-
extracted text
-
Quien recibiere á un
niño en mi nombre, á
mí me recibe.
Os recomiendo la niñ ei V la juventud; cul
tivad con prande c--mero
su educación oiisliana;
y proporcionadle libros
que le enseñen á huir
del vicio y A practicar
la virtud.
(MATH. XVIII.)
Entre las cosas divi
nas, la más sublime es
la de cooperar con Dios
á la salvación de las
almas.
(S. D io n is io .)
(Pío IX.)
R e d o b la d vuestras
fuerzas á fin de apartar
á la niñez y juventud de
la corrupción é incre
dulidad y preparar así
una nueva generación.
E l amor al prójimo es
uno de los mayores y
más excelentes dontá
que la divina bondad
puede conceder á los
hombres.
(S. F r a k c . de Sales.)
(L eón XIII.)
DA MIHI iSfflAS CfflE R A TOLLE
oT
X I — N . 8.
PUBLICACIÓN MENSUAL
-------------------------- — _____ ______________________
^
CottolenoD, 32
<8*
flE D A C C iÓ N
Y
AVISOS IMPORTANTES.
1*. SnpUcanios encarecidameiite ú nuestros Bienhe*
chorea «[iie nos iiiniideu loa relaciones de las gracias
que obtuvieren de nuestra querida Madre María Au
xiliadora para glorificarla publicándolas. Si los íavores no son tan sefialudos ó no parece conveniente
publicarlos, pueilen tan solamente decirnos .* X . X .
da prados á María Auxiliadora por uno 6 varios favores
íspedales recibidos de su mano; etc. Sería muy conve
niente que dichas gracias fueran cuando menos fir
madas por los mismos interesados para qne pudieran
prestar fe cnando fuere necesario.
2". Pero lo que sobre todo Ies recomendamos es qne
nos den pronto aviso de los Cooperadores parientes,
amigos o conocidos que mnrieren, paia qne publicando
sus nom bres en el Boletín puedan hacerse por sus
almas los sufragios que prescribe el Reglamento. Mny
del caso fuera mandaran á esta redacción la esquela
mortuoria.
3". L a falta de recibo, la tardanza y los errores en
la dirección del Boletín, se remediarán á medida que
se nos vaya avisando.
4*'. Llamamos la atención de nuestros amados Coo
peradores, sobre la siguiente conclusión del Congreso
Salesiano:
C o n «1 m á s v iv o y e s p e c ia l in t e r é s e n c a r e c e
la le c tu ra d e l B O L E T I N S A L E S I A N O e n e l q u e
/ ^ A D M IN IS T R A C IÓ N
A G O S T O de 1896^” ^ ^
■ .-:■ ■ ■ -
............
«8>
TupíR (Italía)^
^
r e v iv e de c o n t in u o e l e s p ír itu d e l v e n e r a n d o
O. B O S C O e n s u s o b r a s , y h a c e a r d ie n t a s v o
t o s p a r a q u e la le c t u r a y p r o p a g a c ió n del m is
m o , m e r c e d a l c e lo d a l o s C o o p e r a d o r a s ,
t r a s c ie n d a fu e r a d e e llo s , o n m a n e r a q u o s u
d ifu s ió n s e a c o n t in u a é ilim ita d a .
Y á fin de que el Boletín pueila coda día crecer
en interós ó importancia, suplicamos encarecidamente
á todos los 8res. Directores ó encargados de los Ora
torios festivos, Casas, etc. se sirvan tenernos al co
rriente de cuanto de importante ó de eilifieacíón ó
amaestramiento se cnmpla en sus respectivos Orato
rios, procurando que estas comunicacioues sean
. j u í á r o s a » y en e a N t e l l u i i o , en cuyo
caso nos será de gran placer el pablicarJas lo más
pronto posible, pues necio fuera pretender, por inijiosible, qne una revista mensnal como la nuestra, dé
sus noticias con la prontitud y regularidad de un se
manario ó diario.
6P. Sucediendo frecuentemente que parte de la co
rrespondencia nos llega multada por falta de franqneo,
advertimos á nuestros cooperadores y lectores que el
franqueo para el extranjero es 0 * í 3 í 3 p « t . por
cada l t >
y f r a c c i o n e s , para las cartas;
0 ’ 0 3 , por cada S O ( í m . y f r a c c i o n e s ,
para los i m p r e s o s ; O ’ Q O hasta S O f f m . ,
0 ’ 4 0 hasta S O O y O ’ G O más por cada S O Ó
ó f V a c c i o n e s d e S O O para los manuscritos.
—
166
n o s s e n t im o s m o v i d o s á c o m p a d e c e r l e y
á c o r r e g i r l e con. b e n ig n id a c ^ b i e n s e a jio r
BU i g n o r a n c i a ó in e s p e r ie n c ia , ó b i e n p o r
EDUQDEMOUASfflEZ.
11,« «ÍS OUE* El,1,0 IIEBENINWIllBS,
su i r r e f l e x i v a y v o l u b l e ín d o l e .
S ó lo u n a p e r s o n a q u e h a y a s o fo c a d o
e n s í e s t o s n o b le s y n a t u r a le s s e n t im ie n
t o s d e l c o r a z ó n , p o d r á s e n t ir i n d i f e r e n c ia
y d e s v í o p o r e s a r is u e ñ a e d a d q u e c o n
r a z ó n s e ll a m a l a p r i m a v e r a d e la v id a ,
p o r lo s a t r a c t i v o s y p r im o r e s d e q u e se
h a y a r e v e s t i d a . Y e s o s m is m o s t e s t im o n io s
1 e x p e r ie n c ia , q u e o s m a e s t r a
(lo la v id a , n o s e n s e n a q u e
to d a s la s p e rs o n a s d o b u e n
co ra z(3 n lia n a b r i g a d o y a b r i
g a n u n e s p e c ia l a f e c t o y
_____ ___________a m o r p o r l o s n iñ o s , y a s e a
]>or s u i n o c e n c i a y n a t u r a l in g e n u id a d ,
6 b i e n p o r q u e c o n s t it u y e n la s e s p e r a n z a s
d e l a lu n i i l i a y d o l a s o c ie d a d . Y
así
v e m o s q u e e n to d a ca sa b ie n
ord en a d a
lo s p r i n c i p a l e s c u id a d o s y s o lic it u d e s s o n
p a v a l o s n i ñ o s ; á e llo s s e d i r i g e n t o d o s
lo s c u id a d o s d o l a n u u lro , e n e llo s c i f r a
to d a s sus e s p e ra n z a s e l p a d r e ,e llo s c o n s
t i t u y e n la s d e lic ia s d e l a b u e lo , y , e n u n a
p a la b r a , e l l o s s o n e l e n c a n t o d e t o d a l a
f a m i l i a , i Q u e r é is a t r a e r o s l a b e n e v o l e n c i a
d o u n p a d re ó d o una m a d re 7
c lo n a r le s u n v e r d a d e r o c o n s u e lo ? T r a t a d
(*on c a r iñ o á. su s b ijo s , d a d á e n t e i i d o r
q u e o s in t e r e s á is p o r e llo s , y n o n e c e s i
t a r e is d o m d s p a r a g a n a r o s su s c o r a z o n e s .
Y e s t o n o s e v e r i f i c a t a n s ó lo e n t r e lo s
p u e b lo s c r is t ia n o s , m á s a ú n e n t r o lo s p u e Id o s b á r b a r o s . L o s M i s i o n e r o s vS a lesia n os
c.ad a d ía s e e n c u e n t r a n e n o c a s ió n d e c o m
p r o b a r e s t a v e r d a d e n t r e lo s salvajc^s q u e
c a t e q u iz a n , y a ( p i e p o r r e g l a o r d in a r ia
s e g a n a n e l c o r a z ó n d o lo s p a d r e s p o r lo s
c u id a d o s y s o lic it u d e s c o n q u e a t im u lo n á
l a e d u c a c ió n d e lo s h i j o s ; y n a d a d e b e
e x t r a ñ a r n o s e s t o , s ie n d o u n a l e y n a t u r a l :
a s í (p u ‘ , d o n d e q u ie r a q u e s o v e a s u t r ir a
u n n iñ o , n u e s t r o c o r a z ()ii m á s p r o n t o s e
c o n m u e v e , y s i b ie n n o s e a m o s n i p a r ie n t e s
n i a l l e g a d o s , n o s s e n t im o s c o m o a t r a iilo s
i ) o r n a t u r a l in s t in t o á c o n s o la r le s y á d i r i
g i r l o s c u a n d o m e n o s u n a p a la b r a d o c o iiiiia s ió u V c o n s u e lo . S i e l n iñ o e s b u e n o
ó in o c e n t e , s e g a n a a l m o m e n t o t o d a s
n u e s t r a s s im p a t ía s , y n u e s t r a s m ir a s y
d e s e o s n o s o n o t r o s s in o ( p i e s ie m p r e so
c o n s e r v o p u r o y s ig a l a v í a d e la \ ir tu d .
s i p o r e l c o n t r a r io f u e r o d í s c o l o y t r a v ie s o ,
c o n m á s f a c i l i d a d y s in e s f u e r z o a lg u n o
d e l c o r a z ó n d e b ie r a n s e r n o s m á s q u e suft c ie n t e s , s i n o h u b ie r a p a r a n o s o t r o s c ris
t ia n o s , p a r a n o s o t r o s C o o p e r a d o r e s S a le s ia n o s , o t r o s m á s g r a v e s d e l a E t e r n a V e r
d a d , p a r a iu d u c i r u o s _ y d e c id ir n o s á p o
n er m a n o con em p eñ o á esa ob ra ver
d a d e r a m e n t e g r a n d e y s u b lim e d e l a e d u
c a c ió n d e l a n iñ e z .
l!fu e s t r o d i v i n o S a l v a d o r , e n efecsto, co n
s n s o b r a s y p a la b r a s n o s d i ó i i n s o b e r a n o
e j e m i d o d e a m o r á lo s n iñ o s y d e l o q u e
l e e s t a b a á p e c h o s l a g u a r d a d e s u in o c e u c ia y l a f o r m a c i ó n d e s u c o r a z ó n á la
v i r t u d y a l b ie n . G r a n d e s e s t ím u lo s h a n
d e s e r, p u e s , p a r a n o s o t r o s e l a m o r con
q u e í í . S e ñ o r J e s u c r is t o r e c i b í a y b e n
d e c ía á l o s n iñ o s , la s c o m p la c e n c ia s q u e
s e n t ía a l v e r s e d e e l l o s r o d e a d o y l a
v e r i d a d c o n q u e r e p r e n d í a á s u s d is c í
p u lo s q u e l l e v a d o s d e in d is c r e t o c e l o les
im p e d í a n e l a c c e s o á s u d i v i n a p e rs o n a .
Que s i estos ejemplos no nos bastan para
d e c id ir n o s á c u id a r d e l a n i ñ e z y d e la
ju v e n t u d , m u é v a n n o s la s p ro m e s a s que
e l m is m o S e ñ o r h i z o d e t e n e r c o m o h e c h o
á E l m is in o c u a n t o e n f a v o r d e lo s p eq u e ñ u e lo s s e h ic ie r a ; l a s t e r r i b l e s a m e
n a z a s q u e I n f i r i ó c o n t r a lo s q u e le s e s c a n
d a liz a s e n , y la c o n s id e r a c ió n q u e n o s h a c e
d e q u e a s ii l a d o v e l a n lo s A n g e l e s C u s
t o d io s , p r ín c ip e s d e la s e t e r n a s m o ra d a s ;
t o d o l o c u a l v i e n e c la r a m e n t e e x p r e s a d o
e n l o s s a g r a d o s E v a n g e l i o s , c u y a s p a la
b r a s b u e n o e s r e c o r d a r p a r a q u e m á s g ra
b a d a s q u e d e n e n n u e s tro s c o ra z o n e s .
E l e v a u g e lis t « a S . M a r c o s e n e l c a p ít u lo
X . d e su E v a n g e lio , a sí se e x p r e s a : < x
p r e s e n t a b a n lo s n iñ o s á J e s ú s p a r a q u e
i m p u s ie s e s o b r e e l l o s la s m a n o s y le s b e n
d ije s e , p e r o l o s d is c íp u lo s i m iie d ía u qu e
s e a c e r c a s e n á E l y r e p r e n d ía n á los
q u e s e lo s iir e s e n t a b a u . J e s ú s l l e v ó esto
m u y á m a l y le s d i j o : D e j a d q u e lo s n iu os
s e a c e r q u e n á m í, p u e s d e e l l o s e s e l r e m o
d e l o s c i e l o s ; y a b r a z á n d o le s c o n g ra n
t e r n u r a y p o n i e n d o s o b r e e l l o s la s m a n o s,
le s b e m iijo . >
—
167 —
E n el c a p illo X V I I I d e San M a te o ,
le e m o s t a m b i é n : < J e s ú s , lla m a n d o á s í
a u n n iu o y c o l o c á n d o l e e n m e d i o d e su s
d is c íp u lo s , l e s d i j o ; Q u ie n r e c i b i e r e á u n
n in o e n m i n o m b r e á m í r e c ib e , y e l
q u e _ e s c a n d a liz a r e á a l g u n o d e e s t o s p e q iie u u e lo s q u e e n m í c r e e n , m e j o r l e fu e r a
q u e l e c o lg a s e n a l c u e llo u n a p ie d r a d e
m o lin o y l e a r r o ja s e n a l m a r .... X o d e s
p r e c ié is á n i n g u n o d e e s t o s p e q u e ñ u e lo s ,
p o r q u e e n v e r d a d o s d i g o q u e su s A u g e ie s e n lo s c ie lo s v e n s ie m p r e e l r o s t r o d e
m i P a d re. »
O o n e s t a s h e r m o s a s p a la b r a s J e s u c r is t o
n os d a á e n te n d e r c u á n d ig n o s d e e s tim a
s e a n lo s n iñ o s , h a llá n d o s e , c o m o l o e s t á n ,
b a jo l a s a l v a g u a r d i a d e a q u e llo s p u r ís i
m o s e s p ír it u s q u e r o d e a n e l t r o n o d e B i o s
y s e g o z a n e n l a c o n t e m p l a c i ó n d e su s
e t e r n a s p e r f e c c io n e s , y a l m is m o t i e m p o
n o s e n s e n a e l p l a c e r q u e , c u id á n d o n o s
d e lo s n m o s p r o p o r c io n a m o s á s u s á n g e
le s d e g u a r d a , lo s c u a le s s e s e r v ir á n , á
n o d u d a r lo , d e l g r a n p o d e r d e q u e d is fr u
t a n p a r a c o n D io s , n o s o lo e n f a v o r d e
sus p r o t e jid o s , s in o e n f a v o r t a m b i é n d e
lo s q u e d e é s t o s c u id a n . P o r a q u í p o d e m o s
I g u a l m e n t e c o m p r e n d e r lo s g r a v í s i m o s
c a s t ig o s q u e d e e s t o s m is m o s á n g e l e s r e
c ib ir á n lo s q u e n o s o lo d e s c u id a n l a e d u
c a c ió n d e l a n iu e z , s in o lo q u e e s a ú n
m á s h o r r ib le , la e n s e ñ a n y a m a e s tra n p o r
lo s c a m in o s d e l a i n i q u i d a d y d e l v i c i o .
A h o r a b ie n , | c ó m o es i)o s ib le q u e u n
c r is t ia n o q u e a t e n t a m e n t e c o n s id e r e v
m e d i t e la s p a la b r a s y e j e m p l o s d e l d i
v i n o S a lv a d o r , n o s e s i e n t a m o v i d o v a t r a id o á p r a c t ic a r lo s é i m it a r lo s , c o n s a
g r á n d o s e c o n c e l o á l a e d u c a c ió n d e la
p r o p ia p r o l e y p r o p o r c io n a n d o m e d i o s y
l i i c i l i t a n d o e s e m is m o n o b i l í s i m o o b j e t o
a t a n t o s p o b r e s n iñ o s c o m o v a g a n e r r a n
te s p o r n u e s t r a s c a lle s e x p u e s t o s á la s
s e d u c c io n e s d e l v i c i o ?
O t r a d e la s r a z o n e s q u e d e b e m o v e r
n o s á o b r a t a n m e r it o r ia , c u a l e s e s t a d e
q u e v e n i m o s t r a t a n d o , e s e l p e n s a m ie n t o
<ie q u e l o s n m o s d e h o y h a n d e s e r l o s h o m
bres d e m a ñ a n a , y q u e p o r l o t a n t o s o n ,
l>or a s í d e c ir lo , l a r a i z y s e m i l l a d e la s
in t u r a s s o c ie d a d e s . Y s ie n d o a s í q u e c u a l
es l a j u v e n t u d d e h o y t a l s e r á l a s o c ie « a d d e m a ñ a n a , c o m o l a h i s t o r i a y l a es p e r ie n c ia e v i d e n c i a n , c l a r o e s t á q i í e e s d e
Ja m á x i m a i m p o r t a n c i a f o r m a r u n a j u
v e n t u d p r o f u n d a m e n t e c r i s t i a n a y v ir t u o si q u e r e m o s q u e t a le s s e a n ‘ t a m b ié n
tás s o c ie d a d e s q u e e l l a h a d e c o n s t it u ir .
B e e s te h e c h o d e p o r s í ta n e v id e n t e ,
h a p rocu ra d o y p ro cu ra sacar el m a y o r
p a r t id o p o s ib le e l in fie r n o p o r m e d io d e
su s s e c u a c e s ; d e a q u í lo s e s fu e r z o s e x t r a
o r d in a r io s q u e h a c e y la a c t iv id a d q u e
d e s p le g a p a r a a p o d e r a r s e d e la e n s e ñ a n
z a , p a r a a s í p o d e r c o u u n ís ñ i c i l i d a d a r r a n
c a r l a f e y a r r a s t r a r p o r l a r e s b a la d iz a
p e n d i e n t e d e l v i c i o y d e l a c o r r u p c ió n
m a s a b o m in a b le á la n iñ e z d e s a m p a ra d a .
y a , es v e r d a d , lo s b á rb a ro s
s a c r ific io s d e lo s a n t i g u o s B r u i d a s q u e
o fr e c ía n á sus n e fa n d a s d iv in id a d e s in o
c e n t e s n iñ o s a b r a s á n d o le s a n t e su s a l t a
r e s ; t a m b ié n h a n p a s a d o lo s t i e m p o s a q u e ilo s e n l o s q u e , c o m o s e r e f i e r e e u
l o s b a g r a ilo s L i b r o s , d e s p ia d a d o s p a d r e s
d e p o s i t a b a n á s u s t i e r n o s h i j o s e n lo s
b r a z o s in c a n d e s c e n te s d e l íd o lo M o lo c *
p e r o d e s g r a c ia d a m e n t e á e s t o s b á r b a r o s
s a c r ific io s , h i j o s d e l a ig n o r a n c ia , h a n
s u c e d id o o t r o s a ú n m á s c r u e le s : lo s d o lo s
salvajes ilustrados d e n u e s t r a é p o c a ; s a c r ifi
c io s q u e c a d a d í a y á c a d a h o r a s e c u m p le n
a m a n s a lv a e n l a e s c u e la y e n lo s c o l e
g i o s , e n lo s t e a t r o s y e n t a n t o s y t a n t o s
o t r o s c e n t r o s d e p e r v e r s i ó n , q u e m u v b ie n
p u d ie r a n l l e v a r t o d o s e l l o s e l e x p r e s i v o
t i t u l o d e ca rn icería s de la inocencia v de
la v irtu d .
*'
i
E s t o s t r is t ís im o s h e c h o s q u e n a d i e p o
d r a n e g a r , d e b e n c o n s t i t u i r ¡ja r a n o s o t r o s
o t r a d e la s m á s p o d e r o s a s r a z o n e s q u e
n o s im p u ls e n á t r a b a j a r c o u a h in c o lia r a
a r r a n c a r d e la s g a r r a s d e lo s fe r o c e s lo b o s
d u e s t r o s d ía s á l a p o b r e j u v e n t u d
¿ Q u é l i o lia r ía m o s , s i p u d ié r a m o s , i.a r a
l i b r a r d e l a s g a r r a s d e l m il a n o á l a i n o
c e n t e p a lo m a ? Y p a r a l i b r a r á la s a lm a s
d e lo s n m o s d e l p o d e r d e la s t in ie b la s
í lie m o s d e p e r m a n e c e r i n a c t i v o s v m a n o
sob re m a n o ?
A m a d o s C o o p e r a d o r e s y b e n e m é r it a s
C oop era d ora s;
a n te
lo s e s fu e r z o s q u e
c a d a d ía h a c e e l i n f i e r n o p a r a p e r d e r
la p o b r e ju v e n t u d , n o p e r m a n e z c a m o s
in a c tiv o s , n i n o s d e m o s m o m e n to d e r e
p o s o ; s e c u n d e m o s c o n c e lo y c o n a r d o r
Ja i n v i t a c i ó n q u e e l C o n g r e s o S a le s ia n o
n o s ( u n j e d e consagrarnos con huena vo
lu n ta d y co n celo verdaderamente cristia no
a la educación de la ju ven tu d , y t e n g a m o s
s ie m p r e p r e s e n t e s la s p a la b r a s q u e e l v e
n e ra n d o P o n tífic e P ío I X , d e fe liz re c o r
d a c ió n , y s u s u c e s o r L e ó n X I U , n o s d iy q íie v a n a l fr e n t e d e n u e s tro
B o l e t í n : Os recomiendo la niñez y la j u
ven tu d ; cu ltiv a d con g ra n esmero su educar'
í
— 1C8 —
por Europa, América, A sia y Africa, y Dios mediante,
no tardará mucho en establecerse también en la Occeania.
T concretándonos A nuestra amada España, la tierra
predilecta de María, nos es grato consignar que hace
doce años vinieron A ella por primera vez los hijos de
D. Bosco, ycuandoapenas son conocidostodavia, llevan
fundadas 16 casas, 12 para niños y 4 para niñas. Esto,
con ser mucho, no es nada para lo que resta que hacer.
Las demandas para fundar nuevas casas pueden con
tarse por el número de ciudades de alguna importancia
que hay en ella, algunas tan apremiantes y acompa
ñadas de talos circunstancias, que el negarse fuera una
verdadera crueldad, si no fuese cierto que nadie está obligado á lo imposible.
L a gran dificultad, la primera de todas para proveer
Y
Q U E
S E
I M P O N E
{!)■
de casas á las poblaciones que las piden, es la falta de
personal; Messis quidem multa, operarii aukm
-í>*-3 * N ^ * < * pauci, y he aquí el punto capital sobre el cual quería
mos llamar la atención do nuestros amables lectores.
iJn nuestro número anterior liicimos A gran
Cada ser exige un ambiente apropiado para su for
des rasgos el esbozo de la casa de noviciado
mación y desarrollo, asi como cada arte ó profesión un
y de sus contornos y quedamos comprómeaprendizaje más ó menos largo, según sea la impor
tidos A decir en el presente algo que todatancia do esta profesión ó de aquel arte, para su más
v S 'p ^ l S a interesar A nuestros lectores en el supuesto,
acertado desempeño. E l Salesiano, A quien está enco
por cierto bien fundado, dol cariño con que siempre
mendada la ardua tarea de la educación de la juventud,
miran todo lo concerniente A la Obra dol inmortal D.
especialmente pobre y abandonada, no puede ni debe
Bosco, Obra por otra parto relacionada con la que so
eximirse de esta ley general, con tanto más motivo,
lia dado en llamar Cuestión Social, que tanto preo
cuanto que para tratar con esta juventud es^ necesano
cupa A los estadistas de este siglo.
estar bien enriquecido con todo género de virtudes in
Decíamos en el número ya citado; « Con solo ¿o
ternas y externas y dotado al propio tiempo de no es
» novicios ¿ podemos darnos por satisfechos ante la gracasos conocimientos.
> TÍsima necesidad en que so encuentran muchas, pero
Por eso Italia, Francia, América, ote, tienen sus casas
> muchasciudadosdeEspafia, de quehaya alguien que
especiales esclusivamente dedicadas A cultivar las vo
» tiondaAsus hyosdesvalidosunamanocarifiosa,quo A caciones que se presenten, como se practica también
» la vez que miro por la salud de sus almas no descuide
en las demás congregaciones religiosas, y cuentan con
» tampoco las necesidades del cuerpo, abriéndoles para
personal idoneo para proveer A las necesidades de las
» el porvenir un horizonte de más alagücfias ospecasas abiertas ó quese quieran abrir, principalmente en
sus países respectivos. España carecía de este elemento,
> ranzas ? »
Cuando A D. Bosco le insinuaban sus amigos que se
y solo Dios sabe cuantas torturas ha costado A nuestros
contentara con lo que había llevado A feliz término,
superiores y cuantas dificultades se han tenido que
que ya era mucho, y desistiese de los proyectos que me
vencer para dotar á las casas establecidas del escasísimo
ditaba, que por su grandiosidad parecían irreali
personal de que disponen; porque si bien en la casa de
zables, solía contestar, que de buena gana accodena A Sarriá se preparaba A los novicios del mejor modo
sus deseos, esto es, que dejaría do practicar el bien,
posible para el ejercicio de sus funciones en la Con
con tal que el enemigo do las almas se apartase igual
gregación, no obstante resultaba con frecuencia una
mente de hacer el mal, más como ésto continuase en
labor, si no del todo infructuosa, A lo menos muy defi
pervertir A aquellas, do ninguna manera podía él per
ciente por causas que son fáciles de adivinar, teniendo
en cuenta el movimiento febril de aquel establecimiento,
manecer mano sobro mano, sin trabajar en su salvadedicado en primer término A escuela de artes y oficios
ción.
,
, _ .
y A escuelas de enseñanza primaria y de_latín._
Tal es el plan, tal la economía trazada por el Santo
Era, pues, de absoluta necesidad, se imponía de un
Fundador A todos los Salosianos, t r a b a ja r , t n i b a j a r
modo apremiante la creación de una casa-noviciado en
sin descanso por la salvación de las almas; D a mifu
España, con tanta más razón, cuanto que, según hemos
anim as caetera ioUe, y claro está que separarse un Aapuntado ya, las demandas son continuas y r e p e tí^ ,
pice do esta economía, do esto plan, sería subvertir
orado ilustres prelados, ora de personas distinguidas
el ordon establecido por el siervo de Dios, ó mejor
de la sociedad, que ven con espanto y á la v m con
dicho, por Dios mismo.
a m a la r a do coi-azón la pérdida inevitable de mulares
Fi(ú la Congregación Salesiana A esta divisa de su
de niños, triste es decirlo, que pululan por las c a li«
Fundador, ha llegado al punto de poder decir como Ter
de los grandes centros de población, sin padre ni madre
tuliano A los emperadores romanos de su tiempo:
de ayer y no <d)slante llenamos todo el mundo. En ni persona alguna que mire por ellos.
En esta situación y haciendo un supremo esfuerzo, se
efecto, la Congregación Salesiana ha estendido sus ra
logró adquirir una casa en San Vicens deis H o ^ , cerca
íces en muy pocos años, comosaben nuestros lectores,
de Barcelona, con un campo contiguo p a ra edificar, y
hechas las indispensables reparaciones se insta.u ei
(1) V. Boletín de Julio.
c ió n c ris tia n a ; y proporcionad le libros que
la enseñen d h u ir del vicio y á p ra c tic a r
la v irtu d .... Redoblad vuestras fu e rza s á f i n
de a p a rta r d la niñez y ju v e n tu d de la
corru p ción é incred u lid ad y p re p a ra r así
un a nueva generación.
UNA OBRA NECESARIA
— 1C9 —
nonciado el 7 de Octubre del año pasado, con 25 novicios.
1 volvemos á preguntar : ¿ qué hacemos con sólo 25
novicios para 50 ó más casas que se nos ofrecen sólo
en España y cuya inmediata apertura se nos suplica
con tanta instancia?
Es necesano que el número crezca pronto. Gracias á
Dios, en cada una de las 12 casas abiertas hay semilla
de nuevos apóstoles. De todas ó de la mayoría de ellas
v e n ^ n el próximo otoño nuevos aspirantes que desean
ser mjos de D. Bosco; mas ¿ donde los colocamos si
con los asilados está ya llena la casa ?
He aquí un inconveniente que urge remediar, líosotros apelamos como siempre á la caridad de nuestros
buenos cooperadores. Sin el eficae auxilio de su ca
ndad, diremos con nuestro P . D. Bosco, poco o' nada
podetnos hacer, y por el contrario con ella, inediante
Lagracia de Dios,podednos enjugarmuchas lágrimas
y salvar muchas almas. Y puesto que de citas se trata,
no queremos resistir á la tentación de insertar también
aquel trozo de la célebre carta-testamento de nuestro
inolvidable Padre, que dice asi: Nopocos me hanre-
petido estas ü otras semejantes palabras: Cuando
hago caridad á sus pobres no me dé V. las gracias
antes bien yo debo dárselas á Y. gue me la pide.
jJesde que^ he comenzado á socorrer á sus huérfanos,
^ispos^iones se han duplicado.... Cuanto más
diwro invierto en sus obras, tanto más prosperan
mis negocios. Yo veo de un modo manifiesto que el
Señor me recompensa, aun en la vida presente, con
el céntuplo de todo lo que doy por amor c E l.
Por nuestra parte solo nos resta añadir: E l campo
está comprado; es indispensable edificar y edificar sin
demora. ¡ Haga la caridad de nuestros buenos coopera
dores esta obra que el Sagrado Corazón de Jesús, á quien
está consagrada, y María Auxiliadora, les recompensa
rán largamente!
LUIS TE ST A
ACABADO MODELO DE INOCENCIA Y YIRTDD.
III.
Sos deseos de ser sacerdote — Motivos que á ello le
impulsaban — Dudas é indecisión — Una carta que
nos revelay manifiéstalos tesoros de virtud y santidad
que su inocente alma encerraba.
|0 es extraño, pues, que viendo pasar
p o r su pueblo con cierta frecuencia
al lim o . S r. Cagliero y á otros Su
periores de los Salesianos empezase d
^ e r im e n ta r gran deseo de i r á Buenos A ires
y dedicarse á los estudios preparatorios para
h carrera eclesiástica. Siendo de muy tierna
^dad, no podía este deseo ser enteramente f u n
dado, pero se complacía á menudo en m ani
festarlo á sus compañeros. A unos les decía:
* Cuando oigo n a rra r el bien que los misione
ros hacen á las almas, me vienen deseos de
seguirlos y volverme como ellos. » A otros:
•« A l ver que algún niño viste la sota7ia y se
vuelve clérigo siento yo también deseos de im i
tarle. » 1 cuando alguno de sus maestros
llegaba á celebrar su primera Misa, repetia:
« l a ícíipio cí p r im e r g r a d o rie vocación, porque
al ver que un ¡Sacerdote dice la santa Misa,
siento en m i un gran deseo de hacerme Padre.
¿ Quién sabe lo que h a réf A l fin y al cabo
no es muy d ifíc il llegar á ser ¿Salesiano, qyorque
la Regla de ellos es muy sencilla: ¡basta que una
quiera ser un buen cristiano y salvar alm as!...
Pero á veces me dan ganas de ser comerciante
para poder ayudar á m i mamá.... Basta, ve
remos más tarde lo que he de hacer,,., entre
tajito he de seguir en el Colegio hasta concluir
el quinto año preparatorio, po7'que me gusta
mucho estar en el Colegio. »
Leemos en una c a r ia dirigida á su maestro
en el fausto día de su p rim era A lts a ;
Y. Jesús V. María V. D. Bosco.
Colegio P ío IX , 22 de Setiembre de 1895.
AmaÁo Padi'e:
€ M e hallo impulsado p o r el amor y la gra
titud á escribirle estos humildes renglones.
« Yo 110 sé de qué manera manifestarle la
gran alegría que en este dichoso día abarca
m i pobre corazón,
« E l me repite estas sencillas palabras: Ya
que tú no puedas ofrecer ningún obsequio te
rrenal al que es nuevo pastor de las almas,
ofrécele tu corazón para que cuide de él » ;
ofrécele un regalo muy grande, cual es, de ofre c c r á D ios una buena confesión y buena
comunión para que se digne ayudarle á ser fie l
y perseverante en el cumplimiento de los divinos
ministerios de los que desde él moniento de su
Ordenación se ha hecho cargo,
« l o , entre tanto, quiero aprovechar la ocasión; y de iodo corazón y con toda confianza
le pido que me encomiende al Señor, á lo menos
en sus primeras misas en p a rticu la r, pidiéndole
queme envíe un rayo de divino sol, para que yo
yveda conocer el camino que el Señor quiere
que siga, y p o r el cual el A ngel de m i guarda
me ha de e d u c i r ; camino que seguiré, á costa
de cualquier sacrifieio. Soy una simple ovejita
que humilde se somete á los cuidados del nuevo
Pastor.
« Felicitándole se despide su nuevo hijo es
p iritu a l, pidiendo p a ra sí muchas bendiciones
y otras muchas p a ra sus compañeros.
L it is E
osexdo
Testa >
— 170 —
jT u M m ^ y
Misión Balesiana óo ía Patagonia,
l a j r s 'O R M H .
Excm o. Señor Ministro de Justicia^ Culto é
Instrucción Fúhliea^ J )r. I ) . Antonio E ermejo.
E
xcm o.
Seu o r :
lENOO e l h o n o r d e e n v ia r á V . E . e l
In fo r m e o o rresp o iu U en te a l ano p . p .
d e 1895, r e s p e c to d e n u estra s M is io
n es e n lo s T e r r it o r io s N . d e l R ío
u-TégroT N e u q u ó n , O liiib u t, S a n ta C ru z y T i e
r r a d e l F u e g o , a n u n c iá n d o le a l m ism o tie m
p o , q u e e n E n e r o liltiin o n o s h e m o s h e c h o
c a r g o ta m b ié n d e la M is ió n d e la P a m p a
C e n tr a l.
N o s filó c o n fia d a p o r S . S . U rn a, e l S e ñ o r
A r z o b i s p o , c o n m o tiv o d e l a r e n u n c ia d e
lo a R R . P P * F r a n c is c a n o s ; y l a acep tam os
p a v a c o m p la c e r la s in s is te n c ia s d e l P r e la d o ,
s a tis fa c e r á lo s d e s e o s d e l señ o r g o b e r n a d o r
y l le v a r á a q u e llo s n u e v o s p o b la d o re s los
b e n e fic io s d e la R e lig ió n , y c o n e lla , lo s d e l
p r o g r e s o y d e l a c iv iliz a c ió n .
IMCisloncs.
E n e l tra n s c u rs o d e l a ñ o p a s a d o n u estro s
m is io n e ro s h a n r e c o r r id o lo s e x te n s o s v a lle s
d e l R í o N e u q u é n , L im n y , C o lo r a d o , O h u b u t,
S a n ta C ru z y R ío N e g r o ; h a n p e n e tr a d o e n
la s q u e b ra d a s d e la s C o r d ille r a s y v is it a d o
v a r ia s v e c e s la s p la y a s a r g e n tin a s d e l a T ie r r a
d el Fu ego.
H a n s id o v ia je s la r g o s , e x c u rs io n e s d i f í
c ile s , d e p r iv a c io n e s sin n ú m e ro : e m p e ro la
m ie s h a s id o a b u n d a n te e n b a u tis m o s ta n to
d e in d io s co m o d e fa m ilia s c r is tia n a s ; cuentn iis e á m illa r e s lo s q u e h a n r e c ib id o la g r a c ia
d o lo s s a cra m en to s y o id o la s m á x im a s d e l
S a n to E v a n g e l i o ; m á x im a s b e n é fic a s p o r la s
q u e h e m o s p o d id o a lc a n z a r á p e r s u a d ir á
lo s m o ra d o re s d e esas a p a rta d a s r e g io n e s d e
l a n e c e s id a d d e lle v a r u n a v id a m o ra l, r e
lig io s a y p r á c tic a m e n te c ris tia n a , p a r a c o n
s e g u ir con la s a lv a c ió n d e l a lm a , la s b e n d i
c io n e s d e l C ie lo s o b re sus fa m ilia s , sus t r a
b a jo s y h a c ie n d a s .
E n m i ú ltim a v is it a á l a Irrisión d e l C h u b u t
e n c o n tró u n a m u y b u e n a a c o g id a en la p o b la
c ió n , f l i í o b je to d e m u ch a s a te n c io n e s p o r
p a r te d e la s a u to rid a d e s y h a llé e n e l E x c m o .
S e ñ o r G o b e rn a d o r, D . E u g e n io T e llo , a d em á s
d e e x c e p c io n a le s fin e z a s , u n d e c id id o p r o te c
t o r d e l a M is ió n y d e lo s M is io n e ro s . E s tá
c o n v e n c id o d e q u e c o n e s ta p r o te c c ió n c u m p le
c o n l a C o n s titu c ió n , y a d em á s e s tá p e r s u a d id o
d e q u e s in R e lig ió n n o p u e d e h a b e r v e r d a
d e r a c iv iliz a c ió n .
. , , . m
L o s c a tó lic o s d e R a w s ó n , C a p it a l d e l l e r r i t o r i o , a u n q u e t o d a v ía p o c o s , fo r m a n n o
o b s ta n te l a m a y o r ía . L a m a je s ta d d e l C u lto
C a tó lic o , q u e es e l d e l E s ta llo , a u n q u e p r a c
tic a d o en h u m ild e ig le s ia , se im p o n e en m e d io
d e lo s g a le n s e s d is id e n te s , q u e lo r e s p e ta n y
a d m ira n .
L o s fr u to s d e l a E lis ió n c o m p e n s a ro n m i
la r g o v ia je : se b e n d ijo u n C e m e n te rio C a t ó
lic o , 86 c o n c lu y ó e l H o s p it a l é in s ta ló s e una
c o n fe re n c ia d e S e ñ o ra s V ic e n t in a s , p a r a ate n d e r á lo s p o b re s y á lo s en ferm o s, m e d ia n te
e l a u x ilio d e la s H e rm a n a s d e M a r ía A u x i
lia d o r a .
.
,
. .X
E l c a p ita n e jo S o lp a , q u e v in o á v is ita r n o s
e n a q u e lla M is ió n , m o s tra n d o d eseo s d e q u e
u n P a d r e M is io n e ro fu e s e á in s tr u ir á su
g e n te , h a s id o a te n d id o .
E l c a c iq u e N a m u n c u r á e s tu v o ta m b ié n en
V ie d m a c o n e l m ism o o b je to ; e l c a p ita n e jo
C u rru h in c a e s ta b le c id o c e rc a d e l a C o r d ille r a ,
r e c ib ió c o n m u ch os d e lo s su yos e l b e n e fic io
d e la R e lig ió n , y lle n o d e s a tis fa c c ió n , d e s
p u é s d e l b a u tis m o e x c la m a b a ; A hora estar
contento yo y mi gente; ahora ser hijos de
D ios y hnenos argentinos.
D o s añ os h á q u e h e m o s e s ta b le c id o la
M is ió n d e la C a n d e la r ia c e rc a d e l R í o G ra n d e,
co m o lo in d ic a en su In fo r m e O fic ia l el
E x c m o . S e ñ o r G o b e r n a d o r d e l a T ie r r a d e l
F u e g o . C o n g r a n d e s s a c rific io s e l S u p e rio r
d e a q u e lla E lis ió n , lim o . S r . F a g n a n o , h a
p o d id o le v a n t a r u n a I g le s ia , d os C o le g io s y
ca sa s d e m a d e ra p a ra a lo ja r á lo s in d io s ü n a s .
H a n s e p re s e n ta d o y a d e c u a tr o c ie n ic s á q u i
n ie n to s en d is tin ta s o ca sio n es. A lg u n o s so
q u e d a n , o tro s se v u e lv e n á sus m a la s , p o r
n o te n e r s ie m p re co n q u é a g a s a ja r le s , a li
m e n ta rle s y v e s tir le s . V a r io s son y a los
n iñ o s q u e r e c ib e n e d u c a c ió n en e l c o le g io de
lo s P a d r e s , y e n e l d e la s H e r m a n a s , q u e gu s
tosa s c o m p a rte n con lo s M is io n e ro s la s jiriv a cio n e s , lo s r ig o r e s d e l c lim a y l a v id a d e s a c ri
fic io e n a q u e lla s le ja n a s c o s ta s d e l a n ación
a r g e n tin a .
E d u c a c ió n .
E n la s r e s id e n c ia s d e V ie d m a , d e P r in g le s ,
d e C o n e s a , d e R o c a , d e l C o lo r a d o , d e l N e iiq u ó n , d e la P a m p a C e n tr a l y d e l C h u b u t se
a tie n d e á la e d u c a c ió n c r is tia n a d e los
n iñ o s á c a r g o d e lo s P P . S a le s ia n o s , y do
la s n iñ a s á c a r g o d e la s H e r m a n a s d e M a ría
A u x ilia d o r a .
L a in s tr u c c ió n s e im p a r te c o n fo rm e al
p r o g r a m a o fic ia l á u n o s 1.500 a lu m n o s q u e
fr e c u e n ta n n u e s tro s d ie c is e is c o le g io s e n las
— 171 —
d is tín ta a M is io n e s d e e s to s T e r r it o r io s . L o s
ex á m en es so n p ú b lic o s y p r e s e n c ia d o s p o r
las a u to rid a d e s , lo s m ás d is tin g u id o s v e c in o s
y los p a d re s d e f a m ilia ; e l a ñ o e s c o la r se
c o n c lu y e co n u n c e rta m e n L it e r a r io - M u s ic a l
en lo s c o le g io s r e s p e c tiv o s d e lo s n iñ o s y n i
n as, con l a e x p o s ic ió n d e la s la b o r e s y c o n
solem n e d is tr ib u c ió n d e p re m io s .
A d e m á s , e n V ie d m a te n e m o s a b ie r to e l
p rim e r a ñ o p r e p a r a to r io , c o n fo rm e a l p r o
g ra m a d e l C o le g io K a c i o n a l : u n os d o c e d e
n u estros a lu m n o s, e n lo s d o s ú ltim o s años,
h a n p a s a d o á B u e n o s A ir e s , á c u rs a r los
estu d io s s u p e rio re s .
iT u e s tra e s c u e la d e A r t e s y O fic io s c o n ti
n ú a te n ie n d o e n a c t iv id a d lo s ta lle r e s d e
C a r p in te r ía , H e r r e r ía , Z a p a t e r ía , S a s tr e r ía ,
H o ja la t e r ía y E s c u ltu r a . L o s n iñ o s h a n d a d o
p ru e b a s m a n ifie s ta s d e a d e la n to a l r e a liz a r
tr a b a jo s e n c a d a t a lle r , n o s ó lo d e u tilid a d
com ú n , sin o d e t a l p r im o r , q u e b a n lia m a d o
l a a te n c ió n d é l o s in t e lig e n t e s , e s p e c ia lm e n te
e n l a E s c u ltu r a .
L a E s c u e la A g r í c o l a d e V ie d m a n os d a
to d o s lo s añ os m e jo r e s r e s u lta d o s e n a b u n
d a n te s u v a s , p la n ta s fr u ta le s y to d a cla s e
d e le g u m b re s , s ie n d o , p o r c o n s ig u ie n te , u n a
v e r d a d e r a p r o v id e n c ia p a r a e s ta c a s a c e n
tr a l q u e s o s tie n e y e d u c a á ta n to s n iñ o s .
E n B o c a se tr a b a ja c o n e l p r o p ó s ito d e
a c t iv a r u n a c o lo n ia a g r íc o la , d e s tin a d a p a ra
a s ilo d e m e n o re s ó h ijo s d e i n d íg e n a s ; p r o
y e c t o q u e e l S u p . G o b ie r n o h a a p ro b a d o ,
d e te r m in a n d o a p o y a r lo p a r a e l a d e la n to y p r o
g r e s o d e a q u e lla s le ja n a s tie rra s .
E s t a s ‘ o b ra s q u e lo s S a le s ia u o s tie n e n e n
t r e m a n o s, h a c ié n d o la s p r o g r e s a r d e s d e a l
g u n o s a ñ os á e s ta p a r te , e n e s to s a p a rta d o s
te r r ito r io s , h a n m e r e c id o s ie m p re l a a p r o
b a c ió n d e l S u p . G o b ie r n o y d e lo s b u en os
q u e a m a n la in s tr u c c ió n , l a e d u c a c ió n m o ra l
d e l a n iñ e z y e l a d e la n to d e la s a rte s ó in
d u s tr ia s : e s ta s o b ra s a l p r e s e n te , e n lu g a r
d e s e r p r o t e g id a s , s o n h o s tiliz a d a s en e l B í o
N e g r o , p o r l a ú n ic a r a z ó n d e q u e tie n e n
p o r b a s e l a e n s e ñ a n za d e l a E e lig ió n y son
d ir ig id a s p o r Sacerdotes y SennaTuis, q u e aderaás d e la s a s ig n a tu ra s d e l p r o g r a m a O fi
c ia l, le s in c u lc a n e l C a te c is m o y le s a c o m
p a ñ a n a l te m p lo e n lo s D o m in g o s y fiesta s
de g u a rd a r.
D e a h í e l q u e s e h a y a fo r m a d o u n a a t
m ó s fe ra h o s t il á n u estra s m is io n e s , y e l q u e se
nos in s u lte im p u n e m e n te y á m en u d o e n un
p a p e lu c h o , q u e se p u b lic a e n la c a p it a l d e l
T e r r it o r io , c o n lo s tít u lo s m á s r a s tre ro s y
d e n ig ra n te s . L a g e n t e h o n e s ta y sen sa ta
e x tr a ñ a m u c h o e s ta s h o s tilid a d e s c o n tr a la
B e lig ió n y sus m in is tro s , y n o c o n c ib e n com o
se p e rm ita n , á l a v is t a d e la a u to rid a d
a d m in is tr a tiv a , s e m e ja n te s p u b lic a c io n e s q u e
d e s h o n ra n a l t e r r it o r io y lo a tra s a n .
Beneficencia.
E n to d a s la s p r in c ip a le s r e s id e n c ia s d e la
M is ió n se p r o c u r a le v a n t a r a l la d o d e l a Ig le s ia u n C o le g io , u n A s i l o d e h u é rfa n o s y
u n H o s p it a l d e p o b re s in d ig e n te s .
E n V ie d m a , c a p it a l d e l B í o N e g r o , s e ac a b a d e te c h a r e l t e r c e r c u e rp o d e l e d ific io
d e s tin a d o á C o le g io y E s c u e la d e A r t e s y
O fic io s . L o s n iñ o s y m e n o re s a s ila d o s e n la s
ca sa s d e V ie d m a y en la s o tra s d o B o c a ,
P r in g le s y O h u b u t, p a s a n d e 200, s ié n d o
n os co n fia d o s ó p o r sus p a d re s , ó p o r la s
a u to rid a d e s , c o n fo r m e a l d e c r e to d e l S u p .
G o b ie r n o d e l 9 d e A g o s t o d e 1894.
H a s t a lo s d o c e a ñ os fr e c u e n ta n la s cla ses
d e p r im e r a e n s e ñ a n za , lu e g o p a s a n á u n t a lle r
p a r a a p r e n d e r e l o fic io q u e m ás le s a g r a d e
y a l c u a l te n g a n m ás p ro p e n s ió n , c o n ti
n u a n d o su in s tru c c ió n e n la s esc u e la s n o c tu r
n a s c o rre s p o n d ie n te s á su o fic io , y e s p e c ia l
m e n te e n e l d ib u jo .
A d e m á s se e je r c ita n e n l a m ú s ic a in s t r u
m e n ta l, fo rm a n d o p a r te , lo s m ás a p r o v e c h a
d o s, d e l a b a n d a m u s ic a l, q u e a le g r a co n
sus p ie z a s la s E ie s ta s N a c io n a le s y B e lig io sas d e e s te T e r r it o r io .
T ie n e n ta m b ié n la s H e r m a n a s su e d ific io
c a s i te rm in a d o p a r a C o le g io y A s i l o d e h u é r
fa n a s , q u e a c u d e n á la s c la s e s e le m e n ta le s
y á la s g ra d u a d a s , s i son d e b u en a c o n
d u c ta ó in t e lig e n t e s . S e h a b ilit a n ta m b ié n
e n t o d a c la s e d e c o s tu ra s y b o rd a d o , sin
e x c lu ir lo s tr a b a jo s c a sero s y d e c o m u n id a d ,
q u e fo rm a n l a n iñ a e s m e ra d a , la b o r io s a y
b u e n a m a d re d e fa m ilia . F r e c u e n te s son
ta m b ié n lo s e n s a y o s d e m ú s ic a v o c a l p a ra
la s fu n c io n e s r e lig io s a s , c o n c ie rto s y c e r t á
m e n e s a c a d é m ic o s e n la s m a y o re s s o le m n i
dades.
L a s d e lin c u e n te s y d e p o s ita d a s tie n e n su
s e c c ió n a p a r te , d o n d e se d e d ic a n á a lg ú n
tr a b a jo , al p a s o q u e r e c ib e n d e la s H e r m a
n as la in s tr u c c ió n m o r a l y r e lig io s a q u e
p u e d e r e h a b ilit a r la s a n te la fa m ilia y la s o
c ie d a d , s ié n d o n o s d e m u ch o co n s u e lo su a r r e
p e n tim ie n to y p ro p ó s ito s d e v i d a c ris tia n a ,
q u e fo rm a n y m a n tie n e n c o n su b u e n a c o n
d u c ta y c o n tr a c c ió n a l tr a b a jo .
L o s p o b re s e s tá n a te n d id o s p o r u n a C o n
fe r e n c ia d e S e ñ o ra s V ic e n tin a s , c o a d y u v a
d a s p o r la s H e r m a n a s y p o r l a S o c ie d a d
S a le s ia u a q u e le s d is p e n s a lo s m e d ic a m e n to s
y a s is te n c ia m é d ic a .
D e s d e A g o s t o d e l a ñ o p . p . fu n c io n a e l
n u e v o H o s p it a l, c o n e s p a c io s o s y v e n tila d o s
s a lo n e s , p a tio s s e p a ra d o s p a r a v a r o n e s y
m u je re s y c o n u n a b o tic a s u r tid a d e to d a
c la s e d e re m e d io s . D u r a n t e to d o e l a ñ o p . p .
h a n e n tr a d o IOS e n fe rm o s , d e lo s q u e s ó lo unos
v e in t e h a n fa lle c id o ; lo s d em á s h a n s a lid o
c u ra d o s d e sus d o le n c ia s y re fo rm a d o s , en
sus costu m b res. S e le s p r o d ig a n to d a s la s
a te n c io n e s q u e la c a r id a d c r is tia n a s u g ie r e , y
s o n a te n d id o s co n u n c a riñ o m ás q u e m a-
— 172
te r n a l p o r la s H e r m a n a s . E l H o s p it a l r e c ib e
á to d o s lo s e u fe rm o s y n o r e c b a z a á n a d ie ,
sea n d e l a c á rc e l, d e l a P o lic ía ó m ilita r e s .
N o r e c ib e s u b v e n c ió n n i d e l a G o b e r n a c ió n
n i d e la s M u n ic ip a lid a d e s .
Y s in e m b a r g o , e s te H o s p it a l, q u e ta n to s
b e n e fic io s lia r e p o r ta d o y r e p o r t a a l v a lle
d e l E í o N e g r o , b a s id o d e n ig r a d o in n o b le
m e n te y fu e r a d e t o d a v e r d a d en u n In fo rm e
Oji&iál q u e s e p u b lic ó e n lo s a n e x o s d e los
T e r r it o r io s N a c io n a le s .
N o s c o n s u e la n , em p e ro , lo s in fo rm e s p u b li
ca d o s p o r G o b e rn a d o re s a n te rio re s , q u e b a n
s id o ta m b ié n p u b lic a d o s e n fa v o r d e n u estra s
o b r a s ; y n os c o n fo r ta n e n n u e s tro s tr a b a jo s
e l te s tim o n io d e lo s b u e n o s y e l a p o y o m o ra l
y m a te r ia l q u e h a s ta a b o r a n os b a d is p e n
s a d o e l S u p . G o b ie r n o . T m ás q u e t o d o nos
g u ía y a lie n ta e n la á s p e ra y d ifíc il ta r e a d e
la s M is io n e s , l a re c o m p e n s a q u e D io s tie n e
r e s e r v a d a e n e l C ie lo á lo s q u e so c o n s a g ra n
a l b ie n d e la h u m a n id a d y á l a s a lv a c ió n
d e la s a lm a s.
E x c u s a d o es, p u es, q u e re c o m ie n d e á V . E .
e s ta s M is io n e s y l e e n c a r e z c a la n e c e s id a d
d e a y u d a r la s , y a q u e e lla s e s tá n c o n tr a i
d a s a l b ie n y p r o g r e s o m o ra l, c ie n tífic o y
r e lig io s o d e loa te r r ito r io s N a c io n a le s d e l S u r.
M e es g r a t o r e ite r a r m e d e V . E .
S, A . S. y Gapellá7i
t JU AN
O A G L I E E O , O b is p o
T i t . d e M a g id a .
Viedma, 12 de Marzo de 1896.
m
E
m
i
BEL
e v e e e n d ís im o
w m .
P
adre
E
ú a
:
JÉ q u e l e a g r a d a n s ie m p re la s n o t i
cia s q u e re s p e c ta n á n u estra s M i
s io n e s , y p o r eso l e e s c rib o a h ora,
h a b lá n d o le en p r im e r lu g a r , d e una
le rm o s is im a ílo r r e c o g id a p o r l a S n ia. V i r
g e n e n l a M is ió n S a le s ia n a d e l a T ie r r a d e l
F u e g o y tr a s p la n ta d a a l P a r a ís o .
XJu nxiovo A-Uífel ou ©1 Cielo.
E r a e s te u n a n iñ a d e seis an os d e e d a d ,
lla m a d a a ta r ía P a c ífic a G r a n d i, c u y a c á n d id a
a lm a v o la b a a l P a r a ís o la a n te v ís p e r a d e la
N a t iv id a d d e M a r ía S m a . P u ó r e c o g id a co n
su m a d re d e s d e m u y p o q u e u ita , e n la M is ió n
(le D a w s ó n , y e d u c a d a p o r la s H ija s d e M a r ía
A u x ilia d o r a , q u e su p iero n in fu n d ir d e t a l
m a n e ra e n e l c o ra z ó n d e la tie r n a p a r v u lit a
e l sa n to te m o r d e D io s y e l a m o r á M a r ía
S m a ., q u e la h ic ie r o n m o d e lo d e n iñ a c r is t ia
n a, A u n q u e se lla m a s e P a (jíftc a , e r a d e c a
r á c te r v iv ís im o , p e r o b a s ta b a q u e se l e d ije s e ,
sé b u e n a p o r a m o r d e D io s , p o r a m o r do
J e s ú s y M a r ía , p a r a q u e se c o m p u s ie s e a l m o
m e n to co m o u n a san tit a . A lo s seis a ñ os sabía
y a m u y b ie n to d a s la s o ra c io n e s e n c a s te lla n o
y e n la t ín , in c lu id o ta m b ié n e l E o s a r io , q u e
s o lía r e c ita r a c o m p a ñ á n d o lo d e v o ta m e n te con
l a c o r o n a ; s a b ía d e m e m o ria to d o e l p e(iu eu o C a te c is m o y m o s tra b a d e e n te n d e r lo b ien ,
p o r q u e h a c ía s ie m p re m u ch a s p r e g u n ta s y
o b s e rv a c io n e s á su s m a e s tra s . S e c o n fe s a b a
y a y te n ía u n d e s e o a rd e n tís im o d e h a c e r la
p r im e r a C o m u n ió n , p a r a r e c ib ir á J e s ú s en
su in o c e n te c o ra z ó n , e n v id ia n d o á sus co m
p a ñ e ra s , e s p e c ia lm e n te e n la s p r in c ip a le s
s o le m n id a d e s , cu a n d o so a c e rc a b a n á la S ta.
C o m u n ió n , y a c o m p a ñ á n d o la s a l a lt a r con
sus o jo s v i v o s y lle n o s d e lá g r im a s ; m uchas
v e c e s llo r a b a , e s c o n d ié n d o s e la c a ra en tro
la s m a n os, p a r a q u e n o la v ie r a n sus c o m p a
ñ e ra s . S ie m p r e p r e g u n ta b a á la s H e r m a n a s :
¿ C u á n d o p o d ré h a c e r ta m b ié n y o m i p rim e r a
C o m u n ió n ? — C u a n d o seas m a y o r c ita y más
b u e n a ; r e s p o n d ía n e lla s . — S í , q u ie r o ser
m u y b u e n a , p e r o p e rm íta n m e q u e p u e d a r e
c ib ir p r o n to á m i b u e n J e s ú s e n m i c o ra z ó n :
y o le a m o t a n t o ; d e s e o r e c ib ir le c u a n to a n
te s ; p e rm íta n m e q u e ta m b ié n y o p u e d a h a cer
p r o n to m i p r im e r a C o m u n ió n . L a s H e rm a n a s ,
a te n d ie n d o á sus p o c o s añ os, p ro c u r a b a n dar
tie m p o a l tie m p o . S a b ía a d e m á s le e r y es
c r ib ir m u y b ie n , c o n ta n d o m a ra v illo s a m e n te .
P e r o ta n c á n d id o l ir io n o d e b ía p e rm a n e c e r
p o r m u c h o tie m p o e n tr e la s e s p in a s d e esta
tie r r a . E n l a n o v e n a d o l a A s u n c ió n e n fe r m ó :
a l p r in c ip io p a r e c ía c o s a d e n a d a , p e r o el
m a l fu é s ie m p re a u m en ta n d o , y s i b ie n se le
p r o d ig a r o n to d o s lo s c u id a d o s p o s ib le s , fu é
to d o in ú t il. D e s d e lo s p rim e ro s d ía s d e su
e n fe rm e d a d , la in o c e n te P a c ífic a se h a c ía a d
m ira r d e c u a n to s l a v is ita b a n , p u e s n o h a
b la b a m ás q u e d e i r a l P a r a is o c o n lo s A n
g e le s y S a n to s , c o n J e s ú s y M a r ía , s in d e
m o s tra r n u n ca d eseo s d e r e c o b r a r su p e rd id a
salu d .
S ig u ie n d o su cu rso la e n fe rm e d a d , e m p e o ró
se la n in a d e ta l m o d o , q u e te m im o s u n in m e
d ia t o y ftiiie s to d e s e n la c e . P i d i ó e lla m ism a
c o n fe s a rs e , y lo h iz o c o n ta n ta c o m p u n c ió n y
d e v o c ió n , q u e e n te r n e c ió á su m ism o con fesor;
d es p u é s r e n o v ó l a s ú p lic a á fin d e q u e se la
p e r m itie r a h a c e r la C o m u n ió n , p u es q u e ría
irs e c o n su J e s ú s a l C ie lo ; y c u a n d o su co n
fe s o r la p ro m e tió q u e s a tis fa r ía sus a rd ien tes
d e s e o s lle v á n d o la la S m a. E u ca ri.stía , s e la
v ió d e s ú b ito c a m b ia r c o lo r, y d e p á lid a qu e
e ra se v o lv ió e n c a rn a d a co m o u u a ro s a : una
d u lc e s o n ris a se d ib u jó e n sus la b io s , y de
a q u e llo s d o s o jito s tu rb io s p o r la e n ferm ed a d ,
a s o m a ro n d o s lá g r im a s q u e l a ro d a ro n por
la s m e jilla s , r e p itie n d o p o r v a r ia s v e c e s e n
tr e tie rn o s s o llo z o s : — S í, sí, ¡ v e n g a Jesús
á m i c o r a z ó n ! ¡G r a c ia s , P a d r e , gra cia s?
¡ O h , a l fin p o d r é h a c e r m i p r im e r a C om u
n ió n !
S e p r e p a r ó c o n a rd ie n te s su sp iro s. L a s
— 173 buenas H e rm a n a s a r r e g la r o n lu e g o e l c u a rto
y e l p o b re le c h o d e l m e jo r m o d o p o s ib le ; la
Iju sierou e n la c a b e z a u n lin ís im o v e lo b la n c o
con u n a c o ro n a d e ro sa s, p r e p a r á n d o la á
a q u e lla q u e d e b ía s e r p a r a l a p e q u e ñ a P a
cífica, prim era Comunión y Viático para la
eternidad} e lla lo c o m p re n d ía to d o , y se d e s
h a c ía e n a fe c to s p o r e l S e ñ o r. C u a n d o fu e r o n
a v is a d a s sus c o m p a ñ era s, to d a s q u is ie ro n
to m a r p a r te e n a q u e l s o le m n e a c t o ; la e i n
tern as y _ a lg u u a s e x te rn a s c o n la s H e rm a n a s ,
a com p a ñ a ron co n v e la s e n c e n d id a s a l Sm o.
S a c ra m e n to d e s d e la C a p illa d e l In s t it u t o
h a s ta la h a b ita c ió n d e l a e n fe rm ita , p u d ié n
d ose m u y b ie n d e c ir q u e a q u e llo e rii un
coro d e v ír g e n e s q u e s e g u ía n a l C o rd e ro
In m a c u la d o , q u e ib a á to m a r p o s e s ió n d e un
c o ra zó n c á n d id o ó in o c e n te p a r a tr a s p o r ta r lo
c o n s ig o á la s e te rn a s d e lic ia s d e l P a r a is o .
G ra n d ís im a fu ó l a a le g r ía d e l a p e q u e ñ a
e n fe rm a a l v e r en .su p o b re c u a rto ta n n o b le
cortejo^ y llo r ó d e a le g r ía ; c a d a u n a d e sus
co m p a ñ era s h a b r ía d e s e a d o e s ta r en su lu
g a r ; c u m p lid o a c to ta n g r a n d e , la s H e r m a
n as l a a y u d a ro n á h a c e r l a a c c ió n d e g r a
cia s, y
r e p e t ía c o n f e r v o r y d e v o c ió n la s
p a la b r«a s y ja c u la to r ia s , q u e e lla s l a s u g e ría n .
S u fr ía u n a sed a r d ie n te q u e c o n tin u a m e n te
la a to rm e n ta b a , p o r lo q u e p e d ía sin cesa r
un p o c o d e a g u a , d e l a q u e se la d a b a u n a cuc h a r a d ita p o r v e z p a r a q u e n o la d a ñ a s e : p e ro
d u ra n te la a c c ió n d e g r a c ia s n o se l a q u e r ía
d a r p o r te m o r d e q u e la o c a s io n a ra v ó m ito s
com o s u c e d ía a n t e s ; l a p o b r e c ita n o pud ie n d o r e s is tir a q u e l a r d o r , se d ir ig ía con
g r a n a fe c to á J e s ú s , d ic ié n d o le : ¡ O h m i
d u lc e y b u e n J e s ú s , p e r m itid q u e m e d e n
a g u a ! J esú s, d a d m e a g u a ; — l a c u a l o b te
n id a , c o n tin u a b a á r e z a r co m o a n te s , lle o ib ió ta m b ié n l a c o n firm a c ió n con v e r d a d e r o s
tra sp o rtes d e te rn u ra y d e v o c ió n : d esp u és
la e x tre m a -u n c ió n y l a B e n d ic ió n P a p a l in
articulo mortis.
l ’ ocas h o ra s a n tes d e m o r ir d ijo q u e v e ía
un p a ja r r a c o m u y fe o q u e se h a b ía p o sa d o
ju n to á e l l a ; y o r o c ié su le c h o con a g u a
b e n d ita y e n to n c e s e lla m e d i j o : — ¡ A l i o r a
v e o u n a Jinda S e ñ o r a ! — D e b e h a b e r sid o
la S m a . V ir g e n q u e v e n ía á c o n s o la r á su
p e q u e ñ a d e v o ta ; y p a re c e q u e lo c o m p re n d ie s e
tam b ién e lla , p u e s se p u so lu e g o á c a n ta r
con to d a Ja v o z q u e l e q u e d a b a , l a s ig u ie n te
a la b a n za á M a r ía :
C o n e l A n g e l , d e M a r ía
L a s g r a n d e z a s c e le b r a d ,
T r a s p o r ta d o s d e a le g r ía
S u s fin e z a s p u b lic a d .
¡ O h M a r ía , IM adre m ía
O h c o n s u e lo d e l m o r t a l!
A m p a r a d m e y g u ia d m e
A la p a t r ia c e le s tia l.
E s ta a la b a n za , q u e lo s In d io s d e la M is ió n
d e Daw.cón c a n ta n c o n e n tu s ia s m o a c o m p a
ñ a d a m u y b ie n p o r lo s p e q u e ñ o s m ú sico s, y
q u e e l P . P is t o n e lla m a e l H im no Nacional^
m e h iz o r e c o r d a r a q u e lla M is ió n y á lo s
in d io s , sus p a is a n o s , a s í q u e lu e g o l a d ije :
— M a r ía P a c ífic a , cu a n d o v a y a s a l P a r a is o ,
¿ t e a c o rd a rá s d e r e z a r p o r tu s p a r ie n te s y
p a is a n o s , lo s in d io s ? — E s t a p a la b r a ])a re c o
l a d e s c o n c e rtó u n p o c o , p o r lo q u e c o r r ig ié n
d o m e e n s e g u id a , l a d i j e : — X o : tu ores
c r is tia n a co m o c ris tia n o s son ta m b ié íi lo s
q u e v iv e n en la M is ió n , p e r o d e b e s p e d ir
p o r to d o s á H . S e ñ o r y á M a r ía A u x ilia d o r a ,
p a ra q u e p e r s e v e r e n en l a v e r d a d e r a r e lig ió n ;
y d eb e s p e d ir ig u a lm e n te p o r to d o s lo s l u
d io s t o d a v ía s a lv a je s , á fin <le q u e ])u e d a u a l
g ú n d ía h a c e rs e c ris tia n o s y s a lv a r s e .— L a
l)o b r e c ilh i se c a lm ó lu e g o y r e s p o n d ió : — ¡O h ,
s í ! q u ie r o p e d ir m u ch o p o r to d o s , p e ro en
p a r tic u la r p o r V . , P a d r e , q u e m e h a h e c h o
c r is tia n a y m e ha. d a d o l a p rim e r a O orn u n ión ,
la C o n firm a c ió n y e l S a n to Ó le o ; p o r M o n s .
F a g n a u o , p o r la R d a . M . S o r A n g e la , y p o r
to d o s lo s S a le s ia n o s y Jas H ija s d e M a r ía
A u x i l i a d o r a ; c o n tin u a n d o c o n u n a la r g a l e
t a n ía d e p e rs o n a s q u e e lla c o n o c ía ó q u e
e s ta b a n p re s e n te s . A c t o s e g u id o d ió el ú l
tim o a d ió s á to d o s lo s c irc u n s ta n te s , d á n d o les
l a m a n o y d ic ie n d o q u e d e s e a b a r e p o s a r ; e n
e fe c to , q u e d ó un p o c o a d o rm e c id a p o r a l
g u n o s m in u to s ; d e s p u é s se d e s p e rtó y c o n
tin u ó p id ie n d o a g u a y re z a n d o , h a s ta q u e
c o n la s o n ris a y e l a s p e c to d e un A n g e l
e s p iró á la s 9 d e l a n o c h e d e l G d e S e tie m
b re . D e s p u é s d e m u e r ta s e c a m b ió su c a r ita
d e ta l m o d o , q u e p a r e c ía un A n g e l i t o ; y lo s
p re s e n te s l a c o n te m p la b a n e u a g e n a d o s , a le
já n d o s e d e a llí c o n p e n a , r e p it ie n d o : —
¡ E s u n a s a n t ít a !
S u s fu n e ra le s fu e r o n e x p lé m iid o s p o r e l
c o n c u rs o d e p u e b lo , si b ie n n o h u b o n a d a
d e e x tr a o r d in a r io p a r a a t r a e r á ta n ta g e n t e ;
la s H e rm a n a s c a n ta r o n u n a b o n ita M is a en
m ú sica , y sus c o m p a ñ e ra s , d es p u é s d o lia c e r
to d a s l a S ta . C o m u n ió n en s u fr a g io d e su
a lm a , a co m p a ñ a ro n e l c a d á v e r á su ú ltim a
m o ra d a . ¡ Deseante en paz alma tan p u r a !
Quien tiempo tiene y tiomi>o
utienclc» tiempo ■viene «jue « c
arrepiente.
E l d ía s ig u ie n te a l d é l a m u e rto d e M a r ía
P a c ífic a , v in ie r o n á lla m a rm e p a r a v is it a r
á u n e n fe r m o en l a P a m p a . — i C ó m o c.s(á
é l? — p r e g u n t é : — E s ta b a e n a g o n ía cu a n
d o le d e jé e s ta m a ñ a n a . — P u e s b ie n ;
n o h a y tie m p o q u e p e r d e r , r e p liq u é : p a r t a
m os de.segu ida, p u es s e r á y a m u c h o si Jlegamo.s á tie m p o . A d u ra s p e n a s se re s ig n ó
e l g u ía á e m p r e n d e r d e n u e v o e l c a n n n o en
l a m is m a ta r d e , p o r q u e p r e v e ía lo s p e lig r o s ,
p e r o á m í m e im p o r ta b a y u r g ía l a salu d d e
a q u e lla a lm a ; a s í q u e , e n s illa d o s lo s c a b a llo s ,
n o s p u sim o s e n c a m in o á la s tr e s . 8 e t r a
ta b a d e h a c e r
b u en o s k iló m e tro s a n tes
d e lle g a r á la c a s a d e l m o r ib u n d o ; n i h a y
rr--
— 174 —
<pie (le(5ir sí se a p re s u ra s e n lo s c a b a llo s ,
p u es se h a b ía d e c id id o d e n o p a ra rs e b a s ta
la u to q u e s e lle g a s e a llá . M ie n tr a s s e g u im o s
la r ib e r a d e l m a r, fu é u n e n c a n to ; e l ca m in o
e s ta b a m u y b u e n o , e ii p le n o d ía y e l a ir e tem ])la d o ; p e r o v in o l a n o c h e , y n o s o tro s te n ía m o s
(jiie p a s a r u n a flo r e s ta , d esp u és u n a in m e n s a
la g u n a c u b ie r ta d e n ie v e y a tr a v e s a r v a r io s
ria c h u e lo s . S e e s p e ra b a q u e l a lu n a n os h i
c ie s e lu z y c o m p a ílía , p e ro e l c ie lo e s ta b a
n u b la d o y a q u e lla n o se d e jó v e r q u e á m e d ia
n o c h e c u a n d o y a n o la n e c e s itá b a m o s ; u n a
b r is a f r í a y h ú m e d a p e n e tra b a h a s ta lo s h u e
sos y h e la b a la s m a n o s : e l c a b a llo c a m in a b a
<}on g r a n d ific u lt a d : n o se v e ía m ás q u e
n g u a y n ie v e , lle g a n d o é s ta en a lg u n o s p u n
to s á l a a ltu r a d e 20 c e n tím e tro s y eu otro s
á 50 ó m ás. S e p a s a b a á m en u d o sob re
ch a rc o s h e la d o s e u su s u p e rfic ie , y n o p o c a s
v e c e s o c u r r ía q u e , ro m p ié n d o s e é s ta , e l c a
b a llo se s u m e rg ie s e h a s ta e l v i e n t r e ; y o se
g u ía s ile n c io s o á m i g u ía . E s t e e n v id ia b le
v ia je d u ró s ie te h o ra s y m e d ia , ó sea, h a s ta
la s 10 Vs d e la n o c h e , h o r a e n q u e fin a lm e n te
lle g a m o s á la s u s p ira d a casa d e l e n fe rm o .
A p e n a s e n tr a d o en e lla , c o r r í p resu ro so á l a
h a b ita c ió n d e l a g o n iz a n te y to d o a n sio so
e n tr e e l te m o r y l a e s p e ra n z a , p r e g u n t é : —
i C ó m o e s tá 1 — ¡ P a d r e , m e r e s p o jid ie r o u á
un tie m p o v a r ia s v o c e s , h a lle g a d o V . d e m a
s ia d o t a r d e : h a m u e rto n o h a c e t o d a v ía una
h o ra ! — C ó m o y o q u e d a s e á t a l au u u cio,
os m ás fá c il s u p o n e rlo q u e d e s c rib irlo .
¡ C u á ti in e s c ru ta b le s son lo s ju ic io s d e
D i o s ! A d o r ó m o le s sin in d a g a r lo s : b e a q u í
u n ric o á q u ie n
n a d a fa lt a b a s o b re e s ta
t,ierra; te n ía ca sa s, a n im a le s , tie r r a s y s ie r
v o s á su m a n d o : p o d ía s er fe liz , si h u b ie s e
fe lic id a d s o b re e s ta t i e r r a ; v i v í a á p o co s
p a s o s d e la I g l e s i a y d e u n a c a s a d e r e l i
g io s o s ; e s tu v o a lg u n o s m eses e n fe rm o , y y o
l e v is it é v a r ia s v e c e s en sn c a sa , d u ra n te
la e n fe r m e d a d , cu a n d o v i v í a aún c e rc a d e
n o s o tro s , p o ro é l se e iig a fió c r e y e n d o q u e no
fu e s e n a d a , d e fir ie n d o d e un d ía á o tro la s
p a r tid a s d e su a lm a ; d es p u é s s e tr a s la d ó á
HU H a c ie n d a d o n d e e s p e ra b a re s ta b le c e rs e
eu p o c o tie m p o , p e r o h a b ie n d o em p e o ra d o ,
lla m a a l m é d ic o q u e n o e n c u e n tra re m e d io
a lg u n o en lo h u m an o, y e n tr e ta n to u o se
c u id a d e lla m a r á tie m p o a l s a c e r d o te ; y
cu a n d o fitm lm e u te a d v ie r t e d e q u e su v id a
se e n c u e u tra a l ú ltim o e x tr e m o , s u p lic a q u e
se v a y a p o r e l s a c e rd o te , q u e n o lle g a á
tie m p o . I J u s to s y tre m e u d o s ju ic io s d e D io s !
¡Q u ie n tie m p o tie n e y tie m p o a tie n d e , tie m
p o v ie n e q u e se a r r e p ie n te !
E s to s tris te s p e n s a m ie n to s rae p a s a b a n p o r
la m e n te m ie n tra s la s p e rs o n a s d e c a s a m e
in s ta b a n p a r a q u e touukse a lg ú n a lim e n to ;
ro c é m is o ra c io n e s y e l s a n to R o s a r io ,
y d esp u és p o r e l e x tr e m o c a n sa n cio q u is e irm e
á re p o s a r un p o c o , p e ro s o lo c e r c a d e la
m e d ia noc.he p u d ie ro n d e s ig n a rm e nn rin co n c ito e u d o n d e m i m a y o r co n su elo fu é l a co m
p a ñ ía d e J esú s S a c ra m e n ta d o , q u e h ab ía
tr a íd o c o n m ig o , y q u e c o lo q u é a llí en e l m e-'
j o r m o d o p o s ib le . E r a ta n to e l c a n sa n cio
q u e s e n tía e n to d o e l c u e rp o , q u e te m b la b a d e
p ie s á c a b e z a , y u n a fu e rc e fie b r e se a p o d e ró
d e to d o m i ser;
p o r tr e s la r g a s h ora s
n o p u d e c e rra r u n o jo , p e ro h a c ia e l alb a
d o r m í u n p o c o y d e s a p a re c ie ro n to d o s m is
m a le s ; á la s seis rae le v a n t é , c e le b r é l a sa n ta
M is a e n la c a p illa a r d ie n te , a s is tie n d o la
a flig id a v iu d a , lo s s o b rin ito s y to d o s lo s la
b ra d o re s y s ie r v o s d e l d ifu n to , y co n su m é la s
s a g r a d a s e s p e c ie s d e l d ía a n te r io r .
A l D o m in g o s ig u ie n te , fie s ta d e l a K a tiv id a d d e M a r ía S in a ., a u n q u e h u b ie s e solo
d o s c o n fe s o re s en P u iita r e n a s , se h iciero n
140 C o m u n io n es e n la P a r r o q u ia y m u ch as
o tr a s en la I g l e s i a d e la s H e r m a n a s ; y el
m a rte s se c e le b ra ro n en n u e s tra I g le s ia so le m
n ís im o s fu n e r a le s p o r e l a lm a d e l m e n c io
n a d o d ifu n to . R . I . P . A .
L a fiesta de la Purísima.
P a s a n d o a h o ra , a m a d ís im o P a d r e , á h ech o s
m ás r e c ie n te s , e s te a ñ o l a fie s ta d e l a In m a
c u la d a C o n c e p c ió n d e M a r ía fu é u n v e r d a
d e ro tr iu n fo p a r a n u e s tra s a n ta R e lig ió n y
p a r a n u e s tra S a n tís im a M a d r e . E l d em on io,
co m o d e co s tu m b re , te n tó d e e s to r b a r la h a
c ie n d o l l o v e r á c á n ta ro s e l d ía 8, p e r o n os
o tro s , p a r a d a r le e n l a c a b e z a , la tr a s la d a
m os a l 15, q u e fu é u n d ía h e rm o s ís im o , y
se h ic ie r o n 180 co m u n io n e s m ás. L a proce.sión n o h a b r ía p o d id o s e r m ás e x p lé u d id a
y d e v o t a : p o r v e z p r im e r a lu c ie r o n s u s p e u <loiies n u e v o s la s A s o c ia c io n e s r e lig io s a s de
S . L u is , H ija s d e M a r ía y d e l S a g r a d o C o
ra z ó n , tra b a jo s m u y lin d o s , h e c h o s p o r n u es
tra s H e rm a n a s d e P m ita r e n a s ; fa lt a b a e l do
S . J o s ó p a ra h o m b re s , n o te rm in a d o aún,
p e r o s u p lía en m odo m u y e x c e le n te la m is
m a e s ta rn a d e l S a n to . C u m p lié n d o s e en d ich o
día, e l 25.® a u iv e r s a r io d e su p ro c la m a c ió n
co m o P a t r o n o d e la I g le s ia , c o n f e l i z id e a
so le h iz o ta m b ié n fig u r a r co n sn In m a c n la d a
E s p o s a en l a p ro c e s ió n : é s ta h iz o c a s i un
k iló m e tr o d e c a m in o con g r a n o r d e n y sin
e l m e n o r in c id e n te , p a s a n d o s ie m p re p o r
la s m e jo re s y m ás fre c u e n ta d a s c a lle s , en
u n a p a r te e s p e c ia lm e n te d o n d e a b u n d a n los
p r o t e s t a n t e s ; la s d o s e s ta tu a s d e la Sm a.
V i r g e n y S . J o s é e ra n lle v a d a s p o r lo s h e r
m a n o s d e la C o m p a ñ ía d e l m ism o S a n to , lo.s
c u a le s v e s tía n u n a e s c la v in a d e c o lo r ca fó
c o n l a m e d a lla d e l P a t r ia r c a . D e tr á s d e las
est-atnas v e n ía e l p e q u e ñ o c le r o com p u esto
d e m ás d e c u a re n ta n iñ o s co n s o ta n a y r o
q u e te , y d es p u é s e l C e le b r a n te d e c a p a p lu
v i a l , c o n e l D iá c o n o y S u b d iá c o u o e n d a l
m á tic a s .
C in c o p e rs o n a s g u ia b a n e l sa n to R o s a r io
e n d iv e r s o s p u n to s d é l a p ro c e s ió n , la cu a l h a
s u p e ra d o á to d a s
la s
q u e h a s ta a h o ra
se h a n h e c h o e n P u n ta r e n a s ; h u b o una
— 175 —
J ificu lta d q u e fu ó l a d e n o p o d e r e n tr a r
tanta m u ltitu d d e p u e b lo e ii u u a I g l e s i a tau
pequ eñ a é iiis u ü c ie n te p a ra c o n te n e r á ta n ta
g e u te j y a u n q u e se sa ca ron lo s b a n co s y la s
person as e s tu v ie r o n en p ie ocu p a n d o ad em ás
el p r e b ite r io , la s a c ris tía y e l c^^rredor a n e x o ,
una g r a n p a r te t u v o q u e q u e d a rs e fu e r a .
L a n e c e s id a d d e u n a ig le s ia m ás g r a n d e
se s ie n te c a d a d ía m ás, co n el au m en to d e
ia p o b la c ió n y e l d e s p e rta r d e la fé ; p e r o a b o ra
fa lta e l lim o . S r. F a g n a n o y ten em o s p o co s
fon d os : e s g r a n d e s g r a c ia e s ta p a ra n osotros,
y to d o r e ta r d o n os o c a s io n a u n a g r a v e p é r
d id a ; ten em o s y a e n este p u e b lo á un m in is
tro p ro te s ta n te , q u ie n p ro n to se h a r á ig le s ia ,
pues é s to s son m u y r ic o s y la S o c ie d a d B í b l i
ca p a g a b ie n á sus o b r e r o s ; e n tr e ta n to
n osotros d eb em os c o n te n ta rn o s co n su sp ira r
en n u e s tro c o ra zó n , p o r n o te n e r con q u é
h a c e r fr e n t e á ta n ta s n e c e s id a d e s . T e n e m o s
p r e p a r a d a u u a r ifa d e b e n e fic e n c ia p a r a v e r
si p o d e m o s sa c a r a lg u n a co sa p a r a lo s t r a
bajos d e l a i g l e s i a : lo d em á s Ío h a r á ÍT. S e
ñ or y l a in a g o t a b le c a r id a d d e n u estro s
b u en ísim os C o o p e ra d o re s .
L a fie s ta d e N a v id a d se c e le b ró ta m b ié n
co n m u ch a s o le m n id a d y co n un g r a n n ú
m ero d e co m u n ion es ta n to e n l a P a r r o q u ia ,
com o e n la C a p illa d e la s H e rm a n a s .
E u e g u e , a m a d ís im o P a d r e , p o r estas n u e s
tras p o b re s M is io n e s : b e n d ig a á to d o s sus
h ijo s, y e s p e c ia lm e n te a l q u e b e s á n d o le la
m an o, se p r o fe s a d e V . R .
Muy obligado y devoto hijo en J y M .
M a y o e in o
Bo bg atello , P
ero.
Puütareuas, Enero de 1896.
K M AH ifíffiLIAD O RA
SEÑOB DIRECTOS DEL Bolcfin SaUstano.
Deseando que las glorias de Híaria AnxUiadora
aumenten cada día más, y para constatar delante
de todo el mnndo que nadie jamás reenrrid en vano
á la dispensadora de las gracias de Dios, le envío
esta relación, que aunque breve, es bastante para
alentar los corazones de lc « cristianos á que la in
voquen con ilimitada confianza.
Tenía á mi hija afectada de una enfermedad gra ve:
para conjurarla fueron inútiles los esfuerzos del arte
I
médica, así que por cuatro años sufrió lo que no
puede describirse. A l cabo de éstos acudí á María
Auxiliadora, suplicándola qnisiera aliviarla: la Señora
no se hizo sorda á mis súplicas; mi hija recobró la
deseada salud, y ya han pasado dos años quo sigue
sin novedad. ¡ V iva María Auxiliadora !
S. C.
Utrera (Sevilla), 17 de M.arzo de 1896.
M m * ia fnv4»POce ú s u s devttio.s.
liogué á María Auxiliadora quo mo librara do li
nos enemigos que venían en mi seguimiento: yo te
mía continuar mi camino, pero lina persona ino aconsejó que llevara una estampita do Marta Auxi
liadora y quedaría libre.
Así lo hice: continué mi marcha: encontré á mis
enemigos, los saludé y ellos no me conocieron; lle
gando después á mi casa, supe que fueron inútiles
sus diligencias para encontrarme. Por tan especial
gracia que recibí de la Sma. Virgen, cuinjilo mi
promesa añadiendo la humilde limosna do 25 cen
tavos.
Jacinto N . N.
S. Antonio de Padna (M éjico), Febrero de 1896.
A u x ilio
d e lo s e n fe r m o s .
Encontrándome enfermo desde hace algunos años
de unas punzadas en la cabeza, uua persona mo
llevó una estampita y la Novena de María Auxilia
dora y en su nombre tomé una medicina que por
varias veces la había usado, y comencé su novena.
Empecé luego á sentir alivio, y contíuida la novena
estaba sano enteramente. Cumplo mi promesa y doy
la humilde limosna de 25 centavos á la Sma. V ir
gen en acción de gracias.
P edro L edesma.
S. Antonio de Ptvdna (Méjico), Febrero de 1896.
Sr . D irector
del
Boletín Salesiano
Respetable Sr. m ío: Un deber filial de gratitud
hacia nuestra querida Madre María Sma. Auxiliadora
me impulsa á suplicar á V . un pequeño espacio en
el Boletín de su digna dirección, para que so sirva
estampar en él una gracia recibida do Aquella Ce
lestial Señora, que siendo el encanto del Paraíso, es
también paño do lágrimas de todos los desterrados
liijos de Eva.
L a relación del caso es sencilla. L a Sra. Doña
Asunción Balaguer, residente en Barcelona, viendo
que su esposo no encontraba colocación con la quo
f ^ e r subvenir á las necesidades de la vida, so di
rigió llena de confianza á la Virgen Auxiliadora ha
ciendo en su honor una novena, acabada la cual,
encontró la ansiada colocación con la favorable circnnstancia de ser superior á la que pretendían y
esperaban. ¡ ¡ Si no podía suceder de otro modo
yendo á María ! I
intérprete de los piadosos sentimientos de gratitud
que animan á dicha Señora, es nuestro deseo que se
difunda la noticia, para qne si alguno de los que
esto leyeren se hallase en alguna necesidad, imite
el ejemplo en la seguridad de recibir consuelo en sus
aflicciones, sean cuales fueren.
J. T.
Barcelona, Marzo de 1896.
— 176 —
S a l u 8 in íii’iu u iH u n , O r a p r o u o b is .
Estando g^ravemento enfermo uno do mis hijos,
recurrí ú. María Auxiliadora é inmodiatamento el en
fermo comonzd á. mejorar basta curarsu completa
mente.
Deseo qoe te publique esta gracia para gloria do
María Auxiliadora.
M. G. Simancas .
Vulüuoia (VoiiMuula), 30 do Miu'/o do ItíOC.
flCA
^
e/
er
^
L
M .
l u d o lo p u e d e *
Doy gracias ú. María Auxiliadora por un favor
grande recibido por una persona á. (juien recomendó
esta devoción, como medio para obtener toda clase
do gracias. L a persona la hizo una visita ofrecién
dola un ox-vüto do plata y una novena, si curaba
ú un enfermo de una neuralgia declarada incurable
por los médicos; y al poco tiempo, valiéndose la
¡áma. Virgen do un medio extraordinario, el enfermo
recobró la salud. Favor por el que damos muchas
gracias i esta poderosa Señora, publicando esta gra
cia y recomendando á todos esta devoción.
J. G.
Cooperadora Salesiana .
Caracas (Venezuela), Marzo do 189G
¡ 3Xai*iu iiio Uii salviulo!
Suplico li V . so sirva insertar un gran favor ob
tenido do María Auxiliadora; y os que encontrándome
en artículo do muortí', una persona me llevó una
estampa de M aría; la hice una súplica y me la pusieron
al cuello. í Oh María I comencé á sentir alivio y estoy
en completa salud, á más de haber curado do una
gravísima enfermedad que sufría hacía catorce años.
Doy público agradecimiento, como lo prometí, y la
corta limosna de 25 centavos.
M aría L uz M endoza.
•S. Antonio de Padua (Méjico), Marzo do 18%.
l*or una gracia semejante y en iguales circunstan
cias, da gracias á María Au.xiliadora la Sra. D “
María Félix Iteyes, del mismo pueblo, en nombro do
su hya Aleja Keyos que ha sido la favorecida do
María,
Dan igualmente gracias ú María Auxiliadora por
favores recibidos de su mano:
Francisco Si'inchoz, Jliguol Arroyo y Ana García,
de lallacion d a de San Antonio de Fadua (Méjico),
y mandan una pequeña limosna. — Julia Jfontiel,
Valencia (Venezuela). — C. S., Kiucóu del Vallo
(Venezuela). — Grogoria liodriguoz, de Yaritagua
(Venezuela), por habi*r devuelto el juicio á un hijo
suyo destraviado. — T . S. 0. de Rqjar (Sidamanca)
por la poderosa protección que María Auxiliadora le
ha dispensado en sus exámenes, concediéndole las
calificaciones que deseaba. — Filomena de Carballo, do
Yaritagua (Venezuela), y José de San Gernumi,
por un singular favor recibido.
I T A - X jZ A .
Ln. ílesitn. <lo S. «Tiiaii liautista cu el
Oi-utorio ele 'X'ux-iu.
La ñesta de S. Juan Bautista, ñcsta de nuestro
venerando padre D. Bosco, ha venido á ser para la
Congregación Salesiana la ñesta do familia por exce
lencia, pues unidos en ella los hijos de un mismo
padre desparramados por el mundo, hacen palpitar
sus corazones al unísono para presentar al Padre los
más puros sentimientos del corazón y las más caras
afecciones del alma. En el Oratorio de Tarín, centro
de la acción salesiana y teatro de la abnegación y
sacrificio del varón de Dios que ha llenado la tierra
do sn nombre, esta fiesta se presenta todos los años
con los más bellos y encantadores atractivos. En el
presente ha revestido una solomnidad extraordinaria,
tanto por las bellísimas academias que la víspera y
el día de la fiesta se han verificado en obsequio á
D. Bosco y á D. Rúa, quo á esto día traslada siempre
la suya, como por las circunstancias especiales que este
año so lian acumulado y quo la han dado un tinte más
risueño y placentero, si cabo, qne no tenia en los años
anteriores. Pocos días antes so habían cumplido 75 años
do la 1.* comunión de nuestro Santísimo Padre, y
necesario era dedicar al gran Pontífice León X I I I
algo HUÍS espacio de lo acostumbrado; y eii el mismo
día do la fiesta se cumplían 25 años desde que el
Dr. Albeidotti había tomado á su cargo el cuidado
do los euTormos do la casa, misión quo ha cumplido
con grande amor y abnegación y siempre gratuiUimoute. Cada una do estas circunstancias¿ no era ya
do por sí sola bantanto para realzar una fiesta? Por
otra parto, esto año se ha notado un detalle impor
tante que uo queremos pasar cu silencio. Los anti
guos alumnos de D. Bosco han concurrido en mayor
número á fesUjar la memoria del padre, del maestro
y di'l amigo, á quien la mayor parte deben lo quo
son ; hombres honrados, cristianos y provechosos á si
mismos y á la sociedad. Por estas breves y mal
compaginadas indicaciones que hemos dado, fácil será
á nui'stros lectores formarse una idea de la solemni
dad quo reviste y de la importancia que tiene en el
Oratorio de Tarín la fiesta de S. Juan Bautista, que
por todos es esperada con verdadera ansiedad. ¡ Quiera
el cielo que esta fiesta do familia conserve siempre
la virtud y la aumente cada año, de estrechar inti
mamente los lazos que uncu á los salesianos con sus
antiguos alumnos, para bien de estos últimos y pro
vecho do la civil sociedad!
u .
-B
r>
1 ^ 9
n ía
<í
íi ^
fi
<
>
O
%
jK = ti:;:líw
o
H
1)
j a
<!
w S
o
H
w
A
O
ü
[•=E.
<!
M
co
H
I
Ó
H
¡>
■ m
1
P í =
(y
CE
' \
(fc
P
S
— 178 —
Nuovfi Ifflewiu y Oole^fio Salesiano
eii ]>fovui*a.
TJnpxreoiosio reffalo de Six ¡¡Cantidad
al Oole^lo S^alesiaxio de Roma.
Con las formalizados dol rito se bendijo el 19 del
último Marzo la piedra fundamental do la Iglesia y
Colegio Salosiano, que so construyo en Kovara, asis
tiendo el diocesano lim o. Sr. Eduardo Pulciano,
nuestro venerando Superior I ). Miguel Rúa, el padrino
y madrina Sr. Comendador Sarti y Señora y una
apiñada muchedumbre do pueblo. El acto resultó so
lemnísimo y en extremo conmovedor. Por la tarde
dol mismo día nuestro amado Superior D. Rúa tuvo
una conferencia salesiaua en una de las principales
iglesias, á los beneméritos Cooperadores que acudieron
en gran número. También asistió el lim o. Sr. Obispo.
Felicitamos & los cooperadores novaresos por tan faus
to acontecimiento, y hacemos votos para que su
proceder en esta circunstancia encuentre numerosos
imitadores. Para poder vencer las diñcultades que se
oponían y obtener cuanto antes la fundación que
deseaban, abrieron un Oratorio festivo, que en poco
tiempo adquirió un gran desarrollo; visto lo cual y
para dar cumplida satisfacción á los Cooperadores y
al dignísimo Prelado, se vino en la decisión de em
prender la obra do la nueva Iglesia y Colegio, capaz
de casi cerca mil niños.
E l Padre Santo en su grande bondad acaba de dar
una prueba de afecto al Colegio Salesiano de liorna,
mandando entregar á nuestro Procurador General,
D. César Cagliero, un hermosísimo cuadro, el cual
representa á Su Santidad de tamaño natural, guar
dando un fidelísimo parecido con el original. E l Sumo
Pontifico lia domostrado una vez más con este acto
el amor que profesa á los hijos de D. Poseo, quienes
lo estarán por tanta bondad eternamente agradecidos.
M!cisiua.
El lim o. Sr. Gotardo Scotón, grande amigo y cono
cedor do las Obras de 1). Poseo, ha tenido últimameute un dicha ciudad una muy notable conferencia
salesiana. Reduciendo las obras salesianas á tres
principales. Misiones, Colegios y Oratorios festivos,
se extendió en profundas é importantes consideraciones
¿obre cada una de ellas. Bien quisiéramos poder
trasladar á uuesti'as columnas tan notable conferen
cia, poro nos lo veda el poco espacio. Después do
la conferencia se manifestó y se dió la bendición con
el Smo. Sacramento.
Vig^iiale (Monffeiu’ato).
Con motivo de celebrarse en el Oratorio festivo la
eolomnidad de la Comunión Pascual, nuestro sujwrior D. Rúa se dirigió á dicho punto para distribuir
el pan Eucurístico á los niños, que en número de
más de 200 se acercaron á recibirle, muchos do ellos
por voz primera. La animación y la alegría quo en
todo el día reinaron en aquella tropa infantil, fuó
graiidu. En la misa solemne, quo celebraron á las
10, D. Rúa dirigió la palabra al pueblo, y recor
dando un paseo que los niños del Oratorio de Tarín
hicieron á dicho punto con D. Poseo eii 1864, his
torió los asombrosos progresos que desdo entonces
acá ha hecho la Pía Sociedad Salesiana. Por la tarde
- se celebró en el patio, elegantemente adornado, una
academia literario-musical en obsequio á D. Rúa,
quien ul dos|>odirstí de aquellos buenos niños les dejó
como recuerdo de tan solemne fiesta las hermosísi
mas palabras de Domingo Savio: < L a muerte, mas
no el pecado. » Los Oratnrios festivos de Cásorso
^lonforrato y Porgo Sí\n Martino contribuyeron .i
dar más realce á esta liesUi. mandando numerosos
representantes para ofrecer su adhesión y respetos
al venerando D. Kúu.
Oex*ta.mexx Oatoquislico*.
Brillante y digno del mayor encomio fuó el cele
brado en el Oratorio de Tarín por 50 jóvenes arte
sanos bien proparados para el caso, dejando tatisfeclui
la espectativa del numeroso público que asistía y que
seguía á los combatientes con creciente interés, por
el ardor y decisión con que éstos mutuamente se
defendían y acometían para no dejarse escapar la
victoria. E l programa, en verdad, era por demás
interesante, pues á más de estar formado por todo
el catecismo de las clases elementares inferiores y
superiores de religión, se había reforzado este año
con los elementos de nuestra santa Fe Católica, ad
mirablemente expuestos por los jóvenes, lo que les
valió frecuentes y bien merecidos aplausos. Después
do reñidísimo combate, quedó el campo por el joveu
J uan G ia n o t t i , cajista, que en el momento fué
proclamado principe, recibiendo las insignias de su
alta dignidad de manos de su hermano, vencedor ou
el certamen del año anterior. Puso término á tan
simpática fiesta el Hmo. Sr. Richelmy, obispo de
Ivrea, con adecuadas y entusiastas frases, que de
mostraban la grande complacencia que había probado
y su acendrado amor á la Obra do D. Poseo.
IlustlTCS lllléspc^cs.
De paso para Roma han honrado últimamente el
Oratorio de Turin los limos. Sres. Obispos de Mar
sella y Modellín (Colombia) y Arzobispo do Bogotá.
Estos dos últimos pudieron asistir, en unión del
Arzobispo de Turin, á la simpática fiesta que en
nuestro teatro celebraron las Asociaciones del Cate
cismo, para premiar á los niños que asisten á las
varias Escuelas de Religión establecidas on Turíu,
partiendo al día siguiente para Roma.
Di^uo (lo imitacióxi.
Unos 600 obreros y obreras que trabajan en la fá
brica de algodón de Valdocco han presentado a María
Auxiliadora, con motivo de su fiesta, un ex-voto que
atestigüe siempre el reconocimiento que la profesan
y la confianza que en ella ponen, y qne al mismo
tiempo dé testimonio de su fe y cristianos sentimientos.
Como corolario de esta noticia, añadimos que entre
dichos obreros no existen socialistas y que el dueño
de la fábrica, que es un ferviente ypráctico católico,
no ha tenido nunca que lamentar desorden alguno;
lo cual prueba, á nuestro corto entender, que la lla
mada Cuestión Social se ha de resolver, como decía
el ilustro Cardenal Monascillo, con frozros de jju»
y hojae de calecismo.
— 179 —
E
S
i p
^
i s r j ^
.
Fiesta de lia r ía A.ii:x;iliado3m.
S IA L P
(L é rM a ).
Sr. Director áel Boletín Salesiam.
Muy distinguido Señor:
Saludando á V . con todo el cariño que me es dable,
le remito el siguiente mal compaginado bosquejo de
los cultos que el Colegio Salesíano de Eialp ha tri
butado á María Auxiliadora el 26 del corriente. Se
principió el mes de las flores el 26 de Abril en que
terminaron los ejercicios, que según costumbre del
Padre y Fundador D. Bosco, se efectúan ú mitad de
curso ; los concurrentes á ellos salieron tan entusias
mados, que todo el mes ha sido ima porfiada lucha
en elaborar con exquisitas flores de virtud que dia
riamente se implantaban, un magnífico y precioso
ramillete para el dia de la fiesta. En la novena y
triduo creció el entusiasmo y una indecible alegría
se apoderó de todos, esperando cada cual con afán
delirante el 26 , dia de María Auxiliadora, día
que con r^ ó n puede llamarse suyo, por haberlo Ella
dispuesto todo y haber electrizado á los que, convi
dados por insignificante invitación, abandonaron sus
diarias é imperiosas ocupaciones, salvando distancias
de 7 y H leguas para honrarla de mancomún con
los Salesianos de Eialp.
En la mañana, pues, del 26 y á las 7 1|2, el
E. P . Vicente Bosch, Beneficiado y organista de
Talam celebró la Misa de comunidad, repartiendo
después de fervorosa plática, el pan Eucai'istico á los
que en no insignificante número, do Tremp, Talarn,
Monrós, Eialp y otros pueblos acudieron.
La Misa solemne se celebró á las 10, siendo cantada
por los niños del Colegio y hábilmente dirigida; hizo
on catalán el panegírico de María el prenombrado P.
Vicente Bosch, quien tomando por tema el Auxilium
Ohrisiianorum de la Lauretana, le desarrolló con
galana frase y unánime aplauso del tan ilustrado
como numeroso auditorio.
Por la tarde á las 3 se concluyó el mes de María,
racopilándose los variados motetes que durante el mes
se cantaron, y D. Francisco Mosón, Párroco de esta
localidad, hizo una sencilla pero celosa exhortación.
Se expuso sohimnemente á Jesús Sacramentado lucien
do por vez primera los señores Celebrantes el tan
significativo como precioso y rico temo blanco que
el Eminentísimo y Edmo. Sr. Dr. D. Salvador Casañas, Cardenal-Obispo de Urgel y Principo Soberano
de los Valles de Andorra, regaló al Colegio en tes
timonio fehaciente del cariño y benevolencia que
dispensa y tiene á la Obra de D. Bosco en Eialp y
por ende á la C or^egación Salesiana; terminó la
función con la bendición de S. D. M.
La Capilla, impotente para contener la mitad de
la tan escogida como numerosa concurrencia que por
mañana y tarde acudió, especialmente de Sort, pues
figuraba lo más notable que en Medicina, Foro, Pro
piedad, Banca y Comercio alberga tan importante
como nombrada Cabeza de Partido, presentaba her
mosísimo golpe de vista, ya por las sencillas pero
vistosas colgaduras que pendiendo del artesonado on
deaban por las paredes, ya por la bien combinada
profusión de cera y por las innumerables flores,
que artísticas unas y naturales otras, regalos de per
sonas devotas, perfumaban las distintas gradas dol
A ltar de María.
A la hora designada en el programa se dió co
mienzo al acto cómico-lírico inaugurándose con un
diálogo de María Auxiliadora.
So representó el Drama en 5 actos .Amor de Padre
original del Dr. D. Francisco F en oglio, Profesor
de Ciencias en el Colegio Salesiano de Utrera fSovilla),
y concluyó con la Escuela de Aldea, divertida z<irzuela del Hmo. Sr. Costamagna, Obispo Salesiano.
En todo cupo tan felicísimo desempeño, que el
público, lio neófito ni profano en actos teatrales,
obligó con sus prolongados aplausos á que se repitiera
la Escuela de Aldea.
Terminaron los festejos con aparecer iluminados al
trasluz varios emblemas de María Auxiliadora, S.
José y S. Luis, presentando un sorprendente y nunca
visto golpe de vista, los varios balcones de la fachada
del Colegio.
Tal ha sido la fiesta de María Auxiliadora en estos,
que si áridos, pobres y glaciales recintos, sin embargo
entrañan corazones que alientan por María y que
admiran con asombro y contento la Obra de D. Bosco
en Eialp, que cual grano de mostaza implantado á
últimos del 93 y al parecer ahogado on su cuna por
imprevistos accidentes, preséntase lozana reapareciendo
en determinadas esferas tal cual es, esto es, obra do
María y por esto digna del mayor cariño y do la
más decidida protección.
Así lo cree y siente su A . S. q. s. m. b.
S. P.
Eialp y Mayo, 31 de 1896.
Ccrona.
El día 21 de Junio .se celebró solemnemenie en e.sta
ca.sa de Gerona la fiesta do nuestra querida Madre
y Protectora y la de S. Isidro.
Como teníamos siete niños que debían hacer su pri
mera Comunión, y todo el mundo se preparaba
para celebrar en este día el septuagésimo quinto ani
versario de la Primera Comunión de S. S. León X I I I ,
y se recomendaba tanto que los que debían recibir
por vez primera la Sta. Comunión esperasen para verifi
carlo este día, aplazamos esta.s fiestas, que hemos
celebrado con la mayor solemnidad posible.
A diferencia de otros años, que casi siempre llo
vía, Dios nos ha regalado un día espléndido. In v i
tamos á nuestro querido Inspector, D. Felipe M*. Rinaldi para que viniera á dar mayor esplendidez á
nuestra fiesta con su presencia, y para que hiciese
la acostumbrada conferencia á los Cooperadores Sale
sianos.
Á las 7'/, de dicho día nuestro querido Inspector
celebró la Sta. Misa, y antes de la Comunión
dirigió encendidas ñ ^ s á los que debían comul
gar, y da una manera particular á los que por
'j
-
180 —
voz primera lo hacían, recomendándoles mucho que
I)rocui-!i8on imitar al Santo joven del cual en aquel
dia cclohraba la Iglesia la fiesta, á S. Luis Gonzaga.
I jos dijo también quo on aquel día so cumplían
75 años do la primera Comunién del Papa le ó n
X ü l , y quo de la Comunión bien hecha sacó él.
la fortaleza que le es característica en resistir á tan
tas persecuciones como so lo mueven y la subiduria
que admiran y veneran hasta sus mismos adversarios.
Como so había oportunamente anunciado, á las
cinco do la tardo so tuvo la acostumbrada confe
rencia á los cooperadores Salesianos. El orador, que lo
fué nuestro amado Inspector, demostró que la V ir
gen Sma. os verdaderamente la Auxiliadora do los
cristianos. Dijo además quo nuestro querido Padre y
Fundador D. Bosco puso bajo ol amparo do la V ir
gen Auxiliadora su Obra, que los hechos demues
tran & las claras quo Ella la p ro to jeyla quiero, y
quo cada casa salosiana le es deudora do agradeci
miento por favores quo continuamente recibo do la V ir
gen Auxiliadora. Continuó recomendando á la bastante
numerosa y distinguida concurrencia quo propagasen
la devoción á la Virgen Auxiliadora y continuasen
protegiendo esta casa do Gerona, quo, gracias áD ios
y á la Virgen Sma. Auxiliadora, so va desarrollando,
teniendo al presento 46 asilados, disipando lafalsa
opinión do algunos quo creen que los Salesianos de
Gerona do nada necesitan, pudiendo vivir y vestirse
do lo que del campo so recoge, sin considerar las
deudas que tiene la casa, y lo mal que van las
cosechas.
Esta escasez do medios impido atender muchas peti
ciones do niños pobres, los cuales, no habiendo quien
los eduque y enseño á trabajar, crecen ignorantes y sin
temor do Dios, acabando en el anarquismo, y son
los quo después cometen acciones como la que
tiene consternada á Barcelona desde hace quince días.
Dijo, por último, quo los Cooperadores Salesianos con
derecho pueden llamar suyos á los niños que viven on
las casas de D . Bosco, por quo ellos con sus limosnas
ayudan á mantenerlos.
Acabada la Conferencia ol Rdmo. Sr. D. R;imón
Oliveras y Marti dió la bendición con S. D. M.
y acto seguido la concurrencia bajó al patio, donde
la banda do la casa tocó algunas piezas do su roppi-torio.
Quiera Dios y la Virgen Auxiliadora que en los su
cesivos años ])odamos celebrar esta fiesta con mayor
solemnidad aim, y con un número más crecido do
niños pobres y desamparados.
C. O. y Z.
Gi'i'imrt, 23 «le Junio do 189ó.
SiH'riá (íía rce lo n a).
Sr . Director.
A fuer do ímparcíal debo confi'sarle, quo no encuouU'O colores bastante vivos para describirle la
fiesta celebrada on esta casa de Sarriá-Baroelona el
dia de San Juan Rautista, on el que se consagraba
un cariñoso recuerdo á D. Bosco, y se conmemoraba
á la vez el onomástico do nuestro querido Superior.
A l caer la tarde de la víspera de dicho dia, púsose
en escena en nuestro pequeño teatro el precioso drama
religioso los Mártires de Cádiz, representado con
singular acierto por algunos jóvenes clérigos y varios
alumnos de diferentes secciones. En los enlieactos,
so leyó primeramente por el joven diácono D. Lo
renzo V ilasaló un discurso de felicitación, en el
que resaltaban la gallardía del eqtilo y la solidez del
pensamiento, y después por un joven estudiante una
bella poesía en italiano. Una vez más se demostró
la oportunidad de inculcar la idea religiosa en el
espíritu do los hijos del trabajo, presentándola bajo
un aspecto dulce, tierno y afectuoso; la conveniencia
de descubrirles sus innumerables bellezas, sus sim
patías con las tendencias del corazón humano, los
misteriosos resortes quo pone en juego parala prác
tica del bien.
En la comunión general acudieron el 24 por la
mañana á recibir ol pan de los Angeles cerca do
cuatrocientos individuos. Los cánticos sagrados re
sonaban en todos los corazones y los semblantes se
hallaban radiantes de alegría. A las diez se celebró
el oficio solemne, al que asistieron al Rdo. Superior,
do diácono el consejero escolástico D. .José Calasaus,
y de subdiácono el ya citado D. Lorenzo Vilasaló.
Cantóse á toda orquesta la misa del maestro Suñer
por la capilla de la casa y al terminar el Evangelio
subió á la cátedra del Espirita Santo unRdo. P .
capuchino, cuyo nombre no recuerdo. Describió la
impiedad y el materialismo como genios del mal ba
tiendo sus negras alas sobre la Europa amenazada,
y la misión providencial do Don Bosco, que saliendo
al encuentro de osos sistemas disolventes, sinte
tizados en la anarquía, procura embotar sus tiros y
poner á salvo los grandes y salvadores principios de
la ra/ún humana, do la sociedad y de la religión.
Pai-a no ser molesto, no me detendré á referirlo
la alegría y expansión que reinaron durante la
comida, á que habían sido invitadas muchas perso
nas distinguidas, los entusiastas brindis quo so
pronunciaron, las protestas do adhesión y cariño
á la Congregación, quo salían espontáneamente do
todos los labios. Procuraré, pues, condensar mis
ideas, dándole cuenta do la nota más culminante de
la fiesta, esto es, do la academia músico-literaria
que se celebró por la tanto. A las cinco y media
comenzó dicho acto, ocupando la presidencia en com
pañía del Rdo. P . Superior, el Exemo. Sr. Capitán ge
neral de Cataluña, el canónigo lectoral, Sr. Pibemat,
on roprescntación del Bmo. Sr. Obispo, los Exemos.
Sros. Escubüs, en roprescntocióii do la Diputación
Provincial, alcalde de Barcelona, teniente alcalde
do la villa do Sarria, Sr. Vallet, y otros muchos más
quo no recuerdo. Ocupó primero la tribuna el
clérigo salcsiauo Sr. Martínez, que dió lectura á un
elegante discurso esmaltado do pensamientos brillantos. Partiendo de la dcrmicióu del amor dada por
el águila de los Doctores, y del que veia impreg
nadas todas las obras do la creación, demostró que
en ol ser racional encuentra aquel su síntesis en la
más bella de las virtudes, la caridad. Ahora bien.
Don Bosco, ol San Vicente de Paul deí siglo X IX .
nos ha dado ol m:ís sublime ejemplo do esta virtud,
recogiendo los niños abandonados j pero no ya solo
— 181 —
para suministrarles por más d menos tiempo el ali*
mentó del aim ay el del cuerpo, sino para aficionarles
desde un principio al trabajo, fuente de todo bien.
Concluyo reconociendo en nuestro Superior al conti
nuador de sus virtudes, que como verdadero discípulo
sabia comprender y llevar á la práctica el pensa
miento de su maestro,. y en nombre de todos hizo
fervientes votos para que el cielo prolongue sus días
y siembre de prosperidades su camino. Cantóse des
pués un himno en honor de aquel cuya fiesta ono
mástica se celebraba, que valió entusiastas aplausos
á los niños que en él tomaron parte, y acto seguido
fuó recitado el diálogo que lleva por título Homenaje,
y que por su originalidad cautivó la atención de
la concupencia. E l terceto de clarinete, cornetín jy
bombardino fué escuchado con agrado, del mismo
modo que las demás piezas ejecutadas por la banda
de la casa. Prescindo, por temor de hacer enojosa
esta reseña, de mencionarle las demás composiciones
literarias que fueron recitadas y merecieron á sus
autores unánimes aplausos. Solo le diré que los asis
tentes todos se mostraban en estremo complacidos,
no recordando que hubiese revestido tal solemnidad
ninguna de las fiestas anteriores. A l terminar el
acto levantóse conmovido el Rdo. Superior y con fra
ses entrecortadas por la emoción manifestó -su grati
tud á las autoridades civiles y militares por haber
honrado con su presencia la Casa donde son acogi
dos los humildes hijos del trabajo; Ellos han salvado
la distancia que nos separa, decía, con su caridad
y sos sentimientos católicos, prueba evidente de que
la piedad y la fe no se han estinguido en el cora
zón de los grandes, como algunos suponen. Levantóse
á su vez el Lectoral de la S. I . C. do Barcelona,
y en elevado y enérgico estilo manifestó que se aso
ciaba de todo corazón á las ideas emitidas so
bre la misión providencial de la Sociedad Salesiana, porque ella sola puede curar las llagas sociales
que a^ gen á la humanidad en nuestros dias. E l De
legado de la Diputación, Sr. Escubós, tuvo una nota
oportuna en las breves fi'ases que dedicó á la con
currencia, y fué la de que la mentida virtud de la fi
lantropía no puede imitar en sus actos los de la caridad
cristiana, que se enciende en el fuego del amor di
vino y realiza maravillas como la obra de D. Bosco.
Antes de partir eiaminaron con gran atención los
concurrentes los valiosos regalos que fueron ofrecidos á
nuestro Superior en el dia do su fiesta. Entre otros
recordamos los siguientes: Una rica dalmática de
raso blanco bordada de oro, obsequio de las Hijas
de María Auxiliadora: un elegante palio también de
raso blanco con guirnaldas de oro, costeado por al
gunos bienhechores de la casa y parientes de los
niños; una casulla, regalo de las monjas del Sagrado
Corazón, de Sarriá; un elegante secreter de nogal
y cedro del taller de carpintería; un elegante trabajo
de imprenta conteniendo una poesía; la Vida de San
Felipe K eri primorosamente encuadernada por el co
rrespondiente taller. También, aportaron el contin
gente respectivo los talleres de zapatería, sastrería,
cerrajería, etc.
Prnso fin á tan hermosa fiesta una espléndida ilu
minación á la Veneciana y un bonito juego de fuegos
artificiales, dejando en el ánimo de todos grato
recnerdo.
Estas demostraciones de afecto, Sr. Director, son
una pálida muestra del amor que atesoran en sns
pechos los Salesianos de esta casa hacia su amantísimo padre. ¿Qué podríamos nosotros ofrecerle qno
no nos haya p a ^ d o ya con osara ? Su caridad para
con todos es viva, liberal, universal: no creo de
hacer bien, y no cree jamás hacer bastante: no re
chaza ninguna súplica y previene frecuontemento el
deseo. El nos hace ver que en todos los tiempos se
levantan almas benéficas, que sirviendo como do ins
trumento á la bondad soberana, no dan otros limites
á su caridad que los que da Dios á su poder.
Sarriá, 2-‘> de Jimio do 1896
A . S, Z.
MALAGA
Leemos en uno de los números de L a Unión Mer^
cantil correspondiente á Mayo:
L a anunciada Academia músico-literaria celebróse
ayer tarde conforme al programa que habíamos an
ticipado, y fué el acto una expresión elocuente de
los adelantos qne imprimen á los niños del Oratorio
de San Enrique, los padres Salesianos.
Asistió nn distinguido concurso del que formaban
pai-te las señoras y señoritas de Bourmán, Heredia,
Scholtz, de Pries, de Cazorla, Eoldán y Gliiara te
niendo al propio tiempo digna representación el
sexo masculino.
Ocupó la presidencia el señor Obispo colocándose
á sn derecha, don Manuel Buceta, don Angel Es
trada, don Gerardo Casado, don Federico Gómez y
don Baldomero Ghiara, y á la izquierda el inspector
de los Padres Salesianos, el Rector del colegio d ¿
Palo y el de Padres jesuítas de Burgos.
Todos los números del programa fueron acertada
mente interpretados, y en especial llamaron la aten
ción la poesía A María Auxiliadora recitada por
el niño Antonio Baena, la dedicación á Monsignore
por Joaquín Gómez y el diálogo L a Caridad ñor
éste y Mülot.
^
L a banda compuesta al presente do 83 individuos
reveló indudables adelantos y obtuvo merecidos elo
gios en el Paso dóble.
Á la terminación el respetable Prelado dirigió afec
tuosas palabras al concurso.
Dijo que se congratulaba al ver que aquella na
ciente casa se encontraba en vías do engrandecimiento,
pues tales son las obras de Dios, cuya mano se
percibe en ésta.
Añaihó que Dios nos auxilia en los pasos difíciles
de la vida y nos ayuda á proseguir las obras gene
rosas. Significó su reconocimiento hacia los padres
Salesianos y los que cooperan por la idea de Don
Bosco, escitándoles á que perseveren en sn generosa
labor.
Consagró á los niños cariñosas frases para liacerles comprender cuánta debe ser sn gratitud hacia
los religiosos qne cuidan de su educación y terminó
animando á todos para que siguiesen sin tibieza la
obra empezada.
—
182
—
varias canciones sagradas con el m ayor entusiasmo.
E l trayecto ferroviario fué muy o o i i » : no duró
más que unos 2o minutos. A la estación de Regada
haUábanse dos carruajes enviados por los corteses
dueños de la quinta, con e l objeto de recoger
á los pequeñuelos poco acostumbrados á marchas
largas y esforzadas.
L os demás se ordenaron- en filas, divididas en
varios grupos j y acompañados por los asistentes
respectivos, se encaminaron hacia la m eta última
del paseo, distante poco más de dos kilómeteoa.
L a llegad a fuó grandem ente celebrada y festejada
por aqueUos buenos señores^ que en su v id a habían
visto su solitaria morada visitada por tantos hués
■—
pedes.
Cualesquiera otros menos prudentes y generosos
se hubieran espantado á la vista de^ aquellas 600
bocas ínfantRes. Hechos los cumplimientos de cos
tumbre , los niños entraron en la hermosísima
M uy A mado y R everendo P adre .
Capilla anexa á la estancia, donde se celebró una
Misa cantada, á la que asistieron los piadosos
V an ahora dos meses que V . R . en una de sus
dueños con todas las personas de casa. Acabada
apreciadas cartas hacía votos para que la casa
la misa, salieron los niños y se desbandaron para
de L a P la ta llegase á ser muy imputo m odelo de
visitar las poéticas bellezas de aquella suntuosa
casas salesianas. T en go ahora la dicha de poderle
morada campestre. A cierta hora se reunieron todos
comunicar quo sus deseos uo estdii muy lejos de
al rededor do un corral, para presenciar un es
ser satisfechos. Notilbnao aquí, do algún tiempo
pectáculo muy común en los campos americanos.
á esta parte, la necesidad de efectuar una d iv i
Tratábase de desmochar las astas de las reses del
sión entre alumnos internos y externos. Debido
establecim iento, que las tenía m uy numerosas y
al número muy lim itado de los primeros, so ha
bravias. Era, en fin, algo así como una corrida de
ven id o siempre ditirieudo de día en día, pero al
toros. Como nunca la había visto, yo también,
fíu la cosa se ha realizado y Dios, por lo visto,
m ovido por la curiosidad é incitado por la ga la n
no dejó de bendecirla. E fectiva m en te: el niuuero
tería de ios niños, me acerqué al corral, y pasó
do los alumnos, de 140 subió en pocos días á 200;
una horita muy divertida. D e trecho en trecho, ay los niños del Oratorio, de 240 ascendieron á
cosado por el aguijón, saltaba fuera del corral un
vu elta de pocos domingos, ú 325. L a conducta
toro lleuo de alientos y de bríos y disparaba por
moral y religiosa de unos y otros es sumamente sa
e l campo como una flecha. Tres ó cuatro hombres
tisfactoria, y atendida la docilidad de su carácter
á caballo, convenientem ente adiestrados para el
y la flexib ilid ad de su índole, esperamos cosechar
caso, perseguían al pobro desenjaulado, á carrera
esto año frutos copiosos y abundantes.
tendida, y llegados á cierta proxim idad, con una
En los primeros días de la semana después de
habilidad y acierto maravillosos, le arrojaban el
Pascua, hemos dictado e l triduo do costumbre para
lazo preparado de antemano, y el toro quedaba
la apertura de las escuelas. Nuestro R. P. Inspec
enlazado y asido d e l pescuezo, lanzando mugidos
tor nos honró con su visita el últim o día del triduo,
y bram idos espantosos. Se retorcía furioso, se anos ayudó en las confesiones y celebró la fuugitaba, azotaba los aires con el penacho de su
oiüucita de clausura, dirigiendo á los niños, en
cola arqueada, pero al fiu, cansado y rendido
el octo de la Comunión, una plática sencilla, pero
por los esfuerzos de la lucha desigual, caía al suelo.
fervorosa. En vista del recogim iento y de la de
Entonces uno de los caballeros, se apeaba de su
voción con que los alumnos asistieron al triduo,
cabalgadura, apuntaba la rodilla sobre la cerviz
se los prom etió, á título de prem io y recompensa,
del liero vencido, sacaba del cinto un serruchuelo
un paseo extraordinario. A los pocos días esta
y le cortaba inexorablem ente la punta de las as
romeaa tenía su cumplimiento. A unas dos leguas
tas. E l pobre descornado se levantaba más manso
e distancia de L a Plata, sobro una altura aucha
que un borriqu illo, y hum illado y con fu so, pe
y deliciosa, existe una suntuosa quinta llamada
La Armonía, perteneciente ú m ia d o las fam ilias chado por los caballos, regresaba a l corral á contar
á sus compañeros los percances de la lucha y los
más respetables do Rueños Aires, por su riqueza,
sinsabores recibidos por la m olesta operación su
piedad y caridad. A qu el fuó el lugar escogido pura
frid a. Fué ésta para los niños la d iversión más
nuestro paseo. H abiendo hablado al respecto con
entretenida de aquel día m em orable. A litó 11 se
la dueña de la quinta, ella no solo accedió á nues
reunierou y entraron en e l patio, donde se habían
tros díaseos, siuo que so ofreció dispuesta á ob
preparado dos mesas larguísimas.
sequiar ú los hijos de Don Rosco y á sus numerosos
E l apetito con que ellos hicieron honor á la
alumnos, con una comida exquisita á sus eiqienmesa, después de las brisas matutinas y de tanta
sas. Y o practiqué las diligencias necesarias para
corretería, es m;ís para im aginado que para des
alcanzar del Gerente del ferrocarril, un excelente
crito. L a comida fuó abundante sobremanera y yo
cooperador salosiauo, las mayores facilitaciones
no m e cansaba de adm irar a l v e r com o aquellas bue
posibles para el alquiler do un coche reservado,
nas personas, desde la dueña de casa hasta la últim a
y todo filó arreglado á nuestra com pleta satisfac
persona de servicio, se esmeraban en servir á los
ción. En el día señalado, pues, á las 7 de la
pequeños comensales con un cariño verdadera
mañana, una numerosa falange de niños salía de
m ente m aternal. Term inada la mesa y dicha la
nuestro C olegio y se d irigía á la estación, donde,
acción de gracias, vo lvieron los niños á desban
á las 8 1\2, entraba en un largo coche e s ^ c ia l.
darse y á corretear por acá y acuRá en busca de
Silbaba la locom otora y el tren so ponía lenta
nuevas diversiones. Este ju gaba á la pelota, aquel
mente en marcha entre los gritos estruendosos de
al rescate, el de más allá cazaba mariposas, alla ju v e n il com itiva. Durante e l v ia je se cantaron
Es, en efecto, digna de cariño la idea á que se
reflore el Oratorio de San Enrique y cumplimos un
deber do conciencia y humanidad, escitando al pue
blo de MAlaga para que preste cariñoso auxilio á la
infancia desvalida, que allí encuentra amparo y edu
cación.
LA PLATA (Argontiiia).
S
gnnoB grnpos se desparramaron á orillas d e l arroyo
demás, especialm ente en lo m oral y religioso, este
pescando..... Mas, como en este mundo sunt bona
C o le r o marcha d e l m odo más satisfactorio, y creo
mata malis y las rosas se hallan siem pre m ezcla ^ue si V . R . pudiese pasar aquí una semana, no de
das con espinas, no faltó una nota sem i-trágica
ja ría de esclam ar: uq'u» se respira el aire del Orato
que aguó algún tanto la a legría gen eral d e aquel
rio, aqvÁ se siente aletear el espíritu de D . Bosco. Ben
día. Uno de_ los pequeños pescadores, a l sentir
diga, R everen do Padre, esta casa y especialm ente
que el pez picaba e l cebo, lo sacó violentam ente
á su hum ilde y afectuoso hijo
del agua, pero con tan m ala suerte que e l anzuelo
F é l i x C a p r io q l io , Pbro.
fue á dar en el ojo d e uno de sus compañeros y
L a Plata, 6 de Mayo do 1896.
le quedó clavado en e l parpado izquierdo. A lb o
rotóse la trop illa infan til, e l inocente crim inal
tomó las de V illa d iego , temeroso de caer en poder
de la justicia y de ir á expiar su d elito en los
calabozos de Sierra Chica (famoso presidio do la
M f e lO O .
Eepública A rgen tin a) y los señores y demás per
sonas d e casa se alarmaron..... L o peor fuó que
M. R d o . Sb . D ir e c t o r :
el pequeño herido no perm itía absolutam ente que
nadie se encargase de la piadosa tarea de sacarle
Si quiere noticias de M éjico aquí las tiene.
del ojo e l cruel anzuelo. ¿Qué h a c e rí Acordóse
Todos los hermanos están buenos, á Dios gracias,
preparar un carruaje y en viarlo á L a P la ta para
y trabajan con ardor. E l buen P . N ogu er con
que algún cirujano se hiciera cargo de la operación.
tinúa sus viajes apostólicos, y sin contar con
Afortunadam ente la parte mas delicada del ojo
el bien que hace á las almas, hace tam bién mu
no había sido interesada.
cho á esta casa.
L a operación salió perfectam ente y al presente
E l segundo piso de nuestro colegio está ya
el rapazuelo se encuentra más sano que una man
casi term in ado: espero do m andarle pronto la
zana. Fuó una desgracia con suerte. Deo grafios.
fo to gra fía y creo que ninguno nos podrá y a
P ero volvam os á las notas risueñas de nuestro
decir que este edificio parece un campo santo.
paseo. A las 3 de la tarde se reunieron otra vez
A l sud de nuestra Casa se ha empezado otra
los niños en e l patio de la quinta y fuó cada uno
grande para las H ijas de María Auxiliadora, quo
de ellos obsequiado con una gran taza de leche
según el proyecto podrá contener trescientas niñas
fresca, que no era indudablem ente lo más á pro
entre internas y externas; e l plano es del jo v e n
pósito para d ig e rir la suntuosa comida de tres
y distinguido in gen iero m ejicano D . Josó Elguero,
horas antes, pero que, dada la avid ez p roverbial
el cual no solo presta su obra gratuitam ente sino
do los niños americanos por la leche, debe ha
que nos favorece con socorros: j Quó le parece?
berles sabido á gloria. A cto continuo se entró en
¿ no es en realidad el In gen iero Saleaiano por
la C apilla donde se cantó e l Ave Maris Stella y
excelencia t
se dió la bendición con el Smo. Sacramento. Lu e
Pero e l gran fastidio es encontrar d in e ro : es
go se ordenaron en fila en la esplanada de la
verdad que M éjico es un pueblo generoso, pero
estancia ó h irieron los aires repetidas veces con
no es solo nuestra Obra la que tien e que sostener,
un form id ab le:
/ Viva D . Gregorio! ¡ Viva
y este año las minas de plata, que son su prin
D * Joaquina Torres! ¡ Vtuo la Armonía!
cipal riqueza, han tenido una quiebra ta l que aL o m ejor del paseo había concluido y los alum
carrearon á la sola capital un daño de casi cuarenta
nos se despidieron em prendiendo e l regreso hacia
m illones do duros: créam e que en estos momentos
la estación. L a vu elta en tren fuó amenizada como
no es fácil encontrar todas la semanas do cinco
la id a de la mañana, con el canto de alabanzas á
á seis m il pesetas necesarias para los solos g a s
M aría, y llegam os á L a P la ta á las o li2 . Los
tos semanales de construcción; por consiguientes
ñiños atravesaron la ciudad formados en fila de
nos agarramos al gran expediente salesiano: las
dos en dos á paso m ilitar, atrayendo la atención
deudas, ó con frase más pulcra, las letras de cam
y p icán dola curiosidad d e este pacífico vecindario,
bio sobre el banco de la D ivin a P roviílcncia.
poco acostumbrado á semejantes espectáculos. En
Hemos preparado con un triduo de predicaciones
cuanto á los niños, cuchicheando entre sí, cali
á los cien obreros externos para liacer la Pascua,
ficaban el paseo do morrocotudo, palabra vu lgar
y hemos tenido el consuelo de v er á casi todof.
que significa brillante, estupendo. Y tengo para
acercase a l banquete Eucarístico.
m í que decían la verdad. H e aquí m uy R everendo
A n teayer viern es y prim er día del mes con
y amado Padre, bien ó mal descrito un paseo que
sagrado á la Madre de Dios, María A u xiliadora,
trae á la m em oria los que en los prim eros tiemjms
se hizo la solemne consagración de todo el C olegio
del Oratorio solía dar nuestro in olvid ab le Padre
al Sacratísimo Corazón d e Jesús: no le describo
Fundador. Conocedor profundo del corazón de la
la fiestecita de ocasión, porque no hubo nada do
n iñ ez; sabiendo que, á ejem plo del pueblo romano
extraordinario, sino mucho fe rv o r en la Comunión
en su natural aturdim iento y ligereza, ella clama
general, en las prácticas de piedad con que hemos
de continuo: panem et circenses, no vacilaba en
honrado a l D ivin o Corazón, y especialmente en
condescender con estas exigencias de la naturaleza
e l acto de consagración; todos nuestros niños so
ju ven il, pero siem pre con el piadoso intento de
han inscrito en la G-uardia de Honor.
ganar su corazón y aprovecharse lu ego de este
P e ro lo que más llam a la atención ahora, es,
predom inio para su m ejor educación m oral y re
la llegada á M éjico de un Prelado Romano, V i
ligiosa. Este es e l fin que nos hemos propuesto
sitador Apostólico, Representante del P a p a : hacía
en e l paseo referido, y que nos propondremos en
y a cerca de trein ta años que la católica M éjico
todos los sucesivos; el bien do las almas y por
se v e ía privad a d e ta l personaje, y el arribo á
consiguiente la honra y gloria de Dios.
sus playas del D elegado de Su Santidad, lim o. Sr.
A cabo participándole otra buena noticia y es que
N icolás A vera rd i, Arzobispo titu lar de Tarso, ha
este año, accediendo á sus deseos, se in ició final
llenado d e jú b ilo á todos los buenos; la elección
mente la escuela de latín , en la cual, algunos alum
no podía ser m ejor n i más adaptada á la índole
nos hacen progresos bastante notables. En todo lo
m ejican a; no hace más d e un mes que está entro
—
18 é
nosotros, y y a se ha conquistado todos los corazo
nes, adn los de sus miemos adversarios, no enem i
gos. porque pei-Bonaje de tanta bondad no puede te
n erlos: en la dulzura de sus modales es un San
Francisco do S ales; pero á la sencillez y candidez
de la palom a sabe unir la prudencia de la ser
piente, y á la doctrina variada y copiosa, la afauilidau y amenidad de la conversación. Trabaja
continuam ente, y desde el día en que lle g ó no
so ha tomado aún un momento de rep oso; no es
exageración el d ecir que todos so han quedado
encantados, y nosotros más que todos, pues que lo
hemos visto Iiacerso pequeño entre los pequeños
y honrarnos con una im provisada, pero gratísim a
visita , confundiéndonos con encomios por nada
m erecidos y debidos enteramente ú su sin igual
bondad.
/ Ad inultos anuos, Excelencia Reverendísim a, y
ue su ven id a á esta tierra produzca los abunantes y excelentes frutos que con razón se prome
to do BUS altas dotes, el sapientísimo León X I I I !
Sin otra cosa por ahoi'a, encomiéndenos en sus
oraciones y salude por nosotros á nuestros ama
dísimos Superiores, especialm ente é. nuestro v c uerando P ad re Rúa.
Su Afino, hermano in C. J.
3
A ngel P iccono, P uro.
Méjico 6 de Mayo do 1896.
Para qxie nuestros Cooperadores y lectores pue
dan formarse una idea (le lo que es y ha de ser
el Colegio Salesiano de M éjico , copiamos á
continuación los siguientes datos que un regidor
d e l Ayuntam iento do Tacubo d irige á un periódico,
acerca de esto benéfico establecim iento:
« L o acompaño una breve descripción del Coleio Salesiano, para que se sirva publicarla, añaiendo lo (pie usted juzgue oportuno, pues merece
esta benéfica institución llam ar la atención de las
personas caritativas. E l P . P iccon o, d irector,
ino indicó que so vería muy honrado si usted se
dignara visitar e l plantel, en el cual hay y a in
v e rtid a un muy respetable 'suma. »
Los datos son ésto s:
1.® L a Escuela Salesiaua de A rtes y Oficios en
la Colonia de Santa Julia, tiene y a construido un
cuadrilátero de cien metros de fronte por sesenta
y siento de fondo, que tendré dos pisos, el inferior
destinado á talleres y clases, comedor y cocina,
e l superior ú dorm itorios y enfermoríu. E l edificio
podra tener cómodamente quinientos niños in
ternos.
2." Está destinado d educar niños pobres, ins
truyéndoles en un arto ú oficio, con el cual puedan
ganarse honradamente la vid a. L a enseñanza es
teórica y prdctica. l.os niños de más inteligencia
y aplicación, que desearen seguir un curso regular
d e estudios, lo podrán hacer en e l mismo esta
blecim iento.
2.“ L os talleres que actualmente funcionan, son
los siguientes ; za|>uteiia, sastrería, Cí\rpintoría, he
rrería. panadería, im prenta y encuadernación. A
inoditla que so }meda. se añadirán otros, según
convenga á los niños y al país. L os alumnos tie
nen dos horas de clase c «d a día, además del dibi^io. eanto y música instrumental.
4.° A l Sur do esto edificio y a están puestos los
cim ientos y so em pieza á construir xín gran A silo
para niñas imbres, que podrá couteuer txeseieutas
niñas que so educarán en las labores propias de
su 60X0, y en e l mauqjo de la fam ilia.
§
—
5. ® Entre e l A silo de varones y e l de niñas,
está en proyecto una vasta iglesia d e estilo ro
mánico, con nn reloj en la torre del frente, para
el servicio religioso de la Colonia.
6. ® Adem ás, se prepara una Escuela y Colonia
agrícola, en los mismos terrenos, para la juventud
desvalida y la fundación de nn teatrito para la
moralizaciiSn d e la clase obrera.
7. ® Todas estas obras presentes y futuras no
cuentan con otros recursos que con los que les pro
porcione la filantropía de los hombres de bien.
m n
(E c u a d o r).
Noviciado do “L a Providencia**.
M uy R d o .
t q u e r id o
Sr . D. R ú a .
En estos días hemos gustado la dulce satisfac
ción de inaugurar una prim era casa de N o
viciad o en el Ecuador. D ig o primera casa de No
viciado, porque novicios hemos tenido desde hace
mucho tiem po en esta querida tierra ecuatoriana,
pero no en casa propia. Y en v e r d a d , en los ta
lleres de Quito, desde 1888 se han cultivado como
m ejor se ha podido las vocaciones safesianas, pero
sintiendo siempre la necesidad de un más adecua
do am biente para el vigoroso, y com pleto des
arrollo de las nuevas plantas del jard ín Salesiano.
A este objeto se ha edificado una modesta casa
en un terreno distante de Quito tres horas de
caballo, regalado generosamente p o r el Señor D.
José 'Vega. L a nueva casa consta de pocas, aunque
espaciosas habitaciones m uy bien distribuidas en
un solo piso bajo.
Este es, por así decirlo, e l grano de mostaza que
ha de crecer y convertirse á no dudarlo, en árbol
gigantesco fecundado por la Caridad Ecuatoriana
y por la benéfica sombra de D . Sosco. Como
compensación á esta estrechez, explaya en derredor
un horizonte dilatadísim o de prados amenos y
campos abundosos, por entre los que corren cien
frescos avroyuelos y no pocos ríos, alegrados por
numerosos rebaños y ricos ganadosj tod o coro
nado por una poética cadena de montes colosales
y verdes colinas, que cierran por todos lados el
magnífico panorama. En m edio de éste, nuestra
morada no parece ser otra cosa que e l Tauernáculo
de Israel colocado en el desierto. A q u í se cantan
las alabanzas de aquella que se llam a Jlos campt,
lilium convallium y no es esto solo: sino que con
fiados en los tesoros d e la P roviden cia y en el
oder de María, los Superiores esperan que dentro
e no muchos años aquí se ergu irá nn hermoso
Santuario de la V irgen Auxiliadora.
E l día siete de Marzo, fiesta del doctor Angélico,
dejamos, no sin alguna tristeza, la Casa de Quito,
Adem ás de algunos Superiores, iban 23 jóven es de
las casas de Quito, Riobam ba y Cuenca, los que
esperamos sean las prim eras piedras de un grande
edificio. En aquella traslación se nos ocurría la
graciosa semejauza con que D . Rosco comparaba
sus niños á las coles, que trasplantóndolas cre
cen m.ás vigorosas y lozanas.
L a inauguración so fijó para el 19, fiesta del
glorioso Patriarca S. J o s é , pues era conveniente
que esta casa que se llam a d e La Divina P ro
videncia reconociera su principio en e l día de aquel
que de la Providen cia es el administrador y el
despensero. Fué una de aquellas fiestas sencillas
y tranquilas, llenas de entusiasmo á la par que
S
— 185 —
de regocijo íntim o, y qne dejan para siempre nn
grato recuerdo.
Edificante fu é e l esmero con que cada cual hizo
aiarde de todos sus talentos para honrar a l gran
Patriarca de la Ig lesia en la solemne academia
que se le dedicó, y que amenizó la banda de
la vecin a parroquia de Sangolqui. P ero quienes
más realce dieron á la sencilla fiesta fueron, á
más de nuestro Inspector, el R . P . Calcagno, el
Sr. D . José V e g a y e l dignísim o cura de San
golqui. E l prim ero tu vo que enternecerse en su
corazón al v e r que en el sitio por él generosamente
cedido, poco há residencia del ganado, ahora se
cultiva un plantel escogido, destinado á dar frutos
perennes de redención y progreso. E l segundo, el
Sr. D r. D . E loy O rte g a , que aquel mismo día
daba fin á una ía rga y salvadora m isió n , m ani
festó cuánto su apostólico celo quedaba satisfecho
en aquella circunstancia, expresándose con estas
ó parecidas palabras: « í)ucam eaia in solitudinem
et loguar ad cor eyus. E n esta apacible y envidia
da smedad, yo ve o florecer en derredor de S. José
tres aromáticas flo re s : Pureza, A m or y Sacrificio.
Ellas han de llen ar con sus perfunies todo este
afortunado valle. Afortunado, porque tien e hoy
la dicha de recib ir en su seno á los hijos de D.
Bosco y de Ser hecho nido de santos religiosos y
de celosos obreros de la viñ a del Señor. Esta dicha
es dd. pueblo de Sangolqui, esta dicha es sobre
todo de su pastor, de este sacerdote que desde
hoy cuenta en su parroquia con una faiuilia de
almas escogidas y con unos vigorosos brazos para
e l cultivo de su campo, j Dichosos loa Israelitas,
quienes, defendidos por una nube de día y du
rante la noche iluminados por una columna de
fu e g o , atravesaban seguros el desierto. Para m í
y para m i pueblo ha sido reservada la misma
fortuna, pues tengo en esta casa aquella nube y
aquella columna.
» Teneos por dichosos vosotros, amados jóvenes,
qne llenáis esta morada. Estáis en el arca santa
d e Dios. En esta se guardaban las tablas de la
ley, se guardaba el maná, y aquí vosotros teneis
lo uno y lo o tro : en vuestra regla, las prim eras;
el otro, en las dulzuras do la caridad y de la Sma.
Eucaristía. E l arca era guardada y custodiada por
ángeles, y ángeles en carne, vuestros preceptores,
08 asisten aquí de día y de n o c h e ; y como tales
03 sostendrán sobre sus alas y os trasportarán de
la tierra a l Cielo. »
T a n hermosos sentimientos, si bien inmerecidos,
pienso que bien pueden ser nn hermoso remate
á esta desaliñada é incom pleta relación.
Desde la tan suspirada casa de Turín, donde
v iv e con V . D . Bosco, y donde ha asegurado sos
tesoros nuestra Omnipotente Auxiliadora, envíenos
V . R . su fecunda bendición, que llenándonos de
nuevos bríos nos preste alientos pai-a seguir ade
lante y no desmayar ante loa obstáculos que
obstruyen nuestro camino.
De V. R. humilde y obediente hijo in C. J.
F e o s T a l l a c h ix i , P bro .
Casa Salesiana de L a Providencia, 21 de Marzo de 1896
BOLIYIA.
P o r cartas últim am ente recibidas, hemos sabido
con jú b ilo e l fe liz arribo d e nuestros hermanos á
dicha República, despnés d e nn largo y penoso
viaje, y la fundación d e las dos primeras casas
salesíanas en las importantes ciudades de Sucre
y L a Paz. L os repetidos deseos tantas veces ma
nifestados por e l digno Presidente y por las más
importantes personalidades de la Repúhlicaj se
han visto por fin realiz.ados con gran contentam ien
to suyo, como lo prueba el recibim iento que se
dispensó á los pobres hijos de D . Bosco, pues las
calles 86 engalanaron y en varias do ellas se le
vantaron arcos triunfales. L os salesianos por su
parte han puesto en seguida manos á la obra con
manifiesto provecho, pues el dom ingo en quo ce
lebraron la fiesta de María Auxiliadora, os decir,
tres meses después de la fundación do la caso, el
Oratorio festivo de L a P az llegó á reunir unos
1.300 niños ¡D io s sea loado!
COLOMBIA.
Xja scx*otoi*apia en A.$j;ua <lo X>ios.
Con verdadero placer hemos leíd o en el námero
de M ayo de la Bevista de S. Lázaro, la siguiente
n oticia:
* Desde el día 12 del presente el D r. D . Pedro
P a b lo Nantes está ensayando la curación do la
lepra por m edio de la aeroterapia en e l Lazareto
de A gu a de Dios. D icho día fueron inoculados
cuarenta enfermos. Tomamos las siguientes lineas
de una carta d e A gu a de Dios del 23 de M ayo.
« P arece que marche b ien la aeroterapia: los tu
bérculos desaparecen á la v is ta ; la sensibilidad
v u e lv e y la vista m ejora. Hasta ahora no ha ha
b ido ningún incidente especial; en algunos un
poco de fiebre, pero cosa pasajera. T en go esperanzas
de que los efectos sean más satisfactorios qne en
Bogotá, por el clim a refractario. H ay un inm enso
entusiasmo. Todos quieren entrai* en e l trata
m iento scroterápico. E l D r. Nantes está muy con
tento y los enfermos lo están con él. »
Hacemos los nula ardientes votos para qne estos
hermosos resultados continúen para bien de tanto
desgraciado como gim e bajo el terrible azoto do
la lepra, y para bien de toda la Colombia.
LIMA (Perú).
Rda. M. CATALINA DAGHERO.
L e e m o s e n e l n ú m e ro d e l 9 d e M a y o , d e
l a Bevista Católica d e d ic h a c iu d a d :
A n teayer reinaba en e l Instituto S evilla e x tra
ordinaria y m uy sign ificativa alegría. Celebrá
base e l cumpleaños de la Muy Rda. AÍadre Catalina
Daghero, Superiora G eneral de las H ijas de María
Auxiliadora, llegad a á nuestras playas el sábado
últim o. Como p ^ en alta m ar e l día de su santa
Patrona, Santa Catalina de Sena, sus amantes
H ijas y las niñas d e l Instituto celebraron la fiesta
en la octava. P o r la mañana celebró la Misa y
dió la Sagrada Comunión á toda la concurrencia
el Exem o. Sr. D elegado Apostólico y ¡mr la tarde
fné agasajada la Rda. M adre con un expléndido acto
en el qne, después d e haberla cada una de las alumnas expuesto sus respectivas labores, la dedicaron
cánticos, poesías, d i^ u rsos y la representación d e
Tin drama, todo con aquel tin te de amorosa sen
cillez que caracteriza la v id a íntim a de fam ilia
que reina en las casas de los H ijos de D . Bosco.
Nosotros, a l saludar á tan distinguida religiosa,
nos adherimos á las manifestaciones de respetuoso
—
186
afecto qae de los suyos ha recibido, y deseamos
se prolongue cuanto sea posible su permanencia
on esta ciudad para que sea m ayor y más in d e
leb le la bienhechora estela que á su paso deje en
esta nación , por cuya felicidad soñaba el porten*
toso fundador de los Institutos Salesianos.
VILLA COLÓN (Uruguay).
Díscnrso pronimciatio por el R. P. Turríccia en la
dístribuciÓD de premios del Colegio Pío.
lim o. S r.: (2) Seíioras y Señores:
N o hay día más hermoso eu la v id a del hombro,
com o aquel en que lle g a á una meta, satisfecho
do sus sudores y fatigas y ve su fren te coronada
por los laureles de la victoria. H o y para vosotros,
niños, por lo general, debe de ser día de triunfo
porque en él recogéis el prem io do m il batallas,
que con razón pueden así llam arse las que vos
otros vais trabajando con vuestros libros y vuestras
ta rea s} do gozo también para vuestros profesores,
pues, pueden couteniplar los buenos frutos conse
guidos de la buena sem illa por ellos esparcida.
Sin embargo, si nuestros corazones rebosan de
la más pura alegría, no ha sido ésta capaz de
desvanecer el dolor y la tristeza en que hace
apenas un mes nos en vo lvía una triste noticia.
A lia resuenan en nuestros oidos aquellas palabras,
que, si bieu llenas do dudas al principio, cayeron
como un rayo sobro esta casa, la que en un instante
v ió trocarse los himnos de entusiasmo en lúgubres
cánticos. K ra justo nuestro dolor, porque acababa
d e desaparecer la íigura nuls descollante de este
tem plo d e la ciencia j tenía razón nuestro sentim ioiito, porque se había apagado la estrella más
bella, que desdo esto lejano i)araje, había con su
v iv a luz irradiado en tantas partes.
Como cristianos reclinamos la frente, y nos re
signamos á la d ivin a voluntad de D io s j como
religiosos vim os en la m uerte de niiestro guía y
nuestro capitán m otivos de despertar en nuestros
ánimos nuevo valor y nuevo entusiasmo; á pesar
«le todo, después de heridas tan profundas, no
podemos ni debemos alaidear de una alegría, que
no reina en nosotros, y por lo tanto, he aquí
csplicada la causa do nuestro silencio cu mo
mentos tan solemnes como estos.
Nircstro acto esto año va envuelto eu honda
tristeza y yo al despediros quiero lle v a r aún una
ve z vuestro pensamiento á quien fuó y a tantos
años el más bello adalid de somejantca fiestas.
N o es m i ánim o te je r el elogio y ensalzar las
virtudes del iim lvidablo fundador dol C olegio P ío.
Y o solo quiero hacer justicia á la verdad, re
cordar cójuo e l lim o. Sr. Laangua supo cum plir
á perfeocióu lo que él públicam ente prom etía el
uño 1S77 en e l día do la inauguración de este
establecim iento, eu presencia do las personas más
conspicuas do la sociedad moutevidetuia. D ecía
eu aquel entonces el P . Lasagna: « Confcindo con
« vut»stix> rcfn gio os prometeauos unir nuestros es« fuerzos á los de tan ilustres profesores como son
« los que y a honran esta República, para preser« va r á los hijos de vuestr.a patria del coniagio
« de la depravación intelectual y m oral y apa« centarlos con am or y cuidado graude de doc« trinas saludables. Apartados de los ruidos de
(1). Y . t i Bol. de Abril.
(3) Monv C»¿i;ero.
«
«
«
«
«
—
la ciudad, sin otra ocupación ó pretensión, rodeudos d e l silencio majestuoso de estos campos,
bajo un cielo tan lím pido, tan espléndido, nos
será dulce sacrificar nuestra v id a en pro de la
querida ju ven tu d oriental »,
« N o tenemos más que una sola y única am« bición y la ciframos en form ar con esmero y
« constancia vuestros hijos sabios, virtuosos, ilus« trados, tales, en suma, que salgan un «lía el
« sostén, el adorno, la gloria de sus padres y de
« esta jó v e n ó inm ortal República ».
Han transcurrido 19 años desde que en este
augusto rociuto se pronunciaron estas palabras
ante lo más granado de la sociedad de Monte
video. Son palabras que form an un programa.
Numerosa pléyade de jóvenes, que se educaron
en las aulas del C olegio P ío, atestiguan que ese
program a se cum plió en todas sus partes.
A q u í se vació la ju ven tu d en los moldes de la
más sublime pedagogía, de la pedagogía neta
m ente católica. Más i ay I ¡ Desaparece e l lim o . Sr.
Lasagna I L a muerte lo arrebató con rudo golpe
cuando sus ideales se cumplían ya. ¿Pero con él
habrán bajado á la tumba sus proyectos? ¿se habrá
cortado la benéfica corriente de sus obras? Se
ñores : en nombre de Don Bosco, e l lim o. Sr. L a
sagna echó los cim ientos del Colegio P ío ; esto
quiere decir, eu nom bre de una institución, y
las instituciones no desaparecen, porque desa
parezcan los individuos. E l C olegio P ío seguirá
siem pre educando á la juventud en aquella form a
que lo anunciaba el P ad re Lasagna.
¡¡Educar á los nobles sentimientos del deber
inspirados en las doctrinas del cristianismo, en
la pedagogía del inm ortal D . B osco!! Padres y
madres de fam ilia, las puertas de este recinto
están abiertas para vuestros hijos. Enviadlos, que
expertos maestros, formados en la escuela del
sacrificio y del amor, los dirigirán hacia el san
tuario d e la ciencia y de la virtud.
H e con clu ido; pero una palabra á vosotros, mis
niños, antea deí últim o adiós. Con el sentimiento
de un jíadre cariüo.so os ve o abandonar este lugar,
doude por largo tiem po m e habéis acompañado
y a en los momentos de alegría, y a de dolor;
quizíis y sin quizás este techo no cobijará más á
va rios de entre vosotros, pero creed que vuestro
recuerdo será eterno eu nuestro corazón. Eu la
escuela de D. Bosco hornos aprendido á am ar y
á am ar mucho y ese lazo de amor no ha de rom
perse cou mucha facilidad.
Vosotros al jiasar ])or últim a vez el dintel de
este C olegio os sentís conmovidos, más son tales
los engaños, tales los espectáculos con que os
brindará e l mundo, que no habría que m ara
villarse si alguno de vosotros extraviándose, o lv i
dara los años transcurridos en el Colegio. Para
conjurar este p eligro y para facilitar la continua
unión entre profesores y discípulos se han echado
l.as bases do una sociedad de ex-alumnos.
E l entusia.smo que despertó, ba sobrepujado mis
esperauzas, y la actividad de la prim era comisión
d irectiva ha podido realizar en b reve tiem po lo
que se pensaba fuera obra de muchos años. A vos
otros, pues, que vo lvéis al seno devuestrasfam ilias
píira no separaros más, os recom iendo esta so
ciedad, como Id que debe conservar e l mutuo
cariño y afecto entre maestros y discípulos. Dios
bendiga nuestros esfuerzos y vosotros seguid aman
do á quienes por tanto tiem po habéis ll.amado
Padre, que re.almente os ama y amará con la
ternura d e padre.
H e dicho.
Oompendio de teologríA inoi'al por
el profesor I>. XS>aiii<5ii A.lsiua» P b r o.
Acal)ade publicarse la séptima edición del Compendio de
Moral, en dos tomos, compuesto por el citado sacerdo
te, profesor del Seminariode Solsona, notablemente me
jorado por el mismo autor. Está calcado sobre el Código
civil ^ derechos forales españoles; matrimonio c iv il
V sus impedimentos, consentimiento y consejopaterno;
donstitación ApostoUcae Seáis y sus comentarios, Bula
de Cruzada y su explicación; un apéndice de indul
gencias: otro de rúbricas para toda clase de misas;
muchedumbre de decretos pontificios hasta el pre
sente publicados, que aclaran y modifican no pocos
puntos de derecho positivo de grande importancia
y de necesidad, mayormente para los Sres. Párrocos
y confesores. De suerte que con sólo este Compen
dio puede cualquier confesor resolver casos los más
difíciles del sagrado ministerio, porque se hallan en
él resumidas en pocas palabras las doctrinas de los
autores m:^ notables antiguos y modernos.
Con las pocas palabras que preceden anuncia la T i
pografía Salesiana de Sarriá-Barcelona una obra que
creeríamos excusado encarecer á no ser por las mu
chas preocupaciones que pueden impedir el fruto de
una obra útil. No nos cabe duda, y tenemos derecho
á juzgar, que es el Compendio do AIsina el mejor
que se ha escrito en España y el único entre los es
pañoles y extranjeros que se acomoda á las necesi
dades del confesor en la Península y sus posesiones.
Es compendio, como se requiere para obra de texto,
que puede ampliar el Profesor. L o contiene todo, sin
embargo, como se requiere en una Obra de su carác
ter que ensena la ley. No se concibe un moralista
sin el conocimiento de los sagrados Cánones y el de
no pocas leyes civiles. En estos tiempos en que tan
poco cultiva el clero estos conocimientos, ha creído
AIsina ser su deber entretejer sn Compendio con una
profusión de derecho canónico y c ivil, que con los
argumentos y autoridades de los mejores doctores,
forma el armazón y fondo do la ciencia moral. De
cimos de loa mejores doctores, porque AIsina á todos
los cita. Ha huido del error, en que caen no ]>ocos
délos que escriben libros, do vaciar en él sólo ó pre
ferentemente sn persona. E l Dr. AIsina casi eliminando
ésta, ha preferido, como era su deber, acumular
doctrina, obteniendo que sus páginas sean sumamente
condensadas y substanciosas. Y esto que ante la filo
sofía constituye un mérito superior para el Compen
dio, en la práctica para tantas inteligencias mal educadas, es un ó b ice; porque losjóvenes y los viejos
quisieran tragarse las páginas de uu.a obra didáctica
como los insubstaueiosos artículos de un periódico.
Hora es ya de que comprendiendo lo ilógico y per
judicial áe semejante educación, se ponga en manos
de los jóvenes verdaderas fuentes de doctrina, no li
bros qne mientras quizás deslumbran por la belleza
del estilo, están muv faltos de fondo.
Queremos además hacemos cargo de otro óbice que
encuentra la obra de AIsina y es el no ser de algún
alemán ó extranjero; empero AIsina ha consultado
también los autores extranjeros. Por todo lo dicho
esperamos confiadamente que los HE. Superiores de
Seminarios, y demás sacerdotes, al recorrer las pági
nas de la obra qne recomendamos estarán mny coufurloes oon nnestro humilde dictamen. — Se rende al pre
rio de 15 pesetas e » pasta en las librerías de los Sálesianos
<le Sari-ia-Baroelona, — de Sabirana de Barcelona, — de
f'ecilio Gasea Zaragoza. — g de Gregorio del Amo en
dfadrid. E l autor da el 10 por 100 de comisión.
I>os oaniinos. Epístola moral á José. — Tal
es e l títnlo del helio libro qne acaba de pnblícar el
Joven sacerdote Hdo. Sr. D. Anreliano Estany. Snpone
en él, dice el Boletín de la Obra de buenas Imturas de
Barcelona, á nna persona ya encanecida y conoce
dora de los enganos del mondo, qne traza a un joven
que entra en él, el camino de la virtud que ha de
labrar su felicidad, en esta y en la otra vida. L o qne
los Antignos imaginaron cuando colocaron á sn Hér
cules entre el vicio y la virtud, lo qne todo el mun
do siente cuando vé á nn joven que so lanza sin esperienoia al mar agitado de las pasiones, loque todo
buen padre juzga necesario para contrabalancear el
fnnesto iufiiijo de los malos qlemplos, esto es, loq u e
ensena la moral católica; todo esto espoue el Joven
autor á los ojos del neófito con un criterio severo y
fírme, con el de un católico práctico, le sonala los
tropiezos del mal camino y la tranquilidad de con
ciencia que acompaña al que tiene resolución inque
brantable para seguir el bueno. Sintético y lleno de
buena doctrina y de sólidos argumentos, des-arrolla
el autor suplan, haciendo palpablemente comprender
al discípulo que hasta los malos rinden tributo al
que sigue la buena senda y califican de monstruos y
de perdidos á los que de ella se apartan. L a dificul
tad no está en conocer el bien y la virtu d; hay que
seguirla; pero el embate de las pasiones, la sensua
lidad, la afición á los placeres y á la ostentación ofuscan la razón y no hay duda giie es preciso preca
verse para los peligros del viaje, rero nuestra Religión
tiene un m anantía inagotable de remedios eficaces,
en la frecuencia de Sacramentos, en la oración, en el
larecer de personas sesudas en casos dudosos, buenas
acturas, etc., no hay duda que á favor de todo esto
nn alma joven sabrá sobreponerse á las m il tenta
ciones qne el mundo presenta por doquier.
Y al desarrollar la necesidad que hay de la frecuen
cia de Sacramentos pata todos y aún más para los jóvenee, condensa en pocas páginas el autor al tratar
de la Penitencia y Eucaristía, toda la buena doctrina
y requisitos necesarios para recibirlos bien, pero de
nn modo tan elegante y sencillo á la vez, que el
lector reconoce qne no puede espresarse mqjor y al
alcance de todas las personas lo que sobre el parti
cular se lee en el Catecismo.
En el libro segundo de esta obrita se dan al joven
nn caudal do argumentos contra los enemigos qne
querrán arrebatarlo su fe v se consignan prm ei^os
basados en la razón natura], para que pueda librarse
con una buena contestación de los sofismas y errores
que hoy día vagan por el a’ rc y que parece que quie
ran enseñorearse do la humanidad. Esistenoia de
Dios, espiritualidad del alma humana, Divinidad de
Jesucristo, verdad de 1.a Religión Católica, castigos
y recompensas en la otra vida, purgatorio, aparente
conflicto de la ciencia y d é la ío, todos estos puntos
están tratados en otros tantos capítulos, con tal so
briedad de coaceptos, con tal condensación de razo
nes, con estilo tan claro é inteligible, que el lector
más refractario á tales disquisiciones filosóficas ^ te
ológicas, encontrará seguramente en dichas páginas
un atractivo ^ue estuvo muy lejos de imaginar.
A I contesto ae tales fundamentos y razones no deja
do acompañar, cuando es preciso, nna imagen, nna
comparación, ó una descripción bien hallada que em
bellece el cuadro. No dejaremos, pues, de reco
mendar la lectora de tal libro á toda clase de lecto
res y especialmente á los jóvenes. Para uno de ellos
ba sido escrito, y quien dice uno dice para todos;
ese es el objeto dé la publicación. Hay más aún : el
libro ha sido mny bien impreso en Sarriá-Barcelona,
Tipografía y Librería Salcsiauas, con nna bonita por
tada y algunos grabados: puede ser nn bonito regalo
además de nna. buena lectura. — Esta obra se vende
al por mayor y menor en la librería de los Salesianos de
Sarriá {Baroélona).
{
Catecismo de la doetnaa existían a . precedido de nn resnmen de la Historia de la
Religión desde la creación del hombre hasta nuestros
días, por el Hmo. Sr. D. Bernardo Angosto Ib ie l,
obispo de Costa-Rica. En 12.’* (XlI-300 pág.) 0’80 ir.
en rustica y 1 encuad.
—
188
GraTÍeimoB son los males que á nuestra sociedad aquqjan, efecto de la poca 6 nula instrucción religiosa
que se da á la juventud, instrucción necesaria si el
hombre ha de omnplir sobre la tierra su misión, ins
trucción Quo debo tener principio desde que el niuo
empieza a balbucir y que no debe dejarse nunca. A
esto se enderezan loa múltiples tratados que sobre la
purísima doctrina cristiana se hau escrito y que si
bien una misma cosa en el fondo, son diversos en la
forma por razón de las especiales circuustanciae y
fines particulares que mueven (i sus autores 6 escri
birlos. « E l presento catecismo, dice el sabio autor,
ha sido escrito ateniéndose d lo que exije en nuestra
época la onseliaiiza de la doctrina cristiana. En rea
lidad es el mismo catecismo del P. R ip ald a; pero se
diferencia de ól eu la extensión y disposición de las
materias, y en la forma y estilo con que ha sido re
dactado. Divídese len dos partes: la primera es un
resumen de la historia de nuestra santa religión, desde
la oreaoión del mundo hasta nuestros d ías, y la se
gunda contiene la oxpUcacióu de las cuatro partes
prinoipales de la dootruia cristiana. » Es, pues, como
se ve, una obra por demiís apta para la euseúaiiza de
la religión eu las escuelas elementales superiores, y
ior esto la recomendamos & cuantos se interesan por
a juventud para que crezca sana y robusta de espí
ritu y bien empapada de la doctrina católica, de cuyo
ejtucuo hoy nnís que nunca so siente la imprescin
dible necesidad.
I
Catooi«ino al>i*ovia<lo tío la doc-ti'iaa <»i*ÍHtlaiia, por el lim o. Sr. D. Bernardo
Augusto Thiel, obispo de Costa-Kiea. En 16.® («4 púg.)
(yáo fr. eu rústica y 0’40 enoimcl.
Este catecismo, adoptado como twto oficial en la
Bepública de Coeta-Itiea, está destinado ú los uifios.
Eu la disposición y orden de las preguntas no se des
v ía del anterior, de manera que el niüo que baya
aprendido este pequeño, oomprenderií con facilidad el
grande. So ha añadido una explicación más detallada
de los sacramentos de la penitencia y eucaristía para
facilitar la preparación iv la primera confesión y comimióu.
,
1
Ambos Cntooismo.*» han sido editados por la
Casa B. Hortloi-, editor pontificio, de Friburgo
de Brisgovia (Alemania), y se uallau de venta en las
principales librerías de España y América.
L o s J í b f i i ’ o s lleva por título el opúsculo coiroapondiento ú Julio de las Lecturas Católicas de
Sarrlá-Barcelona. Lo forman interesantes correspon
dencias sobre los usos, costumbres, etc, de los jíbaros,
escritas por el li. P. J.
Magalli, O. P., y no podía
ser su publicación más oportuna que eu el presente nu>m eiitof eiique los Salesiauos, como ya sanen nuestros
lectores, hau tomado á su cargo la evangelizaeióu de
algunas de dichas tribus. — Pura la suscnción á Las
Lecturas Católicas, que encarecidamente recomendamos,
puede verse la 2*. plaua de la cubierta.
L i t Vo:#5 t ío S . .íV iito iilo , periódico quincenal
ilustrado órgano do la Tía Unión, ha piibUeado con
motivo do la fiesta del Santo taumaturgo uu número
extraordinario verdudoraineute notable tanto por su
texto como por les hevinusisimos grabados quo contie
ne. J.a Vos do S. J híowío, no degeiieramlo un punto
del objeto qtie la tvOj|o á la palestra do la prensa,
prosigilo su oamino siemnro con nuevos bríos para
defender los intevesos de la Pía Unión y propagar la
devooióu al glorioso Paduano y á la Sagrada Vamih a,
que por mudo manivilloso se propaga y difunde por
doquiera. Lt% Toj do S. Asíenio eousta de 16 páginas
de unen papel easi fóleo. se publica los días 1 y 13
de cada mes y oftece abundante lectura eu sus diver
sas seeeioues, dootrinal. histórica, de noticias, pi.idosa
y de variedades, costando su suscripción solo » pts.
al año eu España v 8 eu Ultramar y Extranjero. Se
aubsoribe ou la Aiíiuon. de La 1o», N illauueva del
AriflC&l. — Loreto. (Sevilla).
—
COOPERADORES SALESIANOS DIFUNTOS.
Su Alt6za Imperial y Eeal ol Arcbicluiiue Garlos Luis de Aus
tria. fViena).
.
, c . ,
E. Sr. D. Santiago dol Anillo, Arcipreste, Dfoo. de Santander.
Sra. D®. María dol Tránsito Perales — Arauoo (Chile).
Sr. D. Juan José Garrigo — S. José de Colllco (Chile).
»
» Lucas Becerra — Mulehen (Chile).
^
E. Sr. D. David Bulettl, Cura-Vicario — Eosario Oriental {Fru-
Quoy)»
Sra D.® Magdalona Braga de Brian — Paysandú (Tíruguay).
»
» Carmen Esoalanto Vda. de Aguirre Bassuco — ¿<uitander.
»
» Severa Vinuela — (Gerona).
»
a Isabel Casulo — Puebla (Méjico),
w » Carmen do García —
Valencia (Yenezuela).
i> » Josefa do Borrotesáii —
» ’
» *
»
» Concepción de Santamaría » »
» »
> > Endosia Mota — Caracas
» »
> > María do la Cruz de Guevara
» «
_
> > Teresa López Murcia de LuciaBez— Cartagena (Juttrna).
Sr. D. Pablo Herrera — Quito (Ecuador).
> > Prancisco SuUura — Cassá de la Selva (Gerona).
»
» Narciso Cavarrocas — Santa Pelaya
» »
1
> José María Marín — Puebla (Méjico).
> > Lino J. Eevenga - ................. Valencia (Venezuela).
» » Pedro Francisco Arocha
»»
*»
» » José Moreno
**
**
»
. José M®.PirelaSutn,General
» »
»*
> » Jesús M". Arocha
»»
» *
» » Inocente Picado
»»
* »
» » Ben.1amin Bolívar
»»
‘ •
Sra. D®. María H. de Ojeda
•»
,* *
< » Luisa Olivera Vda. de Pasos. — . . . . Méjico
> » Luisa Mouterde de Fernández
»•
»
» Dolores Moctezuma — Hacienda de Contreras » »
»
. Adelaida C. de Calderón
■»
c » Cristina Botos de Etizaga
»»
« * Concepción de Kubln
»*
■ < Concepción de Portillo
»»
»
» Josefa Uerroa de Canobbis — SiDalsa
»
»
»
» Guudiiliiiio Araipo de Escandón
» »
»
» Matciala Salvatierra — Tacaboya
»
» Vergara de Miiares — Guadal^Jara
» »
>»
Sr. D. Mariano Tellichea
» »
»»
»
» Kiifaol Laucedo
» »
»»
»
» Pablo de los Kíos
» »
»•
> » Joaquín González
»
» Jesús Urquiagúa
_____
* *
* *
» » biioiYe BoVra^ — Ahuarullán
» »
» » Juan .losé Garrigo — S. José de Collico (CAtíe;.
Exemn. Sra. Duquesa do Bé.iar — Madrid.
Sra. D". Didorca Pérez y Surga — Cabezas de S. Juan (Se»
» María Josefa Bonlenabe — Córdoba (E tp a ñ a ).
Sr. D. Juan Padeisa — Barcelona.
»
» Nicolás Pacareo, Pbro. — Huesca.
»
» Isidoro Hincón — Jalapa (M éjico).
R. P. Fray Pablo Humillo — Sevilla.
Sra. D". María do la Concepción Murga y Comet — Utrera (Sev.)
»
» Toresa Aragón de Cabo —
» »
» »
Sr. D. Enrique de la Cuadia y Gibaja —
» »
> »
Suplicamos encarecidamente á nuestros beneméritos Coope
radores que no se olviden en sus cotidianos qiercicios do piedail. de estas almas con quienes en vida estuvimos unidos con
el vinculo do la cristiana caridail. Acordémonos de que la ca
ridad que usáremos con las benditas almas del Purgatorio,
Dios dispondrá que se use con nosotros después de nuestia
muerto.
,
.
a
Igualmente les suplicamos qne se sirvan mandamos rto ;a
mejor manera v á la mayor brevedad posible, los nombres de
algún Cooperador ó miembro de la familia, para incuirlo en
esta lista é implorar por su alma los snDagios de que tal vea
estará necesitmla. Muv del caso fuera mandaran á esta redac
ción la esquela muituoria.
I’ atcr, Ave María. Reqaiem.
E. I. P . A .
—
—
Co& sprebsuiB di la iatoridsd Eclssiáitiea -'Cutnts JOSÉ CAKBIKO
Turin — Típografia Salesiana.