ,
q u e son p a r a e l jo v e n a lg o así c o m o tran s
p o n e r c on a n te la c ió n lo s u m b ra le s d e la
G lo r ia . ¡Qué c o n v e r s a c io n e s tan s a n ta m e n
te in g e n u a s y d e lic io s a s h a b r ía d e soste
n e r c o n Jesús e n es os m o m e n to s e n q u e su
e s p ír it u c a ta b a e l n é c ta r c a r iñ o s o y g u s to
s ís im o d e l a m o r q u e e l D iv in o N e n e s ie n te
p o r lo s m a n s o s c o r d e r u e lo s d e su a p r is c o !.. .
H ay a lg o e n la s v id a s h u m a n a s q u e t ie
n e g r a n fu e r z a s o b r e e l in d iv id u o : e l res
p e t o h u m a n o . P o r e s ta c u a lid a d p s ic o ló g i
ca se h a ce n , o se d e ja n d e h a c e r , m u ch as
a c to s q u e han d e s e r h e r m o s a m e n te b u enos
y b e llo s p a r a las n e c e s id a d e s d e l c u e rp o y
a lm a . £ s t e v a lla d a r , p a r a to d o s d e una al
tu ra in c o n c e b ib le , su p o g e n ia lm e n t e Do
m in g o S a v io r e d u c ir lo a la n a d a c o n una
e le g a n t e e la s t ic id a d d e a t le t a q u e causa
m a r a v illa .
L a v is ió n d e e s te jo v e n a d q u ie r e g ra n
r e lie v e , si lo c o n te m p la m o s c on e s a e le g a n
c ia v a r o n il, e m b e lle c id o p o r la d ig n id a d ,
c o n una g a lla r d ía s in p r e c e d e n t e , c on un
a lto e s p ír it u q u e , s a n t ific á n d o s e , e n g e n d ra
ia s a n tiM c a c ió n en lo s d e m á s , h a c ié n d o le s
c o m p r e n d e r la in n o b le a c c ió n , r e p u d ia d a
e n é r g ic a m e n t e al d e s t r o z a r e n tr e sus m a
nos y en m e d io d e lo s c o m p a ñ e r o s aqu e-
lias e s ta m p a s p o r n o g r á f ic a s q u e e r a n o c a
sió n d e p e c a d o s c o r r o s iv o s d e in m u n d a
s e n s u a lid a d ...
r a m o ié n es a lg o v e r d a d e r a m e n t e h e r m o
so la s u a v id a d d e l r e p r o c h e e n tr e sus la
b io s c u a n d o , e n a r b o la n d o c o m o in s ig n ia e l
c r u c if ijo , in c r e p a a a q u e llo s a m ig o s q u e
h abían s a lid o a l c a m p o o d iá n d o s e f e r o z
m en te y c o n la m a lig n a id e a d e h a c e rs e
tod o e l d a ñ o p o s i b l e . . . ; ¡e s e l g e s to v i r i l
d e l m is io n e r o e je m p la r qu e’ s ig u e la s e n
s eñ a n za s q u e un d ía p r e d ic a r a en t ie r r a s
d e P a le s t in a A q u e l q u e es en lo s s ig lo s el
C am in o, la V e rd a d y la V id a l
En c la s e , en e l e s t u d io , en lo s ju e g o s , se
p o r ta c o n s e n c ille z , a ia n á n d o s e p o r s a b e r
y c a lM c a r s e e n t r e lo s m e jo r e s , c o n s ig u ié n
d o lo p le n a m e n te , a u n q u e s in o r g u llo n i latu id e z , p e r o t a m p o c o s in la h u m ild a d b o b a lic o n a d e lo s n iñ o s a p o c a d o s d e e s p ír itu
qu e se tu rb a n c o n s id e r a b le m e n te c u a n d o
r e c ib e n e l a p la u s o h o n o r ífic o .
D o m in g o S a v io e s b u e n o , c o n e s a b o n
d a d p e c u lia r e n la s a lm a s d e g r a n d e z a in
m a r c e s ib le ,
h e r o ic a s
h a s ta
la
s a c ie d a d
t r iu n ia l, h a sta la c la r id a d lu m in o s a y re c
t ilín e a d e sus c o s tu m b re s s in m a n c illa .
H ace p e n it e n c ia s , m a c e r a su i r á g i l c u e r
po c on c i l i c i o s , a lin d e t e n e r s u je ta a la
c a rn e y d a r p le n a lib e r t a d al e s p ír itu ,
p a ra q u e s in r ie s g o s , e n t o r p e c im ie n t o s n i
ata d u ras v u e le h a c ia las m a n s io n e s d o n d e
m o ra la fu e n te q u e s a c ia a m p lia m e n te lo s
a n h elos y te r n u r a s d e la s a lm a s s o n a d o r a s ...
F u é un d is c íp u lo e je m p la r , un m o d e lo
e n tr e sus a m ig o s ; nu nca h u bo d e b o r r a r
nada en su c o n t r a , y c u a n d o una ta r d e ,
a c o n s e ja d o p o r sus c o m p a ñ e r o s , in te n ta a
fa lta r a c la s e , su r e c t o p e n s a r le h a c e v e r
q u e e l h e c h o n o es a c o n s e ja b le n i b u e n o '
con la s im p a t ía q u e le c a r a c t e r iz a b a se c o
loca d e la n te d e to d o s , y h a c ié n d o le s c o m
p re n d e r la m a lic ia d e a q u e l a c to , v u e lv e
r o n e llo s a la e s c u e la .
¡Es e l a p ó s to l q u e fe c u n d iz a lo s c a m p o s
a g re s te s y s a lv a je s c o n e l r ie s g o d e sus
v ir tu d e s s in im p e r t in e n c ia s d e s e m b r a d o r
ja c t a n c io s o y p u e r il! ¡Es e l a lm a s e n c illa
q u e c on p r e m u r a t ie n d e a l a p o s to la d o , re
c o g ie n d o , a p r o v e c h a n d o to d o s lo s m a tic e s
qu e h an d e s e r ú t ile s , c o n m ir a s in te r e s a
d as p a r a la g l o r i . i c a c i ó n d e D io s y b ie n d e
las alm a s!
E l le m a A N T E S M O R IR QUE PECAR n o es
p a ra é l s o lo ; t ie n e o c a s ió n d e h a c é r s e lo
p r a c t ic a r a lo s d e m a s , im p o n ié n d o s e con
su e je m p lo m a g n íiic o , q u e h a c e p e n s a r en
un a p ó s to l d e ta lla s o b e r b ia , p e r o s in es
tr id e n c ia s . s in r u id o s , q u e le h a g a n señ a
la r s e p o r io s c u r io s o s , á v id o s d e n o tic ia s
M n s a c io n a le s . c o m o un p o r te n to , c o m o una
e x c e p c ió n q u e se im p o n e , a r r o lla n d o brus
c a m e n te c u a n to e n c u e n tra a l p a s o e n e l c o
r r e r d e la e x is t e n c ia . . .
Su v id a — q u e s ó lo d u r ó q u in c e a ñ o s —
fu é c o m o e l m a n s o c o r r e r d e un a rro y u e -
lo , q u e e n v e z d e b u scar e l d e s c e n s o c a
m in a r a p o r su c a u c e h a sta la c u m b re en
pos d e i in fin ito ...
Su S a n tid a d P í o X I 1 c o lo c ó e s ta flo r en
lo s a lta r e s en uno d e lo s m e jo r e s d ía s p a ra
la C o n g r e g a c ió n S a le s ia n a . ¡Q ue e s te alu m
n o d e Don S o s c o s ir v a d e m o d e lo p a r a los
jó v e n e s q u e s ie n te n a n h e lo s d e p e r fe c c ió n !
JESUS JUSTO AR R E CIAD O
Con el alma inundada de la más santa alegría,
podemos ccmunicar a nuestros lectores que el día
24 de este mes de junio tendrá lugar, en la Ba
sílica de San Pedro del Vaticano, la canonización
de la Beata María Iiíizzarello, cofundadora con
San Juan Bosco del Instituto de las Hijas
de María Auxiliadora. Con ella s e r á tam
bién can nizada la Beata Emilia de Vialar, fun
dadora de las Hermanas de Sao José de la Apa«ición. Invitamos a todos nuestros amadísimos coeperadores a que se unan al gozo de la iglesia,
ae la C.ogregación Salesiana y de! Instituto de
las Hijas de María Auxiliadora para levantar un
gigantesco himno de acción de «a c ia , por este
acontecimiento que acaba de abrillantar en lo
posiblemente humano la gloría de nuestro fun
dador V padre, San Juan B.sco, de quien
Beata
fué esforzado vocero y 'riel imitadora
— 83
: ::
AM OR DEL SANTO
DON BOSCO EN 185 Í
A LA J U V E N T U D
EFEM ERID ES S E C U LA R ES .^
L dia 2 4 ' de ¡unió, mientras tos muchachos det
Oratorio festejaban a su Padre j amigo con ocasiójt de su fiesta onomástica, el Consejo de ur
banización, reunido en el Ayuntamiento, aprobaba el
proyecto de la iglesia de San Francisco de Sales y
concedía tu oportuna licencia de construcción.
A la fiesta de San Juan Bautista le siguió la de
San Luis Gonzaga, trasladada aquel año al dia j p
de junio. Se taparon con tablas tas zanjas de los
cimientos de l.i nueva iglesia, y frente a la puerta
de Ja antigua se levantó un baleo para los invitados.
Palco y patio se hallaban adornados con colgaduras,
y dos series de mástiles, recubiertos de telas de co
lores y con OTÍfl.imas, ondeando al viento, señalaban
el camino que debía seguir la procesión.
I^ ra esta fiesta se había cursado invitación al
Obispo de Fossano, el cual, por medio de una ca
riñosa carta, se excusaba de asistir por irnpedirselo
asuntos urgentes de su diócesis. En su lugar se prestó
gustosamente el Obispo de Pinerolo.
■El periódico "L a Arm onía", del dia 4 de julio,
reseñaba así la hermosa fiestecita: "E l domingo patodo, en el Oratorio de San Francisco de Stues, en
Turín, se celebró la fiesta de San Luis Gonzaga con
mucha áevocióti y solemnidad. P o r la mañana hubo
muchas confesiones y comuniones. Monseñor Pinoldi, despuós de férvida exhortación, administró el Sa
cramento de la Confirmación a más de cuatrocien
tas personas, entra niños y adultos. N o faltaron, ya
que se trataba de una fiesta celebrada por jóvenes de
sólida formación cristiana, música y cantos, diálogos
y otras amenidades del estilo. Aparato modesto, Á,
pero ejecutado con maestria. Se' cerró la bella for
nida con la elevación de un globo, algunos cohetes
y fuegos artificiales. La alegría, la dicha y la sere
nidad se reflejaban en el rostro de aquella juven
tud, que con pena abandonaba aquel su festivo re
fugio. Fue una fiesta de una familia de más de
i.y o o muchachos, que pendían de los labios de su
amanúsimo Padre entre los más cordiales y religio
sos vítores salidos de un solo corazón y de una ^m a
sola. Para hacer del todo magnífica esta solemne
fiesta, nos faltab.t una iglesia capaz, ya que las dos
terceras p.irles de los asistentes tuvieron aue que
darse fuera por ¡a estrechez del actual edificio. Mas
esperamos confiadamente que la Providencia nos de
pare los medios p.tra construir una nueva iglesia más
.tmplia y decorosa, proporcionada a las necesidídes de
la hora presente.’^
Poco después de ¡a fiesta, D on Bcsco se dirigía
a San Ignacio, junto a Lanzo, para los Ejercicios Es
pirituales, cuyas instrucciones predicaba el teólogo
Gastaldi, y las meditaciones el Padre Molina.
Refiriéndose a esta tanda dejó escrito José Brosípe "Es imposible describir la bondad, más aún, d
afecto que D on Basco tenia para con nosotros. Te
nía siempre miedo de que sus hijos tuviesen que
sufrir alguna privación y que no estuviesen contentog de él. A lo largo de. cuarenta y seis años he
podido experimentar que D on Basco jamás fué avaro
al favoreced a sus jovenes, a ¡os cuales quería ver
de continuo alegres y felices, buscando sin descanso
los medios para satisfacer sus aspiraciones y deseos,
siempre que fuesen posibles y justos. Más de un Jh ■cho podna referir para demostrar cuanto digo.
D on Bosco nos aconsejaba, incluso a los exter
nos, que nos retiráserrios cada año a hacer Ejercicios
Espirituales, o, por lo menos, si nuestras ocupacio
nes no nos lo permitían, que dedicásemos siquiera
uñ día a arreglar los asuntos de nuestra alma, de
jándola en el estado en que la quisiéramos tener a
la hora de la muerte. A mí me gustaba sobremanera
t i a San Ignacio para ¡os Ejercicios Espirituales, y
D on Bosco me llevó con él, haciéndome, además, su
compañero en ¡a mesa, en ¡os recreos y en el paseo.
Estada casi siempre a su lado. En la comida y en
la cena manifestaba el temor de que comiese quizá
demasiado poco, y procuraba que m i ración fuese
abundante. Algunas veces me decía: "M e parece que
boy has comido poco. Eres joven. Cuida de que tn
estómago no se resienta."
Después de los Ejercicios bajamos a Lanzo, y visitamoi la población y sus alrededores. A l llegar a
una pequeña altura nos detuvimos para contemfslar
el paisaje. D on Bosco se quedó de repente seno y
pensativo. Y o le miraba, sin acabar de entender la
razón de semejante cambio. A l fin , me tom ó de la
maná y exclamó; "¡Q u é bien iría aquí un Oratorio
y qué hermosa posición para un C ole g io !"
Catorce años después el Colegio era una realidad.
A l llegar a^ TuAn me d ijo : "Escucha, Brosio, si
estudias podrás sacar el títu lo de maestro y dedi
carte a ¡a enseñanza... Ten presente que yo te quie
ro, y mucho, com o a un hijo, y te prometo que
mientrai D on Bosco tenga un trozo de pan lo par
tirá contigo." Otras muchas veces me repitió esta<
mismas palabras."
No> hallamos en el mes de junto, mes dedi
cado al Sácratisim o Corazón d e Jesús. Recordan
d o la promesa de este Divino Corazón de “ reinar
en Éspaña con más veneración que en parte alSTuna” , no podenVos i^vidar que en la cumbre del
Tibídaám, en Barcelema, uno de los lugares más
bollos y más grandiosos de nuestra P atria, se
está “ acabantio” d e ed ificar un templo al Sagra
do Corazón, tem plo que lleva los títulos d e Macional y Expiatorio.
En este número del BOLETIN queremos resal
tar e l p rim ero, esto es, que ei tem plo dei T ib idabo no e$ un templo d lo c e s w o , ni siquiera un
templo d e una reg lón . Levantado en Barcelona,
toda España ha contribuido y sigu e contribuyen
do a su construcción, y toda España podrá ver
£
(D e las Memorias Biográficas. Volumen IV , capí
tulo X X I I I . )
O
84 —
en a “ el pararrayos que deíeniga la ira del Se
ñor, justamente enojado por los pecados de nues
tra P a tria , y un imán que a tra ig a sobre ella
las bendiciones dei Cielo” . T al era el pensamien;o que em bargaba la m ^ t e d e San Juan B'osco
cuando allá, en la ig lesia de Nuestra Señora cfé
la Merced, en Barcelona, él año 1886, p ro feti
zara este trono d e amor y de g lo ria a! Corazón
de Jestis.
Si faltara algo -para confirm ar este carácter
de nacional que el tem plo ostenta, bastarla leer
el liltimo número de la hermosa revista ‘T ib idabo” (número de m arzo-aforil) y ver en ella los
sinceros y sapientísimos testimonios de gran nú
mero de Prelados españoles, que vienen como a
formar un eco al m agn ifico discurso del fexceientisimo y reverendísim o señor Obispo d e Bar
celona, dei que citamos ya en las páginas del
BOLETIN aigunos párrafos.
Veamos aquí algunos d e talos testimonios:
Bendecimos la campaña de austeridad, peaítencia y expiación que en este Año Santo de 1951
promueven los Padres Salesiaoos en el Tem plo
Nacional E xpiatorio al Sagrado Corazón de Je
sús, del Tibidabo, que debe su fundación al g lo
rioso San Juan Bosco.— ENRIQUE, Cardenal Pía
y Oeniel, A rzob isp o de Toledo.
Me com plazco en expresarle mi satisfacción
pOr el contenido de su atenta carta referen te
^ Templo Nacional E xpiatorio dcl Tibidabo, cuya
historia y sign ificación bien merecen que sea eso
misnu), es d ecir, un centro eSfriritual adonde to
dos los españoles acudan en plan de exfriadón
por medio del sacrificio. Me adhiero, pues, con
toda mi alma a esta idea, la ben d igo ocKi<.Ia
mayor efusión y hago votos para que precisa
mente en este Año Santo puedan realizarse las
primicias de lo que, con la g ra cia del Señor,
esperamos sea pronto venturosa red id a d . — El
ARZOBISPO de Z ara go za.
Paréceme que la idea del TemfHo N ^ o n a l Ex
piatorio del Tib idabo no es idea de los hom
bres, aunque sean tan grandes y tan santos como
San Juan Bosco, sino idea revelada por ^ mis
mo Dios, que ve e] m om ento actual de la His
toria en que la m ayor parte de los hombres,
arrastrados por e i torbellino de los acontecimien
tos, se d vid a n de Dios, de sus intereses en la
tierra y basta de los ultrajes que, sabiéndolo o
sin saberlo, le infieren pOT ese olvid o. El porve
nir de ios hombres no depende del poder de las
armas y de los progresos m ateriales. El hombre
es, en su parte más noble y principal, un ser
e ^ r it u a l, y mientras no centre su espíritu y
actúe com o debe es inútil todo lo que haga. Y
Creo que la oración expiatoria es la única que
h) puede conseguir.
Oíos quiera que el Tib idabo sea e l pararrayos
de la ira de Dios en esta hora crucial de la His
toria.— ENRIQUE, Obispo de Pamplona.
La idea fundamental del Cristianism o, “ E x p l^
clon por e l sacrificio'’ , ha cristalizad o, p or ins
piración de lo alto y ía bendita generondad de
nwtehas almas buenas, en un grandioso moeti^nento en bonor dei Sacratísim o Corazón de Je
sús, cayo pedestal es ef templo qUe Sao Juan
Bosco, a Su paso por Barcelona en 1886, previte-a y anhelara en e] Tibidabo. Sumémonos a
ese m ovimiento de verdadera piedad en este Año
Santo coo nuestros pequeños o grandes sacrifi-
tío s , a fin de lo g r a r una partecita también en
la obra expiatoria que ese monumento nacional
repr^S6 Qtd y rC alÍM *—^RAMON, Obispo de Urjei#
Nunca debió interrumpirse la cooperación de
cada uno de los españoles a la construcción del
Tem plo N atíonal E xpiatorio del Tibidabo. Aque
llas ‘ ‘abejas místicas” que con tanto am or y es
fu erzo ooraenzaron a levantar, piedra a piedra,
la fábrica d tí Santuario, debieron sobrevivirse
en nueves enjambres multiplicados hasta coro
n a su obra dulcísima al Corazón de Jesús.
Mas ninguna ocasión m ejor que la de ahora
para reanudar su actividad con redoblado fe r
vor. Seria un modo concreto de v iv ir b ajo algún
aspecto e l espíritu de expiación, de penitencia
y de s a c rifitío con que hemos de lucrar las ubé
rrim as gracias del Año Santo.
P or eso bendigo de corazón la campaña que
los hijos de San Juan Bosco han em prendido
_
8f
con tan acertada orientación.— EDUARDO, Obispo
de Zamora.
El ideal del tem plo del Tib idado, ‘ Expiación
por e l sacrificio” , encaja maravillosamente en el
ambiente del Año Santo. Estamos convencidos de
que la campaña organizada con este fin puede
producir íiu tos muy cO|jÍ osos. De todo corazón
nos asociamos a ella y la bendecimos afectuosa
mente.— VICENTE, Obispo de Solsona.
Bendecimos gustosamente la campaña 'T ib id a bo y Año Santo*’ a fin de que el mensaje de esa
institución, “ La Expiación por el sacrificio” ,
atraiga sobre el mundo, con las bendiciones del
Cielo, la ansiada regeneración espiritual.— JOSE
MARIA, Obispo de Vitoria.
No Cabe duda que el momento presente tlel
mundo exig e a todos, pero especialm ente a los
seguidores de Cristo, una gran austeridad de
vida. Los muchos errores de la sociedad sólo en
ella podrán tener rem edio si va acompañada en
su aspecto sobrenatural de la penitencia y de la
expiación. P or eso nos complacemos en la obra
emprendida por los Padres Salesianos en el Tem
plo dei Sagrado Corazón de Jesús, del Tibidabo,
y no dudamos en enviarle nuestra bendición___
JESUS, Obispo de Ciudad Rodrigo.
NOTICIARIO
E S P A Ñ A
PAMPLONA.— P rim era piedra de un C olegio de
las Hijas de M aría Auxiliadora. ("D ia rio de Na
varra” , 20-111-51.)— ^Ayer a m ediodía, en la' nue
va barriada de la Chantrea, donde d Patronato
Francisco Franco ha construido un grupo de v i
viendas para obreros, tuvo lugar la bendición de
la prim era piedra de la parroquia, dedicada a
San José, y d e la escuela para niñas, que regen
tarán las religiosas Salesianas de M aría Auxi
liadora.
Concurrió mucho público a estos actos. El PreIk Io de la Diócesis, de capa y nvítra, ofició en
la cerem onia lltú rgioa de la bendición de estas
dos prim eras piedras, a la que asÍsli«-on el g<oborrvador m ilita r, vicepresidente de la Diputa
ción , C5l señor M artinicorena, en representación
del Ayuntam iento; el señor Santamaría, en re
presentación de !a Audiencia; las Madres Pro
vincial y Superlora d e M aría Auxiliadora, la re
presentación dci Patronato Francisco Franco y
del cloro y otras ropresentadoncs. Term inada la
cerem onia, oi Prelado d ir ig ió la palabra para
poner d e manifiesto el agrado con que la I g le
sia \«ia esta obra de las viviendas, completada
con la erección de una parroquia, complemento
indispensable en una sociedad cristiana, asi co
mo la escuela, para qup en ella se enseñe t í ca
tecismo y reciban los hijos d e ios obreros la ade
cuada Instrucción.
En el mismo sentido d irig ie ro n bres'cs y elo
cuentes palabras el vicepresidente de ia Diputa
ción. señor Arellano; t í señor M arllnlcórena y,
finaimente, cl gobernador c iv il, que agradeció
la colaboración de todos t-n esta obra de! Pa
tronato Francisco Franco, que es a liviar el pro
blema d e la vivienda en la clase obrera, y do
ta rle dp esta parroquia y escuelas, que serán de
gran valor espiritual.
vS6 —
Recibo Su carta del 19 de Jos corrientes, en
la que expone, en lineas generales, la m agnifi
ca idea 'de la inauguración del Tem plo Nacional
E xpiatorio en la fecha en que se ceieb iará en
esa Ciudad Condal e i Congreso Eucaristico Inter
nacional, siendo esta idea el fin de la campaña
‘T ib id a b o y Año Santo” , la cual califico en estos
términos: Cristiana por su contenido, m agnifica
por su oportunidad, jerárquica por su orienta
ción, católica por sus fines. B en digo de todo co
razón esta hermosa campaña y a los que la lle
van a realidad. Con este m otivo me es giato
reiterarle los sentimientos de fraternal alecto,
quedando suyo afectisim o en Jesucristo. — MA
NUEL,-Obispo de Coria.
Aplaudo y bendigo con todo fervor í a idea que
usted me expone. Ei mensaje de] Tibidabo de
"abstinencia cristiana y abnegación de si mis
mo” ha sido siem pre, y lo es hoy mucho más,
una necesidad que im periosamente se ímí-one,
dado e l egoísm o desenfrenado que corroe las al
mas y la corrupción y el m aterialism o que in
vade todas las d ases sociales. La adhesión mía
y de m i Diócesis a estos santos ideales que p ro
pugna ‘ T ib id a b o ” es firm e y fervorosa. — RA
FAEL, Obispo de Jaén.
SALESIANO
Todos los discursos fueron muy aplaudidos,
asi^ com o la lectura de unas cuartillas por una
niña, en que, muy oportunam ente, se pedia al
Ayuntamiento la creación de un servicio de co
municaciones por estas barriadas, que son ya
algo más im portante que unos barrios apartados.
La banda de música de las Escuelas Salesianas
am enizó el acto, asi como las niñas del C olegio
M aría Auxiliadora, que cantaron unas composi
ciones.
Las autoridades visitaron algunas d e las nue
vas viviendas, a las que dedicaron merecidos elo
gios.
Los obreros fueron obsequiados con un ape
ritivo.
Todos hicieron votos por la pronta y solemne
inauguración de este nuevo pueblo, que en bre
ve tiem po surgirá en uno de nuestros populosos
barrios.
MADRID. — E] nom bre de Don Bosco en el
i l l Congreso de la O. 1. C. I.— Los dias del 26
al 30 del próxim o pasado abril se celebró en
M adrid, bajo la alta protección del Instituto de
San José de Calasanz, del Consejo Superior de
Investigaciones Cientificas, el 111 Congreso de la
Oficina Internacional Católica d e la Infancia, en
e l cual se desarrolló el tema "L a formación de
los educadores” . No es misión de nuestro BO
LETIN relatar los actos del Congreso, que resul
taron magirificos, con nutrida afluencia de per
sonalidades extranjeras de gran relie v e en . ei
cam po de la P ed a go gía. Sin em bargo, para co
mún satisfacción de la Familia Salesiana, hemos
d e apuntar que e l nombre ae Don Bosco fué re
petidamente invocado en varias d e las magnificas
ponencias leídas. En la solemne sesión d e clau
sura, después d e dar las gracias a las autorida
des españolas, tanto eclesiásticas como civiles,
por t í apoyo prtetado al Congreso, su presiden-
te, ei señor R. Delgrang-e, anadió: "N o debo ol
vidar que entre nosotros se halla e l representan
te del Sucesor d e Don Bosco, el Superior de los
Salesianos, que es como decir Don Bosco mismo.
Yo ruego al Padre F ierro que tenga la amabi
lidad de ponerse en pie para que el Congreeo
pueda aplaudir en él al reverendísim o Don Pedro
Ricaidone."
nas fué t í triunfal saldo del prim er año d e áipos*
lolado de nuestro C olegio, con solos los trOi p ri
meros grados elementales. Este felicísim o co
m ienzo, tan bendecido por Dios y por María
Auxiliadora, nos alienta a seguir prodigándonos
en favor de esta juventud, ávida de vida esj^ritu al.”
C H I L E
Medalla de Oro a un salesiano. — En octubre
próximo pasado, en la plaza de la República de
Valdivia, hallándose presentes todas las autori
dades locales y una gran muchedumbre del pue
blo, fué condecorado con la Medalla de Oro, con
el grado de caballero, de la Orden de Bernardo
O’ H íggins, e l religioso salesiano don Javier V igilé
Capellari. en reconocim iento a su labor pedagó
gica a favor de la juventud d e Chile. La conde
coración le fué impuesta por e l m inistro de T ie
rras y Colonización, quien pronunció un vibran
te discurso.
M E J I C O
PEIIEGHINACIOX NACIONAL SALKSIANA A L TEMPLO EXPIAXOIUO
DEL SAGRADO CORAZON DE JE
SUS F.N EL TIBIDABO (Barcelona)
Se llevará a cabo los dias 28» 29» 80 de
junio y 1 y 2 de julio.—Para detalles»
dirigirse a cualquier casa salesiana o a
las agencias de «Wagons Lits Cook».—
Por concesión del Exorno, y llTmo. se
ñor Obispo de Barcelona» el día 80 de
junio, con la única visita al Templo
Nacional Expiatorio del Tibldabo, se
podrá ganar el Jubileo del Año Santo
Nuevo D elegado Apostólico.— Con reciente De
creto, el Padre Santo Pió X II ha_ designado a
su excelencia reverendísim a monseñor Guillermo
Piani, Salesiano, para Delegado Apostólico en
Méjico. Monseñor Piani trab ajó ya hace anos
como Inspector en la citada República, hasta que
el año 1922 la Santa Sede le designó para Dele
gado Apostólico en Filipinas, elevándole a la
dignidad d e A rzobispo de Nicosia.
P A R A G U A Y
ViUarrica cuenta ya con C olegio Salesiano
El Rvdo. P. don Esteban Saldivar escribe al
director dei BOLETIN SALESIANO español una ca
riñosa carta, algunos d e cuyos párrafos creemos
habrán de interesar a nuestros lectores.
Después de agradecer el envío de nuestra Re
vista, se expresa en los siguientes térm inos:
“ El Año Santo debía señalar el año dei fe liz
inicio d e nuestras obras en esta ciudad, después
de años de sacrificios, tanteos y casi desespera
das m anitAras por la conquista de ésta plaza.
Pero el retardo y el sacrificio prolongado dieron
fruto centuplicado de ctíestiales bendiciones. Al
fin hemos conseguido para el C olegio tres her
mosas manzanas de terreno en pJeno centro ur
bano, en la parte más pintoresca de la ciudad
de Guairá, con un e d ific io bastante capaz para
un fe liz inicio.
Hoy, a menos de un ano de establecernos en
él, nuevas edificaciones están y a surgiendo como
por encanto para atender a lg o más a las nece
sidades aprem iantes que se han presentado a me
dida que el m ovim iento salesiano- va creciendo
maravillosamente, para bien_ d e esta numerosísi
ma juventud. jAño Santo, ano del triunfo de San
Juan Bosco en Villarrical
A l final del curso escolar hemos festejado con
extraordinaria solemnidad a n u ® tro Beato Do
m ingo Savio, con participación oficia l d e d ie z
institutos locales de enseñanza prinraria y de las
autoridades en pleno. La simpática figu ra d e este
in ig u a lA le modelo de juventudes, difundida en
continuas pláticas e innumerables estampitasrecuerdo, se ha grabado profundamente en la
mente y en e i corazón d e nuestros queridos ni
ños guaireños.
Espléndida cosecha de seis vocaciones salesia-
X }\ r i . '» '' A .
1
, r- .
'lr.«ir*“ >“ r 4tiüri
.
' Uii::- -io Morta
-tú
;f
i i ‘ iilo r a í'i'ín 'le
• 1.', rhúritrr.»
— 87
i.
J A P O N
ÜNA GRAMATICA LATINA PARA
JAPONESES
PROVIDENCIAL IN IC IATIV A EN EL
DE KOKUBUNJl (TOKIO)
ESTUDIANTES
Editado por la *‘Doa Bosco Sha” e im preso en
la Escuela T ip ográfica Salesiana de T ok io, aca
ba de ver la lu z pública un lib ro que habrá de
ser utilislnio para los seminaristas y para los
estudiantes japoneses en gen eral. Se trata de
una m agnifica Gramática Latina, escrita por el
m isionero salesiano don Luis Del Coi, el cual
posee un profundo conocim iento de ambas len
guas y una gran experiencia, adquirida en lar
gos años de profesor de lengua Latina en ei
Japón. El lib ro ofrece la notable ventaja de ser
Util no sólo a los estudiantes japoneses, sino
también a aquellos que, com o los seminaristas
m isioneros, no han llegado todavía a dominar
la lengua del país. La obra consta de cuatro
tomos, de unas doscientas páginas cada uno, a
más de un com plem ento de 532 páginas titu
lado
Exercitia latina*’ , que lleva numerosas y
artísticas ilustraciones sobre la vida política y
m ilitar de la antigua Roma, y , com o apéndi
ce, un nutrido vocabulario con las palabras
usadas erf el texto.
ORFANATO
Ei Padre Arquim edes M artelli, director del
Orfanato Salesiano de Xokubunji, preocupado
por la suerte de los huérfanos, que al salir del
Orfanato se hallan en dificultades económicas,
ha ideado y puesto en práctica una Iniciativa
que es de esperar dé felices resultados.
^
huérfanos, al term inar sus estudios de
prim era enseñanza (que en el Japón son rigu
rosa y realmente o b lig a to rio s), pasan a los ta
lleres-escuela del mismo centro, donde apren
den un oficio. Después de dos años de aprendi
z a je com ienzan a ganar un salario en calidad
de aprendices calificados, salarlo que se les in
gresa en una Caja de Ahorros, a fin de que, al
cum plir e l tiem po de su estancia en e l Orfana
to , puedan contar con un pequeño capital que
les perm ita establecerse por su cuenta. D i^ o
Orfanato se a b rió hace tres años y cuenta con
200 huérfanos de varias edades. A l ig u al que
en el curso pasado, tam bién en éste han brotado
entre los niños católicos cuatro vocaciones
sacerdotales, que han ingresado en e l Semina
r io Menor.
LA
ESCUELA SUPERIOR DE M IVAZAKI
A M P L IA SUS LOCALES
La inauguración del nuevo e d ific io de la Es
cuela Su perior, a c a rgo de los Salesianos,
constituyó una verdadera m anifestación de jú
b ilo, al que se asoció, se puede d ecir, toda la
provincia. Tomaron parte en la cerem onia inau
gu ra l e l alcalde, e l Comité Comunal de la ciu
dad y e l Consejo P rovin cial. Hicieron uso de U
IMlabra e l alcalde, e l Padre inspector de los
saltóianos y monseñor Cim atti, prim er P refec
to A postóliro de M iya zak i. en representación
“ ® *,5f,^*^"***
delegado Apostólico, imposibilitado de asistir al acto por razones de
salud. El presidente del Consejo Provincial leyó
en nombre de la ciudad, un mensaje d e saludó
ai Padre Santo P ío X lf.
Prensa y radio se ocuparon extensamente del
suceso. U am ó especialm ente la atención la Exrelig io s a , en la que se h a b »
^ s tin a d o un lu gar preem inente a Ito MansI
<*«*acada figu ra hison j®s^P*:*'neros cristianos de Kyushu.
U día 20 de diciem bre próxim o pasado, en el
salón principal de la ciudad, se dió un c o ic te rto
« K ? repreM n tó la opereta de monseñor Cimatti,
M a ^ el pescador” , y el Padre P e rlin I, de
J®J^Misiones de P arm a, cantó varias composi« '* í » c Í o tiene 93 metros de la rgo
K T n n lS L **®
y
tres plantas
’ además de una cuarto en la parte
ttn tr a l, coronada por una gran c ru z. El nuevo
s
-
U
Obra resp M d e, además d e a la necesidad
i
Esroela Superior, al deseo de los
Salesianos de celebrar el vigésim oquin to aniJap^*^*° *
llegada de monseñor Cimatti al
SS
-
«
m 'n TI TI TI H
II II II II 19 li
II 11 ii II ai
C H I N A
NUEVA ESCUELA ELEMENTAL SALESIANA
EN HONG KONG-SHAUKfWAN
La Escuela Etemental Salesiana de Honsf KongSbaukiwao tuvo c om ieozo allá por e l año 1941.
Los muchachos de nuestro C olegio de Aberdeen,
faltos de todo am paro por no tener padres,
tras la rga y penosa p eregrin ación desde Aber
deen a North P oin t, pasando por los barraco
nes de las canteras de T a i Koo, Regaron, por
fio , junto ; con sus Superiores, al e d ific io de
Siaok iw an , que acababan de desalójate nuestros
estudiantes por causa de la gu erra. Cuando éste
term inó, los muchachos regresaron p Aberdeen,
pero en Shaukiwan se quedaron los más pequeñilos. Volvieron los estudiantes de Filosofía, y a
poco se añadieron los Novicios. Los niños en
tre tanto fueron aumentando hasta llega r e l año
I95U al bonito número de 555.
Era necesario, im prescindible, am i^iar los lo
cales. Se pensó que m ejor seria construir la es
cuela de nueva planta en otros terrenos. Estos se
encontraron cerquita de los antiguos. La nueva
escuela podrá a lb ergar 100 alumnos internos y
500 externos, con un total de 16 clases, ooa m
salón de actos, patio cubierto, etc. )
A l m ism o tiem po la escuela va dando sus fru
tos de apostolado. Ultimamente se tuvo e l cer
tamen cateqnistico, con la particularidad de que
ios participantes demostraron no sólo sus cono
cimientos de R eligió n , sino que supieron expo
ner ^ o s en form a elegan tem en te oratoria. Los
tres prim eros b asificados trataron, respectiva
mente, los siguientes tem as: “ Los m otivos de la
Encarnación’ *, ‘ *EI fin del hombre” , y “ El Ro
mano P on tífice, C abei^ y Guia de la Iglesia” . *
P or Navidad, cin co alumnos y otros cinco p ro
fesores de la escuela recibieron el Santo Bau
tismo.
HOMENAJE A SANTA M AR IA GORETTI
EN SHANGHAI
Con la participación de Monseñor Simón Tsu,
S. J., Obispo de Hairoen, se c b e b r ó e l día 14
de en ero próxim o pasado en la Parraqnia de
San Jaan Bosco, de Shanghai, una solemne fies
I
ta en honor de Santa M aría Goretti, reciente
mente canonizada. B fr ió intensísimo de siete
grados bajo cero no im pidió que $e con grega
sen en la parroquia representaciones de todos
los grupos d e la Juventud Católica Femenina de
la ciudad para asistir a Ja Santa Misa en las
prim eras horas de la maoana. En e l salón pa
rroquial se desarrolló el tem a: “ La pureza de
Santa Marta Goretti y cóm o debemos im itarla.”
La discusión del tem a, preparada por las Hi
jas de Maria Auxiliadora, resultó sumamente
animada y cerróse con conclusiones muy prác
ticas. P or la tarde se representó un hermoso
drama sobre e l m artirio de Santa Inés. Todas
las jóvenes asistentes a la fiesta firm aron un
mensaje de saludo al Padre Santo.
SE FUNDA LA “ LEGIO MARIAE” EN LA PARRO
QUIA DE M ARIA AUXILIADORA DE PEKIN
A fin de impulsar la vida católica en la Pa
rroquia de Maria Auxiliadora de Pekín, e l Superim* salesiano ha fundado dos grupos de la “ Leg io M aríae” , cuya actuación se habrá de ha
cer sentir profundamente en la fe ligre sía . Como
prim era actividad han com enzado la “ P e re g rinatio M ariae” a cada una de las casas católi
cas para que todas las fam ilias se consagren al
Corazón Inmaculado de M aria. A fin de que los
obreros católicos puedan asistir al Santo Sacri
fic io tos días de fiesta se celebra ana Misa a
las seis de la tard e, siendo tal la aflnencia de
fieles que la capilla resulta absolutamente in
capaz para contenerlos.
I N D I A
CONGREGACIONES RELIGIOSAS FEMENINAS
EN LA MISION SALESIANA DEL ASSAM
Recientemente salieron de M adrid y han lle
gad o ya a su destino otras cinco religiosas es
pañolas de la nueva Congregación de M isione
ras de Cristo Jesús. A l presente ya trabajan en
tres centros de la Misión Salesiana del Assam,
a saber: Hospital de K b iim a , Raliang y Tura.
En este d istrito, al que ba sido destinada la
última expedición, las M isioneras de Cristo Je
sús tienen a su cuidado el laza reto de leprosos.
— 89
Con «Mas, en nuestra Misión del Assam, tra
bajan otras cinco Congregaciones
femeninas,
cun un total de 19 centros. Las más numero
sas son las Hijas de Maria Auxiliadora, con seis
Casas. Vienen luego las Hermanas de Nuestra
Señora de las M isiones, que en Shillong dirigen
el "S t. M ary’ s College” . Hay también una buena
representación de las Hermanas de la Caridad
de Santa Capitanio, y las de Rathfarhm. Final
mente trabajan con grande espíritu las Herma
nas Misioneras de Maria Auxiliadora, C ongrega
ción indigena fundada por el obispo salesiano
(je Shillong, de las cuales nos hemos ocupado ya
alguna v ez en el BOLETIN.
LA ESCUELA TECNICA “ DON BOSCO*»,
EN KRiSHNAGAR
La “ Don Bosco Tcchnical School” , de Krishnagar, capital de la Misión Salesiana de] mi&mo nombre, ha remozad<> con< el año 1950 gran
parte de su maquinaria y de sus ed ificios, los
cuales presentan lineas elegantes y modernas,
de tal manera, que nada tiene que en vid iar la
escuela católica a las m ejores escuelas d e l' Go
bierno.
Los alumnos de la Escuela de Mecánica g o
zan de gran p restigio entre los em presarios, no
só'o de Krishnagar, sino incluso de Calcuta, los
cuales los solicitan, a fin de que apenas conclu
yan su ap ren dizaje se coloquen en sus talleres,
fábricas y factorías. Esta Escuela ha construido
la aserradora de troncos para el adjunto tallerescuela de carpintería.
PROPAGANDA CATOLICA
D om ingo tras dom ingo, en el salón-teatro de
la citada Escuela Técnica, se ofrece al público
una representación instructiva. Da com ienzo la
sesión con alguna película educativa, lu ego se
proyectan vistas fija s de carácter relig io s o . El
m isionero habla de la relig ió n católica en tér
minos claros y decididos, teniendo en cuenta
que la m ayor parte de los asistentes no son ca
tólicos. El program a desarrollado interesa gran
demente al público.
Durante e l buen tiem po e l m isionero reco
rre los pueblecítos proyectando una película so
bre la Vida y Pasión de Nuestro ^ ñ o r Jesucris
to, mientras él mismo va haciendo el comenta
r io . Hindúes y musulmanes escuchan complacidos
las explicaciones sobre una R eligión que ellos
confiesan ser la m ejor.
UN A
G R A N
P R U E B A
De propósito hemos esperado a tener una no
ticia de fuente responsable para darla de un
hecho realmente triste. La tomamos del número
77 del “ M ensajerito de M aria Auxiliadora y San
Juan Bosco” , publicado por nuestro Sem inario
de Gerona. Dice asi:
“ Una gran prueba ha p erm itido el Señor ca
yera sobre nuestra Casa. Después d^ un hermo
so dia de paseo, y en m edio de las a legrías
pascuales, una intoxicación extraña postró en
cama a casi todos los m oradores de este Sem i
nario Salesiano.
La noticia fué prontamente divulgada por la
Prensa y la radío con un tanto o un mucho de
exageración y bastantes falsedades. Las causas,
en efecto, que algunos fija ro n con la m ayor l i
g e re za e ignoran cia, a o han sido todavía acla
radas por las autoridades médicas competentes,
que con tanta escrupulosidad han llevado las in
dagaciones.
Con todo, no hemos de negar que el per
cance fué g rave, ya que costó la vida a uno de
nuestros queridos jóvenes salesianos (q . e. p. d .),
y más g ra v e hubiera sido si la Providen cia Di
vina no nos hubiera querido ahorrar mayores
males.
Completamente restablecidos todos, hemos de
agradecer a la Santísima V irgen M aria Auxiliadura, a cuyo amor estamos consagrados, nos
haya asistido con su auxilio valiosísim o.
Es también nuestro deber dar las gracias a
cuantos se han interesado por nosotros en las
horas de am argura, a cuantos nos han prestado
y siguen prestando su generosa ayuda. ¡Que el
Señor y María Santísima Auxiliadora Ies bendi
gan copiosamente 1”
U CAMPANA Dt MI I6LESIA
Pardonad un precSonbulo.
Enero y 16, a bordo del •Monditirkr», con
rumbo a la Indio, y a trescientas
do
Alejandría,
Hasta ahora, pocas cosas que contar. ZorpamoB del puorto de Genova «1 día 13. Ma
reos frente a Córcega y en aguas del mar
de los jonioe, donde siglos hoce stiiriero peo
res trotos el Apóstol de las Gentes, Bonitos
el volcán-islote Strómboli en erupción, a eso
de los nueve de lo noche, y el paso por el
Estrecho de Meslna. Cantamos un canto a
l a ' Virgen iluminada de dicha ciudad.
- Somos siete los misioneros salesianos de o
90
bordo. Cinco de ellos, sacerdotes, regresan
a siis puestos tras una visita a la familia
después de quince y hasta veinticinco años
en la Ijjidia o Birmania. Simpatitpúsimos. Oíd
algo de lo <jue nos vienen contando cuando,
después de cenor, bajamos a proa, donde
contamos, charlamos, rezamos..., mientras
avanza la nave bogcmdo entre dos inmensidades y se abisma ntrestra alma en Dios.
Hablo don A l b ^ o Correngia:
Raliang está en la jungla. Son de recien
te construcción los nueve kilómetros de co
rretera que lo seporan de Siillong, y por
los que suelen aventurarse pocos coches- El
número de sus católicos asciende a cuatro
cientos quince, 7 el de jóvenes de A. C.. a
cuarenta. Pero «¡v a y a cuarenta!». (Este «Ivoya cuarenta!» y algún que otro «caramba»
los decía en castellano. En contacto con la
Madre Comino y sus misioneras de Cristo
Jesús, a quienes atiende espiritualmente y
de quienes recibe tanta ayudo, se le han
pegado ciertas expresiones de nuestra habla.)
Después del Catecismo dominical, olgunos
de sus jóvenes largábanse al vecino pueblo
de Mawlieh, donde desplegaban ima magní
fica labor de conquista entre los indígenos
convertidos al protestantismo. Tanto, que en
1949 todo el pueblo, a excepción de dos
familias, habían abjurado la herejía.
Un buen dio. el anciano Dhar, cabeza de
las mismas, llegábase a .Roliang para pedir
a don Alberto im catecismo. Deseaba cono
cer mejor nuestra religión.
Se lo dió. Pero... — designios del Señor—
al día siguiente enfermaba gravemente de
pulmonía y poco después expiraba.
Imposible hablar de religión o los fami
liares de Dhor. Embargados por la tristeza,
rozoncd^on asú «Dios nos ha castigado cuan
do quisimos abandonar el protestantismo...,
luego estamos en la verdadera creencia.»
Y por mucho.que Se les dijera no solían
de ohí.
Ciertamente, era indudable la buena fe de
aquellas dos familias, que poco hada habían
regalado o la capQla protestante la bonita
campana que lloraba en su torre.
Nuestros jóvenes de A . C. siguieron yen
do a Mawlieh y siguieron insistiendo^ El
acercamiento era cada vez mayor. Meees
más tarde, el 23 de miero de 1941 —im año
después de la mirarte de Dhor— , en el délo
se h «<ia fiesta porque entraban en el redQ
del Señor veintitrés ov^itos hasta entonces
descarriadas.
A l enterarse el postor protestante, corrió a
Mawlieh. (Escena digna de llevarse a las
tablas.) Los nuevos valientes católicos no
sólo se defendían, atacaban. Y hay que ver
cómo.
El pobrete «mister», tras uno de aquellos
obligados y vergonzosos silencios, saccmdo
un librajo de la cartera, prorrumpió:
— ^Bosta yo: puesto que lo queréis, serán
concelados vuestros nombres de) «libro de
la vida».
—Bórralos enhorobuena de ese libnicho de
condenación, y procura que el demonio ten
ga que borrar también algún día el tuyo...
{Ah, y no to extrañe que. mañana vayan
los obreros a bajar la campana de ja torre!
— Se guardarán muy mucho. La campana
la hcd>éis regalado a la capilla y es de la
capilla.
— ^La campana la hemos regalado d Dios
y pora su culto ha de servir.
La escena rayaba en lo trágico. El pastor,
alzondo los brazos en ademán profético, au
guró:
— {Desgraciados! Calamidades sin fin han
de sobreveniros por abandonar la vía recta
de la verdad.
Aun siguió atropellondo palabras, mientras
ougurcd>a a don Alberto no más de cuatro
años en Rotlkmg. A l fin, con aire de algua
cil acalorado, hizo mutis moyestótico pero
aceleradamente por el foro.
Eran los años de la guerra. En efecto,
denimciodo por el «xníster» de haber hecho
propaganda, don Alberto hubo de trocar su
campo de opostolodo por el de concentra
ción. Allí pasóse cuatro largos años.
De regreso, ni im saludo.. . ni im adiós.
En siuncc. Dios, Biempre biienísimo con io
dos. trun concedió o l simpático pastor otros
cuotro años de residencia en las hermosas
colinos do Shillong, paro poder meditar o
ir tomando una seria determinación; al cabo
de los cuales, y en vista de que el Gobierno
Inglés retiraba el estipendio, cogió sus bár
tulos Y se fué a Inglaterra.
A la inverso, y duplicada, su profecía se
ha ousplido.
Desde entonces, la campano, regalo a Dios
de la familia de Dhor, canta en lo alto de
la iglesia oalólica de Mowlieh sin que na
die la mire con ojos de envidia.
Un nüszoíiero salesicmo
español en 7a Indio
A 150 kilúmctr'us de Quito y a unas tres h o
Viven en m edio de ia floresta. Sus costumbres
ras de cam ino desde Sanio Dom ingo, nos enconson muy diversas de las de los jibaros. Esto es
iramos ya entro los indios “ colorados” . Estos in
debido a los distintos climas y ambientes. Por
dios tienen costumbres y tradiciones tan raras
eso, entre
jibaxo y e l calorado noi hay afi
que interesan a' cualquier turista.
nidad alguna de raza ni de lengua. En mis ex
1.a Preliistoria poco o nada nos dice respecto
cursiones he hecho algunas observaciones.
a su o rig en . La Historia tampoco nos hattía de
P or ejem plo, las m ujeres d e los jibaros son
ellos. Su tez es mAs bien blanca; su aspecto, no
muy modestas en su modo d e v estir; las de los
ble; su estatura, mediana. Su lengua es tan pe
colorados usan, en cam bio, un reducidísimo “ iti
culiar, que fuera de los d e la tribu nadie más
pi” . Sin em bargo, la m oralidad es severisim a.
ni la habla ni la entiende. Todavía no saben leer
Quien faltare a ella será para siem pre o b je to de
ni escribir. Toda su indumentaria se reduce a
ios castigos, desprecios y humillaciones de toda
un cortísim o “ itip i” {te jid o de algodón, que ellos
la tribu.
mismos fab rican ), dp .color blanco, con lineas
■La podigamia es desconocida. En una pala
rojas y azules, y sujeto a la cintura por un cin
bra, los colorados viven esn la floresta, pero no
turón de color distinto. A l cuello se anudan pa
son salvajes d e la floresta. Se bautizan, se casan
ñuelos de vivos colores, y se adornan con colla
cristianam ente, siendo su p rim era preocupación
res, espejitos redondos, monedas de diversos
bautizar al recién nacido. Como todos los hom
metales, pendientes, medallas y anillos. En las
bres, tienen sus defectos y sus virtudes. Son su
manos llevan un gran b razalete de plata, de
persticiosos, desconfían mucho de los blancos y
veinte centím etros; y las restantes partes d€sl
tienen un gran espíritu d e disciplina y obedien
cuerpo las adornan con líneas que trazan con
cia a su cacique. Jamás hacen nada sin consul
una pintura extraída do una planta color café.
tarle, aunque sean cosas insignificantes, obede
La cara y el pelo se lo tiñen de ro jo , y d e aquí
ciéndole en sus mínimas disposiciones. Profesan
proviene el nombre de “ indios colorados” .
un gran horror al hurto y a la m entira. El ca
El peinatio es verdaderamente o rig in a l, y se
rácter es m aravilloso. Su calma majestuosa con
asemeja a un gran yelmo rojo con su visera y
trasta con el espíritu guerrero de los jibaros,
todo. La preocupación de conservar este típico
aunque no aman menos que ellos la libertad.
peinado o b lig a al indio a caminar derecho, con
A l m isionero le estiman mucho y tienen gran
la cabeza erguida y evitando todo m ovimiento.
confianza en él. Por esto pude introducirm e fá
Como perfume usan también el “ ariote” , que, se
cilm ente entre ellos y ver cuán trabajadores son.
gún ellos, les preserva del paludismo. En efec
Nunca les falta la carne y el pescado, comercian
to, el olor do este ungflonto tiene la virtud de
con frutas y productos agrícolas y tienen más
aliuyontar los mosquitos. Jamás se pintan de (ne
de lo necesario para v iv ir. Desean progresar,
g ro ni usan este color, pues creen supersticio
^ r o con una condición: que no Jes ha?an aban
samente que os cnu;o del paludismo.
donar sus viejas costumbres.
Extracto d e las estadísticas oficiales publicaP®r la Sagrada Congregación d e Propagan
da Pide, correspondiente al estado de las Misio
nes CauVicas on
ol día 1de agosto de 1950.
Publlrnn>os a continuación la Usía de institutos
misioneros ordenados con relación al número de
m ie m b r^ que tienen on solo Misiones dependien
tes de Propaganda Fide. Los números que damos
son globales, incluyendo a sacerdotes, seminaris
tas y hermanos coadjutores:
.........................................................
Patirts B la n c o s .............................................
Franciscanos ...........................
s A L E S f A w s ....................................
;;;
Oblatos d e María Inmaculada ....................
08
4.183
; 797
1774
¡ 374
1.282
Padres del Espíritu Sam o ..........
V e r b ita s .......................................................
Misioneros de Scheut.......................
*”
C apuchinos...............................................
P re m o n s tra te n s e s ....................... .
Misiones Extranjeras
**’
’’’
do París ... ...
Redentoristas ..............................................
D o m in ic o s ..........................
¿7 5
Misiones Africanas de Lyón ...
... " !
Misiones Extranjeras
de M ill-Híll
........
Lazarlstas ......................................................
Misiones Africanas d e Verona
........
Maristas.........................................................
Misiones Extranjeras
d e Milán ... !!! ! "
M'onfortianos .................................................
C ongreg. Benedictina do SantaOdíia ...
i lO?
5 55
535
795
735
595
585
557
533
323
333
280
373
272
Misioneios de M a ria n n -H ill.......................
Misioneros d e S. C o lu m b a n o ......... ...........
Misioneros de la Consolación .................
Misiones Extranjeras d e M aryknoll..........
Claretianos........ .............- ..........
...........
Congregación Benedictina de B élgica
Conventuales .................................................
Carmelitas Descalzos.....................................
Pasionistas .....................................................
Paliotinos .......................................................
Picpucianos ... ............................................
Misioneros d e San Francisco de Sales,
de Annecy ..........
Congregación Benedictina Casinense de la
p rim itiva C »>servanc¡a.............................
Misiones Extranjeras de Parma ................
Servitas d e M a r t a ......... _ ............................
Misioneros de Nuestra Señora d e la Salette
Misiones Extranjeras de Belén (S u iza ) ...
Agustinos-Ermitaños d e San Agustín.........
Agustinos-Recoletos de San Agustín..........
Agustinos d e la Asunción ........................
Oblatos d e San Francisco de Sales ..........
Misiones Extranjeras de Québec ................
Josefinos d e M u r ia ld o .................................
Carmelitas de la Antigu a Observancia ...
Misioneros d el Espíritu Santo (M é jico ).
247
21^
¿uy
joJ
i-jy
¡36
d'
2o
2b
102
94
62
74
73
64
64
57
57
53
52
51
50
Misiones Extranjeras d e San Patricio
Misioneros de la Sagrada Fam ilia ...
P ía Socielad de San P a b l o ................
Misioneros Hijos del Sagrado Corazón
Misiones Extranjeras d e Burgos .........
Padres del Sagrado Corazón do Bctharram
C ongr. Benedictina Americano-Casinense.
Salvatorianos ..........................................
Auxiliares de las M isiones ................
Canónigos Regulares de San Agustín
(Congr. de San Mauricio d e Agaunne).
Trin itarios ...............................................
Misiones Extranjeras d e Scarro-Bluff.
Estigmatistas ..........................................
T ota l, 36.171 m isioneros, d e los cuales 26.840
son sacerdotes, y 9.331 son hermanos coadjuto
res. Además, m ilitan en e l e jé rc ito m isional de
vanguardia d e la iglesia Católica 61.577 re lig io
sas, 82.863 catequistas y 92.111 maestros de es
cuela. Todo este e jé rc ito se halla repartido en
586 territorios d e M isión, d e los cuales 46 son
archidiócesis, 180 diócesis, 6 abadías “ nuUius ,
231 vicariatos apostólicos, 130 prefecturas apos
tólicas y 3 misiones "sui juris” .
( “ Le Missioni Cattoliche dipendenti deila Sacra
C ongregazfone di Propaganda Fide” , Agencia In
ternacional FIDES.)
C R O N IC A D E G R A C IA S
B AR C E LO N A.— El niño Luis Antonio Massana,
de seis años d e edad, cayó este invierno enfermo
de gripe, seguida de sarampión e infección puru
lenta de amígdalas, para terminar formándosele un
ganglio muy pronunciado en el pulmón. Consecuen
cia de todo ello han sido unas largas y elevadas
fiebres, muchos días de 39 grados, a partir del día
12 de enero. El día 20 de marzo el doctor que le
asistía ordenó un fuerte tratamiento, manifestando
que la fid jre seguiría todavía por aitón tiempo.
El día 24 del mismo, el que suscribe, antiguo
alumno del C olegio Salesiano de Mataré y padre
del niño enfermo, comprobó que el niño tenía 37
grados y medio de fiebre, observando el termómetro
que en aquella misma hora, a las seis de la tarde,
!c había puesto su esposa. Hora y media después
comenzaba una novena en honor de María Auxilia
dora, pidiendo la curación del niño, y, ¡oh, bondad
\ hvl >
( r.-- iliI
■r. - |i.LCii al
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"H l:i L -i U ' 1.1
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f i l'if; . fr Vi l•!^l VJ3Tm.
I I- li :i ■•'.3 i3‘'ln tiH r^liíijili. r r-fif ritomrTltP
i 'ili.íi!r¡iM+ -. íimplia-
maternal de María!, al ponerle de nuevo el termó
metro, a eso de las ocho v media, se vió clara
mente que la fiebre había desaparecido por comple
to. Desde aquel momento no ha tenido mi hijo ni
una décima de fiebre: es más. se está restablecien
do y mejorando a ojos vista. Gracias sean dadas a
María Auxiliadora, siempre amantísima Madre de
misericordia, y a la que públicamente rindo las
gracias.— Enrique Massana.
M O N T IL L A (C órdoba).— Don Manuel Puig Lá
zaro, hijo de la benemérita Cooperadora sglesiana
doña Amalia Lázaro (q . s. g. h .), fué sometido a
una operación quirúrgica difícil y delicada el sába
do, día 24 de febrero, día señalado para la familia,
que v ió con ello aumentada su esperanza en la pi •
derosa intercesión de la Virgen Santísima Auxilia
dora. a cuya bondad maternal encomendaron el feliz
éxito de la intervención. Tanto en é s ^ que fué la
boriosa, como en un caso de complicación que se
presentó horas después, poniendo en peligro graví
simo la vida del enfermo, se vió tangible la pro
tección de la Santísima Virgen. Días más tarde sus
hermanos e hijos se postraban ante el altar de M a
ría Auxiliadora (donación de la fam ilia) para oír
una misa en acción de gracias.— N . N .
liR IN C O N E S (Salamanca).— Desde hada vano»
años venía suíriendo de varices en una pierna. Un
día, en cumplimiento de mis obligaciones, recibí un
fuerte golpe en dicha pierna, produciéndome grave
lesión. Pasados unos días de intensos dolores, acudí
al médico, el cual declaró que se trataba de flebitis,
y me ordenó absoluto reposo. Cuantos remedios se
me aplicaron no dieron resultado alguno, y cada
vez iban en aumento los dolores, de manera que
me resultaba imposible el más mínimo movimiento
en el lecho. £ 1 médico afirmaba rotundamente que
tenía para tres o cuatro meses, por lo cual acudí
con fervor a María Auxiliadora y comencé a hacer
le una novena, promeüéndoie hacerla todos los días
a las dos de la madrugada, enviar una limosna para
las Obras Salesianas y publicar la gracia en el BOL E II N . El cuarto día de la novena, por la tarde,
el médico ratificó sus anteriores afirmaciones. A l
día siguicrite, acabado el ejercicio de la novena,
quedé proiuiidamen.e dormida, y al despertar me
incorporé en la cama y, olvidada de mis dolores,
me levanté con la mayor naturalidad y comencé a
caminar por la habitación, ante la extrañeza de los
míos. N o sentía dolor alguno. A l hacer la visita,
el médico comprobó la desaparición del mal, y afir
mó que sin una intervención superior a las fuerzas
humanas no tenía explicación posible el hecho que
estaba presenciando. Desde ese día no he sentido
la menor molestia en la pierna, hasta entonces en
ferma de varices complicadas, con un derrame sinovial en el lobillo. Llena de gratitud cumplo lo pro
metido, dando las más rendidas gracias a María
Auxiliadora, que se ha dignado volver sus ojos de
misericordia a esta su devota.— F. Sánchez,
A L IC A N T E . — A una hermana mía le supuraba
desde hacía seis meses un oído. El médico afirma
ba que se trataba de una afección grave, de cuya
curación no tenía mucha esperanza. Acudí entonces
a María Auxiliadora, ofreciéndole una misa y pu
blicar la gracia en el B O LE T IN , lo cual cumplo
.gustosa, pues a los quince días el médico podía
asegurar ton verdad que mi hermana estaba curada
del todo.— F. de B.
M A D R ID .— En mayo del pasado año, un hijo mío
tenía que sufrir un examen muy fuerte, y teníamos
miedo de que saliera mal, ,anto mas cuanto que
y« se había examinado otra vez con' resultado ne
gativo. Le encomendé a María Auxiliadora, prome
tiéndole una limosna y publicar la gracia en el BOL E t lN , lo cual cumplo llena de alegría, pues mi
hijo salió muy bien en el examen, y espero que
también salga este año, gracias a la protección de
la bantlsima Virgen.— Is tb tl Arias de G.
F A L E N C IA .— El día i 6 de febrero próximo pa
sado ingresé en el Hospital M iliU r de Burgos. En
el momento de entrar voi\I a rezarle a la Virgen
Santísima Auxiliadora, como lo había hecho al salir
lie mi casa, poniendo en ella mi confianza y pro
metiéndole publicar la gracia de la curación que
le pedía y enviar una limosna para las Obras de
mi amada Congregación Salcsiana. El día 23 del ci.tuo mes me operaron. A pesar de tei*r ya cincuenl^j ^1
consiguiente, pocas probabi
lidades de feliz éxito en la operación, no sentí el
menor miedo durante la misma, sino, per el con
94
trario, una gran alegría y tranquilidad, y eso que
pude contemplar por mí mismo todos los pasos y
pormenores de la intervención. Semejante estado de
ánimo lo atribuyo yo a la confianza que me inspi
raba la protección de la Virgen de Don Bosco, a
la cual me había encomendado. Quince días des
pués, al quitarme la sonda, tuvieron que practicar
me nueva in.ervención. Gracias a la Santísima Vir
gen en ninguna de las dos tuve que sufrir el menor
dolor. Antes de cumplirse los dos meses estaba ya
de vuelta en mi casa completamente curado. La
Hermana que me asistía afirmó que mi operación
era cosa extraordinaria y providencial, pues no había
ella presenciado otro caso segiejante.
Aprovecho la ocasión para hacer pública mi gra
titud a la Santísima Virgen por otra gracia que le
concedió a mi esposa, cuando, hace ya tres años,
estuvo ella a las puertas de la muerte en una ope
ración que le practicaron; invoqué a la Santísima
Virgen haciéndole una novena y rezando todos los
días el Santo Rosario, poniendo entonces por inter
cesor a San Juan, Bosco. M i esposa sanó, y hoy
conmigo da las más rendidas gracias a María Au
xiliadora.— Secundino Nicolás.
Dan también gracias a María Auxiliadora: Un
alumno del sexto curso de Bachillerato del Colegio
Salesiano de M . A . de Salamanca, y entrega una
limosna; Blas Paya (N o v e ld a ), y también a San
Juan Bosco, enviando una limosna; Sofia Pérez (Riv tir a ), y envía una limosna; C. Vda. de Civera
(Barcelona), por un ex:raordinario favor, y envía
una limosna.
A N T E Q U E R A (M álaga) . — Hallándome enfermo
con gripe la tarde de comenzar los Ejercicios espiiiiuaies, acudí con fervor al Beato Domingo Savio,
el cual atendió mi ruego, y aquella misma tarde
me pude levantar. Hago pública mi gratitud y envío
G ó
una limosna para la Obra Salesiana.—
mez, aspirante salesiano.
V ILV E S T R E (Salamanca).— Don Silvestre Carbada gracias a Domingo Savío por una gracia
recibida, y envía una limosna para la causa de su
canonización, suplicando se publique en el BO
LE T IN .
JEREZ_ DE L A F R O N T E R A (C á d iz).— D oy gra
cias al Siervo de Dios Don Felipe Rinaldi por ha
berme curado completamente, y en poco tiempo, de
una enfermedad muy grave, después de implorar su
pro ección. Envío una limosna y pido me siga pro
tegiendo.— Una devota.
M A T A R O (Barcelona). — Por intercesión de la
Sierva de Dios doña Dorotea de Chopitea obtuve
la gracia de que mi sobrino pudiera cumplir su
servicio militar muy cerca de su casa, con grande
alegría y consuelo de sus padres. Llena de gratitud,
deseo se publique el favor en el B O LE T IN .__ Sor
P de L. S. /.
— ^Me hallé hace poco en un caso
difícil, con motivo de unas diferencias habidas en
jí partición de una herencia; pues he aquí que cuan
do me presen.o a posesionarme de mi parte, veo
con gran sorpresa que los otros herederos se niegan
rotundamente a reconocer mi derecho y a hacerme
entrega efectiva de lo aue en justicia me pertenece.
M e encuentro sumergida en un mar de dudas y
zozebras y en la terrible disyuntiva de tener que
perder de mis derechos o defenderlos en un pleito
largo y costoso. Y o, a la verdad, no deseo ni lo
uno ni lo otro. An.e este negro bcrizonte acudo
a la intercesión del G e lo por medio d d Beato Dominro Savio, poniendo la solución de este proble
ma bajo su protección. L e pido con todas las ve-
ras, y prometo hacer público el favor en el BOLE
T IN SA LE S IA N O , si al fin logro ver el cabo de
esta enredada madeja. Y ¡oh, poderosa intercesión
del angelical Domingo Savio!; sin nadie pensarlo,
cambia por completo la escena y mis adversarios de
parecer; llegamos a una avenencia, formulamos un
arreglo amistoso y equitativo para ambas partes, y
boy somos todos Dueños amigos y nos hallamos sa
tisfechos y contentísimos por la solución adoptada
bajo la inspiración del nuevo Beato.— Carmen Fer
nández.
M A D R ID .— ^Doy gracias de todo corazón a San
Juan Bosco y al Beato Domingo Savio, en quienes
tengo mucha confianza, por varios favores obteni
dos por su bendita intercesión. En agradecimiento
a tan bondadosos Protectores e interesándoles en
otra gracia que necesito, envío una limosna para
las Ooras Salesianas.— A . Belestá Merino.
M A D R ID .— ^Encontrándome bastante apurada y
con temor de un fatal desenlace, me encomendé
de corazón a María A-iodliadora, en quien siempre
he tenido y tengo puesta toda mi confianza, po
niendo por intercesor al Siervo de Dios Don Feli
pe Rinaldi, y esta buena Madre no tardó
devol
verme la tranquilidad y una sensible mejoría. Gra
das sean dadas a esta buena Madre, para cuyo cul
to, como le tenía prometido, he enviado una limos
na.— Leonor Méndez de Pablos.
M. I. Sr. D. Antonio Povedano RoFd¿n,
Canónigo honorario de la S. I. C. de Córdoba y
Arcipreste de Cabra. Falleció el día i i de mamo
próximo pasado. Era Antiguo Alumno del Colegio
Salesiano de Mon.illa, y, como tal, fué siempre muy
amante de María Auxiliadora, cuya devoción llevó
e.n su apostolado sacerdotal a las marianísimas ciu
dades de Lucena y Cabra, en donde después de
treinta años de labor parroquial ha dejado un mag
nífico ambiente de salesianismo que habrá de per
durar, unido a la vida pujante de la organización
de la Asociación de Caballeros de San Juan Bosco,
que él organizara y sostuviera con tanto entusiasmo.
Doña María Bosch Casanovas de Homs.
I N
M E M O R I A M
Rvdo. S r . Don Pedro Iglesias.—£1 día 15
de abril falleció, invocando el dulce nombre de
María Auxiliadora, este, en verdad, excepcional após
tol de la devoción a la Virgen de Don Bosco. Salesiano y sacerdote benemérito, deja tras de sí una
es.ela de amor y devoción a la Santísima Virgen
Auxiliadora, que habrá de perdurar por siglos en
todos aquellos lugares donde la Obediencia le colo
có. Especialmente las Casas Salesiatus de Gerona
y de Ciudadela, en las que fué Director largos años,
y la Casa 'de Formación de Huesca, que dirigía
cuando he sorprendió la muerte, han sido testigos
de sus desvelos, de su entusiasmo y de su cons
tancia por extender la devoción a María Auxilia
dora, la cual ya en ja tierra premió el celo de
su fiel siervo, protegiendo de un modo visible y
humanamente no explicable sus trabajos en la me
jora material de dichas Casas. Quiera la Virgen
Santísima premiar también cuanto antes en el Cielo
al buen hijo de Don Bosco.
Don Moisés Herrero Gonzalo.— A la edad
de cincuenta y un años moría en la paz del Señor,
el día 2 1 de marzo próximo pasado. Miércoles San
to. Hombre de recia fe y de sencillas costumbres,
se preocupó intensamente de la educación de sus
diez hijos, uno de los cuales ofreció al Señor en
la Congregación Salesiana. Con cristiana resigna
ción, y bendiciendo siempre la mano del Todopo
deroso, aceptó las contrariedades y los grandes su
frimientos con que el Señor quiso purificarle en
esta vida. Desconocedores de los secretos juicios de
Dios, lo recomendamos a la caridad de nuestros
lectores, míen ras damos el más expresivo pésame a
Su e<ip-«a e hijos.
Doña Carmen de la Puerta Saavedra,
fervorosa archicofrade 7 miembro de la Junta di
rectiva, falleció en Montilla el día 1 2 de abril.
En Mataró, y tras larga y penosa enfermedad,
soportada con resignación cristiana, entregó su alma
a Dios, el día
de abril, esta celosa Cooperadora
salesiana. Varias veces, en el transcurso de su en
fermedad, solicitó la bendición .de María Auxiliado
ra, de quien era ferviente devota y archicofrade.
Entusiasta de la Sierva de Dios doña Dorotea de
Chopitea, desde que leyó su biografía, se esfomó
en imitarla, consiguiéndolo, especialmente, en las
dos virtudes fundamentales de la piedad y de la
caridad. Seguramente el Señor habrá premiado ya
las virtudes de esta digna Cooperadora con el eter
no galardón del paraíso; pero esto no ha de ser
obstáculo a que nosotros la encomendemos en nues
tras oraciones, movidos por sentimientos de caridad
cristiana. A su desconsolado esposo y demás fami
lia, nuestra más sincera condolencia.
Don Santiago Carnicero.— Joven salesiano,
fallecido en Gerona a consecuencia del triste suceso
de que hacemos mención en otro lugar de la Re
vista. Su vida ejemplar y su santa muerte hacen es
perar haya sido acogida en la G iona su preciosa
alma A los atribulad..s padres y a su he:mano Ja
vier, también salesiano, el más sentido pésame.
Reverendo señor don Manuel Fernán
dez Moreno.— Con el tiempo justo para poder
alcanzar la tirada de este número del B O L E T IN
nos liega la iriste noticia de la muerte de este santo
iacefdote salesiano
la Casa Estudiantado Filosó
fico de Nuestra Señora de Consolación, en Utrera
(S e v illa ), de donde era director, el día 10 de ma
yo, contaba sesenta y cuatro años de edad, v había
empleado su vida, c:m o buen hijo de don Bosco, en
la educación de la juventud con celo y maestría
no comunes. Señaladamente acertada fué su labor al
fren e de las Escuelas Salesianas de la Santísima
Trinidad de Sevilla, en las que dejó hondas y fruc
tíferas huellas de su paso. Damos el más sentido pé
same a sus hermanos don Luis, don Carlos y sor EIoL
Sa, hija de María Auxiliadora, y demás familiares.
95
NUESTRO S
MARTIRES
A la lis ta d e n o m b re s d e S a le s ia n o s m a r
t ir iz a d o s d u r a n te la R e v o lu c ió n r o ja , p u b li
c a d o s e n e l n ú m e r o a n t e r io r , d e los cu a le s
la I n s p e c to r ía S a le s la n a T a r r a c o n e n s e (a la
q u e p e r te n e c ía n ) va a in c o a r e l P r o c e s o d e
C a n o n iz a c ió n ,
d e b e m o s a ñ a d ir lo s s ig u ie n
tes: R d o s . d o n F r a n c is c o B a n d ré s , d o n S e r g/o
C id j d o n
Juan
M a r t o r e li
O tin ,
sacerd otes^ d o n P e d r o
r ig o :
d on
J a im e
irán,
d on
A nsel R am os,
d on
B u ch ,
y
don
José
M e s o n e r o , c lé
don
d on
A n to n io
G il
B er-
R o d ic io ,
E Jiseo G a rc ía y d o n A le ja n d r o P ia ñ a s ,
h e rm a n o s c o a d ju t o r e s .
C u an tos p o s e a n
d a to s u o b je t o s
que pu
d ie r a n s e r v ir p a ra la g lo r i f i c a c i ó n d e estos
e s fo r z a d o s c o n fe s o r e s d e C ris to ,
en c o m u n ic a c ió n c o n
B u rd e o s ,
C o le g io
el
se p o n g a n
R do. don Am adeo
S a ilesian o,
A p a r ta d o
4,
M a ta r ó (B a r c e lo n a ).
B I B L I O G R A F I
•EL BEATO DOMINGO SAVIO, alumno del Oratorio
de Süfi F*rüncisco de Sales*, con algún comentario y un
nuevo apéndice del Pbro. Saleaiano don Eugenio Ceria.
.■iutor, San Juan Boaco.— Librería Salesiana, Paseo de
Don Boaco, 74, Barcelona (8).— 228 páginas. l'SO por 200
miilmeiros.— Catorce pesetas
1¿8 k célebre y conocida biogmílii de Domingo Savio.
escrita por SunJuun Bosco, bu maestro y el forjador bumaiio do la santidad dol angelical adolescente. Ninguna
novedad, por tanto, para los espíritus ansiosos de ella.
Para los que anhelan el propio perfeccionamiento
en cambio, ofrece una notable «nejora: ose «algún co
mentario» del gran conocedor de San Juan Bosco y de
su genio de pedagogo católico, el Rvdo. don Eugenio
Loria. Comentarios breves, sobrios, agudos, certeros,
objetivos, críticos. Sabíamos que se preparaba asi esta
nueva edición, y al verla hemos quedado plenamente
satisfechos. Es un favor muy grande que se hace a los
amantes de la pedagogía, a los educadores en general,
el no complicar la figura del nuevo Beato. Sencillamente
le vió su maestro, sencillamente nos lo describió y sen
cillamente, sin barroquismos, le vemos ya en los altares.
Los editores han cuidado bien el trabajo, han pulido
la antigua traducción, la han ilustrado con grabados
en consonancia con el texto, han puesto un papel de
calidad no ordinaria en estos tiempos y para esta clase
de obras, y le han presentado bajo una cubierta sobria
y a un tiempo sugestiva. Y , para decirlo todo, le han
dado un precio que nadie podrá tachar de excesivo
OBRA PIA DEL CORAZON DE JESUS DE ROMA
La Obra Pía del Sagrado Girazón de Jesús, de
Roma, ju c fundada por el primfer Sucesor de San
Juan Bosco, el Siervo de Dios Don M iguel Rúa;
aprobada por el glorioso Pontífice León X I I I , el
30 de junio de i 888 ; tiene por sede la basílica del
Sagrado Corazón de Jesús en Roma, levantada por
San Juan Bosco como homenaje de la entonces redén fundada Congregación Salesiana. al Corazón
Divino y a su Vicario el Papa; se propone ayudar
con limosnas a! sostenimiento de las Obras Salesianas en favor de los niños pobres, muy especialmen
te en las Misionw, y ofrece a los bienhechores que
en ella se inscriben la participación en todas las
oraciones y buenas obras de la Sociedad Salesiana
Y a ¡ j aplicación de seis misas diarias, que se cele
bran en la citada b.isilica, esto es, dos en-el altar
mayor, dos en el de María Auxiliadora y dos en
e! de
José.
La limosna mínima hasta ahora, desde su funda
ción. había sido una peseta. Pero a todas luces esta
B O L E T IN S A L E S I A N O
A p artad o
V . 1 :: -V - M A T R 1 D
Regamos a 1m M&eraa amplaadea da Cerveeo la airvaa daTolvar a las tafias dal lamitaala las s{amplaras enya dastisalaria
Be
Rallada. Maehas gtaoias.
limosna ya no puede responacr a los fines que se
propusieron el fundador de Ja Obra Pía y su Au
gusto aprobador, dada la progresiva depreciación de
la moneda.
en cuenta estas circunstancias, 6l reve>
pondísimo señor Rector Mayor ha tenido
5
lo sucesivo sea
de CINCO PESETAS Ta limosna mínima
para jas nuevas inscripciones a la Obra Pía del
bagrado Corazón, de Roma, cuyas condiciones, en
t? .
Augusto Pontífice que concedió el
rrivilegio, encerraban estas tres cosas: Un pequO’*
no sacrificio por parte del donante de la Jimosru
una apreplablo ayuda para las obras benéficas
y un incalculable beneficio espiritual en favor
de los participantes del Privilegio.
j
y
inscripción: Dirección
del B O L E T IN SALESIANO .
Alcalá, 164
Madrid
Tel. 25 37 7 1