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                Título                        
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                        BS_1900_08
                                            
        
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                Descripción                        
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                        Boletín Salesiano. Agosto 1900
                                            
        
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                extracted text                        
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                        v‘
 
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 HESSIS Quidem multa'
 
 ^OPERARIIAirTEMPAUa;m
 
 SUMARIO
 A O O í= 5 "r O
 E t J t'U iL U o .........................
 
 e le I D O O .
 ■ ......................... p¿g. 203
 
 L ab cuatuo B ábíi.ic .uí J u u il a u b b ..................................... > 20-t
 CuóXlCA DEL AÑO S a X T O ..................................................... » LOÜ
 De NUKsnuü mimoxidí, A/riea. I.us Obrw^alasianas
 do U r.iu — T itr r a d tí i^Vajo. MicuouiAS dol R . P .
 B u u r o i r , M U iuoero S a le a im iu ...................... ..... . » 208
 
 :
 
 O uaCUH Uf UAUiA AUXILIAUOUA......................................» 2L8
 N uebtua C oaunarosussciA . — Htpaña. SnrriA (Bar*
 oelooa) — Vigi» — Oeruua — Anurtca. Aauucioa
 ( P a ra jf u a y ) .................................................................... » 220
 XOTICIAB r V a UIEÜAOBS.................................................>225
 B iü u o o U A rtA .................................................................... » 220
 UuAUAiXw — Koide. B u illo a do Sao Podro en el V aticano
 — S. CayoUno - S. Roque — T ie rra dul Puogo. Kdlficiu de la MJaion, vistu x»ur ol Indo K orto — BU.
 T e r u a do Jeado — S. P'raticlaoo de Bajea — Barceloua.
 Im agen do M arta A uxiliadora, quo ae Tfcuora en la
 C apilla del Colegio Saleaiauo — Jgloaia Baloalana de
 Chieri (Tnrin).
 
 ¿>L^
 
 O b r a s >Sa l e s i a n a s
 Sarria (Baroalona), Aroentlna. Ohlla.
 P eni, BoUWa. Uruguay, Colombia. Paraaua».
 Kéiioo. 8 . Salvador.
 
 DA MIHI ANIM AS.
 
 5
 QBOSCO
 
 ftarrlá (Barcelona) — L I B R E R I A S A L E S I A N A — Tnrln (Italia)
 
 LIBROS DE TEXTO
 C o m p e n d iu r n T h e o lo g -ise M o p a l i s ex
 egregÜB auctoribua SLBayvmndo A hina, Pbro. theologim luoraliH iu Semiuario CoBlsonensls profesBort) depruinptum, ab auctoritate eccleaiastica
 reooguitaiu et approbatum.
 Aoaba do pablioarse la séptima edioién del Conr
 pmdit» de M<yral, en dos tomos, ooinpaesto por el ci
 tado sacerdote, profesor del Seminario de Solsoua,
 notabloiueute iiieJ<»rado por el mismo antor. Está cal
 cado sobre el Código civil ydereobos forales espaDoles;
 uiatriiiioaiu uivil y sus impedimentos, oonaentiiuiento
 y consejo paterno; Cuustitncióo Ápostolioas S«di$ y
 sus comentarios. Bula de Cruzada y su explicación;
 nu a]>éndioe de indulgencias; otro de rúbricas para
 tuda clase de misas; imichudumbre de decretos pontitíoios basta el presente publicados, qne aclaran y
 modiflcan no pocos puntos de dereoho positivo de
 grande iiiniorlaiioia y do necesidad, mayormente para
 los Sres. Párrocos y confesores. De suerte que con
 sólo este Compondio puedo cualquier confesor re
 solver casos los más difíciles del sagrado ministerio,
 tormie se hallan en él resumidas en pocas palabras
 as doctrinas de los autores más notables antiguos y
 modernos. — 15 ptas. en pasta.
 
 f
 
 S . A lfo u .so M .* d e l i ig 'o r i o . — Theología Moralis. — 7‘00 ptas.
 I to iiH o iu a A . — Tbeologiae Moralis univer
 sa luauuale. — 5‘00 ptas.
 M o r i u o J , — Encliiridion Theologiae Moralis.
 — 8*00 ptas.
 V ijf o u r d u jc fet B a g 'u e r . — Mannale Bíblico
 • corso di sacra Bcrittura. — 4 vol. 14*00 ptas.
 A H ie v o <5.— Lógicainstitntiones.—1*00 ptas.
 I d . — Metaphysica institntiones. — 0*40 ptas.
 R o s s i ^ n o l i <». — Priucipii di filosofia secondo i principii di S. Tomaso. — 6*60 ptas.
 S a v i o C . Ci. — Storia della Filosofia. —
 2*50 ptas.
 P r in c ip io s e le m e n ta le s d e G r a m á 
 t i c a latíiK k, por el siüesiano OelMtino Durando,
 Pbro. Tratado el más sencillo metódico y práctico
 para alcanzar el conooimiento de dicho idioma
 y qne ha sido elogiado por excelentes latinistas.
 nt-aia 1*50; ann
 - ' E n rústica, ptas.
 eno. A
 á niAiíia
 media noatA
 pasta
 ptas. 2.
 A r i t m á t i c u para nso de los escnelas de pri
 mera enseñnnsa, por «n Sahsiano. Esta Aritmé
 tica está dividida en tros grados:
 El g (rn d o p r i m e r o trata de los conocimien
 tos que debe poseer nu párvulo cuando por sn
 edad naso á Mupar vm lugar en la clase elemen
 tal. Acarea la numeración hasta 1000, sumar, res
 tar y mnltiplicar, nociones de sistema métrico
 y nnmoracién romana.
 £1 fo ra d o se g ru u d o comprende la numera
 ción en toda su extensión, las cnatro reglas con
 números enteros y decimales y el sistema métrico
 decimal.
 £1 e r a d o t e r c e r o abarca el complemento
 éal sistema métrico decimal con lae imaoionea
 
 qne tienen entre s f unas medidas con otras y cok
 las antiguas' de. Castilla. Números complejos. Teo
 ría de los quebrados comunes. Regla de tres y
 BUS diversas aplicaciones en los múltiples cálculos
 á que se presta la vida actual del comercio y ds
 la industria. Estos dos últimos grados coutienea
 más de tres mil ejercicios y tareas. — Forman
 tres volúmenes en 8.® prolongado de 47 pág. el L*
 y 96 los dos últimos. En caren é 0*25 ptas. el 1.*
 y 0*50 el 2.® y 3.®^ grado.
 G e o f^ ra fia , obra escrita para los alumnos dt
 1.* y 2.* enseñanza y para las escuelas noruiales,
 por D. Miguel Sánchez Fraile, profesor do l . “ en
 señanza superior. — £ u rústica 0*90 ptas.; en
 tela 1*20.
 IV Iem o p ial d e G e o g c ra fla por S. B. y Jf.
 profesor de l . “ enseñanza. — En cartoué 0‘50 ptas.
 C i e n l e c c i o n e s d e H i s t o r i a Sa$¡(rada)
 con grabados sacados de la Biblia ilustrada poi
 Doré. Octava edición; con licencia eclesiástics.
 Obrita destinada á las escuelas de instrucción
 primaria j comprende el Antiguo y el Nuevo Tes
 tamento. — En rústica 0*75 p tas.; en cartoné 1.
 P r im e r lib ro d e le c tu r a s g ra d u a d a s,
 con las nociones elementales de aritmética, geo
 metría y preparación al estudio del catecismo. —
 En rústica 0*75 ptas.; en tela 1.
 S i s t e m a m é t r i c o « le c im a l, teoría y prác
 tica del mismo, por D. Miguel Sánchez, profesor
 de 1.* enseñanza superior.— En rústica 0*50 ptas.
 H i s t o r i a d e l m a r t i r i o del Bienaventurado
 8. Clemente y de su compañero Agatángelo, por
 el V. P. M. F r. Luis de Granada. — En rús
 tica 0*80 ptas. j en tela 0*60.
 P h a s m a t o n i c e s s e n L ,a rv a rn m ^ V’ict o r . C a r o l i M a r in e H o s i n i , E p i s c o p i
 p u t e o l a n i , comoedia ab Aloysio Balumbo retractata. — En rústica 0*40 p ta s.; en tela oon
 plancha 0*70.
 N u e v o H i c c i o n a r i o d e l a 1 eu p :aa c a s t e l i a u a , por Roque Barcia. Undécima edición
 dispuesta con arreglo á la última de la Academia,
 y aumentada con más de veint-e mil voces usuales
 de ciencias, artes y oficios, y diez mil á que la
 Española acaba de dar carta de naturaleza en sí
 idioma. Contiene además un diccionario de las
 voces V locuciones latinas y extranjeras más usadas
 en la literatura, el periodismo y la conversación.
 — En pasta 6 ptas.
 H i c c i o u a r i o m a n u a l de locuciones viciosas
 y de correcciones de lenguaje, por el salesiano
 Camilo Ortúzar, Pbro. Este Diccionario, tomando
 por guía las enseñanzas de la Academia, resuins
 lo que han escrito sobre correcciones del lengoaio
 nuestros más ilustres hablistas, á la vez que añade
 preciosas observaciones sobre palabras y frases
 de mala ley qne privan y se aceptan no obstante
 ser enrevesadas y extravagantes. — En rústica
 5 p ta s.; en tela 6.
 
 i H
 
 ANO XXI —N. 8
 9
 
 "^CDttQlengo, 32
 
 PUBUCAdON MENSUAL
 
 @ p .E D A c c iO N
 
 y
 
 ;A:d m
 
 in is t r a c io n
 
 AGOSTO de 1900
 ®
 
 Turln (Italia)^ ^
 
 N ic o la o V (O o u s t. In effahilis providentia)^ a ñ o 1470, e n q u e e s t a 
 b le c ió e l j u b ile o p a ra c íid a veinticinco
 
 M a r tin o V y
 
 iu b ile o
 II. w
 
 H isto ria del Jubileo.
 I'e s d e m u y r e m o to s t ie m p o s , q u e
 a lg u n o s h a c e n s u b ir h a s t a lo s
 d e lo s A p ó s t o l e s , s e c o n o c ie r o n
 e s t o s j u b ile o s . H a y a lg ú n d a to
 p o sitiv o d e s d e la é p o c a d e I n o c e n c io I I I
 (1198-1216), y c o n s t a c o n t o d a c e r te z a d e
 la d e B o n if a c io Y I I I , q u ie n , t e n ie n d o e n
 cu en ta la tr a d ic ió n d e l p u e b lo r o m a n o ,
 resta b le c ió e l j u b ile o p a r a e l a ñ o 1300,
 fijándolo p a r a c a d a c ie n a ñ o s . C le m e n te
 V I d isp u so q u e s e c e le b r a s e c a d a cin
 cuenta a ñ o s ; G r e g o r io X I c a d a tr e in ta y
 tres a ñ o s, e n m e m o r ia d e lo s d e la v id a
 de J e s u c r is t o . E s t e p e r ío d o g u a r d a r o n
 
 (1) V. Boletíx de Jalio, pág. 176.
 
 a ñ o s , á fin d e q u e to d o s lo s fie le s p u 
 d ie s e n a lc a n z a r a lg u n o ; y a s í s e h a v e 
 n id o v e r ific a n d o , s a lv o c ir c iu is ta u c ia s
 e s p e c ia lís im a s , c o m o la s d e lo s a ñ o s d o
 1 8 0 0 y 1850, e n q u e por la s i)e r s e c u c io n e s
 s u fr id a s p o r e l P o n tific a d o , n o h u b o p o 
 s ib ilid a d d e i>ublicarlo.
 H a y q u e a«lvertir, s in e m b a r g o , q u e
 p a r a 8U])lir a l ju b ile o q u e d e jó d e c e le 
 b ra rse e n 1850, c o n c e d ió e n 1852 e l in 
 m o r ta l P ío I X u n j u b ile o p le n ís im o y
 o tr o e n 1875, c o n la s m is m a s g r a c ia s
 e s p ir itu a le s .
 L a in a g o t a b l e . b e n ig n id a d d e n u e s tr o
 s a n tís im o p a d r e L e ó n X I I I , a l d is p o n e r
 la c e le b r a c ió n d e l A ñ o S a n to d e 1900, lo
 b a c o n c e d id o u n iv e r s a l y p le n ís im o , a m I)lia n d o la s <U spensas c o n c e d id a s p or s u s
 p r e íle c e s o r e s p a ra a q u e llo s q u e x>crsonalin e n te n o p u e d a n ir e n p e r e g r in a c ió n
 B o m a á c u m p lir e n la C iu d a d E te r n a
 
 á
 
 — 204 —
 la s p r e s c r ip c io n e s e s ta b le c id a s p a r a g a 
 n a r la e s p e c ia lís im a y m a g n a in d u l
 g e n c ia .
 « ¿Q u ión será c a p a z d e e n u m e r a r lo s
 fr u t o s (le b e n d ic ió n p r o d u c id o s p o r d ie z
 y o c h o J u b ile o s u n iv e r s a le s c o n c e d i
 d o s a l m u n d o c r is tia n o e n e l e s p a c io
 d e c in c o s i g l o s ! ¿ Q u ié n s e a tr e v e r á á
 c o n ta r lo s m illa r e s d e a lm a s q u e h a r e 
 c o n c ilia d o c o n D io s , y p u e s to e n p o s e sió n
 d e la e te r n a b ie n a v e n tu r a n z a , e s a g r a c ia
 a d m ir a b le q u e d u r a n te e l A ñ o S an to lla m a
 y s o lic it a y d e s p ie r ta á lo s m á s d o r m i
 d os! (1 )»
 S a b id o e s q u e la s te r r ib le s p e r s e c u c io 
 n e s q u e e l P o n t if ic a d o y la I g l e s i a s u 
 fr ie r o n a l fin a liz a r e l s ig lo i)a s a d o y e n
 lo s c o m ie n z o s d e l ])r e se n te , im p id ie r o n
 l a c e le b r a c ió n d e l j u b ile o c o r r e s p o n d ie n te
 a l a ñ o 1800. E n 1825, y b a jo e l p o n tifi
 c a d o d e l P a p a L e ó n X I I , s e c e le b r ó c o n
 e x tr a o r d in a r ia s o le m n id a d , y d e s u s co 
 p io s o s y a d m ir a b le s fr u to s d a t e s t im o n io
 n u e s t r o S a n tís im o P a d r e L e ó n X I I I e n
 la B u la d e in d ic c ió n d e l p r e s e n t e a ñ o
 ju b ila r , e n lo s s ig u ie n t e s t é r m i n o s :
 « V im o s , d ic e , c o u n u e s tr o s p r o p io s oj o s c u á n efica z f u é e l ú ltim o d e e s to s
 j u b ile o s c e le b r a d o e n lo s d ía s d e n u e s tr a
 a d o le s c e n c ia ; r e c o r d a m o s m u y b ie n , y
 n o s i)a r e c e q u e t o d a v ía lo e s ta m o s v i e n 
 d o , la a b u n d a n c ia d e p e r e g r in o s v is i
 ta n d o lo s a u g u s t ís im o s te m p lo s e n o r d e 
 n a d a s m u c h e d u m b r e s ; v a r o n e s a p o s tó li
 c o s e x h o r ta n d o a l p u e b lo e n lo s p a r a je s
 p ú b lic o s ; e n t o d o s lo s s it io s d e la c iu d a d
 r e s o n a n d o la s a la b a n z a s d iv in a s ; y á la
 a u g u sta p erson a d el S u m o P o n tífic e ,
 acom p añ ad o d e g ra n n ú m ero d e C arde
 n a le s , d a n d o á to cio s in s ig n e e je m p lo d e
 p ie d a d y c a r id a d .»
 C om o se v e por e l p re c e d e n te a u g u sto
 t e s tim o n io , lo s fr u to s q u e p r o d u c e e l
 j u b ile o d e l A ñ o S a n to s o n lo s m is m o s á
 tr a v é s d e lo s s ig lo s : lo m is m o e n lo s d e
 la E d a d M e d ia , e n q u e la s a n t a lla m a
 d e la fe a r d ía v i v a e n la s m u c h e d u m b r e s,
 q u e e n la E d a d m o d e r n a , e n q u e d o c 
 tr in a s d e t e s t a b le s t a n t o s e s tr a g o s c a u s a n
 e n la s a lm o s .
 P e r o b ie n m ir a d o , n a d a t ie n e d e p ar
 t ic u la r q u e a s í s u c e d a , m e jo r d ic h o , n o
 p u e d e s u c e d e r d e o tr o m o d o ; p u e s y a
 n o s a n u n c ió la v e r d a d in f a lib le q u e la s
 p u e r ta s d e l in fie r n o n o p r e v a le c e r á n c o n 
 tr a la I g le s ia . Y s a b id o e s q u e p a sa r á n
 
 Basílica de S. Pedro.
 Aunque, según la tradición más común,
 el Príncipe de los Apóstoles fué crucificado
 en el Monte Janículo, en el lugar que hoy
 ocupa un precioso templete construido por
 Bramante en honor do S. Pedro en el atrio
 del Convento de Franciscanos de S. Pedro
 %n Montorio, su sagrado cuerpo fué sepultado
 en los jardines neronianos, sitos en el Monte
 Vaticano, separado del Janículo por nn pe
 queño valle. A la usanza de aquellos tiempos,
 construyó San Anacleto, Papa, sobre la tumba
 de su predecesor y primer Pontífice, una me
 moria ó monumento sepulcral, en donde se
 conservasen con el honor debido los restos
 mortales del Príncipe de los Apóstoles y se
 celebrasen los divinos oficios. Llamábanse
 semejantes memorias confesiones, porque se
 alzaban sobre los sepulcros de quienes ha
 bían confesado la fe de Jesucristo ante los
 tiranos perseguidores. Ño sin fundamento se
 conjetura que esta me)noria, como todas las
 similares y conteraporaueas, constaba de dos
 cuerpos, uno subterráneo, en donde reposar
 ban los restos venerandos del primer Vicar
 rio de Jesucristo, y otro á flor de tierra, en
 el cual se reunían los fieles para celebrar los
 divinos oficios. Tal fué el primer templo de
 dicado á la memoria do San Pedro.
 Aunque por los años de 220 fueron tras
 ladadas las reliquias de San Pedro á las
 Catacumbas do San Sebastian, por haber
 determinado el emperador Eliogábalo des
 truir todos los moiiunientos del Vati(jano
 para sustituirlos cou un Circo de fieras, á
 los pocos años volvieron los sacados restos
 á tomar posesión do su primitiva morada,
 sobre la cual hizo más tarde (312) Constan
 tino levantar uno de los templos más sun
 tuosos que conocieron los siglos.
 El mismo piadoso emperador, juntamente
 con el Papa San Silvestre y gran número
 de Obispos, se dirigió por la vía triunfal á
 los campos del Vaticano. Depuesta la diado-
 
 (1) El AQo Santo. Paatorai del Hiño. Sr. Obispo de
 Oviedo.
 
 (1) L ib re ría y T ip o g ra fía C atóIica-Pino-5-Barcelona.
 I p t a s . ej. en ro st. y 1’60 eno..
 
 lo s c ie lo s y la tie r r a , p e r o la s p a lab ras
 d e D io s n o p a s a r á n , e s t o e s, n o q u ed a
 rán s in c u m p lim ie n to .
 
 Las cnatro Basílicas Jubilares.
 
 OMANDOLOS de la interesante obrita
 J7Í Jubileo-Instrucciones y prácticas
 para lucrarlo (1), publicada por el
 _ . E. P; Mariano Fernández, francis
 cano, empezamos á publicar algunos apuntes
 de actualidad sobre las cuatro Basílicas Pa
 triarcales de Eoma, que todos los peregrinos
 deben visitar para ganar la Indulgencia del
 Jubileo.
 
 — liOÓ —
 
 ma imperial y postrado i1 los piés del Samo
 Pontífice, liizo pública confesión de sus peca
 dos, y despojándose enseguida de la real
 púipura, por sus propias manos llenó de
 tierra doce canastas en honor de los doce
 apóstoles, y conduciéndolas sobre sus hom
 bros, las fué poniendo en el lugar en que
 debían colocarse los cimientos do la nueva
 iglesia. A los pocos años alzábase ésta ma
 jestuosa y suntuosa, cual podía esperarse de
 la magnificencia y piedad do aquel empera
 dor, sobre el sepulcro de los apóstoles y so
 
 florecieron, como Bramante, Rafael, Peruzzi,
 Sangallo, DÍOguel-Angel, Fontana, etc., etc., los
 cuales lograron alzar sobre el sepulcro de San
 Pedro un monumento grandioso como pocos
 habrán existido en el transcurso do los siglos.
 Entre otras preciosísimas reliquisis que
 encierra la Basílica de San Podro, merecen
 especial mención su sagrado cuerpo deposi
 tado en la Confesión^ sita en el centro de la
 Ba¿lica. debajo do la famosa owpuí-a, los do
 los Apóstoles San Simón y San Judas, y de
 los doctores San Gregorio Nacianoeno y San
 
 H oua .— Basílica de S. Pedro en el Vaticanu.
 
 bre las ruinas del Circo en que ÍTerón había
 martirizado innumerables cristianos.
 Bajo las augustas bóvedas de esta Basüica
 y ante el sepulcro de San Pedro, oraron
 millones y millones de cristianos de las más
 apartadas regiones del universo, se corona
 ron muchos emperadores y reyes, se postra
 ron innumerables Santos ó hicieron profesión
 de fe católica muchísimos herejes.
 La acción demoledora del tiempo amena
 zaba derribar este insigne monumento de
 a ^ y de piedad cristiana; por lo que hu
 bieron los Sumos Pontífices de pensar en sus
 tituirlo por otro que, no solo igualase al
 anterior, sino que con mucho le excediese.
 Tal fué el proyecto de Nicolás Y, comenza
 do á realizar en 1506 bajo el pontificado de
 J ^ o n, y tmminado en 1626, habiendo de
 dicado á él su talento y su actividad los
 artistas más famosos que en ese intermedio
 
 Juan Crisóstomo, con otros innumerables, no
 pudiendo pasar en silencio el sagríido Velo
 en que ^ Salvador dejó estampada la imagen
 de su (iivino Rostro, cuando la Verónica se
 lo limpió, camino del Oalvario.
 Venérase también cerca do la 0onfe9ionl&
 famosa estatua de San Pedro, en bronce, que
 ha ^ ib id o los devotos ósculos do millones
 y milloues de fieles, cuya devoción al Prín
 cipe de los Ajustóles quiso fomentar Pío IX,
 concediendo cincuenta días do indulgencia á
 los que devotamente besaren el pié de la.
 mencionada estatua, rogando por la intención
 del Sumo Pontífice (1), ó de las estatuitas se
 mejantes á ella, bendecidas por el Papa y
 conservadas por muchas familias católicas(2).
 (1)
 1898,
 (2)
 en ^
 
 Decret. 15
 1857- — Vid. Baooolta, edición
 pág. 424.
 '
 Decret. 15 Pebr. 1877, oonfirmsdo por Leda x m
 de Abril de 1880. — Vid. BaooolUi, «to., L oit.
 
 — 206 —
 
 ro B iíc a
 
 d e l
 
 l * e r e f i;r in a e io n e 8 . — Son numerosísimas las
 que (le todo el mundo católico acuden continua
 mente A Roma. El Padre S anto, A pesar de su
 avanzadísima edad y múltiples ocupaciones, da
 audiencia A los peregrinos dos ó tres veces A la
 semana, ora en la Basílica de San Pedro, ora en
 el interior del Palacio Vaticano , para que todos
 los fieles tengan el consuelo de contemplar la ve
 nerable figura de su amantísirao Padre, y 'recibir
 la Bendición Apostólica. Confortados con ella, con
 la pureza del alma y con las abundantísimas gra
 cias que durante el Año Santo se dispensan en
 Roma, vuelven A su Patria llenos de consuelo
 y con verdadero deseo de pasar cristianamente
 el resto de su vida.
 — A primeros de Mayo fueron recibidos en la
 Basílica Vaticana 20.000 peregrinos procedentes
 de varias Diócesis italianas. En otros días ba re
 cibido Su Santidad á los peregrinos de Túnez,
 Stuttgard, A los jóvenes estudiantes de Croacia
 y á gran número de personas que del extranjero
 han icio A rendir al Padre común de los fieles el
 homenaje de rendida sumisión que , como A re
 presentante do Jesucristo, debemos todos los ca
 tólicos al l^ipa.
 La peregrinación de varias Diócesis italianas,
 A que antes nos referimos, ha 'dejado excelente
 impresión en el Vaticano.
 Es imposible dar una idea del fervoroso entu
 siasmo que hacia el Papa ha mostrado tan n u 
 merosísima peregrinación. Se componía de 20.000
 ieregrinos, todos italianos, en su mayor parte de
 a clase agrícola, que dieron lugar A una escena
 grandiosa.
 El Papa y su Corte se sintieron hondamente
 impresionados ante la explosión de afecto con que
 aquella muclmdumbre aclamaba A Su Santidad.
 — A 193.000 asciende el número de peregrinos
 extranjeros que han llegado A Roma desde el prin
 cipio del Jubileo j esta cifra no había sido igua
 lada en ninguno de los Jubileos anteriores desde
 la Edad Mcilia.
 El día 8 do mayo bajó el Papa A la Basílica
 Vaticana, donde.le esperaban millares de peregri
 nos, y entre olios Mr. Dupont W h ite, pariente
 (leí difunto Mr. Carnot.
 El día 8 volvió de nuevo A bajar A San Pedro,
 siendo aclamado por mAs de diez mil peregrinos
 de diferentes naciones.
 A p(*8ur de las fatigas consiguientes A estas
 gratules recepciones, que duran lo menos un par
 do horas, Su Santidad se encuentra tan bien, que
 aún concedo audiencias particulares A los nume
 rosos personajes que lo solicitan.
 I j a p ere|,;^rtn ao i(» ii ^ l e n o p q u i n a e u
 l l o i n n . — La Diócesis de Menorca, la más pemieña de España , ha sido la primera en acudir
 al llamamiento del Padre S anto, dando un contingímte relativamente crecido de peregrinos.
 Llegó la pi'regriuacion menorquina á Roma el
 9 de mayo, habiendo aprovechado el día para
 confesarse.
 
 f
 
 El 10 empezaron las visitas á las Basílicas, para
 ganar el Jubileo.
 El día 13, domingo, A las once y media de la
 mañana, los católicos menorquines fueron recibi
 dos por el Papa, en unión de los peregrinos de
 Marsella, Niza y Posen. Su Santidad fuó objeto
 de entusiastas ovaciones por parte de los nume
 rosos peregi’inos, distinguiéndose, especialmente,
 los españoles y franceses.
 El día 14, por la tarde, hubo una velada en el
 Colegio Español, en honor de la peregrinación
 menorquina.
 liO S l i b e r a l e s y e l A ñ -o S a n t o . — Si
 bien obligados por valúas razones á guardar una
 actitud tranquila fronte al movimiento del Año
 Santo, los liberales mAs avanzados, y sobre todo
 los masones, no pueden, ocultar la rabia que los
 corroe interiormente, viendo el creciente despertar
 religioso y las marufestacioues de homenaje al
 Papa, en esta ocasión venidas de todas las partes
 del mundo, pero especialmente de todas las pro
 vincias de Italia.
 Para esto han pensado oponer A estas manifMtaciones una grandiosa manifestación patriótica
 para el 20 de setiembre venidero, para celebrar
 el XXX aniversario de la brecha de la Puerta
 Pía, por donde entraron las tropas del rey Víctor
 Manuel A ocupar la Roma de los Papas. Hasta
 ahora, y con tal objeto, se ha constituido un Co
 mité bajo la presidencia honoraria del 33
 Fran
 cisco Crispí. Este Comité se presentó uno de estos
 días al Ministro del Interior, quien les prometió
 todo su apoyo para la grandiosa y paínJíííja fiesta
 que se proponen celebrar.
 El periódico socialista de Roma AvanH, al dar
 la noticia (ie la creación de este Comité, se mues
 tra satisfecho de que esté presidido por el oro»
 ladrón Orispi, « porque, dice el citado periódico,
 queda así bien caracterizada la fiesta que se pre
 para, pues por la brecha de Puerta Pía entró_ en
 la Roma renovada toda la podredumbre capita
 neada por el gran ladrón Crispí... »
 Nos hemos limitado A copiar, sin comentario
 alguno, del
 que no es ciertamente im
 periódico católico ó clerical, como di(jen los li
 berales.
 L a s C a n o n i z a c i o n e s . — El día de la fes
 tividad de la Ascensión del Señor, siguiendo la
 rActica constante de sus predecesores en el Año
 anto, Su Santidad Leóu X III celebró en la Ba
 sílica Vaticana una de las funciones más solemnes
 de su suprema autoridad, decretando la canoni
 zación de los beatos Juan Bautista de La Salle y
 Rita de Casia, hasta ahora tenida por sus muchos
 devotos como canonizada, no obstante estar solo
 beatificada.
 A las seis y media de la mañana estaba la plaza
 de San Pedro repleta de gente, ávida de presen
 ciar uno de los actos ra& grandiosos del culto
 I católico. Entre aquella masa se encontraban
 1 40.000 peregrinos franceses, que habían ido A
 
 g
 
 207 —
 
 realzar con sn asistencia la canonización de sn
 ] aisano La Salle.
 A las siete, previa señal, se abrieron las puer
 tas de la Basílica, y la gente se abalanzó de tal
 manera, que la fuerza encargada de guardar el
 
 S. Cayetano.
 (BteuUwra delat Eteuelat SaUtianat dé Barriá-Baretiana.)
 
 orden, fué insuficiente para contener á aquella
 niuchedumbre, que, como por asalto, iba tomando
 las espaciosas naves del tem plo, llenándolo al
 poco tiempo de bote en bote.
 A las ocho se cerraron las puertas de la iglesia,
 y poco despees bajaba á la Capilla Sixtána el Bo«lano Pontífice, y allí, revestido con capa pluvial,
 
 L
 
 entonó el Ave Maris Stella, que fué seguido por
 la capilla de música del Vaticano.
 Habiendo salido de la Capilla Sixtina, entró,
 acompañado del Sacro Colegio, en la de San Pa
 blo, donde adoró por breves momentos al Santí
 simo Sacramento, expuesto solemnemente.
 Entonces se organizó la procesión ritual, com
 puesta del Clero regular y secular do Roma, con
 velas encendidas. Seguían los Abades mitrados,
 loa Obispos, Arzobispos, Primados y Patriarcas,
 en número de 400, revestidos con m itra y capa
 pluvial blancas. A continuación iban los Carde
 nales diáconos, con tunicela y m itra do damasco :
 los Cardenales presbíteros (entre ellos el Cardonal
 Sancha), con planeta y m itra , y los Cardenales
 Obispos, con capa pluvial y m itra : últimamente,
 los dos maestros de ceremonias del Vaticano, que
 rodeaban al Sumo Pontífice, que iba en la Sula
 gestatoria, revestido de capa pluvial de inapre
 ciable valor, y tiara.
 Al entrar el Papa en la nave central de la Ba
 sílica, la gente permaneció en silencio, por estar
 prohibida toda manifestación, pero ni llegar al
 Trono, no pudo contenerse, y prorrumpió en [vi
 vas! entusiastas.
 Sentado ya en el Trono el Sumo Pontífice, se lo
 acercó el Cardenal Massella, Procurador de la ca
 nonización, quien, puesto de rodillas, suplicó al
 Papa se dignara inscribir en el catálogo de loa
 santos á los beatos Joan Bautista de X a Salle
 y Rita de Casia. Su Santidad contestó con voz
 clara qne se trataba de un acto gravísimo, y era
 menester que autes de la inscripción en el nú
 mero de los santos, se dirigieran fervorosas sú
 plicas al Trono de la divina gracia, á la inter
 cesión de la gran Madre de Dios, de los Apósto
 les San Pedro y San Pablo y de todos loa
 santos.
 Recibida esta respuesta, el Emmo. Cardenal
 Procurador se retiró un poco fuera del Trono, y
 los cantores entonaron la Letanía de los santos,
 que fué contestada por todos los asistentes.
 Al p < ^ rato, el (lardeual Procurador renovó lai
 instancia, y el coro entonó el Vcni Orcator.
 Concluido el himno al Espíritu Santo , el Car
 denal Procurador, asistido del abogado consisto
 rial, dirigió la torcera j>oticion con carácter de
 urgentísima (insfantissime). A lo cual, el Romano
 Poutífice, conociendo que lo que pcilia era grato
 al Señor, contestó decretando la canonización de
 los beatos La Salle y Rita de Casia.
 Terminada la ceremonia de la euiiunizacion, el
 Emmo. Cardenal Oreglia, Obispo do Ostia y de
 cano del Sacro Colegio, ofició do pontifical en la
 Misa solemne de la Ascensión del Señor, añadiendo
 en el Introito, Ofertorio y Posteomunio la ora
 ción propia de los nuevos santos.
 El templo presentaba un guipo de vista magní
 fico. Dieciseis mil luces, coloc^idas artísticamente
 en la nave central, iluminabau la iglesia, y pre
 ciosos estandartes, colgados en las naves colate
 rales, la adomabam si así puede decirse, pues
 que la Ba&üica de San Pedro no admite apenas
 adorno alguno.
 Terminado el acto, el Romano Pontífice volvió
 á sus habitaciones
 la capilla del Santísimo
 Sacramento, siendo aclamado frenéticamente,
 pnes los ¡ vivas! salían de miles de pechos, re
 sonando en las bóvedas del templo.
 A u d ie n c ia de S u S a n tid a d á la
 regrrinacion valen cian a.' — Su Santidad
 
 León X m recibió el 22 de mayo á la peregris*-
 
 — 20S —
 cion valenciana, que ha ido á Roma con objeto
 de lucrar las gracias espirituales concedidas con
 motivo del Año Santo.
 _
 Primeramente recibió Su Santidad en sus ha
 bitaciones particulares al Arzobispo de Valencia,
 Dr. Herrero y Espinosa de los Monteros, conver
 sando largo rato con el Rdo. Prelado, á quien
 dirigió afectuosas preguntas sobre los asuntos de
 España. Interesóse también el Padre Santo por
 los peregrinos valencianos.
 Acompañado por el Sr. Arzobispo, salió el Papa
 á la Sala Clementina, donde se hallaban reunidos
 600 peregrinos valencianos.
 Hizo el Prelado la presentación de sus dioce
 sanos á Su Santidad, manifestando en un elocuente
 discurso la adhesión y obediencia de aquel pue
 blo á las enseñanzas de la Religión y á la augusta
 persona de Su Santidad León XI1I,_ que tan S*®'
 riosamente rige la Iglesia do Jesucristo, haciendo
 votos porque continúe ocupando largos años la
 Silla de San P ed ro , para bien de la cristiandad
 y blasón del Pontificado.
 , ,, ,
 Acto seguido ofreció á Su Santidad el óbolo
 recaudado en la diócesis valentina, destinado á
 remediar en lo posible las necesidades del Sumo
 Pontífloo, pidiéndole su paternal bendición para
 todo el pueblo valenciano.
 El Papa agradeció la oferta, y demostró lo m a
 cho que le ha complacido la peregrinación valen
 ciana, pronunciando un sentido y elocuente dis
 curso.
 ,
 Al term inar dió su bendición á los peregrinos
 y ú todo ol pueblo valenciano, como había indi
 cado el Sr. Arzobispo.
 .
 Los peregrinos prorrumpieron en [vivas! uná
 nimes y delirantes al retirarse el Papa á sus ha
 bitaciones.
 lio s o b re ro s v a sc o n g a d o s e n R o m a.
 — En una reseña de la peregrinación vascongada
 Los peregrinos vascongados han sido esta vez los
 niños mimados.
 . . ,
 , ,
 r
 En el Vaticano fueron invitados á la cena traternal que prepararon los peregrinos de Perusa.
 1Qué espectáculo más admirable ofrecía ol come
 dor Belvedere á las ocho de la noche del día 7!
 Mil peregrinos de Perusa y 400 vascongados sen
 tados á la mesa, éstos invitados por los primeros,
 trajeron á nuestra memoria los ágapes de los
 primeros cristianos.
 Presidió la mesa de honor el Arzobispo de Perusa, tomando asiento en ella Mous. Marsoüni y
 UgoUni, de la Comisión Pontificia: V aldetti,
 Mons. Radini Tedeschi, oto. y del lado izqviierdo
 (1 Sr. D. Mateo Mügioa, profesor del Seminario
 do V itoria; la representación de D. José María
 Urquiio v el Comendador P ucinelli, Pacelli, Seganti V el Conde Léfebre y representantes de los
 periódicos el Observador Bomano y la Voce de la
 VeriíA, y antes que ellos el decano de la prensa
 católica.
 ,
 Eu los postres hicieron uso de la imlabra los
 Sres. Mignini, profesor del Seminario de Perusa,
 Radini Tedeschi, Pedro P acelli, el Marqués de
 Marini y D. Mateo Mágica; todos los discursos
 fiierou muy aplaudidos. La Yooe della VcriíA con
 cluye diciendo: Suscitarono un vero entusiasmo e
 furóno ooronari da replieati applausi.
 Cantaron los seminaristas de Vitoria, y en ex
 presión de tan autorizado periódico, lo hicieron
 d meraviglia, terminándose la hermosa fiesta con
 entusiastas ¡vivas! al Papa-Rey.
 
 s a l u d d e l . P a p a . — Su Santidad hate<
 nido una ligera indisposición, producida, no por
 enfermedad, sino por cansancio, efecto de las au
 diencias concedidas estos días, y sobre todo de
 las dos horas largas que duró la recepción y el
 besamanos de los peregrinos vascongados, presi
 didos por su Prelado y por el Marqués de Crquijo.
 El mismo Dr. Lapponi, médico del P ap a, ha
 confirmado esta noticia, diciendo á un periodista;
 La última indisposición de Su Santidad ha sido
 muy ligera. Actualmente se halla muy bien. Lo
 que ba tenido no es sino la fatiga producida por
 BU empeño de conversar con casi todos los pere
 grinos españoles, que, como V. sabe, fueron reci
 bidos en la sala del Trono.
 El Dr, Lapponi dice que insistirá cerca del Papa
 para que éste pase una corta temporada en el
 VilUno de los jardines del Vaticano. Cuando se
 consigue que León XIH se retire al Villino, pres
 cindiendo de las prácticas de la vida vaticana,
 logra rápidamente una mejoría considerable en
 su salud.
 L a s p e r e g r i n a c i o n e s d u r a n t e e l ve»
 i>ano. — Después de las últimas canonizaciones,
 los numerosos peregrinos que á ellas han asis
 tido. van partiendo de Roma, donde las peregri
 naciones serán poco numerosas, efecto de los gran
 des calores que se dejan sentir en la Ciudad Eterna. Esto no obstante, y aunque durante la
 estación estival se retirara el Soberano Pontífice
 á uno de los pabellones de los jardines del Vati
 cano, deseoso de que t-odos los peregrinos puedan
 recibir su bendición, dará á éstos audiencia una
 vez por sem ana, á cuyo efecto ha rogado á los
 Prelados de su Corte que no se ausenten de Roma
 durante el verano, sin causa verdaderamente jus
 tificada.
 
 Lae {Ibrafi BaleeianaR de ^rán. (X)
 {Ooncltísion.')
 n : 8 t r e n o s c d m i o o - t r í i ^ c o s - L .a ^
 
 c u íb .v o r <1© lots S ó i d a clos
 P a t r o n a t o d© lo s © s o o la r e s — l A b r e r i a d © p r o p a g -a n d a —
 t ie m p o — L a o u n a d e l a p o s t o la d o
 s a le s i a n o ©n .A.flrica.
 
 OLVAMOS al día de la bendición de
 ■ "" nuestra primera Capilla. Por la
 tarde se celebró, como en toda fiesta
 salesiana, una velada de recreo. S.
 lim a., los miembros del dero y los
 amigos que asistieron á ella en buen número,
 (1) V. Bo l e t ix de Ju lio , pág . 178.
 
 — 209 —
 no olvidarán nunca la buena impresión que les
 produjo el ver lo bien que nuestros jóvenes, que
 por primera vez se presentaban ai público, inter
 pretaron L a Casa de la FoHuña, de D . Bosco.
 
 S. Boque.
 iMteuitwa d» la» B»eu»lat Saletiana» d» Sarríá-Bareelona.)
 
 En este día pasó casi inadvertido un hecho que
 debía dar origen á una obra de las más bellas.
 antiguos discípulos de nuestra casa de Parístenilmontant, que estaban de guarnición en
 
 Orán, vinieron á saludar á su antiguo Director,
 lo cual indudablemente vino á ser el cimiento
 de una Obra en favor de los Soldados^ que
 debía tomar grandísimo desarrollo y darnos dul
 ces consuelos.
 La Obra se abrió, secundando los deseos del
 Sr. Obispo y con su bendición. Reuniones fami
 liares, biblioteca, diversiones y facilidad para la
 correspondencia organizáronse con rapidez, pero
 sobre todo, los ejercicios de piedad en los que se
 rogaba por la familia ausente, por los compa
 ñeros difuntos. ¿Podrá creerse que estos ejerci
 cios eran los que más atraían á nuestros queri
 dos soldados? Al volver á las prácticas religiosas,
 se multiplicaron las comuniones; hemos con
 tado comuniones de 25 á 30 soldados, y ;qué
 emoción experimentábamos, por ejemplo, cuando
 veíamos á un bravo soldado, ni seminarista, ni
 religioso, venir á pedirnos en ayunas la Santa
 Comunión á las cinco de la tarde. ¡Qué quiere
 V .! yo no puedo vivir sin comulgar, me con
 testaba.
 Obra fácil, fecunda en gracias y soberana
 mente oportuna, ya que todos los hijos de Francia
 deben pasar por el cuartel. Prosperará rápida
 mente y llegará un día en que contaremos un
 centenar de soldadc®, que frecuentarán las reu
 niones con la regularidad que les consientan las
 exigencias del servicio. Pero también debía re
 sentirse del golpe que nos hería; la prudencia
 nos aconsejó que moderáramos nuestro celo y redugéramos á modestas proporciones esta obra, que
 ahora dormita, en espera de días de libertad.
 Abrimos desde los primeros días nuestra gran
 Casa á los niños pobres del barrio, y daba gozo
 ver la multitud que invadía las salas, los co
 rredores, las escaleras y los cuartos no repara
 dos todavía. Por la tarde, al anochecer, era
 preciso despedir á estos queridos niños, que vol
 vían á entrar... por la ventana.
 Entre tanto el 29 de Enero de 1892 hicimos
 de esta obra informe, organizándola un poco, el
 Patronato de San Francisco de Sales en favor
 de los escolares, sin distinción de escuela, con
 un catecismo anexo para preparar á los adultos á la primera Comunión. Inútil es expli
 car á nuestros Cooperadores el objeto de esta
 obra y su organización; diremos solamente que
 este Patronato fué muy pronto y lo es todavía
 frecuentado con extraordinaria regularidad por
 cerca de 150 niños, que se reúnen en nuestra
 p^ueñísim a casa los jueves, los domingos y los
 días de vacaciones.
 Declaremos aquí que nuestros diminutos ar
 gelinos, sobre todo en esta Obra, han demos
 trado. desmintiendo so desventajosa reputación,
 que puede obtenerse de ellos cuanto se quiera
 en constancia, afición y verdadera y sólida pie»
 
 —
 
 210
 
 dad de su buen corazón, cuando se los ama y
 ge les abren anchamente los canales de la divina
 gracia. Agreguemos que esta pequeña Obra se
 ha convertido en un plantel de vocaciones so
 brenaturales. Actualmente 4 argelinos se han
 hecho para siempre hermanos salesianos, y son
 nuestros más preciosos, nuestros más aficionados
 auxiliares. Hay otros que se están preparando.
 E l primer año de nuestra instalación, tras
 ladamos al Oratorio de San L u is nuestra Maestría y la Escuela primaria^ á la cual concu
 rren, por término medio, 125 á 150 niños. ^
 Finalmente, una Librería^ con el doble objeto
 de propagar las buenas lecturas y procurar al
 gunos recursos á nuestra Casa, completan la
 serie de buenas obras fundadas en la calle de
 Mcnevville en este primer año de nuestra estan
 cia en Orán.
 Para abreviar esta relación, dimos, al señalar
 la fundación de cada Obi*a, cuenta de su desa
 rrollo y de su estado actual, limitándose á esto
 nuestra intención.
 Pero antes de abandonar el Oratorio de San
 Luis, nos es imposible no echar una mirada con
 movida sobre sus tiempos primitivos... sobre sus
 tiempos de trabajos, de pruebas, de consuelos
 que á la Providencia le plugo acumular sobre
 esta mansión bendita. ¡Qué pobreza entonces,
 pero también, qué fervor y que alegría! Todo
 nos faltaba, menos las almas, y ellas bastaban
 para nuestra felicidad: B eati qni esuriunt et
 
 sitiiin t ju stitiam , quoniam ipsi saturábuntur.
 Aquel, era buen tiempo. “ Se respira en esta
 Casa la gracia de Dios” , se decía.
 ¡Oratorio de San Luis, al abandonarte, saludo
 en tí la digna cuna del apostolado salesiano en
 Africa: crecerás, pero en ningún sitio se vivirá
 tan dichoso como en tu seuol lEn tí vive el es
 píritu de Don Hosco!
 III. — E c k m ü h l .
 ol.1ni*<11u tío l o » O l i v o s — XTii v o oal>1o
 Nuloisiono — U n a rtiltllvu
 lie t 'U a i i i> i'o p ó »lto — C o m o s e
 lojíiM iu l o » liU<>« *l<^
 U r o v it lt 'iio iu
 _¿,Q u otlavi\u iiu o »t i* o » p r o y e c t o s
 ci» ujftui tle o o m i j a s * ? — O r a it o r ío
 s a lt 's lu iio oii m iiilu ta i*a — A.iiil>io io ii iifciiy It'íffítim a — U n a t le v o c lo ii
 t a n e v a n íT Ó lic a c o m o s n le s lít iia —
 .A-mor y c e lo s a le s i a n o s — O t^ je o lo it c » y e x p o r io u o ia .
 Era el dia 31 de Enero de 1893, aniversario
 de la muerte de Don Bosco, nuestro muy amado
 Fundador, fiesta de la Oración do nuestro Señor
 en el Jaifiin de los Olivos, cuando en EcJcmühl
 tomamos posesión del terreno que había de con
 vertirse en Oratorio de Jesús Ádolescente.
 
 Eckmühl, lugar situado en una extensa llanura
 que domina la ciudad de Orán y el Mediterráneo,
 posee excepcionales condiciones de_ salubridad,
 aire puro y buenas aguas, ventajas inapreciables
 en Africa.
 A Jesús por María. La buena Madre había
 recibido la dedicación de nuestra primera Casa,
 convenía consagrar la segunda á su divino Hijo.
 Por otra parte, la iglesia parroquial de Eckmühl
 estaba destinada al Sagrado Corazón de Jesús.
 Para modificar este título y por una tierna
 devoción al misterio de la Adolescencia de Jesús,
 tan admirablemente apropiada á nuestro carácter
 de educadores de la juventud, hemos adoptado
 la bella frase de Corazón de Jesús Adolescente.
 Era bastante para indicar nuestra intención de
 que nuestro Internado de Eckmühl, como otro
 Nazaret, abrigase una verdadera Santa Familia,
 una casa de oración, de trabajo y de pa^.
 Ejercicio de la Buena Muerte, misa, instrucción
 de circunstancias, procesión (éramos 9), bendi
 ción de la finca y comida á la salesiana, señalaron
 nuestra toma de posesión.
 La propiedad comprendía una casa-habitación,
 con jardín bastante grande, de forma rectangular.
 Habían edificado la casa para que sirviese de
 alojamiento á los misioneros diocesanos, proyecto
 que no prosperó. Apenas bastaba para instalar
 nos, así que pronto hubo necesidad de agran
 darla.
 Un obstáculo se presentaba; preveíamos que
 el terreno sería insuficiente para dar á nuestra
 Obra el desarrollo que reclamaba el vecindario
 de una ciudad de 80,000 almas, pobre en su
 inmensa mayoría.
 Por este motivo debemos apuntar ahora, en
 la primera página de esta reseña histórica, el
 nombre de nuestra insigne bienhechora, señorita
 Ana Brassens. quien, al ofrecernos un vasto
 terreno inmediato al nuestro, facilitó nuestros
 proyectos.
 Tranquilos por esta parte, pusimos resuelta
 mente manos á la obra, y dentro de un ano,
 por no decir dentro de un mes, Eckmühl con
 tará alguna modificación y construcción nueva.
 Plantaciones de árboles, dormitorios, refecto
 rios y cap illa. . . se elevan 6 se construyen su
 cesivamente; después, formando pabellones sepa
 rados para que el aire y la luz circulen con
 libertad, talleres, clases y sala de fiestas. No
 falta en cada edificio el interno calor africano,
 á beneficio de un elegante plantío de acacias.
 En medio, separando los dos patios de recreO;
 un jardín, con naranjos, palm eras, plátanos,
 cauchus. . . rodeando una fuente: es el parterre
 de Don Bosco; el busto de nuestro muy amado
 Padre, ofrecido por nuestros queridos alumnos
 antiguos, se levanta sobre una graciosa columna.
 
 —
 
 211
 
 Con frecuencia se entretienen nuestros novicios
 alrededor de esta columna, con cierta especie de de
 voción, rodeándola de las flores más queridas de
 Don Boseo, y con las cuales ellos procuran ador
 nar sus propias almas. Todo tiene una sencillez
 religiosa; pero el conjunto presenta un aire ri
 sueño que sorprende agradablemente al visitante,
 é impresiona á nuestros queridos niños, que se
 divierten allí á las m il maravillas. ¿N o conviene
 tratar así á los hijos adoptivos, los hijos de la
 divina Providencia?
 Nuestro Establecimiento no tiene más que un
 defecto: que es demasiado estrecho, porque allí
 nos juntamos, poco más ó menos, un centenar,
 entre personal y niños. Además, si Dios quiere...
 y nuestros Superiores, dejaremos esta casa ad
 mirablemente dispuesta para hacer un grupo de
 obras exteriores: escuela , patronato, reuniones
 de antiguos alum nos, casa de retiro para los
 jóvenes... y estableceremos nuestro Internado en
 más amplias proporciones.
 Con esta intención está preparado el terreno,
 donativo de la Señorita Brassens. Está trazado,
 planeado y provisionalmente utilizado en jardínescuela un poco abundante, y no esperamos más
 que una palabra de Don Rúa, y la generosidad
 de nuestros amigos hará que nuestros proyectos
 no se queden en agua de cerrajas.
 Si el Oratorio actual de Jesús Adolescente
 no es más que una casa salesiana en miniatura,
 hemos de decir, sin embargo, que está construido
 á imitación de nuestras grandes casas y que
 funciona con regularidad.
 Por lo pronto tenemos: Sección de Escolares,
 para niños de 10 á 12 años, obra muy útil en un
 clima donde todo es precoz. Después del certi
 ficado de estudios, para el cual se les prepara,
 optan ó por el taller ó por los estudios secundarios.
 Sección de estudiantes: aplicados á los es
 tudios eclesiásticos, en vista de su vocación,
 donde los que han acabado por decidirse tarde,
 encuentran un amparo.
 Finalmente, los Aprendices, que se dividen
 en cuatro talleres: zapateros, ebanistas, carpin
 teros y cerrajeros, á lee que conviene agregar el
 jardin-escuela y también el horno de San A n 
 tonio, que no descansa nunca, y que es, en ver
 dad, el taller más acreditado.
 Conviene advertir que la enseñanza escolar y
 profesional de nuestros aprendices es el objeto
 constante de nuestras preocupaciones, y de per
 feccionamiento incesante.
 l a enseñanza profesional comprende los cursos
 elemental, medio y superior, coronado por el
 diph'tna de obrero. E l paso de un curso al si
 guiente se efectúa después de un examen espié"; .1 im.-nte dado ante im tribunal compueaiü por nuesti'os jefes de taller y maestros
 
 —
 
 de la ciudad reconocidos como expertos en su
 oficio: el resultado es conforme á las notas de
 la conducta observada durante el año y á las
 del examen.
 Los cursos de dibujo, contabilidad y teoría
 profesional se han organizado como en los prin
 cipales establecimientos industriales.
 Así es que nuestros talleres han adquirido
 poco á poco en la ciudad una reputación que
 crece cada^ día y les asegura trabajo en abun
 dancia, y á nuestros jóvenes obreros una coloca
 ción ventíijosa.
 No lo desimulemos: no estamos aún satis
 fechos; nuestra ambición nos hace aspirar á más.
 Deseamos salir del aprendizaje vulgar para ha
 cer una escuela práctica de maestros, convencidos
 de que nuestros jóvenes podrán practicar libre
 mente sus creencias religiosas, que impondrán
 por medio de su superioridad moral, intelectual
 y profesional: convencidos de que el bien que
 nos hemos propuesto hacer á la patria y á la
 Iglesia será tanto más grande, cuanto más nos
 apliquemos á formar la parte directiva do la
 clase obrera.
 Así. las limosnas de nuestros bienhechores pro
 ducirán el céntuplo, y me parece que de este
 modo interpreto muy bien las intenciones de
 nuestros generosos cooperadores.
 Sin embargo, si la enseñanza de nuestros que
 ridos aprendices es objeto de nuestra solicitud,
 no descuidamos la educación sobrenatural, y de
 bemos hacer constar que hemos encontrado un
 medio poderoso de su formación cristiana por
 medio de la devoción, para ellos tan práctica
 como deliciosa, de Jesús Adolescente, que tan
 perfectamente se adapta á su edad y condición
 social.
 Jesús adolescente es á la vez el modelo del
 estudiante y del aprendiz, es el ideal del Novicio,
 á quien ningún respeto humano podría apartar
 del servicio de su Padre celestial.
 A El está consagrada nuestra capilla. Su her
 mosa estatua (obra de arte de Bogino) se ve
 nera en el altar. Hemos fijado para nuestra fiesta
 la solemnidad de la Santa Familia, cuyo oficio
 y evangelio son verdaderamente el oficio y el
 evangelio de Jesucristo Adolescente.
 Nos preparamos para esta fiesta de la Santa
 Familia en el mes que precede, y cánticos,
 lecturas de piedad, prácticas variadas, oraciones
 y súplicas tomadas de la santa liturgia, nos
 inspiran esta devocion.
 Y hemos de decir, rindiendo tributo á la ver
 dad, que á ejemplo del divino Adolescente que
 crecía en gracia, ciencia y sabiduría, nuestros
 queridos jóvenes, obedientes á sus Superiores, ad lantan visiblemente en salud, ciencia y santida:.
 Seríamos incompletos si, al hablar de las
 
 —
 
 212
 
 Obras de Oran, no mencionásemos una Asocia
 ción llena de vida y de esperanzas.
 La “ Union de los antiguos alumnos’'' de nues
 tras Casas de Orán. En sus líneas principales,
 se parece en todo á las otras de su clase, pero
 difiere y se distingue en que esta Union ha
 llegado á ser un centro de apostolado y una
 agrupación de muchas asociaciones de diversos
 caracteres y de organización distinta.
 Así que los antiguos alumnos que residen en
 Orán han fundado sucesivamente la Union
 creatíva, especie de Círculo de amigos, abierto
 á los jóvenes prácticamente cristianos, que desean
 dedicarse entre buenos compañeros á los recreos
 propios de su edad. Keúnense los domingos y
 días festivos, y tienen un jardín de recreo, sala
 de juegos, biblioteca, música, café, caja de aho
 rros y socorros mutuos, todo bajo la vigilancia
 de un Consejo de administración. L a P ía Union
 del Sagrado Corazón de Jesús, organizada como
 las cofradías que existen en nuestras casas, tiene
 por objeto mantener entre los jóvenes el espíritu
 de piedad, permaneciendo fieles, tanto como se
 pueda, á las prácticas devotas que se usan en
 las casas de Don Bosco; una corta conferencia
 de piedad los viernes, misa de asociación los do
 mingos, ejercicio de la buena muerte cada mes
 y, por último, un retiro anual. Los miembros
 están agregados al Apostolado de la Oración.
 Finalmente, para poner su fé y su virtud bajo
 el manto de la caridad, han formado entre ellos
 una Pequeña Conferencia de San Vicente de
 P aúl, de la que se benefician las familias po
 bres de Echnühl. Se ingenian con toda suerte
 de industrias para procurarse recursos, que basta
 el presente han sido bastante abundantes.
 Se nos objetará seguramente que nuestro celo
 es un poco indiscreto y que eso es pedir de
 masiado á los jóvenes. Responderemos que cuanto
 más se pide al corazón de. un jóven, más da^ y
 se d a : que ingresan libremente en la Asociación
 que les conviene; que el ensayo cuenta tres años
 de vida sin que haya ocasionado relajación, y
 las Asociaciones, cuyas reuniones frecuentan más,
 son las de la P ía Union y la de las Confe
 
 rencias de San Vicente de Paúl,
 IV . — L as H ijas
 
 de
 
 M aría A uxiuadora .
 
 Hiagi
 M a r í a A .a x ilia d o r a e a
 O r A a . — A . M e rs -o l-I5 :é l> ir. — l u s t a .
 la o io u p r o v i s i o n a l y d e li n lt lv a . —
 XJim s o i'p r o is a p a r a D o n R ú a . —
 M cri«-o l-T i.él>lr s o r a m i f i c a A E^okiiiü U l — V i l l a M a r í a A .n x llia < io ra .
 Hasta aquí lo que respecta á los Salesianos;
 pero nosotros no somos en Orán los únicos hijos
 de Don Bosco. Tiene Hijas de María Auxiliadora,
 
 y conviene decir una palabra acerca de las dos
 casas que éstas poseen: una en Mers-el-Kebiry
 otra en Eckmühl.
 E l día 8 de Diciembre de 1893, fiesta de la
 Inmaculada Concepción, el buen párroco de Mersel-Kebir veía por fin realizarse la esperanza que
 acariciaba desde largo tiempo hacia: la instala
 ción de las Hijas de María Auxiliadora en su
 parroquia, consagrada á Nuestra Señora, Auxilio
 de los Cristianos. Todo el pueblo celebró la fiesta,
 y los valientes pescadores napolitanos que for
 man la mayoría de la población, acogieron á las
 Hijas de Don Bosco con entusiasmo, y lo mani
 festaban á su manera, piadosa y ruidosamente.
 Las Hermanas abrieron inmediatamente un P a 
 tronato y un Obrador, y tomaron á su cargo
 el lavado y ropería de nuestras Casas de Orán.
 Desgraciadamente, lo reducido de su morada
 oponía un obstáculo á su celo.
 La Providencia proveyó, permitiendo que se
 nos ofreciese una gran casa de estilo monacal con
 jardín y prado, y en la que el señor cura había
 pensado muchas Veces, y que el propietario nos
 (lió en condiciones excepcionales. No había que
 vacilar.
 Las Hermanas tomaron posesión en Octubre
 de 1896, agregando una escuela jp n m an a á las
 obras existentes. Muy pronto esperamos que un
 pequeño Orfanotrofio completará estas obras de
 caridad en provecho de las niñas.
 Consuela decir que muchas jóvenes, encantadas
 por el buen trato de nuestras Hermanas y el
 hechizo de su vida, han vestido ya el humilde
 hábito de las Hijas de María Auxiliadora, á lo
 cual aspiran otras.
 Cuando pasó por aquí nuestro buen Padre Don
 Rúa, pudimos darle la sorpresa y el consuelo de
 poder bendecir una capilla muy conveniente, al
 adorno de la cual contribuyó espontáneamente y
 con largueza, por medio de una suscripción, la
 pobre pero piadosa población de Mers-el-Kebir.
 La colmena de Mers-el-Kebir no ha tardado
 en crecer, y en la fiesta de María Auxiliadora,
 24 de Mayo último, las Hermanas se instalaron
 en Eckmühl, en una modesta pero risueña villa,
 cerca de nuestra Casa, para hacerse cargo de la
 cocina, ropería y de un patronato..... de pollos
 y conejos, con gran satisfacción de nuestro ecó
 nomo y de toda la casa, grandes y pequeños.
 V. — E l P orvenir.
 U b i pro to lem a. q u e «ie'b e r e s o l v e r s e
 
 — H e s p u e s t a s e u o llla , p e r o p o co
 p r A c t lc a ,
 Tal es, en resumen, la reseña histórica y el
 estado actual de las Obras Salesianas en Orán,
 pálido trasunto desprovisto de los m il detalles
 
 ái
 
 — 213 —
 y anécdotas que lo harían animado ó interesante,
 si se pudiese hablar con libertad.
 Un problema se nos presenta al terminar:
 ¿cuáles son vuestros recursos? se nos preguntará.
 Nuestros recursos son muy conocidos en las
 Casas Salesianas; dependen de la Divina Provi
 dencia, con la única diferencia de que no son de
 Argelia, sino que vienen de la madre patria.
 Aquí, además de haber pocos católicos prác
 ticos, son, por punto general, pobres. Las obras
 nacientes que hay que sostener, son numerosas,
 pero así como sucede en las guerras que son
 siempre los mismos los que se dejan matar, así
 las buenas obras han de llamar siempre á las
 mismas puertas. Oran ha hecho lo que ha po
 dido. En Del-Abbés, un Comité, admirablemente
 dirigido por una Cooperadora que conoció á Don
 Bosco, mantiene cinco Orfanotrofios. Francia, y
 especialmente alguna ciudad de Eure-et-Loii*e,
 han hecho bastante. Pero á pesar de todo esto,
 puede muy bien considérame éste como un ver
 dadero pais de Misiones.
 Pues entonces ¿cómo han hecho Vds. para
 desarrollar y sostener sus Obras?
 La cosa es muy sencilla: hemos contraido
 deudas... y no queda más recurso que pagarlas.
 XJna a n é c d o t a — E l b a n q u e r o y l a
 I*x*o-vi<leucia — ¿ E s e s t o u n a ÍU b u l a *? — B o le tín , d i lo a l t o y c l a r o
 — E speran ;eu !S .
 Vaya á este propósito una anécdota reciente.
 Uno de nuestros mejores amigos, hombre de
 negocios, nos dijo una vez con aire triste y con
 fidencial. ¿Sabe lo que se dice de Vds. por la
 ciudad? No, tened la amabilidad de decírmelo.
 — Se dice que tienen Vds. deudas ¿es cierto? —
 Certísimo. — Pero... ¿no temen Vds.? — No,
 nosotros no tememos más que una cosa, y es
 que la noticia no se propague más. Oid un
 hecho que me sucedió en Francia. Hace algunos
 años, un panadero, cansado de darnos á crédito
 (ya tenia porqué), me amenazó con no suminis
 trarme más pan, si no le dábamos, en el plazo
 de dos días, una buena suma. Convinimos en que
 haríamos todo lo que pudiéramos, y pusimos á
 los niños en oración. E l domingo por la mañana,
 un criado se me presenta, y me dice que su
 dueña desea verme para un asunto urgente. Es
 taba lloviendo á cántaros; no importa. Salgo á
 visitarla inmediatamente. — Padre mío, me dijo,
 se que tienen V<k. deudas. — E s verdad, Se
 ñora. — Aquí teneis. Padre mío, con qué pa
 garlas. Y aquella buena cristiana me puso en la
 mano la deseada suma, que recibí con indecible
 agradecimiento. Anheloso de conocer e l secreto
 de este enigma, hice una perquisa parlamentaria
 á mi modo, llegando sin dificultad á saber por
 
 el conserje, que nuestro panadero, después de
 salir de nuestra casa, fué á la de esta Señora,
 deshaciéndose en términos muy duros y amena
 zadores, al manifestar su descontento. La buena
 señora había llegado á conocer de este modo
 nuestra miseria y nuestro embarazo, y su cari
 dad nos socorrió. Prueba, añadí yo, de que á
 los Salesianos nos conviene que se sepa que te
 nemos deudas. Nuestro buen amigo, entendiendo
 este relato y la reflexión final, nos consoló, por
 que es un hombre de fe; pero, como verdadero
 banquero, quedó poco convencido de la fuerza de
 nuestro argumento.
 Y ahora que el B o l e t ín ha oido nuestras
 confidencias y que va ú repetirlas muy alto por
 medio de 30 ,0 0 0 voces, esperamos que nuestros
 buenos Cooperadores de España y América no re
 sistirán á loa impulsos de la gracia y nos darán
 una nueva prueba de que los que, como Don
 Bosco ponen toda su confianza en María Auxi
 liadora, no serán jamás confundidos.
 C arlos B e l l a m t ,
 
 Superior de las Obras Salesianas
 de Argelia.
 
 ^ea»iaÍ9BtQs
 
 i s a leseo ,
 
 — Dios quiere que todos nos salvemos; aun
 más, BU divina voluntad es que todos nos haga
 mos santos.
 — Detengámonos á considerar | oh cristiano !
 cuán precioso es el tesoro que llevas contigo en
 tu propia alm a, por la cual Dios se ha hecho
 hombre para salvarla; y al mismo tiempo consi
 deremos cuán gran mal es el pecado; puesto que
 para reparar sus consecuencias, el Hijo do Dios
 tuvo que abandonar las delicias del cielo, suje
 tarse á todos la miserias do esta vida y morir
 por último enclavado en una cruz....
 — Un misterio incomprensible á la razón y á
 la mente hum ana, pero que demuestra toda la
 grandeza y preciosidad de nuestra alma, es la
 grande obra de la redención del género humano.
 _Jesús quiere estar de continuo en nuestros
 Templos, á fin de que, como lo haríamos con una
 tierna madre, á todas horas, y si posible fuese á
 cada momento, corramos á él, para arrojamos en
 sus brazos. Él está allí para concedernos las más
 señaladas gracias y &vores; para atraernos á su
 amor sobre la tie rra , á fin de tenernos después
 eternamente consigo en el Cielo.
 
 — 214 —
 vos, nunca encontrar.
 Cuando yo y mi gente
 ir allá donde humos,
 indianos siempre esca
 par y quemar todo
 campo. ¿Porqué eso?
 Eso nada bueno: noso
 tros no matar indianos,
 m p u m ; buscarlos para
 darles yepper, camisas
 y pantalones. Nosotros,
 contestó él, indianos,
 
 mucho miedo tener cris
 tianos, porque mucho
 malo, siempre pum,
 pum, pum y siempre
 wituchen (morir). Bue
 no, repliqué, pero nos
 otros, mis hermanos y
 yo, buscando vosotros
 indianos, amigos míos,
 no hacer mal, no_pMm.
 Bien; por ahora muy
 bien has hecho venir
 acá: ¿ves? mis herma
 nos y yo buenos; quere
 mos mucho á vosotros,
 más tarde, aquí muchas casas para hombres,
 mujeres y familias indianos.— Después de haberles
 dado de comer, híceles conducir á la otra orilla,
 diciéndoles: vete, lleva á tu familia y ’amigos esta
 J P r c s é n t í i n s e l o s p i ' i m e i ’o s i n d i o s d o
 l a im x ’t e s u i* , e n n ñ m < ‘i*<> d © l'T'G — bolsa de galletas que para ellos te damos, y
 diles que vengan; no más tener miedo, nosotros
 C o p e lo — D i á l o g o —?310 in d io s d o
 l a p a i ’t o n o r t e s o p x * e s o u t a n e n l a
 mucho buenos, desear verlos. Así les despedí.
 IM lisio n — B a t a l l a i m p e d i d a .
 11. — Al día siguiente, cuando la marea
 llegó
 al último grado de su descenso, vimos al
 fsí pasamos algunos meses sin tener
 lado
 opuesto
 bajar de los cerros, formados en
 otra visita que la de algunos mineros,
 que venían á pedir víveres, cuando, larga hilera, infinidad do personas, que llegán
 por fin, á principios de Marzo vimos dose al río y todos por el mismo, como si fueran
 del otro lado del río á dos individuos, que creí en procesión, avanzaron paso á paso por él y lo
 vendrían de la Subprefectura marítima de B ahía- cruzaron con el agua á la cintura. Estraño y
 Tetis, los cuales hacían señas de querer pasar raro espectáculo era el que ofrecían, vacilando
 al otro lado. Mandó el bote; y cuando hubo como el que tantea el terreno que pisa, carga
 llegado para embarcar á los individuos citados, das con enormes fardos las mujeres, y sobre
 distinguimos á unos cuantos indios que descen ellos algunas criaturas y perritos, y armados
 dían de un cerro en demanda del mismo favor, los hombres de turcaces con sus flechas, cami
 nando en perfecta formación, y una vez llega
 que no pudo concedérseles por ser el bote de
 masiado pequeño. Llegados al lado de acá, pre dos á la orilla de acá, saltando á tierra dán
 sentáronse, y uno de ellos, que me dijo llamarse dose la mano unos á oíros y todos por el mismo
 Copelo, manifestó que habiendo sabido nuestra sitio. Una vez que, pasado el río, se vieron
 venida y permanencia en este paraje, venían á todos reunidos, se dirigieron á una hacia nuestra
 visitarnos. Yo saber vos aquí, dijo, vos Padre casa; yo les salí al encuentro, acompañado de
 muy bueno, venir aqui p a ra hacer bien noso algunos hermanos.
 12. — i Qué cuadro entre ridículo y triste
 tros; allá yo en B ahía Tetis, Capitán hablar
 á m í, vos aqui poner M isión p a ra indianos, presentaban! Veíanse allí hombres altos, muchos
 yo venir aqui con m t gente, verte y hablarte. de eU<s de casi dos metros, fornidos, bien pro
 Muy bien has hecho, le repondí; yo, con mis porcionados, de herm^as facciones y de agrada
 hermanos, mucho tiempo estar aquí, buscar á ble presencia, desfigurados y afeados con las
 
 llEiiliA DEL FUEGO
 
 — :ii5 —
 pinturas que de medio rostro arriba y por todo
 el pecho y los brazos llevaban.
 Iban adornados, algunos, con hermosos y ar
 téticos frontales, llevando otros una sencilla re
 decilla para tener recogido el pelo, que por lo
 regular se dejan crecer por todo el rededor de
 la cabeza, cortándolo bien á rape en el centro
 de la misma, de modo que presenta un gran
 parecido con el cerquillo de un capuchino; de
 donde les venga semejante costumbre, por más
 que lo he procurado, no he podido averiguarlo.
 
 nana y otra á la caída de la tarde, su ración,
 consistente en ima sopa de arroz, porotos ó pa
 tatas, un pedazo de carne y dos galletas. Dos
 ó tres días llevábamos ya viviendo tranquila
 mente con nuestros huéspedes, los indios del sur.
 cuando una tarde llegaron como unos onco in
 dividuos de la parte del norte. No bien fueron
 vistos por los primeros, cuando arrojáiidoso sobro
 ellos los hicieron prisioneros. Trajóronmo la no
 ticia de lo que pasaba, y habiendo ido inmedia
 tamente á sus tolderías, les pregunto porqué
 
 T ierra del F uego. — lüdificios do la Misión, vistos por el lado Norte.
 
 I
 I
 I
 
 Por todo vestido llevaban una especie de capa,
 abierta de arriba á bajo.
 Colocáronse delante de mí formando un semi
 círculo, pero de modo tal que las mujeres se
 hallaban á un lado y los hombres al otro, ha
 biendo puesto á ios niños en el centro.
 Dirigíles mi palabra, repitiéndoles lo que ya
 le# había dicho por Copelo, el cual, en esta ocasión,
 me servía de intérprete. Acto continuo les dis
 tribuí una frazada de lana y dos galletas á
 cada uno de los hombres y mujeres, y media
 frazada y una galleta á cada uno de los niños
 de ambos sexos. Eran entre todos como unas
 175 personas. En seguida les di á entender que
 colocasen sus tiendas á la distancia de una cuadra, poco más 6 menos, y así lo ejecutaron.
 13. — Desde el día siguiente se empezó á
 distribuirles dos veces al í a , una por la ma-
 
 m _____________________________
 
 habían obrado de aquella manera. Porque hom
 bres malos, me contestaron, venir pelear noso
 tros. No, les dije, no lyquen, mentira, no es
 así. Si, si, me replicaron, mucho malo, mucho
 malo, venir pelear nosotros. No pude, pues,
 por entonces hacer nada en favor de los prisio
 neros. Solo al día siguiente, á fuerza de insistir,
 conseguí que dejaran en libertad á seis de ellos,
 á los cuales encargué que fueran á decir á los
 demás del norte que podían venir sin ningún
 temor.
 14. — Pocos días habían transcurrido desde
 los sucesos que acabo de referir, cuando una
 mariuoa se alza de repente una gran gritería v
 alboroto en el campo. Alarmado, pregunto la
 causa de aquella algazara, y me contestan: mu
 chos indios malos allá, señalándome la serra
 nía del norte.
 
 —
 
 210
 
 —
 
 No había tenido aun tiempo de dirigir la gunto. A llá , allá. Y, cómo ¿hay también mu
 viKta á aquel lugar, cuando veo que todos los jeres? S i, si, mucho, mucho, gritan. ¿Y niños
 indios del sur so encaminan precipitadamente también? les vuelvo á preguntar. Oh, si, timos
 hacia sus carpas^ se despojan de sus capas y muchos. Pues entonces, mucho malos vosotros,
 querer pelear mujeres, niños; no bueno eso; atrás,
 armándose de sus turcaces y tomando el arco y
 es dije con ademán imperioso; yo aquí capitán,
 las flechas, se reúnen todos confusamente, y des
 pués de breve y acalorada plática, se dividen en atrás, atrás. Dicho esto, di vuelta al caballo y
 tres grupos y empiezan á correr hacia la serra á medio galope me encaminó hacia casa, vol
 nía del norte, siguiendo un grupo al otro como viendo la vista atrás de cuando en cuando para
 ú la distancia de unos cien metros. Yo,^ que ver si me seguían.
 16. — Vi, en efecto, que, obedeciéndome, em
 había estado observando todos estos estratégicos
 pezaron
 á marchar en dirección á sus tolderías,
 movimientos, al ver la resolución con que avan
 )ero de tan mala gana, que á cada momento
 zaban y los ademanes amenazadores que hacían,
 me extrañó y dije: De seguro que esos bárbaros se paraban para mirar á sus adversarios; y raminando tan despacio, que en el mismo camino
 intentan pelear con los del norte; yo debo im
 pedírselo á todo trance. Me acerco al último en que antes habían empleado menos de una
 lora, tardaron entonces en recorrerle más de tres.
 do los grupos y, encarándome con el capitán,
 Los indios del norte venían siguiéndoles,^ pero á
 un mocetón de casi dos metros de estatura, le
 digo: ¿Qué significa esto? capitán M ils; que gran distancia, parándose siempre que veían que
 así se llamaba. ¿Qué es lo que intentáis lo hacían aquellos, y no volviéndose á poner en
 hacer? Y tomándole el arco y la flecha y ha marcha hasta que los primeros lo habían efec
 ciendo ademán de tirar, ¿vais hacer así? le digo. tuado.
 Llegaron, por fin, á la Misión al anochecer,
 E l, por toda respuesta, se puso á reir con todas
 sus ganas. De pronto se oye gran gritería de siendo admitidos por lo s del sur, si no de buena
 voluntad, sin manifestarles, al menos, el gi-an
 los suyos que de nuevo enprendían á correr ha
 cia los cerros. Devuelvo el arco y la flecha á disgusto que por su venida tenían, con acto al
 guno de hostilidad. No les permitieron, sin em
 Mils, y éste, sin darme la contestación que espe
 raba todavía, me abandonó incorporándose á los bargo, establecerse junto á sus tolderías, sino
 que les señalaron un lugar á bastante distancia
 suyos en pocos momentos.
 de ellas. A llí hicieron alto, y dejando sus fardos,
 15. — Entonces, para hacer todo lo posible
 para que no pelearan, corro á la cuadra, y to fueron todos inmediatamente á presentarse á la
 mando el caballo, que siempre teníamos allí casa misión, á cuya puerta me hallaba yo espe
 rándoles. Una vez llegados, se colocaron delante
 para los casos imprevistos, le ensillo, y montando
 en él, á todo galope me dirijo á su alcance. de mí, tomando la misma disposición que los
 Estaban ya próximos á las primeras lomas, del sur, es decir, formando un semicírculo, cu
 cuando, poniéndome de improviso delante de ellos, yos extremos estaban ocupados uno por los lionibres y el otro por las mujeres, hallándose en el
 les grito: ¿qué estáis haciendo?
 centro los niños de uno y atro sexo.
 Sorprendidos quedaron al verme, mas habién
 1 7 . _ ¡Qué figuras! espanto causaba el mi
 dose hablado en voz baja algunos momentos, se
 rarles.
 Iban pintados, cada uno á su modo, p p
 volvieron de repente hacia mi, apuntándome con
 á
 cual
 más horriblemente, con repugnantes pin
 sus flechas. Alto, y cuidado, les digo, ¿qué es
 turas
 qiie
 ellos mismos confeccionan amasando
 lo que queréis hacer? Aturdidos no saben que
 tierra
 de
 diferentes
 colores con grasa de lobo,
 responderme, ni so atreven á disparar. Vuelven
 cociendo
 después
 la
 masa.
 Llevaban algunos,
 ú hablar entro sí, mas qué es lo que se dijeran,
 ni lo supo entonces, ni me he preocupado de todo el largo de las piernas, en el pecho y en
 la cara, profundas heridas, muchas de las cuales
 si\berlo después, solo puedo decir que concluida
 todavía manaban sangre, que ellos mismos se
 aquella plática, dos de ellos, de los cuales uno
 habían hecho en señal de luto ó de grandes
 sabía un poco de castellano, se adelantaron hacia
 mí ó intentaron coger las bridas de mi ca disgustos. Tenían casi todos, lo mismo los hom
 ballo. Yo, que esto advertí, tiro bruscamente bros que las mujeres y los niños, muy crecido
 el cabello por todo el rededor de la cabeza y
 de ellas, y el caballo, poniéndose de manos, re
 trocedió algunos pasos. Luego, con rostro y voz cortado al rape en el centro del mismo mo(W
 severos les digo: ¿Qué es lo que intentáis hacer? que los del sur. Asquerosos andrajos de piel de
 Muchos indios malos allá, me dicen indicán guanaco cubrían muy imperfectamente sus rai
 nes. Presentaban el aspecto de hombres abatidos
 dome hacia el norte. Y ¿qué hay con eso? les
 replico. Mucho malo, repiten, aquí venir pelear. por la tristeza y abrumados por la humillaciooN o, dije yo, no pelear. S i, si, repiten ellos, mu pero casi todos eran altos, fornidos y de bueaa
 cho malo, mucho ntdlo. ¿Adonde están? les pre I presencia; tipos dignos ciertamente de f i g ^
 
 — 217 —
 
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 Sta. Teresa de Jetú s
 . S. Francisco de Sales
 Vidrieras de la Iglesia de María Auxiliadora, de Oliieri (TurínJ,
 
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 I
 
 218 —
 en primera linea entre los de la raza humana,
 si á lo físico correspondiera lo moral ó intelec
 tual.
 Híceles sentar, y por medio de Copelo, á quien
 liabía hecho mi intérprete, les d i j e Y o venir
 aquí con mis hermanos, á buscar indianos para
 luicerles mucho bien; yo nunca ;pum á indianos,
 porque son mis amigos; yo quererlos mucho,
 íiarles ycpper^ camisas, pantalones, casas y muclias cosas, porque yo bueno, m is hermanos
 l)uenos y ninguno malo, aquí nunca hacer
 yum indiano, no, no ^uni.
 18. — Les distribuí en seguida dos galletas
 y una frazada á cada una de las personas ma
 yores, y una galleta y media frazada i cada
 uno de los nifios. Y después do haberles entre
 tenido un buen rato, dándoles algunas bromas
 y animándoles, les despedí para que fueran á
 levantar sus toldos, lo que hicieron en m uy poco
 tiempo.
 Eran entre todos como unas 2 1 0 personas,
 que so distribuyeron en 37 toldos, que con los
 del sur, quo habitaban en 29 toldos, y que como
 ya dijimos eran 175 personas, sumaban ya 385
 las quo se hallaban bajo nuestra dirección, y
 cuyo sustento, así espiritual como corporal, pe
 saba sobre nosotros.
 A la mañana siguiente, hice cocer en una gran
 olla una sopa de arroz y patatas, y mandé que
 la distribuyeran entre todos, empezando por los
 del sur, por haber sido los primeros que habían
 llegado á la misión, y dejando para los líltiraos
 á los del norte, pero no bien hubieron advertido
 aquellos lo que se trataba de hacer, se negaron
 á recibir su ración diciendo: No Icarten, no
 comer sopa de los otros; así es qucjpro a»?ore
 pacis, desde el día siguiente tuvimos que cocer
 la comida en dos ollas.
 La ración, que dos veces al día, una por la
 mañana y otra á la caída do la tarde, dábamos
 á los 885 indios, consistía en un buen plato de
 arroz 6 do patatas, un pedazo de carne y dos
 galletas.
 Durante el día les entreteníamos enseñándoles
 á hablar el castellano y dándoles alguna ins
 trucción religiosa. Como es natural, la ración
 que nosotros les dábamos no era suficiente para
 hartar su hambre, siempre insaciable, así es que
 por la mañana, después de haber comido aquella,
 salían á cazar tucti-tuctis (pájaros) 6 á pescar
 en la playa, siendo la caza y la pesca tan abun
 dantes, que casi siempre volvían tan cargados
 de aves y de peces, que no solo tenían para sa
 tisfacer su voracidad, sino que les sobraba
 para hacemos algunos regalos.
 Ocho días llevábamos ya viviendo de esta
 manera, cuando advertí que los víveres se ago
 taban; las galletas iban desapareciendo, las pa
 
 tatas se habían ya concluido, y las reses eran
 ya muy pocas (diez ó doce). ¿Qué hacer en se
 mejante situación ? Apurado me vi para tomar
 una resolución. Confiar en que vendrían nuevas
 provisiones tan pronto como se necesitaban, hu
 biera sido una locura; pues ni de allí, ni de
 muchas leguas á la redonda nos las podríamos
 proporcionar. De S. Sebastian nada nos podía
 venir, pues ellos mismos tenían que proveei-se
 de nuestra casa. La residencia de Bahía Inútil
 estaba muy lejos, y aun suponiendo que allí nos
 hubieran provisto de lo necesario, que lo dudá
 bamos mucho, ¿cómo mandar por ello, si no te
 níamos á quien?
 Llamé, pues, á Copelo y lo dije: Amigo, no
 más víveres, no más galletas, no miis ijeppo\
 pronto, no más nada. B ueno; vos decir com
 pañeros tuyos, andar de nuevo pasear un poco;
 más tarde venir do nuevo. Aquí pronto venir
 embarcación goleta ó vapor; entonces venir mu
 cho yepper^ galletas, frazadas y también tablas
 para hacer casa para vos como ésta, y le señalé
 la mía.
 
 rJl ' ....................... ....
 
 .....^
 
 ¡ C u A i i l> t ie n a e s M a r í a !
 
 Hallábase el Sr. Dr. D. Ricardo F. Royes, celo
 sísimo cooperador, con toda su familia en Mollondo,
 con el fin do resbiblecer su salud con los baños de
 mar. Fijó su residencia en una casa de altos, y fue
 aquí que el Señor quiso probarlo, asi como á toda
 su familia, con un acontecimiento funesto; acontwimiento que prueba una vez más la valiosa protección
 de nuestra buena Madre, María Auxiliadora.
 Una mañana, mientras estaba toda la familia reu
 nida conversando, de repente se oye un ruido estre
 pitoso. Salen á ver, y encuentran tendida en el suelo
 á una de las señoritas, que pocos momentos ante?
 estaba también con las demás. Mientras pasaba un
 pequeño pasadizo, he aquí que falla la tabla en que
 pisaba, que desgraciadamente no estaba ni clavada,
 y cae á un pequeño corredor tapizado de mosaicos^
 Al momento corren á socorrerla, pero ¿qué pasar
 Puertas y ventanas del piso inferior todas cerradas.
 iQué espanto! iqué desesperación! Afortunadamente
 una ventana que comunicaba con dicho patio estol»
 abierta, y por ahí se pndo socorrerla. Un Padre Salesiano fué xmo de los primeros en llegar; la vé, la
 
 I
 
 — 219 —
 examina, y no encuentra señal alguna de vida. Saca
 una medalla de María Auxiliadora, la pasa repetidas
 veces por el cuerpo, y loh prodigio 1 al instante co
 mienza á reponerse y á dar algunos quejidos. La
 llevaron á su cama. Vinieron los médicos, la exa
 minaron minuciosamente y quedaron sorprendidos al
 no encontrar fracturado ningún hueso, ni lesión al
 guna en su cuerpo. Uno de ellos no pudo á menos
 que exclamar: « Este es un milagro patente, pues
 no se concibe como esté todavía con vida. Su caida
 de una altura de 7 á 8 metros pudo y debió ocasio
 narle la muerte. Se ve que algún santo de su de
 voción la ha protegido. Eecien nace y recien co
 mienza á. vivir. »
 Gracias sean, pues, dadas á María por este in
 signe milagro, y yo cumplo con el voto que hice á
 esta buena Madre el día de este acontecimiento,
 siendo testigo ocular, de publicar este rasgo del amor
 de aquella que justamente se llama Auxilio de h s
 Cristianos.
 La Señorita se halla completamente fuera de pe
 ligro, s e ^ n confesión de los médicos, y bastante
 restal3lecida. ¡ Ojalá que todos se convenciesen una
 vez más, de cuán eficaz es la devoción á María, y
 se animasen á difundir por doquiera tan santa devo
 ción]
 C. C.
 Arequipa, 23 de Nbre. de 1899.
 X Jn m i l i t a i * f u e r a d e p e l i g r o .
 Una Señora tenía un hermano Comandante en el
 ejército’ constitucional de Solivia, y como estallara
 ana formidable revolución, se hallaba muy inquieta
 por su suerte. Estando en estas congojas, sopo que
 María Auxiliadora obraba ya prodigios en el suelo
 de Arequipa; dirigióse al Superior de los Salesianos,
 y le suplicó pidiera á la Virgen que su hermano no
 sufriera ninguna desgracia en la Incha que sostenía,
 y dióle una limosna para la celebración de Misas.
 Hizolo asi el Padre, y pasado algún tiempo, los dos
 qércitos, constitucional é insurrecto, después de va
 rias evoluciones y refriegas, se avistaron en las in
 mediaciones de Ornro.
 La batalla fué sangrienta y decisiva; el Coman
 dante, siempre en medio del fuego y metralla del
 enemigo, vió esquilmada toda su división, y él podo
 librarse, gracias á María, de tan tremenda catá.strofG.
 Tf-rminada la acción, inmediatamente anunció á
 su hermana que estaba sano y salvo. Pocos dfaa des
 pués vino á visitar el Colegio, y sumamente conmo
 vido decía á sus amigos. « Si yo me he librado de
 la muerte, lo debo á una gracia especial de la
 Tirgen. *
 En reconocimiento, pues, de tan señalado favor,
 íAsequió una pequeña suma para el templo que se
 está edificando en esta ciudad.
 Así suele proteger la Virgen Sma. á quien la in
 voca de corazón.
 Arequipa, 12 de Abril de 1899.
 
 N. H.
 
 S£ai*ia. euz-a l a s d o le n c i a s .
 
 La Sra. Emma Vda. de Agramante empezó á su
 frir ataques tan violentos al corazón, que los médicos
 
 temían mucho por sn vida. Madre de tres pequeñuelos, se hallaba sumamente angustiada con ol
 triste y fatal presentimiento de dejarlos huérfanos on
 este valle de lágrimas. ¡ Desventurada madre! ; qué
 fatídicos pensamientos embargaban entonces su mente I
 ]Ah, esto solo la iba conduciendo insensiblomente al
 sepulcro 1
 Pero en medio de tan crueles torturas y zozobras,
 tuvo conocimiento de que Mana extendía su manto
 sobre todos los que la invocan con ol dulce y sim
 pático título de Auxilio de los Cristianos.
 Esto filó para la contristada Señora la luz que
 ahuyentó las tinieblas en que se hallaba sumergida,
 y la esperanza que vigorizó su espíritu. Acudió en
 tonces á María con aquella confianza que inspiran
 los peligros, mandando celebrar una Novena do Misas
 y principiando al mismo tiempo otra de oraciones
 en su casa.
 Pasaban los días y su salud iba progresivamente
 mejorando, hasta que llegado el último, sintióse com
 pletamente sana. iQuó consuelo para aquella familia,
 que poco antes yacía en el profundo abatimiento,
 alabar y bendecir á la Reina de los Angeles por
 tan señalada gracia! Rebosando alegría á la par
 qne conmovida en vista de tan gran beneficio, vino
 personalmente á dar gracias, oyendo una Misa ante
 el altar de su celestial Protectora, y para manifes
 tarla más su reconocimiento, aceptó ser fundadora
 de la Obra del Jifonumenfo, concurriendo con la suma
 de cien sucres.
 T. M.
 Arequipa, J udío 30 de 1899.
 C u x -a c io n m ila£n*osa.
 
 Adolfo Otoya, alumno del Colegio Salesiano, cayó
 gravemente enfermo con fiebre tifoidea, la cual, ali
 mentada por el clima y por la complicación que or
 dinariamente tiene con otras enfermedades, irremisi
 blemente dá la muerte á las personas que la con
 traen.
 El niño, viéndose en esta situación, evocando los
 recuerdos que recibiera en el Colegio, invoca conti
 nuamente á María, estrechando contra su pecho la
 medalla que de su cuello pendía; y como el peligro
 era inminente, llamó al Superior de los Salesianos.
 Impedido éste por ocupaciones especiales, no pudo
 acceder á su demanda, pero mandó en su lugar á
 otro Padre, quien aconsejó al enfermo que acudiese
 de corazón á la Virgen, que Ella le sanaría, y des
 pués de haberle dirigido palabras de consuelo y do
 resignación á la voluntad del Señor, le bendijo y se
 retiró.
 La enfermedad iba tomando alarmantes propor
 ciones, pero la mamá del paciente confiaba mucho
 en María, y en esta eonfianza le hizo una novena,
 vino al Colegio y oyó una Misa por la salud de su
 hijo. Mas él, sucumbiendo cada vez más á la fuerza
 del mal, llegó al borde del sepulcro. El médico
 creyó conveniente, para evitar todo contagio, trasla
 darlo al Hospital.
 Llegado que hubo allí, recibió los últimos Sacra
 mentos, pues parecía había sonado para él el último
 momento.
 La madre va á ver al Superior de los Salesianos,
 
 —
 
 220
 
 y llorando le dice: Padre, mi único hijo ya mnere...
 ¿Cómo María Auxiliadora no me hace esta gracia?...
 deseo que V. It. le visite;... tengo confianza... si...
 María me lo salvará.
 Kl Padre Superior la consuela y anima á fundar
 más su esperanza en esta buena Madre, y vuela á
 donde el enfermo. ¡ Pobre niño! estaba ya en los
 supremos instantes de la vida; ya se veían en su
 rostro las huellas do la muerto.
 El Dr. había dicho por la mañana, que dificilinento había de llegar á las cinco de la tarde. La
 Madre do la Caridad repetía: Sí, pocos minutos 1©
 quedan de vida.
 El Superior, hondamente conmovido, se acerca al
 lecho del moribundo, y como éste ni entendiera, ni
 pudiera articular palabra alguna, le bendice, y deja
 caer en su pecho una medalla, diciendo entre s í: Si
 este niño no muero, será verdaderamente un milagro.
 Al volver á casa, recomendando á los compañeros
 def enfermo que rozasen por él, dijo entre otras
 cosas, que sería un verdadero prodigio, si María
 Auxiliadora le libraba de la muerto.
 La desconsolada madre, casi desesperando ya de
 salvarlo, hacia las diligencias necesarias para com
 prar el ataúd y enterrar á su hijo.
 Mas, I qué asombro 1 la noche siguiente el en
 fermo abre los ojos, despierta de su letargo, y contra
 toda aspectativa, toma algunas cucharadas de leche.
 La mañana del siguiente día, viene el médico á
 visitar á los dem:ls enfermos, y al encontrarlo fuera
 de peligro, maravillándose grandemente, dice á la
 Hermana que lo acompañaba: Cosa increíble; este
 chico estaba perdido. Esto pronosticábamos todos,
 Doctor, le dijo la Hermana, pero María ha querido
 obrar un prodigio.
 En verdad; pues de otro modo es imposible esplicarlo. En efecto, según su juicio, el enfermo debía
 morir el día anterior.
 Entretanto seguía restableciéndose cada día más,
 y cuando menos se esperaba, en pocas horas, perdió
 el uso de la palabra y no había el más mínimo in
 dicio de que la recobrara.
 La madre, entonces, acode con mayor fervor al
 patrocinio de María; el chico recibe d.e nuevo la
 bendición, y esta buena señora obtiene úna vez más
 de la Virgen la gracia que con tanto ardor solicitaba,
 pues su hijo recuperó el don perdido.
 A. L. S.
 Arequipa, 17 de Junio de 1899.
 O - m o i n n <i ] > £ a riu
 Diez días hacía que una hija mía, de un año de
 edad, venia sufriendo de la epidemia de la grippe,
 agravándose cada vez más, hasta llegar á desconfiar
 do su curación, por no producirle efecto alguno las
 medicinas que so le aplicaban. Considerando inefi
 caces los remedios humanos, y acordándonos de los
 innumerables favores alcanzados por intercesión de
 María Auxiliadora, pusimos al cuello de la niña la
 mediilla que lleva su titulo, y prometimos dar una
 limosna para la fundación que los Padres Salesianos
 tratan de establecer en esta Corte, y empezamos una
 novena implorando la protección de María. A los
 tres días desapareció la calentura, ñié acentuándose
 
 —
 
 más y más la mejoría, y hoy está ya bien y com
 pletamente restablecida.
 En cumplimiento de la promesa, daremos la li
 mosna á los Padres Salesianos, y en acción de gra
 cias por el gran favor recibido y para propagar la
 devoción á María Auxiliadora, lo publico en el Bo
 letín
 
 Salesiano.
 
 Madrid, 1 de Abril de 1900.
 
 Luis González.
 
 nCodlo p o d e i * t e h a . s i d o d a d o
 e u l o s c i e l o s y e n l a tle in ra
 ¡ o h S X a ria !
 Fueron los que describo días de amargara y des
 consuelo para nuestra Casa de Noviciado. El día 15
 del pasado Enero se postraba en cama nuestro buen
 P. Director, preso de una terrible enfermedad que
 le afectaba á sus ya delicados pulmones. Pintar la
 desolación que experimentábamos, no puedo hacerlo:
 eran hijos que se afligían por su adorado padre.
 Ella creció de punto cuando apenas visitado por el
 médico, no nos dió éste en sus frecuentes visitas sino
 una débil esperanza de poderlo salvar: ¡ lo perdería
 mos tal vez sin tardanza I Desperanzados de todo lo
 terreno, acudimos á María Auxiliadora, nuestra fe,
 entonces, nuestra única esperanza: comenzamos su
 novena y (viva María Au¿liadoraI nuestro amado
 Director pudo levantarse apenas concluida; ahora se
 halla ya en medio de sus hijos. Pero gozábamos
 aún de tan ansiada gracia, y hubimos de implorar
 otra inspirada por la caridad y el deber; dos días
 después un novicio se postraba en su lecho aquejado
 también por fuerte pulmonía; diéronsele al instante
 los últimos auxilios de nuestra santa fe, con la casi
 cierta persuasión de su cercana muerte. Habiendo
 empezado el mismo día una novena á nuestra qnerida Madre entre el fervor y espanto que el caso
 nos inspiraba, al día siguiente se hallaba fuera de
 todo peligro, conversando alegre con sus compañeros,
 que apenas podían creer á sus mismos ojos.
 Pero María, cuando quiere á sus hijos, no cesa
 jamás de demostrarlo : durante el curso de aquellas
 dolorosas desgracias, á uno de nuestros hermanos, pro
 fesor de los novicios, y ya extenuado de fuerzas por
 penosísima operación, volviasele á renovar la fetal
 enfermedad que la había motivado, y en su conse
 cuencia hubo de sufrirla de nuevo. Sufrióla: mas
 apenas concluida, he aquí que le ataca una pulmonía
 doble, que junto con los dolores de la operación, lo
 pone con un pié en la tumba. Animados por nues
 tros anteriores resaltados, comenzamos otra novena
 llena de fervor y esperanza, y llegados al quinto
 día, contra las textuales palabras del eminente doctor
 que lo visitaba de que ó no se evadía, d permane
 cería tísico rematado, curó y aquí lo tenemos ya
 entre nosotros fuera por completo de ambos peligros.
 Son tres prendas, Madre mía, que nos has dado
 del inmenso cariño que nos tienes; vea en ellas la
 felsa ó impía critica lo que quiera, que nosotros tí
 juramos amor y damamos enternecidos: Todo poder
 te ha sido dado en los cielos y en la tierra lob
 María 1
 Un Salesiano
 
 S. Vioens deis Horts, 21 de Mayo de 1900.
 
 —
 
 221
 
 —
 
 cien veces el patio en sus cuatro direcciones, bus
 cando la sección donde se venden sus deseados
 objetos. Comerciantes en ciernes, cargados de
 compras, que se saludan brevemente al pasar,
 M U E S T R A
 ponderando la bondad de sus mereauoías y feli
 citándose por sus ventajosas transaocionea* Ban
 queros á punto de quebrar, contando ou silencio
 C O ER ESPO N D ElíO IÁ
 g _ ____________________
 los billetes de Banco (•) qxie les quedan disponi
 iriej
 £<§>
 »><g> »i<g>-<g>ti<g>.N^—
 bles, y vendedores, que, sudando la gota gorda,
 se desganitan por hacer saber los precios á sus
 parroquianos, que como son tantos (unos 450) y
 tan chillones, uo llegan á conseguirlo, sino motióndoles las ixalahras por la misma oreja.
 8AÍÍR1A (Barcelona).
 Tal es ol cuadro que hiere los oidos do los oxSr. Divector del B oletín S alesiano : poctadoros en aquella hora. En lo más recio del
 Sapoesta la concesión do V. en admitir benig mercantil combate, se presentó nuestro amado
 namente mi escrito, y con la concisión posible, Sr. Obispo de Barcelona, limo. Dr. D. José Morpara no exponer el mismo al corte de unas tije gades y Gili, ya esperado para aquella tarde, y
 ras ó al sepelio en algún cesto, voy á referirle decir que allí fué Troya, sería aquí buen decir.
 los solemnes cultos que en todo este mes de las Dejándolo todo, corren los chiquillos á su en
 flores hemos celebrado en honor de la más hex-- cuentro; lo rodean, esfuérzanse por besarlo ol
 mosa, pura y fragante de todas ellas, María Sma. anillo á uu mismo tiempo. Rompo la Banda con
 la marcha re a l; vivas por aquí; palmoteos por allá;
 Auxiliiidorj^
 Lo comenzamos, según nuestra costumbre, el todo cambia de fase en un instante, y los tende
 ros, libres de su clientela, tienen por fin un rato
 23 del pasado Abril, para acabarlo el 24 del pre de
 desahogo.
 sente, fiesta de la Virgen bajo el expresivo título
 Satisfecho el primer entusiasmo y con la reti
 ya dicho.
 Se celebró la Novena con sermón y mayor so rada del Sr. Obispo á los tránsitos del piso prin
 cipal, desde cuyos antepechos seguía coutemplamlo
 lemnidad.
 El 24 fué el trueno gordo; lo digo porque co el espectáculo, volvieron las cosas á su anterior
 hasta que la campana llamó á todos á la
 menzamos el día con el di:sparo de dos docenas estado,
 de ellos y acabamos por la noche, en los fuegos Iglesia.
 Después de varios cantos, se puso de manifiesto
 artificiales, con reventar al papá, que echó á paseo
 por el aire á toda su parentela. No quedaron por á S. D. M. y al poco rato, nos dirijió su autori
 zada palabra el linio. Sr. Obispo, tomando por
 eso sin ruido los intermedios, pudiendo muy bien tema
 del Apóstol Santiago (Ep. cath. cap. I,
 decir: — por la noche hubo truenos — truenos V. 27)las
 ReUglo munda et iinmaculata apud JDeum
 de día — truenos de madrugada — y al medio et Fatrem
 est: vif!iiare pupHlos et viduas in
 día — solo faltaba — que hubiera de las nubes tribidaUonehaec
 aplicándolas en varios pasajes
 otra ti'onada; — pero á Dios gracias y á María á lo que loseonnii,
 hacen con sns cristianas
 Auxiliadora se disipó al fin la que todo aquel día obras. HízoseSalesiauos
 de.spues la reserva, dándose á su
 nos estuvo amenazando, con peligro de frustarnos tiempo la Bendición
 con el Santísimo Sacramento.
 en gran parte la alegre tiesta.
 Por la noche hubo fuegos artificiales, ilumiimLa Misa de comunidad, tuvo la amabilidad de oion
 á la veneciana y música hasta después de
 celebrarla el Rdo. Dr. D. Clemente Cortejón, ilus
 9, en que reuniéndonos en la Iglesia, dichas
 trado Director del Instituto de 2.* Enseñanza de las
 oraciones de la noche y bendecidos por el
 Barcelona, dirigiendo á los niños, antes de la Sa las
 Sr. Director en aquel mismo acto todas las es
 grada Comuuion, que fué numerosísima, una fer tatuas,
 medallas y rosarios que habían adquirido
 vorosa plática preparatoria. El Oficio fué solemne, por compra
 pequeños mercaderes, so fué todo
 cantándose la Misa á tres voces del maestro el mundo á loa
 descansar, que liarto lo necesitaban.
 R. Le.nndro Sunyer, con acompañamiento de nues
 También yo, Sr. Director, le voy á dejar á V.
 tra orquesta.
 de la monotonía de mi relato, dánmde em
 Por la tarde se abrió la tradicional feria, sueño libre
 dos buenas noticias: 1.* Durante la Novena
 dorado de nuestros niños, á la cual se preparan pero
 de María Auxiliadora, nos han sido concedidos en
 con dos ó más meses de anticipación.
 propiedad, jmr la Sociedad del Fem icarril TibíEs un momento aquel de verdadera expansión da&o,
 seis mil metros cuadrados de terreno, en la
 para ellos, y hasta de gangas, pues vendiéndose, cumbre
 dicha pintoresca montaña, que, como
 en su obsequio, por la mitad de su valor muchos V. sabe, de
 los límites de la linda Ciudad de
 de los artículos expuestos en dicha feria, hay quien Barcelonacierra
 por la parte opuesta del mar, al ob
 se surte de material de escuela ó de dibujo para jeto de construir
 allí un magnífico Templo dedi
 medio año j otros de herramientas para el Taller; cado al Sgdo. Corazón
 de Jesús. 2.* En la fiesta
 ofros de ropa; qnien de objetos de piedad ó de de María Auxiliadora del
 próximo, inaugu
 Librería; quien de juguetes, pues de todo hay raremos, Dios mediante, elaño
 hermoso
 que
 un poco; pero los puntos más pronto invadidos aquí en Sarriá hemos levantado á Templo
 tan buena
 y más pronto también desocupados, son aquellos Madre. Entre tanto, le doy las gracias por el favor
 donde están los pasteles, caramelos y otros dul de la inserción, y me repito
 ces, gaseosas y cervezas.
 afino, h.® in Corde Jesu
 La animación que reina es indescriptible. Pitos,
 Z. X.
 panderetas, trompetillas, platillos y otros destem
 S«iTÍá, H sjo de 1900.
 plados instmmentos músicos, son los dueños del
 campo, hasta que la Banda de Casa, que ameniza
 Los fasT d e 5, 10. 20 x M c éntinios. E m isió n SsIesisnA.
 cl acto, como mAs poderosa, les impone silencio. sie(*)
 m p re
 y sie m p re n u e r s . Y en l e In z d e l sol (si a o
 Chiquillos que corren de acá para allá^ cruzando
 e s t i n a b la d o ) n a » vez a l afio, p o r e n p a r d e d ía s.
 Q,.
 
 — 223 —
 la fiesta hubo por la mañana Comunión general,
 con la que comulgaron por vez primera ocho de
 Señor Director del B oletín S alesiano .
 nuestros asilados, y á los diez oficio solemne;
 la ta rd e , conferencia de Cooperadores SaleEl jitbilo y satisfacción, que impresos se hallan por
 ou nuestros corazones á causa de la solemne ñesta sianos.
 En mi última le decía que los trabajos de la
 que ou honor do nuestra celestial patrona, María nueva
 iglesia estaban bastante adelantados, y
 Auxiliadora, celebramos el 27 del actual, me im- abora me es sumamente grato poderle decir que
 poleu á turnar la pluma para darle una sucinta éstos van siguiendo con regular actividad, estando
 idea del poderoso influjo^ que paulatinamente, va ya concluidas las bóvedas, y habiéndose ya co
 ejerciendo en los ánimos vigenses la devoción á menzado á adornarlas con las correspondientes
 tan tierna y cariñosa Madre. Después de haber cornisas.
 celebrado el mes de Mayo con esplendidez comDeseando dar un empuje á las obras ’y ofrecer
 l>atil)Iü con el estado presente do este colegio, se á nuestros queridos Cooperadores de esta capital
 dió firiiicipio á una solemne novena con sermón una ocasión propicia para visitarlas, pensamos
 diario, it la que concurrió lo más selecto de Vigo. invitar, para tener la conferencia, á un muy re
 Pero si mes y novena habían sido celebrados nombrado y elocuente orador, cual es el M. I.
 con entusiasmo, fuá incomparable el general (^ue Sr. Dr. D. Estanislao Almonacid, Dean de esta
 tanto padres como hijos, maestros y discípulos Santa Iglesia C atedral, y predicador de Su Ma
 experimentaron desdo ios primeros albores del día jestad la Reina de España, el cual accedió muy
 consagrado á la excelsa Señora. Todos, á porfía, gustoso á nuestra iuvitacion. Y como era de su
 trabajaban con solicitud hasta convertir en jardín poner no cabría la concurrencia en la actual ca
 lozano y oloroso el altar do M aría} y no conten pilla, por su poca capacidad, se nos ocurrió la
 tos con esto, determinaron hacer un arco de verde feliz idea de celebrarla en la misma^glesia en
 ramaje y hermosas flores, que colocaron á la en construcción. Se arregló del mejor modo posible;
 trada dol patio, y poner banderas de diversos
 se preparó un altar provisional con la hermosa
 tamaños en el frontispicio, que presentaba tin bo estatua de María Auxiliadora, rodeada de luces
 nito aspecto.
 y de flores.
 Unos 14 niños, dcspties de solícita preparación,
 A las cinco y media comenzó el acto. La banda
 ardían en vohemontes deseos de albergar por vez tocó una muy bonita p ieza, y el coro ejecutó el
 primera al Dador de todo bien en sus inocentes Tu es sacei'dos, de Mons. Cagliero. Luego subió al
 corazones. Llegó por íln el deseado móntente á pulpito el predicador. Me haría interminable si
 las 7, en que nuestro Rdo. Director celebró la quisiera aquí referir, aunque sucintamente, todo
 misa de comunidad. En breve, pero heimosa plá lo expuesto en su discurso. Trató en primer lu
 tica, los exhortó á recibir con frecuencia el pem gar de la importancia de la educación cristiana
 do los fuertes y á que, sobre todo, siempre lo hi de la juventud abandonada, y dijo que el abrirle
 cieran con purez.a de conciencia. Esto hizo que se la puerta de un asilo, en donde se le dé ana
 acercaran con gran respeto, dejando á los cir- buena educación, es apartarla de una casi segura
 oinstantes edificados. Después, fueron obsequia cárcel. Habló muy elocuentemente de la Obra sados con un modesto desayuno, que aceptaron con lesiaua, afirmando que nuestro Fundador Don
 gusto y placer.
 Bosco atribuía á filaría Auxiliadora todo cuanto
 A las diez celebró la misa solemne un padre hacía, y que esta buena Madre continúa prote
 snlosiano, asistido de dos Rdos. Sacerdotes de esta jiendo la Obra, como lo demuestra la nueva iglesia
 ciudad. Ocupó la cátedra del Espíritu Santo el en construcción, debiéndose también respecto ¡i
 Rdo. Director de este colegio, el cual, sirvién ella repetir las palabras do D. Bosco : Todo lo lin
 dose de las palabras semper vivens ad interpellayi- hecho M aría, favoreciendo á cuantos con sus li
 dam pro nohis, nos hizo tocar con mano, por de mosnas ayudan á levantarle esto templo. Después,
 cirlo así, la admirable y singular protección de la para quitar todo motivo de escandalizarse al ver
 Reina Celestial. Terminó el acto con la bendición que nosotros hemos comenzado una obra superior,
 con S. D. M.
 humanamente hablando, á nuestras fuerzas, hizo
 Á las 8 de la tarde se puso en escena el drama una muy atinada distinción entre la prudencia
 Puñal del godo: que agradó mucho á los espec humana, que se fuuda puramente en sus projúas
 tadores. Y para coronación do la fiesta, fuimos fuerzas, y la que se funda enteramente en el
 todos á los pies do María Auxiliadora á darle gra auxilio de Dios, buscando únicamente la mayor
 cias por habernos concedido tan honesto entrete gloria suya y la salvación de las almas.
 nimiento. Termino omitiendo, por brevedad, mu
 Finalmente, recomendó encarecidaiuente á todos
 chos otros particulares. Su afmo. S. S.
 que continuaran favoreciéndonos con sus limos
 S. F . G.
 nas, ya para proveer de lo necesario á los setenta
 Vlgo. 31-5 M0.
 y seis individuos de esta cast^ ya para las obras
 ----------- ---------------de 1.a nueva iglesia, recordándoles la promesa del
 Salvador, que considera hecho á sí mismo lo que
 se hace en favor de los niños j y lo que un gran
 bienhechor decía á D. Bosco: Cuajito más doy
 Muy R do. Sr . D. Miguel R úa :
 para sus niños, tanto más van en au7r%ento mis
 Supongo soDüi de su agrado ;ügimas noticias Otones.
 de la fic.sta celebrada en esta Granja el día cuatro
 Acabada la conferencia, se cantó la P ietá, de
 do loa corrientes, en honor de nuestra insigne Stradella , y la banda tocó algunas piezas , que
 Protcefova María Auxiliadora.
 agradaron á la concurrencia, que si no fué tan
 Los niños hicieron cuanto pudieron para prepa numerosa como esperábamos, debe atribuirse á la
 rarse bien á la fiesta, con su buena conducta, y Ruvia que desde las primeras horas de la mañana
 principalmeuto con la frecuencia de los Santos continuó hasta pasadas los dos de la tarde, cum~
 Sacramentos. Durante la novena, la Comunión pUéndose así lo que se va diciendo por aquí:
 fué cada día general. Según costumbre, el día de Cuando los Salesianos celebran alguna fiesta, lluevo
 
 VldO.
 
 mmx.
 
 — 223 —
 de segaro. A la verd ad, son muy contadas las
 veces que hemos podido celebrar alguna ñesta sin
 lluvia ; y no sé si en esto debemos llamarnos des
 graciados ó felices, porque si es verdad que de
 este modo quedan algo deslucidas nuestras fiestas,
 por otra parte, la lluvia es siempre beneficiosa
 para los campos.
 No quiero dejar de participar á V. R. que el
 día 30 del pasado Mayo vino á visitamos el
 Escmo. ó limo. Sr. Obispo, acompañado de su
 Secretario de Cámara. Y si en la primera visita
 que nos hizo el año pasado no pudo detenerse
 mucho por el corto tiempo de que podía dispo
 ner, ahora no fuó así. Visitó en primer lugar la
 nueva iglesia, quedando agradablemente sorpren
 dido por lo adelantada que está y por su hermo
 sura, y no se cansaba de re p etir; B ien, muy
 bien, ¡qué bella! ¡qué bonita! Visitó también la
 huerta, la vina y parte de los campos, y á su re
 greso encontró á toda la fiunilia reunida en el
 patio con la banda de música, que al divisar á
 nuestro bondadoso Prelado, tocó la marcha real.
 Descansó S. lima, un poco en el locutorio, y
 luego se despidió, dejando una limosna para las
 necesidades de la casa, dándonos á todos su ben
 dición, y mostrándose sumamente satisfecho del
 desarrollo, que con la ayuda de Dios, de María
 Auxiliadora y de nuestros generosos Cooperadores,
 va tomando esta casa de D. Bosco, que reco
 miendo mucho á las oraciones de V. E., de quien
 me es muy grato repetirme afmo. hijo in Carde
 Jem
 S antiago
 Gerona, 12 de Ju n io d e 1900.
 
 G hione , Pbro.
 
 ASUNIMON (Fiiraguay).
 E vdmo. Sr. D. Migoel Rúa.
 
 Le escribo contento y satisfecho eu mi corazón,
 porque una vez lu.ís, nosotros los Salesianos do
 Asunción, estamos obligados á repetir á voz eu
 grito: \Viva nitestra Madre María Aiixiliadoral
 Ya debe á estas horas haber recibido noticias
 de que la terrible peste bubónica ba visitado al
 Paraguay, y hace más de 5 meses que por lo ge
 neral todos los días van apareciendo uno ó dos
 casos. No se puede negar <}ue hasta ahora ha sido
 muy benigna, pero el temor de que se desarrolle
 con mucha fuerza, ha obligado á tomar medidas
 muy serias, y ha puesto á esta pobre casa eu con
 diciones muy críticas. Sin embargo, no nos can
 saremos de bendecir á María Auxiliadora, que
 ningún día ha dejado de darnos muestras de ter
 nura y de afecto. Brevemente le relataré cnanto
 ha pasado en este tiempo, para que nos ayude á
 bendecir á María y, si le fuese posible, nos au
 xilie en alguna cosa.
 £n el mes de agosto último, entre los soldados
 de linea se notaron unos enfermos, que presen
 taban síntomas de una enfermedad desconocída.Se hicieron varias juntas de médicos, pero no
 dieron con la enfermedad ; hubo quien opinó fuera
 peste bubónica, pero fué rechazada esta idea,
 mucho más no teniendo en Asunción aparatos
 
 para hacer un análisis del bacillus. Mientras tanto
 fallecieron algunas personas, que habitabnu cerca
 del cuartel, é iba aumentando el número de loa
 soldados enfermos. El Ho8¡)ital militar se halla
 cerquita de nuestro Colegio, y do consiguionto
 solemos siempre nosotros prestar á los soldados
 los auxilios religiosos. Eu aquellos días fueron
 diez las defunciones, y tenemos la diolm do poder
 decir, que solo el primero murió siu la jusistenoia
 del Sacerdote, porque, como auu no so conocía la en
 fermedad, que á veces suelo arrebatar á un pobre
 enfermo en poqiúsiuuw horas, falleció cuando, á
 juicio de todos, la gravedad había desaparecido.
 Como los casos so ibau ixjpitiendo, so llamaron do
 Buenos Airea varios médicos y bacteriólogos, que
 llegaron con sus aparatos y con todo lo necesa
 rio, siendo al momonto declarada olloialmcnte la
 existencia de la peste bubónica, el día 18 do se
 tiembre. Y ahora, señor D. Rúa, deseo que vea
 como empieza para nosotros el momento de la
 protección visible de María Auxiliadora.
 Ya desde el 20 de agosto , eu vista del desa
 rrollo de uua enfermedad desconocida, pero in
 fecciosa, las Autoridades empezaron á tomar las
 medidas que la prudoucia aconsejaba, entre otras
 la clausura de los colegios. Nosotros tambieu ce
 rramos el nuestro á los externos, pero con el con
 sentimiento del presidente del Consejo do Higiene,
 continuamos las clases con los internos, en vista
 del inmejorable estado de su salud. Pero como
 las voces que corrían sobre la enfermedad rei
 nante eran cada día nuis terribles, empezamos
 una novena á María Auxiliadora, pidiendo gracia
 y protección para nosotros, para las familias do
 nuestros niuos y para uuesti'os amigos. Concluida
 la novena, y habiéndose declarado oficialmente
 la existencia de la peste bubónica, resolvimos
 mandar á nuestros niños internos á sus resj^ectivaa casas, para quitarnos toda responsabilidad.
 Nos reunimos toditos en nuestra Capilla, ofreci
 mos á Jesús una santa comunión, y nos despedi
 mos. Pero ¡qué triste despedida! Al pousar que
 en pocos días podía perderse todo lo que había
 mos sembrado durante casi un añ<); al pensar que
 tantas esperanzas y tantos ccuazonos debían nue
 vamente encontrarse eu medio de tantos peligros,
 y que tal vez sería ésta la última vez que pudié
 ramos todos jautos postrarnos ante María Auxi
 liadora, mi palabra <)iiedó cortada en mis labios,
 y el más profundo silencio reinó por unos mo
 mentos en la Capilla, solo iiitorruiupido de vez
 en cuando por profundos suspiros. ¡Jamás en mi
 vida había experimentado una conmoción tan
 grande! Por ün el deber se impuso, y nos separa
 mos, concediendo, sin embargo, á algunos el per
 miso de quedarse con nosotros y correr con nos
 otros cualquier peligro que pudiese sobrevenirnos.
 Cerramos, pues, nuestras aulas un mes después
 de los demás Colegios, y no obstante esto .y el ha.ber nuestros sacerdotes asistido á más de doce
 enfermos de peste, no tuvimos en ctisa el más
 insignificante síntoma de enfermedad. María Au
 xiliadora nos estaba protegiendo; así es que,
 agradecidos á tanta bondad, prometimos antes
 de separarnos, celebrar en su honor una ^ a n
 fiesta, el día en que, cesada la peste, volviéra
 mos á reunimos. Quedáronse con nosotros anos
 30 niños, con los cuales convenimos no abandonar
 á María Auxiliadora, y desafiar todo peligro.
 En los primeros días fué tal la sorpresa de las
 autoridades y del pueblo al darse cuenta de la
 existencia en Asunción de tan terrible enferme
 dad , qne con precipitación se tomaron muchas
 
 __ OOj. __
 
 m edidas, entre ollas la de exigirnos á nosotros
 la cesión de nuestro local para Lazareto. La tarde
 del mismo día en que resolvimos despedir á los
 niños, recibimos una nota del Consejo de Higiene,
 ordenándonos que en el término de 24 horas aban
 donáramos nuestra casa y nos ti'asladáramos á
 un pueblo vecino, en un local destinado para Co
 legio do agricultura. La noticia nos llenó de amar
 gura ; corrimos todos á la iglesia á encomendar
 nos ánxiestra Madre, y después salí yo á gestionar
 la revocación de esa orden y del corto plazo, y ver si
 era posi ble q ue se respetara el derecho de propiedad.
 Visitó á varios personales, y se me dieron toda
 clase do satisfacciones y basta se me permitió ele
 gir el local que quisiera pava trasladarnos, mien
 tras funcionara el Lazareto. Volví, pues, á casa,
 donde so me esperaba con una ansiedad febril,
 y ya existían mil apuestas:
 gue no salimosf
 J)e fijo, decía otro, María Auxiliadora no lo ha de
 permitir. Hay que resignarse, agregaba un tercero,
 debemos dejar lugar d los apestados. Mi llegada
 interrumpió las conversaciones, y todos me rode^
 ron, como que do mi palabra dependía la victoria
 do los unos y la pérdida de los otros. Después de
 un momento de silencio, les dije: D. Sosco decía
 que las coles deben trasplantarse..... No me deja
 ron concluir ; una giútería infernal cubrió mi voz,
 y fuó necesaria mucha paciencia para persuadir
 á todos y (lar ni momento las disposiciones ne
 cesarias para dejar la casa libre al día siguiente.
 La agitación fue inm ensa} hasta media noche
 estuvimos conversando, trabajando é infundiendo
 alegría en los pocos que no podían resignarse á
 abandonar este lu g ar, y se resistían á perder la
 esperanza de que María Auxiliadora permitiese
 que nos marcháramos. Y no anduvieron errados;
 la mañana del día siguiente, cuando ya pensá
 bamos salir en procesión con nuestros cachivaches
 en dirocoion al local que habíamos elegido, re
 cordándonos de D. Bosco, cuando trasladaba su
 Oratorio, llegó la noticia de que se había cam
 biado de parecer y sería respetado nuestro Cole
 gio, pues se transformaría en Lazareto un edificio
 en la parto opuesta d éla ciudad. Realmente María
 Auxiliadora no bahía querido que abandonáramos
 este lugar. Volvimos, pues, á colocar las cosas eu
 BU lugar, y empezamos una vida nueva de tran
 quilidad y sosiego. Las noticias de los casos de
 poste no nos asustaban, y solo servían para ani
 mamos á rezar con mayor fervor | y de veras que
 en aquellos días mucho nos sirvió el recuerdo de
 lo que D. Bosco había hecho con sus niños en
 Turín durante el cólera del año 1854. Auto todo
 leimos los Salosianos los dos capítulos (37 y 88) de
 los Oinco I jUsU'os del Oratorio, que tratan de ese
 hecho, y luego so los leí y expliqué á los niños
 durante el recreo, j Pobres niños! ¡de cuanto conBuolo nos flieron on aquellos momentos! Todos á
 una 80 ofrecieron á asistir á los enfermos j si se
 presentaba la ocasión, y fuó tal el entusiasmo,
 que yo comuniqué al Consejo de Higiene el ofremmioiito que los Salesianos y niños hacían de sus
 liereonas ¡«ra el servicio de los enfermos. La
 prensa local aplaudió la idea y el despreudimiento,
 y tuvimos el gusto de recibir uu.a honrosa nota
 de dicho Consqjo de H igiene, en la que se nos
 agradecía y se nos decía que en tiempo oportuno
 habrías© tenido eu cuenta nuestro ofrecimiento.
 Gracias á Dios, los casos fueron disminuyendo hasta
 el punto que eu estos días fúó suprimido el La
 zareto. AlgunOv'i sucesos nos hicieron pasar mo
 mentos tristes. I^a mayoría de los primeros casos
 80 sucedían eu los alrededores del Colegio, y en
 
 el mismo Sospital de GaHdad caía víctima de su
 celo una y otra Hermana de S. Vicente. Mas aún;
 un ex-alumno, cuya salida del Colegio el año
 pasado no nos había dejado contentos, fuó atacado
 por la peste, y al huir de la ciudad para no ser
 llevado al Lazareto, caía muerto repentinamente
 al llegar á la estación de parada. ¡ Muerto sin
 la asistencia de uu sacerdote, de un pariente, de
 un am igo! Los chismes y las voces aumentaban
 los casos, describían horrores, alarmaban loa áni
 mos al punto ^ que nosotros también nos vimos
 obligados á dividirnos para salvar responsabili
 dades, pues basta los Seminaristas habían sido
 diseminados por las PaiToquias del campo, como
 medida de precaución.
 La Providencia, que nunca abandona á los ne
 cesitados, dispuso que una insigne señora; nu-^’stra
 excelente Cooperadora, cuyo nombre quedai-á gra
 bado eternamente en las páginas de la historia
 de nuestro Colegio, nos proporcionara una casa,
 donde pudieron retirarse nuestros pocos aspiran
 tes, con un sacerdote y tres clérigos. Aquí estuvie
 ron dos meses, habiendo com do los gastos á cargo
 de esta nueva mamá Margarita. Dos sacerdotes,
 tres hermanos y unos niños se embarcaron para
 Villa Concepción, para apresurar los trabajos de
 la casa, que, como V. R. sabe, debe servir en
 marzo para un nuevo Colegio ( l ) , y por último,
 un sacerdote y un catequista lueron á dar una
 segunda misión en Fuerte Olimpo y Bahía Negra,
 en los límites del Paraguay y la provincia de
 Matto-(jros80. Ahora ya nos vamos reuniendo nue
 vamente y solo faltan los de Bahía Negra y los
 que quedaron para ultimar los trabajos en Villa
 Concepción. Nuestros niños no nos abandonan, y
 observan una conducta inmejorable. ¡ Quizá sus
 oraciones han influido para que en estos momen
 tos críticos exporimeutásemos el verdadero rocío
 de la Providencia divina! Podemos asegurar ó
 V. R. que hemos palpado lo que vale la caridad
 paraguaya, y estamos convencidos de que en mu
 chos corazones existe realmente la nobleza cris
 tiana. ¡Dios remunere á tantas almas!
 Pensábamos celebrar á fines de enero la fiesta
 que habíamos prometido, pero circunstancias im
 previstas nos obligan á esperar, y á volver á aunrentar nuestro fervor y nuestras oraciones, que
 negros nubarrones parecen levantarse sobre el
 horizonte do esta pobre tie rra , que parece que
 Dios quiere que vuelva á subir al Calvario.
 Pedim os, Padre m ío, sus oraciones. Estamos
 seguros de que ahora hemos de ocupar un lugar
 prefereute en su corazóu, y este pensamiento noe
 da ánimo y nos infunde valor. Encomiéndenos á
 las oraciones de todos. No dejaremos de comu
 nicarle las novedades que ocurran.
 De V. R. S. S. on J. y M.
 A mukosio M. TruRici.\, Pbro.
 Aaiim'imi, oiioi-u do 130U.
 (l) Y. BoLETls do Julio, pág. 193.
 
 225 —
 
 ' Q T r c i r í i a
 a
 
 . ? íS V a r i e D a D e s
 
 E S JP ^ IT ^
 M e s de M a y o y iiesta de M a r í a A u 
 xiliadora eu B a r a e a ld o (Itilb a o ). — Al
 
 van á perderse donde menos lo piensan. Excitó
 á ^ t e fin la nunca desmentida caridad de los bilbainos, recordando para mayor abundamieuto la
 magnanimidad de nuestros antepasados, quo no
 se contentaban con crear una obra benéfica, por
 grande que fuera, sino que aun dejaban rentas
 para su sostenimiento. Al tratar de la cuestión
 obrera, que es la especialidad, por decirlo así,
 de este eminente orador sagrado, tuvo períodos
 elocuentísimos, imposibles de describir.
 Terminó la función cou un Tanium crgo de
 Mons. Cagliero, cantado por los uiúos de este
 Oratorio.
 8 de tTunio. — Un nutrido coro de jóvenes b»v*
 racaldeses , empleados en su mayor parte en la
 fábrica do Altos Jlonws , enntó la gi*an misa de
 Perosi, y por la tarde se verificó la clausura de
 las flores de María cou ol ofrecimiento de la Co
 rona y con ella de nuestros corazones á la gran
 Madre de Dios, para que juntam ente cou ol a r
 dentísimo suyo, ofrezca los nuestros, imls que ti
 bios, fríos, jiara siempre al Sacratísimo Corazón
 de Jesús.
 
 aBochecer del 30 de abril se inaugura el mes de
 María con los alegres cánticos propios del tiempo,
 rosario, meditación..... y se reparte á los fieles
 una hoja que anuncia la flor del día 1.® con la
 virtud que representa, y una historieta, gracias
 de María Auxiliadora, obsequio y jaculatoria.
 Todos los demás días, en la misa de comunidad,
 se hace la meditación conforme al método del
 Ija^ fiesta ile M a r í a A u x ilia d o r a en el
 presbítero salesiano Carmaguola, traducido por la Instituto S a le sia n o de lía rc e lo n a . —
 Casa de Sevilla. En los intérvalos se toca el ar Del Diario Catalán, que ve la luz en dicha ciu
 monio y se canta. Por la tarde, exposición de dad, tomamos la siguiente hermosa descripción
 S. D. M., Rosario, Letanías cantadas, breve plá de la fiesta que los Snlesianos de la populosa ba
 tica sobre la flor anunciada en la bojita repartida rriada de Hostafranebs dedicaron á nuestra que
 el día anterior y Reserva. Tanto á la mañana rida Madre, el 10 de junio último.
 como á la tarde hubo gran concurrencia de fieles,
 Los Salesianos de esta capital y los vecinos do
 teniendo todos sumo interés eu recoger las hqji- aquel
 benéfico establecimiento conservarán sin
 tas de cada día para coleccionarlas.
 duda, el más grato recuerdo de la fiesta celebrada
 Día 24. — Durante la misa mayor, conferencia el domingo en obsequio de María Auxiliadora.
 de Reglamento, recomendando á los Cooperado
 Precedió á tan hermoso día un solemne Octa
 res las siguientes obras:
 vario, en el que distinguidos oradores sagrados
 1.
 ® Terminar la casa que se construye en Bara-pertenecientes al clero yaiegulav, ya seglar, en
 caldo para escuelas diurnas y nocturnas de niños salzaron las glorias de la Virgen Santísima, ma
 y jóvenes obreros y para recreo dominical. No nifestando unos su poder, otros su amor para coix
 falta más que una tercera parte.
 nosotros, todos probando cómo fuó Ella cu todo
 2.
 “ CentvQ católico obrero, semejante al establetiempo Auxilio de los Cristianos.
 cido en la Casa salesiana de Barcelona, para jó
 El numeroso público que cada noche llenaba
 venes obreros y sus jiadres, en donde puedan de bote en bote la Capilla dol Instituto, corres
 pasar éstos los días festivos en útil esparcimiento. pondió á las os{>eranziis de los miuistros sagrados,
 8.* Oratorio /estivo para el recreo dominical de y en el día do la fiesta, cou su jiiodud, con su
 las niñas.
 devoto recogimiento, cou su entusiasmo probaron
 Día 27. — Brillante misa y seniuin-couferencia muy bieu cómo debajo do la blusa del 'pobre
 ó los Cooperadores <Ie Bill>ao, por el li. P. García obrero, en la buhardilla así como en la humilde
 Alcalde, S. J. Fué tan hermoso y tan convincente choza, laten corazones llenos de fó, amantes do
 cuanto salió de aquella boca de oro, que era de Dios, y sobre todo entusiastas por la quo to<los sa
 desear le escucharan no solo los piadosos Coope ludan con el título de Auxilio de los Cristianos.
 radores de aquella v illa, sino también todos los
 Pasaron de quinientas las Comuniones reparti
 que se ocupan y preocupan de la pavorosa cues das en dicho d ía , llamando la atención el gran
 tión social entre el capital y el trabajo. Después número de jóvenes aprendices y obreros quo to
 de un exordio en que aimntó el origen de la Con maron parte en ella.
 gregación Salesiana y sus relaciones con María
 Celebró en representación del Exemo. señor
 Auxiliadora, entró en el campo de la historia, Obispo, el Muy litre. Sr. Dr. D. J. Almera, quien
 narrando con la claridad y erudición con que él dirigió una hermosa plática de ocasión.
 Mbe hacerlo, varios hechos en que la Santísima
 Estrenóse un magnífico altar costeado por un
 Virgen aparece como un escuadrón ordenado en distinguido Cooperador salesiano, quien quiso de
 Malla para pelear en favor de los afligidos cris este modo manifestar á María Auxiliadora su agratianos que imploraran su poderoso auxilio.
 decimienlo por una gracia que había alcanzarlo.
 En la 2.® parte de su discurso hizo ver cómo
 Celebró el Oficio solemne el Rdo. don Felipe
 Dios en su amorosa Providencia había suscitado M / Einaldi, Superior de los Salesianos en España,
 « estos últimos tiempos á la Congregación Sale- y la Escolanía de María Auxiliadora ejecutó con
 «lana, para proveer precisamente á la rehabilita mucha afinación la Misa de Sta. Cecilia de Gounod.
 ción del obrero, desviado por deletéreas doctrinas
 El Rdo. Dr. Magín Ribalta, misionero de San
 y perversos ejemplos. Esta Congregación, añadía, Pablo, pronunció un elocnente sermón, manifes
 ha echado sus ruices en Baracaldo y quiere ex- tando cómo todos debemos poner nuestra espe
 tenderee á Bilbao, montando aquí un centro gran ranza en el auxilio de M aría, según la célebre
 dioso donde en los días festivos puedan hallar fiase de San Bernardo « que quiso Dios que todo
 honesto recreo tantos jóvenes que sin rumbo fijo lo tuviéramos por María. »
 
 —
 
 220
 
 Por la tarde, nmclio antes de la hora indicada solemne fuó aquel en qne la Imagen llegó al pa
 iara la salida de la procesión, en todas las ca tio indicado. Los acordes de la Marcha real, loa
 les por donde debía pasar, notábase un movi ■Stores de miles de personas, el estruendo de laa
 salvas producían en el ánimo de todos una con
 miento extraordinario.
 Unos adornaban con colgaduras los balcones moción profunda, entusiasmo indescriptible, que
 de las casas, otros adornaban los árboles con ban aumentaron más y más con el breve pero elo
 deras y gallardetes, mientras numerosos grupos cuente discursito del ilustre señor VibuTasa.
 Concluyó el solemnísimo acto con la bendición
 de hombres y niños acudían al Instituto Salesíano,
 ’ otros do niñas y mujeres á la Casa Colegio que de S. D. M ., quedando todos los que tomaron
 08 Hijas do Mana Auxiliadora tienen establecida parte en él, así como todos los vecinos de aqueen la calle Sepúlveda, para tomar
 parte en la procesión. Eran las cinco
 cuando comenzó el desíile. Precedía
 la Crnz-ástil, seguida por una sección
 de niñas vestidas de blanco, llevando
 en la mano un hermoso ramo de flo
 res y azucenas; las Hijas de María
 Inmaculada ostentando la nueva me
 dalla de su Congregación y acompa
 ñando un maguíñeo pendón de su
 celestial Patroiia ; las señoras asocia
 das al Apostolado de la Oración con
 BU correspondiente estandartej la
 Banda de música de los Salesianos
 de Sarria; la Congregación de San
 José, compuesta do jóvenes obreros,
 onyo pendón era llevado por el seño
 rito don Miguel Güell, teniendo por
 cordonistas á los señores don Alfonso
 Macaya y don Camilo Juliá. Acomañaba el j>eudón la banda de la
 asa de Caridad. Seguían luego los
 socios del Centro « Don Bosco », al
 onal se habían agregado muchos se
 ñores Cooperadores y amigos de los
 Salesianos, entre los cuales ostenta
 ban su honroso uniforme varios ofi
 ciales de los cuerpos de artillería,
 ingenieros é infantería.
 La bandera del Centro, á la qne
 acompañaba la Banda Obrera del
 misino Instituto, era confiada al Ex
 celentísimo Sr. don Juan Pnig y Sa
 ladrigas, diputado á Cortes, siendo
 cordonistas los señoritos don Vidal
 Bibas y don A. Palacios.
 Esta bandera es una primorosa
 obra de arte, debida á los señores
 Kiqnery Santamaría y liorna la casa
 del señor don J. Sala, de cuyos talle
 res ha salido.
 Llamaba la atención la numerosa
 Usoolania de
 Auxiliadora, com
 puesta de cincuenta niños vestidos
 con un lucido y elegante traje. Prece
 dida de numeroso clero y llevada en
 andas por los socios del Centro ya
 B a i r o e l o u a . —Imagou de María Auxiliadora
 indicado, adelantábase la imagen de
 qne se venera en la Capilla del Colegio Salesiano.
 María Auxiliadora.
 Presidía el solemne acto el muy
 ilustre señor canónigo don Narciso
 Vilarrasa, á quien seguía distinguida represen líos barrios, muy animados en la devoción á Ma
 tación de señoras bienhechoras del Instituto Sa- ría Auxiliadora.
 Aumente cada día esta hermosa devoción entre
 lesiano.
 Cerraban la procesión un piquete de municipa los fieles, y desde el nuevo altar, que la piedad
 de un fervoroso cristiano le levantara en la pobre
 les de á pió y á caballo.
 La procesión siguió entre dos compactas hile capilla salesiana, derramará su aitxilio á cuantos
 ras de personas do toda categoría, ávidas de con de corazón la invoquen.
 templar la milagrosa imagen, pasando por las
 IVlapía A u x ilia d o r a en M e n o rc a . —
 calles más concurridas, eu medio del más respe
 Nos escriben desde Cindadela j — Hemos cele*
 tuoso silencio y de la devoción más sincera.
 Atendida la incapacidad de la capilla. se le brado la fiesta de María Auxiliadora conregnltf
 vantó un altar en el patio del Instituto. Momento solemnidad. Las predicaciones de la novena ta-
 
 f
 
 f
 
 g
 
 — 227 —
 
 Fieron por objeto dar á conocer á nuestra dulce
 protectora, cuya devoción se extiende mucho en
 estas islas, tanto que este año se le hau tributado
 culto especiales en tres parroquias de Mahon y
 en otro pueblo. El día de la fiesta hicieron la
 primera comunión 15 niños. Los fieles participaron
 en gran número á los divinos oficios, y empeza
 ron las visitas á nuestra iglesia desde muy tem
 prano. Por la tarde tuvimos procesión, que pre
 sidió el Sr. Dean de esta S. I. C. Las calles del
 tránsito se iluminaron, y los balcones se adorna
 ron con preciosas colgaduras. Fué un verdadero
 triunfo para nuesta querida Madre, María Auxi
 liadora. »
 ^ E ,C 3 - E lS r T I2 S r^
 £ x - a I u m n o s d e l o s G o leg rio s S a l e s i a nos. — Con este título publica el siguiente suelto
 el nuevo diario de Buenos Aires, £1 Pueblo, im
 portantísima y popular publicación, que señala
 un nuevo y poderoso esfuerzo de los católicos ar
 gentinos en favor de la buena causa.
 Este es el nombre de una simpática asociación,
 en la que tienen á honra figurar miembros cons
 picuos del foro, del ejército, del comercio, del
 dero regular y secular, de la m agistratura, pe
 riodistas , artesanos, industriales y muchas per
 sonas de todas las clases sociales.
 Con motivo de una fiesta celebrada en honor
 de su excelso patrono San Jo sé , el domingo úl
 timo, pudimos apreciar directamente el progreso
 de la sociedad, y constatar su importancia y los
 beneficios que reporta á sus asociados, mantenién
 dolos unidos recíprocamente después de la vida
 de colegial, conservando el afecto á sus antiguos
 maestros y cumpliendo en el mundo sin vacila
 ciones ni respeto humano los preceptos cristianos
 aprendidos en el colegio.
 Es una nueva aplicación de la civilizadora y
 benéfica obra del P. Bosco, es el propósito de
 que el espíritu salesiano, espíritu de amor, de paz
 y de progreso, viva en el seno de la sociedad y
 de los pueblos, para su regeneración y felicidad.
 Los ex-aluianos de los Salesianos de la Argen
 tina pueden estar orgullosos de su obra. La me
 moria loida por el Sr. Presidente don José Feweccio, reelecto en la última asamblea, revela la
 importancia de la o bra, y hace esperar que su
 nueva comisión directiva continuará la tarea em
 prendida, con celo y dedicación.
 T J K .T T C 3 -X X -A .-5 r_
 
 F i e s t a d e S- « Jo sé e n L<as P i e d r a s . —
 El día 6 de mayo íuó solemnísimo para la Paftoquia de San Isidro en Las P iedras: era la
 fiesta de los obreros agrupados en el Círculo (jatdiÍM y en la Juventud Católica, que este año re
 cibieron un vigoroso impulso del celo del R. Páttoco, P. Luis Marchiori. Un triduo de conferencias
 del R. p . Falgueras, S. J. encendió el fuego que
 «talló en la numerosísima comunión de la mafisna, iluminando á aquellos atezados semblantes
 con la luz inefable de la paz y del amor que bro
 tan de las conciencias purificadas.
 Devotísima fué la misa solemne: el R. P.
 Jtotinasso, salesiano, con palabra fácil y profwida, esculpió toda la figura del artesano de Na*Met en las almas de los fieles, ya dispuestas á
 “ ^wntemplacion de las cosas santas, por las inegregorianas que la Schola Oantorum del
 floviciado difundía por el templo.
 
 Un modesto banquete, que se-dió en uno de los
 salones del Colegio, estrechó más y más los vín
 culos del afecto entre aquellos buenos obreros,
 resueltos á endulzar sus sudores con el bálsamo
 de la religión.
 Por la tarde cerró la fiesta un espléndido acto
 dramático-musical, que los niños del Colegio de
 dicaron á las susodichas sociedades católicas. Dué
 lenos que la estrechez del espacio no nos porinifa
 reproducir, siquiera en parto, el mnguírtco dis
 curso con que le dió principio el Dr. D. Luis
 Pedro Lenguas, discurso impreguado de la pro
 fundidad y unoiou propias sólo de los espíritus
 inteligentes y fraucamente católicos. | Boudiga
 Dios el arranque de vida que anima á los obreros
 de esta Parroquia!
 I X - A - I jI A . .
 
 L a Isfle sia S a ic s ia n a <le C liit^rl. — Varias
 sou ya las veces que hemos hablado á nuestros
 amados Cooperadores de la preciosa iglesia que
 los Salesianos bau edificado en Chieri, cerca de
 Tarín, para atender á las necesidades del lloreciente Patronato de niñas, al cual se dedican las
 Hijas de María Auxiliadora encargadas del inter
 nado. En Junio del 1896 dábamos la relación de
 la colocación de la primera piedra de esa iglesia,
 y en Marzo de 1897 tuvo lugar la solemne función
 de la bendición litúrgica.
 Este edificio, de 37 metros de largo por 17 de
 ancho, de estilo bizantino-lombardo, adorna hoy
 día uno do los barrios de Chieri donde parece
 se hayan dado cita los monumentos, que abundan
 en esa sonriente ciudad histórica tau querida de
 todo corazón Salesiano, porque fué testigo de una
 parte de la infancia y de la juventud de nuestro
 inolvidable padre D. Bosco.
 La iglesia tiene tres naves, y en su conjunto
 68 de una esbeltez que cautiva y encanta la mi
 rada : todos sus detalles llevan el sello de una
 elegancia muy artística y religiosa á la vez. En
 el frente de la iglesia se destaca una grande y
 hermosa estatua de María Auxiliadora, dominando
 el encantador paisaje que rodea á Chieri. El iuterior está todavía por decorar en su mayor parte.
 A la entrada del Santuario liiiy una vasta ga
 lería de 28 metros, muy bien adornada.
 Algunas venfcinas están aún sin los vidrios, y
 otras ya los tien en , y son los que tenemos el
 gusto de reproducir en este número.
 Representan : el primero, in cornu evangelii, á
 Santa Teresa de Jesús, patrona del Internado}
 el segundo, tn cornu epistolue, á San Francisco
 de Sales, protector y patrono de la Sociedad Salesiana. La poca consistencia del papel de nuestro
 ^LETÍN impedirá seguramente á nuestros lectores
 imponerse bien de la perfección y riqueza de
 estas vidrieras, que á su mérito artístico unen
 la no despreciable cualidad dd haber sido ge
 nerosamente donadas por su fabricante Mr. Messac, celoso Cooperador Salesiano de Grenoble.
 j Qné Dios recompense al generoso donante tan
 inapreciable regalo!
 F ie sta de .Alaria A u x ilia d o r a en su
 S au tu ario de T u rín . — Grandiosa v de un
 efecto sorprendente ha sido la fiesta declicada á
 
 María Auxiliadora el día 2á de mayo en su San
 tuario de Valdocco. Ya desde la víspera comen
 zaron á afluir millares y millares de peregrinos,
 venidos de diversos puntos de Italia, Francia
 y Suiza, calculándose en unas 70,000 las persona
 
 —
 
 228
 
 que Be bau ido sucediendo con afanoso é ince*
 aante movimieuto eu el deseo de poder, postradas
 ante el altar de la poderosa Virgen, fijar por un
 instante sus ojos bañados de lágrimas, en el cuadro
 dulcÍBimo y consolador que representa á la Madre
 con el cetro del poder en la derecha, mientras con
 la iz(iuierda sostiene á A<iuel á quien le ha sido
 dado tod<» poder en el cielo y en la tierra. A las
 Si/g fiel 23, I). liña dí 6 la conferencia de regla
 mento á los Cooperadores. La vasta iglesia, ex-
 
 —
 
 A las 3 de la mañana del 24 se abrió el san
 tuario, y comenzó el ir y venir de los fervorosos
 peregrinos, mezclados con ios buenos turineses.
 Las comuniones hechas eu este día, ascienden á
 10 000, elocuente testimonio de fó y amor. A las
 9 1/3 comenzó la misa pontifical del limo. Señor
 D. Luis Spaudre, Obispo Auxiliar del Cardenal
 Riohelmy. La misa del Mtro. Tebaldiui, director
 del Conservatorio de Palma, interpretada magis
 tralmente por nuestra 8ohola cantorum, fuá jna-
 
 .1
 
 I
 
 -.A\
 
 ‘j'-.r'-rí:
 
 ' ".VJ.
 
 n
 
 5.
 
 Iglesia Sulesinna de Chieri (Tarín).
 (Iléndidamonto adornada, estiiba llena do bote en
 boto, y por la plaza so ostendía también un buen
 número de cooperadores. Nuestro Superior habló
 do sil viajo á las Casas de Sicilia y Africa. Su
 Boucillo iengun^ie, sin más adorno que el de la
 verdad, cautivó la atención de sus numerosos
 oyentes, por más do uua hora. Habló también de
 la suma ostrechea eu que viven las Casas salesianas de Tarín. Di,io que sólo el Oratorio debía
 á un acreedor 41.000 lira s, á otro 20.000 y á im
 tercero 80.000. Cbii uua fervorosa exhortación á
 la generosidad do los buenos turineses, oerró su
 conferencia. Después de las vísperas á las 6, y del
 sermón por el elocuente orador D. Luis Barlas in a , S. B. Rvdma. D. J. B. Bertagua da la
 bendiciou oon S. D. M. Llegada la noche, las
 pj\rtes laterales de la fachada del Santuario, to
 das las casas oircunveoinas y la circunferencia de
 la m«iiestuosa ciipula aparecen artísticamente ilu
 m inadas, mientras María Auxiliadora, desde lo
 alto, coronada por doce flamantes estrellas y apo
 yando el pió sobro la blanca luna formada ds
 'miles de luces, domina bendiciendo aquel impo
 nente espectáculo.
 
 gada por los inteligentes uu estupendo trabajo
 armónico. Por la tarde, á las 6, celebráronse so
 lemnísimas vísperas. El Dixit del Mtro. Mattioli
 y los otros salmos en falso bordón, hicieron gas
 tar uua música suavísima y dev o ta; el nuevo
 himno Saepe dmn Ohristi, compuesto últimaiuenUpor el limo. Sr. Cagliero, do estilo puramente li
 túrgico, con versículos alternados por el canto
 llano y cerrado con una estupenda fuga sobre !•
 últim a estrofa, fuó de uu efecto imponentej «1
 Magníficat del Mtro. Lotti, admirable j las
 nías del Mtro. Devalle es uu trabajo que gasto
 iuraonsamente y el Tantwn ergo del Mtro. Pi»*
 zotti, honra mucho al autor. Én suma, el
 grama fué eu todo conveniente á la solemnidad
 del día, y nuestros pequeños cantores se sostuvie
 ron con honor hasta el fin.
 .
 Ya de noche, como en la anterior, volvió '
 iluminarse la cúpula, y la dorada estatua aparwa'
 de nuevo radiante y b ella, haciendo decir &»
 multitud, que no sabía alejarse de la plaza ni er»
 capaz de apartar sus ojos de la encantadora im*'
 g e n : ¡ Oh ! ¡ qnó herm osa! Es el triunfo de 1*
 Virgen de D. Bosco
 
 — 229 —
 I n a u ^ a p a c i o n d e l n u e v o e d i f i c io d e l
 O r a t o r i o S a l e s i a u o d e S a v o u a . — El 6
 de ma.vo fue espléndidamente inaugurado el nuevo
 edificio del Oratorio festivo salesiano de Savona.
 bendijo Bolemuemente, después de las preces
 de ritual, S. E. Rvdma. D. Salvador Scatti. La
 ^em o n ia se cerró con el canto del T e B eu m .
 loda Savona tomó parte á esta inauguración,
 con el mayor entusiasmo.
 F i e s t a d e S . J u a n B a u t i s t a e n e l Or a t o r i o s a l e s i a n o d e T u r í n . — Con la so
 lemnidad y entusiasmo de años anteriores, se ha
 alebrado en nuestro Oratorio de Valdocco la
 fiesta de S. Juan B autista, que nos recuerda á
 nuestro inolvidable fundador y padre D. Bosco.
 Una muy notable particularidad, sin embargo, ha
 eontnbuido este año á dar lustre y mayor espion
 a r a la tiesta : el estreno del precioso melodrama
 d). Jiosoo /andullo (D. Bosco niño), música de
 nuestro hermano y fecundo compositor D. Atilio
 tarlaschi, Pbro. Traducimos lo que sobre el par
 ticular han escrito los diarios de Turín.
 « El Mtro. Grarlaschi es un verdadero artista: es
 neo en sentimiento, en colorido y expresión : conoce la orquesta, modera los efectos, varía el desa
 rrollo fónico, posee buena cultura musical, y si bien
 se advierten en la partitura reminiscencias, éstas
 ^ e n para afirmar mejor las cualidades, la cul
 tura y sentimiento artístico del autor. Mas bien
 que un nuevo trabajo, es una verdadera creación.
 Woria, pues, al joven autor y alabanzas sinceras
 de rendida admiración. D. Bosco /andullo es el
 primer melodrama del género que se representa
 en teatros salesianos: al trabajo que tuvo tal
 bautismo de gloria, tocará en el porvenir la afir
 mación de sn valor.»
 El público siguió siempre con crecido interés v
 entusiasmo el desarrollo del melodrama, y tributó
 al autor repetidas y bien merecidas ovaciones.
 
 BIBLIOGRAFIA
 ‘<8 «8mpo y gastos
 mutiles, suplicamos encarecidamente á nuestros
 lectores que, pare la adquisición de los libros
 que anunciamos en esta sección, se diríjan á
 las librerías que en cada uno de ellos se exprek •T
 .
 sección anunciaremos los li
 bros de los cuales se nos mande al menos
 un ejemplar, con tal que no se aparten de
 los dogmas y moral católicos.
 * p ^ r* T > * 'V * ? fv * '“ * * * “ ®* ITotiíie bloCTaflch*. peí Sac.
 A Jbera. — Souola T ip. di S. BouJgno c L ia T » L
 
 Anunciamos con sin igual placer la vida de este
 grande apóstol y misionero, muerto el
 T?
 m ártir de su deber. El Evdmo.
 JJ- Pablo Albera, Director espiritual de nuestra
 w ngre^cion, en este su diligente trabajo, uniendo
 ^
 b ^ e z a de estilo la máxima veracidad, se ha
 ■ W ^ o le g a n te escritor al par que pensador
 gorundo. Mons. Lasagna no ha podido tener un
 ■wp^o mqior, y nosotros, reservándonos hablar
 o ií^ m e n te en otra ocasión, nos congratu• m ^ ^ v ^ e n t e con el eximio autor, augurando
 ’
 trabajo el megor resultado.
 
 Esta vida de Mons. Lasagoa, que actnahnento
 se miprune en nuestra Escuela Tipográfica do
 b. Benigno Canavese (Turín), formará un volu
 men de cerca de 500 páginas en 8.® grande, con
 numerosas y finísimas ilustraciones. Siendo muy
 limitado el número de la edición, puedim dirip rse á tienipo los pedidos á la Dirección del Oratorto ¡salesiano de S, Benigno Canavese (Turín).
 p^*®*!*" « ‘ b t i w y p r ir a o r libro do lootur«,
 
 12fr8“ íd?? oí?Vr
 ^H M doV *'*
 
 •*«
 
 0’80 tt. onm ud. — 11.
 
 «”
 
 y >■»
 
 Es la torcera vez quo anunciamos y recomen
 damos á nuestros lectores estos inmejorables li
 bros de lectura publicados por los RR. PP. Esco
 lapios, bajo la sabía dirección del ilustrado Rector
 de las Escuelas Pías de San Fernando de Madrid,
 inútil es que nos entretengamos en ponderar la
 excelencia de tales libros. Cual soa ésta, lo su
 pondrá fácilmente todo aquel que conozca á los
 hijos de S. José de Calasans, y sepa que apenas
 publicados los primeros libros, han alcanzado la
 segunda edición. Sólo diremos algunas palabras
 del Tercer hj/o, que acaba de publicarse. Ya en
 este tercer libro no se entretiene al niño con troc i^ s tá c il^ y sencillos, que no cansen su tierna
 inteligencia. Se snpone á ésta más fuerte y el
 cordón mejor preparado para recibir la buena
 semilla. De aquí que en este libro se ofrezcan al
 nino escogidos trozos de Religión y M oral, quo
 le marcan el camino que ba de seguir en lo su
 cesivo , completondo así su educación, y varios
 pasajes de las historias sagrada y profana con al
 gunas nociones de geografía, historia natural,
 literatura en sns diversas fases, economía é in
 dustria , que muy mucho miran al perfecciona
 miento de su instrucción. Y para que nada falte,
 presenta el retrato do caracterizados personajes
 de nuestra historia patria, que sobresalieron por
 sus virtudes, con lo que consigue alentar al niño
 á caminar por la escabrosa senda del bien, en la
 que le han precedido varones tan ilustres.
 B e l l e z a s s e v i l l a n a s . — En elegante opúsculq ha publicado nuestra librería salesiana do
 ^ v illa las Joyas literarios con que la mayor parte
 do los ingenios sevillanos contribuyeron ni gran
 dioso homenaje de veneración y afecto quo la en
 cantadora perla del Betis tributó el pasado año
 á nuestro venerando superior D. Miguel Rúa. Es
 un monumento literario quo, {Ksrpetuámlose, hará
 conocer á las generaciones futuras lo mucho quo
 Mpo hacer Sevilla por el ilustre y eslarecido Va
 rón, que con tanto acierto rige hoy los destinos
 de la^ Congregación Salesiana, por el heredero do
 las virtudes y sublime abnegación del gran Apóstol de la niñez en el siglo XIX j es un testi
 monio de la admiración y amor, que hacia el
 sucesor de D. Bosco sienten los ilustres literatos,
 que en la inolvidable tarde del 3 de abril do
 1899, envolvieron á D. Rúa en nubes nacaradas
 de la m ^ tierna poesía y le rodearon de uoa au
 rora rutilante de la más dulce y arrobadora ar
 monía j es finalmente un trabajo que por su im
 presión y elegancia honra á la Escuela Tipográ
 fica Salesiana de Sevilla.
 F e , ó se a ., m á x i m a s y o r a c i o n e s .
 — Con Mte título ha publicado el reputado
 liprero-oditor B. Herder de Friburgo de FriegoVia (Alemania) un devocionario escrito y apro-
 
 — 230 —
 iado á las necesidades de la época actual, por un
 f 'adro
 de la Compañía de Jesús. Cabe al autor la
 honra de haber añadido una joya más á la gran
 colección de libros piadosos, que forman el alimento cuotidiano de las almas cristianas. Dicha
 obra es do suma utilidad , y al difundirse entre
 los fieles, llevai'á la paz al seno de muchas fami
 lias, i)roporci()iiará no pocas ventajas espirituales
 á otras y servirá poderosamente para conservar
 y acrecentar el rico 6 inapreciable tesoro de la
 fe cristiana. — Encuadernado en tela, cortes en
 carnados, 2’15 fr.; en cuero de buey, cortes do
 rados, 3 f r . ; ou rústica, 1’50 fr.
 D4‘v o 4 * io n a rio dt*l C r i s t i a n o , por D. Ca
 milo Ortúznr, Pl>ro. — Es la regla de vida que
 todo buen cristiano debe observar durante el
 curso del d ía , si quiere pasarlo santa y provecliosamente. Entre otros i)iadosos ejercicios, tiene
 preciosas meditaciones ]iara cada uno de los días
 de la sem ana, i)recedidas do un breve tratadito
 sobre la importancia y necesidad de la oración
 mental y modo práctico do hacerla. Sobre ser un
 libro do ]>iedad, es también un libro instructivo,
 y le da este carácter la instrucción religiosa que
 lleva al fin, y la exposición de las verdades do
 medio que son absolutamente necesarias para sal
 varse. Esto y el nombro del autor, recomiendan
 por sí suficientemente el libro, que como el ante
 rior y oí siguiente, ha sido primorosamente edi
 tado por el Sr. Herder. — En rúst. 0’50 fr.; En
 tola, cortes encarnados, 0’80 f r . ; En cuero, cortes
 dorados, 1’40 f r . ; En piel, cortes dorados, 2’25 fr.
 y en pasta francesa, 2’50 fr.
 Dovo«ííoiiai»io en h o n o r del P a t r i a r 
 on, Scmoi* S a n *José. — En elogio de este
 
 libro basto decir que es la sexta edición la que
 se publica y que el entusiasmo con que se acoge
 ésta, mas bien es superior que inferior al con
 que se acogieron las cinco anteriores. Calamito
 sos son, en verdad, los tiempos en que vivimos.
 Por todas partea tenemos tentaciones, por todas
 se nos tienden lazos, y peligros se nos presentan
 por doquiera; el error y el pecado parecen triun
 far y pretenden envolvernos en sus tin ieb las; la
 religión y la i>iednd se debilitan. Para preservar
 de tanto'm al á las almas predilectas del glorioso
 San José, ofrece el autor como tabla de salva
 ción, á la que asida puedan llegar al feliz puerto
 librándose así del universal naufragio, este devo
 cionario, que es, sin duda, de los más prácticos,
 devotos y completo.^ que se han escrito en honor
 del bendito Patriarca. — En rúst. 1’20 f r .; En
 tola, cortes encarnados, 1’70 fr., y en cuero, cor
 tos dorados, 8. fr.
 K am illo lo do inístions flores, que los Baracnldcses lian ofrecido durante el mes de mayo
 á la Virgen Santísima, bajo ol título de María
 Auxiliadora en la iglesia de los PP. Salesianos
 do Bavacaldo (Bilbao). — Es un libro recomen
 dable por las sanas enseñanzas que so contienen
 en sns ]ȇginas, por sus preciosas lecturas y sin
 fin de ejemplos que demuestrau hasta la eviden
 cia á donde alcanza el poder de María, y sobre
 todo por lo muchísimo que puede contribuir á pro
 pagar entre los fieles la saludabilísima y mil ve
 ces recomendable devoción á la Virgen <íc Don
 Docco. Es además digno do encomio, porque en
 seña el modo de hacer más práctico y provechoso
 para las almas el poético Mes <íc h flores.
 E l O r b e Catálioo. — Con este titulo ha
 empezado á publicarse en Madrid una nueva re
 vista católica.
 
 Cuando tantos y tan aterradores son los estra
 gos que la prensa impía causa en nuestro sen
 cillo pueblo, valiéndose principalmente del lujo,
 elegancia y variedad de los grabados, no podemos
 menos de bendecir la aparición de É l Orbe Cató'
 lioo, llamado, por lo lujoso de su impresión y ele
 gancia de sus numerosos grabados, muchos de
 ellos en colores, compitiendo en esto con las me
 jores de su género, á contrarrertar el pernicioso
 luflujo que con las mismas armas ejerce la mala
 prensa. El tex to , recomendado suficientemente
 por sus mismas firmas, es inm ejorable, finísimos
 sus grabados, en fin, es una revista que responde
 á las actuales exigencias de la causa católica.
 Desdo el foudo del corazón le damos la bienve
 nida, y para bien de la Iglesia y buenas artes le
 auguramos luengos años de vida. — Se publica
 semanalmente, en cuadernos de 20 páginas del
 tamaño de nuestro B oletín , y papel superior,
 costando la suscricion 16 ptas. al año en España,
 y 20 en el Extranjero. — Dirección: Barquillo,
 6, Madrid.
 S u m a r i o d e l a s I n d u lg ^ e n c ia s , concedi
 das por varios Sumos Pontífices y recientemente
 aprobadas y confirmadas por la Sagrada Congre
 gación de Indulgencias y por la Santidad de
 León X III en 29 de agosto de 1899, recopiladas
 del Acta S. Seáis, por el Pbro. D. Ramón Alsina. —
 Este opúsculo ha sido publicado por la Librería
 Salesiana de Sarriá (Barcelona). Su importancia
 y utilidad sólo con leer su título muy mucho se
 manifiesta.
 E e o t u r a s C a t ó l i c a s . — Nos han llegado
 las entregas de mayo y junio de las Lecturas <\x[q
 publica nuestra Librería de Sarriá, y las de enero
 y febrero, de las que publica nuestra Librería de
 Buenos Aires. Las primeras llevan por título ¡A
 Lourdes! y son una verídica liistoria de las ma
 ravillas que en dicho lugar suceden , escrita por
 J. d ’lsne; y las segundas, E l valle de Almería,
 por i\l. E. W., seguido de Ignacito. ó el Injo del
 mártir, por el P. V. Agustí, de la Compañía de
 Jesús.
 Recomendamos con todo encarecimiento una
 vez más á nuestros lectores las L ecturas Cató
 licas . En estos tiempos en que la impiedad pone
 en juego todos los medios para desmoralizar al
 pueblo, nunca serán bastantes loa esfuerzos délos
 católicos y de las personas honradas para con
 trarrestarlos propagando la buena prensa, que es
 el medio más poderoso y dol quo más comúnmente
 se sirven los malos para sus depravados fines.
 Recordémonos de las palabras del inmortal Pío IX,
 el cual hablando de estas lecturas dijo : « No hay
 cosa más útil para promover é inflamar la piedad
 en el pueblo como las Lecturas Católicas. » Se
 jmblica cada mes un opúsculo de más de 100 pá
 ginas, costando la subscripción á las de Sarriá
 (Barcelona) 2'50 ptas. para España y 3’50 para
 Ültramnry Extranjero; y á las de Almagro (Baenos
 Aires), Bogotá (Colombia) y Nietheroy (Brasil),
 en portugués, l ’oO ps. m/n en la capital; 1’75 en
 las provincias de cada República, y 1’25 ps. oro
 en el Exterior.
 
 Co i tprotiMio» d» U Autoridsd EclttiUü». - Gtreato: JOSÉ GilBlM,
 
 L IB R E R IA S
 
 S A L E S IA N A S
 
 Sarrii (Bareelna), Bueaas lircis, Santíage de ChiK -liBtendee, Begeti,
 
 Hietlieni, Pnebla j Méjice.
 
 W SIC O S UTIN O S CORREGDOS Y ANOTALOS.
 S. H iaronym i, de viris illa s tiib a s líb e r eingnlaris.
 Vitte S. r a u l i prim i erem ít» , S. H ilariom a eiem lt» ,
 U alchi mouaobi e t epistolis se le c ta cain aduotationibaa JO iX ííis T a m ib t t íi . — 1S77, edición 2.*; nn
 Tolumen de 260 páginas . . . , . P esetas 0,90
 Sulpicii S a v e ri, -H is to iia S a c ra lib ri I I cuín ad!uotatiouibus J . T a m ie t t ii . — 1878; u n volum en de
 128 p á g i n a s ........................................................... » 0,50
 Suiplcií S e v a ri, v ita S. M aitin i. E d id it a tq u e adnotatiouibua illu s tra v it J . T a m ibttiü s . — 1 8 ^ ; n n
 volumen de 112 p á g i n a s .................................. » 0,60
 L. G. F irm ia n i , de M ortibns persecutorum líb er
 uuus, oum adnotationibus T. T a m ib t t íi . — 1886:
 un volum en de 88 p á n u a s ............................. » 0,70
 S. A. A ugustini, de C iv ita te Del líb e r V. E d íd lt
 J. T am ibttiüs . — 1877; u n vol. de 68 pág. » 0,50
 S. TH. C. C ip rian i, líb er de m o rtalitate e t epístola
 ad D em etrlauum , ciim ad n o tatio n ib u s, J . T a m ib t Tii. — 1887; nn volum en de 64 pág in as . » 0,50
 
 Acta SS. M arty ru m Viti, M oaastl a t C ra sc a n tiSB. E d id it J . T a m ibtt iü s . — 1892; u n volum en
 de 22 p á g i n a s ....................................... . . . »
 
 0,30
 
 S. Ambrosiiy de Offlciis lib ri tres. E d id it J . T a MIETT1D8. — 1888; un volum en de 264 pág.
 
 » 1,—
 
 L. Osee. L a c ta n tii, F . D ivinarnm In stitu tio n u m
 
 líber V, De J u s titía . E d id it Sao. J oaxnes T a MiBTTiüS. — 1889 ; u n volum en de 90 pág. » 0,60
 
 Epitoma historise ec c le sia stica e , a J oa nx e Bosco
 
 conscriptilm . l u latiu u m aerinonem c o n v e rtit J . B.
 F raxcesia Sao. P o litio rn m litte r. D octor. — 1889;
 un volum en de cerca 350 p ágiuaa . . . . » 1,60
 P. V irgilil M aro n is, Bucólica e t G eórgica. — E d i
 ción 4-^. con 89 p á g in a s ....................................... > 0,30
 ■ . A. P la u tl C ap tiv i, ex recensione IFríderioi Henrici B c t h e , a tau rin eu si ed ito re passün em endata.
 — 1884, edición 3.* : u n volum en de 92 pág. » 0,50
 ■ . T. C ic e ro n is , r h ilip p ic a I I iu M. A ntoninm .
 B ecensuit adno tatio n ib u s a u x it I. B acciü S. — 1881;
 un volum en de 80 p á g i n a s ............................. » 0,50
 A. T ib u lli , C arm ina o astig a ta cnm notis. — 1892,
 edición 6.-^; u n volum en de 100 p ág in as . » 0,60
 T. C. L u cratii, de rerum n a tu ra . Iu usum tiro n n m
 aelegit, adn o tatio u ib n s a u x it J . B accius . 1872; un
 volumen de 88 p á g in a s ........................................» 0,50
 T. Livily H isturíarum lib er II. Iu nsum tiro n u m selegit, adn o tatio n ib u s a u x it J . B acciü S. — 1892, odioión 6.*; un volum en de 96 pág in as . . . »
 0,50
 A. P alum bl ilin e rv a l, opiucedia. — 1877; un volum en
 de 64 p á g i n a s .......................................................» 0,50
 ■ . T. G ica ro n is, T usculanarum D isp u tatio u u m lí
 ber I. lu usum tironum ou rav it, ad n o tatio n ib u s
 au x it J . B acciü S. — 1880; u n volnm en de 96 pá
 ginas .......................................................................... > 0,50
 ■ . T. G icaro n is, T nscn lan a m m D isp n tatio n u m li
 ber II. In nsum tiro n n m cn rav it, ad n o tatio n ib n s
 a n x ít J . B acciü S. — 1880; n n volnm en de 68 pá
 ginas .................................................. ..... . . . » (},50
 T. G icaronis, Lsalins, sive d e A m ioitía. D ia
 logas a d T itu m Pom ponium A ttioom . — 1888, ed i
 0,30
 ción 3.^: n n volum en de 40 p ág in as . . . »
 C. C. S aliu stli, de Bello J n g n ttin o histo ria. In nsum
 tironum ouravit, ad n o tatio n ib u s a u x it J . B acciü S.
 — 1885, edición 2.‘ ; un volnm en de 160 pág. » 0,70
 C. G. S ailu stii, de C onjuratione CatiliiuB h istoria.
 In nsnm tiro n n m c n ra v it, ad n o tatio n ib u s a o x it J .
 Bacciü S. — 1885, edición 2 .'; n n volnm en de 96 p á 
 ginas .......................................................................... » 0,50
 C. Piinii C. S . P anegyricns T iaian o im peratori djctns, co ran te V. L a n fra n c h io . — 1884; n n volumen
 de 68 p á g i n a s ......................................... »
 0,40
 
 P> V irgfiif M aro n is, Bucólica et Geórgica. In nsnm
 tironnm cnravit, adnotationibus auxit J . Bacciüb.
 Aooedit Carmen Cometes Aiutralis anni mdccclxxh.
 1884; nn volumen de 294 p á g ii^ . . . » 0, ^
 Claudiaal, de Baptn P ro se ^ in s libri III. Becensnit
 •t vatiis leotionibns aoxit V. L akfbaítchiüS. —
 084; u Tolomcn de 40páginas . . . .
 * 0,50
 
 P . Virgilil M aro n is , Aeneis ex recensione ohr.
 
 Gothb Heysb. Vatiis lectiouibus iustruxit atuuí
 adnotationibus illustravit V. LANFUAXcmus. Lilm
 tres priores. —1877; un vol. de 72 pág. Pesetas 0,W
 P . V irgilil M aro n is, Aeneis ex receusiuue Chr.
 Gothe Hkynr. Varna lectiouibus iustruxit, atime
 adnotationibus Ulustravit V. LANKKANCtmis. Kiv
 liqui libri uovem. — 1889; uu volumen de 278 jiágiuas tamaño 16.®.......................................> 2,IC
 C. J . CsBsaris, de Bello GalHco liber III, IV et V,
 — de 60 p á g in a s .......................................» 0,SÍ
 M. A. P lau tl, Aulularia. Ad reooutiores exegib, auimadveraionibus auxit editiones et suhulastiois prielectiouibus accomodavit Thumas Vali.aükius. —
 1884, edición 6.*; uu volumen de 130 pág. » 0,7C
 A. P lau tl, Trinumus. Ail recontiores editioiie»
 exegit, animadversiouibus auxit et scbolaaticis ¡irte
 lectiouibus accomodavit Tilomas Vai.laükíU8. -•
 1882, edición 3*; nn volumen de 144 p.áginas » 0,7(
 C. J . C aesaris, Commentarionim de bello oivill
 liber I et II. — 1892, edioióu 4.*; un vuliimeu «U
 68 pámuas................................................... »
 C. J . GsBsaris, Commeutariorum de bello giilliro
 liber I et II. — Edioióu 8.*; uu voium'eu de M j»ág in as................................................................ 0,36
 M. T. G icaro n is, Cato Major, son de seueotute et
 de somuio Scipiouis. —1892, edición 2.“ ; uu volu
 men de 44 p á ^ n a s .................................. » 0,3C
 M. T . G icaro n is, Epistolarnm selectarnm liber I.—
 1891, edición 4.* ; un volumen de 48 páginas » 0.3C
 M< T. G icaro n is, Epistolarnm selectarum liber II.
 — 1891, edición 4.* ; nn volumen de 44 pág. » 0,90
 M. T. C ic e ro n is, in Marcnm Autuuium Pbilippioa
 III et oratio pro Archía poeta. Adnotationibus auxit
 et illustravit J. B. F rancesia. — 1889; un volumen
 de 40 p á g i n a s ............................................... 0,25
 C ornelii N epotis, Vit» excellentinm imperatomm'
 in nsnm adolescentnlorum. — 1891, edición 7.*; de
 100 p á ^ n a s ...................................................» 0,6C
 P . T á c til, Vita C. J. Agricol» in usum echolarum. —
 1883; nn volumen de 32 páginas . . . . > 0,60
 H o ralll Flaccf, ex libris odarum selecta. — 1892; nn
 volumen de 74 páginas..................................» 0,36
 H oralii F la c c l, Satjres et epistolie. — 1867 ; nn veInmen de 64 p á g i n a s ..................................» 0,90
 Tlli Llvil, Historiarum liber I. — 1889, edición 6.*¿
 nn volumen de 68 p á g i n a s ......................... » 0,46
 T ill Llvil, Historiarum liber XXI ot XXII. — 1888.
 edición 5.*; nn volumen de 116 páginas . • 0,5t
 P . Ovidii N a so n ls, ex operibus selecta in usan
 echolarum. — 1892, edición 7.*; un volumen de 04
 p e i n a s ..................................................................
 Q. C urtii R u fl , de robus gestis Alexandri Msgni
 historiarum liber III et IV. — 1882; uu volumen de
 80 p á g i n a s ...................................................» 0,40
 P b a e d ri, Ang. Lib. Fabalarnm Aesopiarum liber I
 et II onm n o tis .E d ic ió n 6.*; nn volumen de 32
 páginas................................................................0,25
 P n a a d ri, Ang. Lib. Fabnlamm Aesopiarum lib. IU,
 IV et V. — 1890, edición 4.* ; nn volumen de 48 pá
 ginas ........................................................... (^33
 C. P iinii C. 8 ., ex epistolis selecta.— 1877; nn roInmen de 44 páginas................................... ... 0,30
 G. C. S a llu stn , de Conjnratione Catilíns historia.
 — Edición 5.*; nn volnmen de 48 páginas » 0,30
 C. C. SallusU f, de Bello Jagortino historia, in nsum
 tironnm. — 18M, edición 5.^; nn volnmen de 80 pá
 ginas ...........................................................» (),4f
 H isto ria c ritic a , litteramm latinarom accedit aliqnot monnmentoram latini sennouis vetustiorís.
 - Edición 13* en 1 6 .® ..................................... » 1,00
 Nnavo V albnana, ó Diccionario Latino-Espafiol j
 EspaQol-Latino. Formado sobre el de D. Manuel
 Valbnena con muchos anmentoe, correccionee 7 m*
 joras por D. T icxhtb Sai.t 1.
 Dos tomos .
 20,M
 
 1900 - AÑO SANTO - 1 9 0 0
 Suplicamos encarecidamente
 á nuestros beneméritos Coopera
 dores que durante el A ño Santo
 irán en peregrinación á Roma,
 que no dejen de visitar la Iiibrerfa SaJesiaua, en la que, á pre
 cios muy reducidos, encontrarán
 un completo surtido de cruci
 fijos, rosarios, medallas, estampas,
 fotografias y otros Objetos dé
 
 Con esto, á más de
 la seguridad de no ser explota
 dos, tendrán la satisfacción de
 cooperar á las Obras Salesianas.
 una de cuyas más importantes
 fundaciones es ol Hospicio del Sgdo. Corazón, en Roma.
 D icha Librería aa encuentra en la via P orta S. Lorenzo- 4 4 (en el interior del
 Hospicio), próxima á la Estación Central, y á la de ios tramvias que llevan al centro de
 la Ckidad y do aquí á la Basílica de S. Pedro y al Vaticano.
 devoción.
 
 A loM que hicieren un gasto al menos p o r valor de 5 0 céntimos, se les
 i’egalará una pequeña OuÍn d e l P eregrino.
 
 DON B OSCO N I N O
 B o c e t o m e lo d r a m á tic o , d i v i d i d o e n d o s p a r te s. M ú sic a d e l M tr o . A t i l i o
 G a r la sc h i, s a c e r d o te s a lc s ia n o , y le tr a d e T e ó filo R o m a n o . — T r a d u c c ió n
 e sp a ñ o la d e la Srta.
 ÜM agdaleua
 F u e n t e s S o to .
 
 P artitu ra pa ra Canto y Piano, lujosa edición. —
 K l U'sto cu español so m andará a cuantos lo
 p i d a n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 ’00 ptas.
 P a rtes p ara solo el canto, cada una 1*00
 
 »
 
 FRANCO DE PO R TES.
 
 D iuecciox : Librería Salesiana de S. Juan Euan-
 
 g^fista, Wa Madama Cristina. 1, Turin.
 
 1.* PAUTE.
 I
 2 » PARTE.
 Escksa 1.» - El primer E scena 1.* • El devocio
 dolor: nniversuriodo U| nario.
 niuiTle de su p;idre. , E scena 2.* - Apostolado
 Escenas.* - EI{>equeño‘ «litro su-t ami¡;os.
 E scena 3.* - Coneccion
 &niigo.
 Escena S.*- Caridad pa-; á UD borracho.
 ra con li s pobres.
 E scena 4.* • Futra su
 Esi'ENA 4.* - Los pilk-t'S,’ persticiones.
 Escena 6.* • La obvUieu- E-.CESA ü.* • Desafio i
 ciii i su in.idio.
 los t i ’irireros.
 Escena 6.* • Peidón de E scena 6.* • P rontitud
 las injurias.
 do áiiiiii".
 Escena 7.* - Los pille- E s c e n a k * C a n to d e aJtos pid> n perddu.
 minu-iu» dosu-> «iiiiu-i-s.
 semun.-o.
 Escena S.* • El Ave Ma- EmENA
 lia.
 ES-E.NA ULTIMA. • d U s t .Escena 9 * • Iki bandera pic-eiitiiii lentos.
 de 1). Boscu.
 CCADKO F.NA L.
 iCaila escena ro cnenla m ía aiiécduta hisi tó ric a do la niñez do D. Bosco.
 
 
        
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                Fecha                        
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                        1900.08