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                Título                        
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                        BS_1900_07
                                            
        
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                Descripción                        
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                        Boletín Salesiano. Julio 1900
                                            
        
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                extracted text                        
- 
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 SUMARIO
 J l^ L IO
 
 d e
 
 1«>00.
 
 J v K s ú s
 L O S N i ñ o s . .........................................
 píisJ íl. J U B t l . K O .......................................................
 D e x u k s t k a s n i s i o x k s . A / r ie a . L a s O l n a a S a l o s i a u a i
 d e O M d —
 T ie rra i / t f í í u c ^ o . J I u m o u i a s d e l K . í ’ .
 B e a u v u ir , M ia iu u o r o S u le sliu io . —
 C o í o m 6i « . ‘ a I r o
 s o b r e L a z a r e t o ! .................................................. »
 178
 G r a c i a s d e m a u í a A u x i l i a o o u a ............................... > 1 8 7
 N u e s t r a C o r h k s p o n u b n c i a . — h 'sp a ñ a . I J n r o o l i m o . —
 A o L r i'c a . V illa
 C o i i c u ] i c I o n ................................... >*100
 U o C L 'H K X t T » S A L E S tA K O H : D ío ta m o ii. — K d la F in e n
 M v i l o l o ................................................................ »
 H );i
 N o t i c i a s T V a k i i o a u x s ............................................. > IU 7
 
 •■
 
 illBTOKIA IIKI. OUATr'UIO DK
 
 FKANCIM o IIK KALSS > 201
 
 l « H A i i » i H i ' •— J i - i i i ! . y l o a n i O u » , —
 S a n riK lt» r o r a r ó ii d e
 . r o H i i h . - S . I j - i i u c i o l i o 1/ o y o l s . — K . M . i n u l u ] ' a | > a . —
 I r u l o t a .\fari'( A f'z i'ó .u l-jr 'i y e d i l i i - i u s ] i r i i v l i i o r i i i ! e n l a
 B a b ia d o S . S o W i t ia n . —
 I n s t i t u t o H u l v s i n n n S . .fi-sO .
 —
 B a u d a d e n i u s i - . ^ t d u l I i i M t I l u l o i l i i S . J o n 6. — K 1
 jiH K riia l e n b u K ic u u l;i-« S iil< -> ¡n iin s d o .Sai r iá .
 
 2->
 
 O b u a s S a i .k s í a n a s
 S s r r lA <8a r c o lo n a l. A r g o n tIn a , C S IU .
 K o rú . B olivia . U ru g u a y , C u lu m b la , P a ra g u i»
 •..a.ib o , & . S a l/ a d o r ,
 
 DA MI H l A N I M A S .
 ^ -
 
 -
 
 -
 
 -
 
 C/LTERA T O U E
 
 S^rriá -
 
 L I B R E R I A S A L E S I A N A - Bai-celona
 
 PROSPECTO
 
 Biografías y vidas de santos
 
 Don Bosco, por el Dr. Carlos D’Espiney.
 En rústica. Ptas. 2’00 \ En tela . . Ptas. 2’50
 La misma obra, en francés.
 i’OO
 E ncuadernada......................................Ptas.
 Don Bosco, por un Cooperador Salesiano.
 En lústica. Ptas. l ’OO 1 En
 tela
 .
 Don Bosco y su obra, por el limo. Sr. Obispo de
 1.
 ® E l ü n <le e s t a p u b l i c a c i ó n e s d if u n - Milo.—Segunda edición.
 En rústica. Ptas. 0’50 |.En tela . . . Ptas. 1 00
 tlir lib r o s s a n o s , ele c a r á c t e r i n s t r u c t i v o ,
 Don Bosco y su siglo, por el Emmo. Cardenal Ali(le a m e n i d a d 6 d e h i s t o r i a , b a s a d o s sie in monda.
 ^
 ])re e n la s e n s e ñ a n z a s d e n u e s t r a s a n t a
 En rústica. Ptas. l ’OO 1 En
 tela
 .
 E e li^ 'io n .
 Breves noticias sobre Don Bosco y las Obras Salesianas.
 tela
 .
 2.
 " C a d a m e s s a l d r á u n e l e g a n t e v o  En rústica. Ptas. 0’50 1 En
 El gran Apóstol de la niñez en el siglo XIX, por Terolu m e n d e 100 á 1 2 0 p á g i n a s a p r o x im a 
 so J. M.® Palomeqnc.
 d a m e n te . C a d a a ñ o , co n el n ú m e ro d e
 En rústica. Ptas. l ’OO| En tela . . Ptas. 150
 D ic ie m b r e , lo s S e ñ o r e s S n s c r i p t o r e s re Elogio fúnebre, por un Cooperador Salesiano. — Edi
 c.ibiváu u n e j e m p l a r d e JEl llo'íiibre íZe-Bica, ción grande y elegante.
 En r ú s t i c a ............................................T’tas.
 0 ío
 ( C a le n d a r io a m e n o ) .
 Recuerdo de la solemne sesión necrológica. — Edición
 DE LA PUBLICACION
 
 DE LAS LECTURAS CATOLICAS
 
 3.®
 
 PRECIOS DE SUSCRIPCION
 
 bS
 ü Í . ........................................... P t» 1 '»
 Don Bosco y la Eucaristía
 P a v a E sp a ñ a , u n aiío : p ía s. 2’50; a tr a s a d a
 En r ú s t i c a ............................................
 ‘l’dO.
 Vida de Margarita Bosco, por el Pbro. Salesiano Don
 E x tra n je ro y U ltra m a r, u n ailoj p ta s. 3’o0;
 Juan B. Lemoyne.—Tercera edición.
 a tra s a d a 5 ’00
 En rústica. Ptas. l'OO | En tela . . Ptas. 12o
 Vida de Domingo Savio ó el S. Luis Gonzagá del Ora
 N ú m e r o suelto: p ta s. 0’50
 torio Salesiano, por Don Juan Bosco.
 4.
 " L a s u s c r ip c ió n • e m p ie z a i n v a r i a - En rústica. Ptas.0'40—Entela . . • Ptas. 0 íO
 Vida de Miguel Magone, por D. Juan Bosco. Torcera
 b líu n e u te e n E n e ro ó e n J u n io .
 5.
 “ E l p a g o d e l a m is m a s e s a tis f a r á edición.
 En rústica. Ptas. 0’40 I En
 tela . . Ptas. 0 .0
 a n t i c i p a d a m e n t e e n l i b r a n z a d e G ir o M u
 El pastorcillo de los Alpes, <5 sea Vida de Francisco
 tu o , e n l e t r a s d e fá c il c o b r o s o b r e B a r c e lo n a ,
 Besncco, por Don Juan Bosco.
 En rústica. Ptas. 0’50 1 En tela . . Ptas. 0 .5
 ó e n s e llo s d e c o r r e o , c e r tif ic a n d o e n e s te
 Valentín
 6 la vocación contrariada, por Don Juan Bosco
 ú ltim o c a s o l a c a r t a .
 En rústica. Ptas. 0’50 \ En tela . . Ptas. 0 75
 Rasgos biográficos de Don Francisco Provera, por Don
 0.®
 PUNTOS QE SUSCRIPCION
 Juan B. Francesia.
 TOflftS US CASAS SAIESIANAS 1 LIBRERIAS CATOLICAS
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 tela , . Ptas. 1 J>
 Vida do Nuestro Señor Jesucristo, o sea los cuatro evan
 gelios en uno, iwr el Pbro. D. Antonio Sai^.
 En rústica. Ptas. 1’60 1 En tela . . . Ptas. 2 00
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 Vida de San Agustín, por el Pbro. Dr. Julio Barbcri^
 C o n e l o b je to d e p r o p o r c i o n a r m a y o ri's
 Eu rústica. Ptas. l ’OO | En tela . . . Ptas. 1 50
 v e n t a j a s á lo s S e ñ o r e s IS u sc v ip to re s (p u  Vida de S. Pedro príncipe de los apóstoles, narr.ula al
 ñ o s p r e s t e n s u a iu iy o , c o n s t i t u y e n d o C e n 
 pueblo por Don Juan Bosco.
 En rustió i. Ptas. 0’75 [ En tela . . Ptas 1
 t r o s d e s tis e r ip c io n , e s ta b le c e m o s l a s c o n 
 El Apóstol de Roma, ó sea Vida de S. Felipe Neri, por
 d ic io n e s .s ig u ie n te s :
 un Padre Filipense.
 l * P o r c a d a 1 0 e je m p l a r e s s o d a r á
 En rústica. Ptas. 0’75 I En tela . . Ptas. 1 -•
 Historia del martirio del Bienaventurado S. Clemente y
 u n o m ás.
 su compañero Agatángelo, por el V. P. M. Fr. Luis
 2.** ¡S u scrU iién d o so á 50 e je m p la r e s ,
 do Granada.
 t e n d r á n l a s u s c r ip c ió n á p ta s . 2, p a r a
 En nistica. Ptus. 0’30 | En tela . . Ptas. "'>0
 E s p a ñ a ; y á p t a s . 3, p a r a e l E x t r a n j e r o
 Cristóbal Colón, por M. A. Mizzi.
 En rústica. PUs. 0’50 j En tela . . Ptas. 1 00
 y U ltra m a r.
 
 .
 
 .
 .
 
 *
 
 AÑO X X I — N. 7
 "*^GottDlen0Q, 32
 
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 PUBUOACION MENSUAL
 
 flE D A C c iO N
 
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 ; ^ d m in is t r a c io n
 
 —
 
 §ESUS
 
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 JU LIO de 1900
 ®
 
 Qf.
 
 Turin (Italia)^ ^
 
 ^
 
 Y LOS NÍNOS
 
 NTES (le l a v e n i d a d e J e s u 
 c r i s t o , lo s s e r e s m á s d e s i)re c i a d o s , d e s h e r e d a d o s d e la
 f o r t u n a y m a ld e c id o s d e s d e
 ___________ s u n a c i m i e n t o , f u e r o n lo s n i 
 ñ o s. B ie n lo d e m u e s t r a n la s t e n u i n a u í e s
 y c r u e le s l e y e s d e la s a n t i g ü a s n a c io n e s ,
 a u n d e a q u e l l a s m is m a s q u e e r a n t e n i d a s
 <5omo c e n t r o s d e c iv iliz a c ió n y c u l t u r a .
 B o m a , q u e d u r a n t e l a r g o t i e m p o fin í l a
 s o b e r a n a d e l m u n d o , y b a jo c u y o p o d e r
 in c lin a b a n s u c e r v iz lo s p u e b lo s to d o s ,
 á p e s a r d e s u g ra n d e z a , te n ía e s c rito e n
 la le y d e la s D o c e T a b l a s u n a r tíc u lo ,
 p o r e l q u e a u t o r i z a b a á lo s p a d r e s á d a r
 m u e r te á s u s p r o p io s h i j o s , d a d o c a s o
 q u e é s to s n a c i e r a n c o n t r a h e c h o s ó c o n i
 
 a lg ú n o tr o d e f e c to físic o , s in t e n e r p o r
 t a l c r im e n r e s p o n s a b ilid a d d e n in g ú n g é 
 n e ro .
 E n E s p a r t a , d ic e P l u t a r c o , t a n p r o n to
 co m o u n n iñ o v e ía p o r p rim e ra v ez la
 lu z d e l m u n d o , s e d e l i b e r a b a a c e r c a d e
 s u d e s t i n o ; si e r a d e c o m p le x ió n v ig o 
 r o s a y f u e r te , s e l e c o n s e r v a b a l a v i d a ;
 s i p o r el c o n t r a r i o e r a d é b il, e n f e r m iz o
 ó d e fo rm e , a r r o j á b a s e l e d e s d e l a c im a d e l
 m o n t e T a r je to .
 M á s h é a<iuí q u e h u b o u n d í a m e m o 
 r a b l e e n l a h i s t o r i a d e l a h u m a n id a d .
 A p a r e c e J e s ú s y d e j a o ir s u d i v i n a p a 
 l a b r a lle n a d e s a n t o a m o r p a r a c o n e s t a
 p a r t e d e l l i n a j e h u m a n o , o p r o b io d e lo s
 g e n tile s . D e ja d , d ic e , gue los n iñ o s se acer-
 
 — 176 —
 
 qiien á m i, j^orque de ellos es el reino de
 los cielos. D e sp u é s , eu o tr a o c a sió n , d ijo :
 Jül que reciba en m i nom bre á uno de estos
 niños, á m í m e recibe, y el que escandali
 za re á uno solo de estos lyequeüUos, m ejor
 le f u e r a no haber nacido.
 ¡C u an tie r n a s j c o n so la d o ra s so n e s ta s
 p a la b r a s , s a lid a s d o la b o c a d e to d o u n
 D io s! N o llo ré is m ás, m is q u e rid o s n iñ o s,
 p o rq u e s e lia o b ra d o v u e s t r a re d e n c ió n .
 E l p a g a n is m o os c o n s id e ra b a co m o v i
 le s in s tru m e n to s y de.s])reciables c r ia tu 
 r a s ; n o a s í e l D iv in o M a e s tro , p u e s p a r a
 E l fo rm á is l a p o rc ió n p r e d ile c ta d e su
 n u m e ro s a g re y .
 M as, c u a m lo J e s ú s h u b o c u m p lid o su
 m isió n e n e s te m u n d o , v o ló al P a d r e , á
 c u y a d ie s tra e s tá s e n ta d o g o b e r n a n d o el
 o rb e e n te r o ; p e ro s u e s p íritu se tra s m itió
 á N . S. M . la I g le s ia , d e cu y o se n o h a n
 b ro ta d o e s a p lé y a d e d e e s tre lla s q u e
 b rilla n a h o r a e n el cielo , co m o a s tro s
 d e lu’im e ra m a g n itu d , q u e sa c rific a n d o
 to d o c u a n to p o se ía n e n el m u n d o , b ie n e s
 d e fo r tu n a , riq u e z a s, h o n o re s, a lta s d ig n i
 d a d e s , etc., im ita n d o a l d iv in o m o d e lo
 C ris to J e s ú s , h a n c o n s a g ra d o to d a su
 v i d a en p ro v e c h o d e lo s n iñ o s.
 A s í v e m o s á u n S. J o s é d e C a la s a n s ,
 á u n S. Ig n a c io d e L o y o la, á u n S. J u a n
 B . d e l a S a lle , y en el p r e s e n te s ig lo á
 n u e s tr o q u e rid o P a d r e D . B osco, lla m a d o
 co n to d a i)ro |)ie d a d el A póstol de la n iñ e z
 dcsvoíida, v iv ir t a n solo p a r a e l b ie n d e
 la ju v e n tu d , p riv á n d o s e d e to d o c u a n to
 el m u n d o les b rin d a b a , y sa c rific a n d o en
 a r a s d e t a n s u b lim e m isió n s u m ism a
 e x is te n c ia .
 E in a lm e n te , d e s d e q u e e l d iv in o R e 
 d e n to r m a n ife stó s u p re fe re n c ia ]>or los
 n iñ o s , los m a y o re s s a n to s y lo s m á s ilu s
 tr e s h o m i)res los h a n c o n s a g ra d o d e c id i
 d a m e n te su celo , a b n e g a c ió n , so lic itu d .
 N o es, sin e m lm rg o , d e e x tr a ñ a r . L a
 in fa n c ia es el p r im e r a m or y la u ltim a
 esperanza de la ly le sia . P o r eso s u s P a s 
 to re s , co n a d m ira b le c o n fo rm id a d d e m i
 ra s , h a n c o n s id e ra d o la in s tru c c ió n sóliílív d e la n iñ e z co m o el f u n d a m e n to d el
 b ie n e .sta r d e los p u e b lo s, y e l ú n ic o m e 
 d io p a r a fo rm a r u n a g e n e ra c ió n v e r d a 
 d e r a m e n te c r is tia n a .
 
 -^i^STAMOS eu tiem p o d e Ju b ile o , en el
 A ñ o Santo. A ñ o d e b e n d ició n y de
 -W. g racia, d u ra n te e l c u al l a Iglesia
 d isp e n sa m ás a b u n d a n te m e n te á sus
 hijos e l teso ro cele stia l ad q u irid o con la San
 g re p recio sísim a d e Jesu cristo .
 E l g ran d e, el sabio, el p ro v id e n c ia l y santo
 P o n tífice L eón X l l l , con b e n ig n id a d apostó
 lica, so h a d ig n a d o a b r ir los teso ro s de la
 Ig le s ia y con ced er á los fieles la s riquezas
 d el cielo. L a g ra c ia es g ra n d e y sin g u lar:
 u n a in d u lg e n c ia p len ísim a, q u e im p o rta la
 re m isió n d e to d a la p e n a te m p o ra l debida
 p o r los p ecados y a p erd o n ad o s en cuanto á
 la cul{)a, con v a rio s o tro s priv ileg io s.
 Si b ie n y a alg o ta rd e , q u erem o s Uamar
 h o y la ate n c ió n d e n u e stro s b en év o lo s lec
 to re s so b re e l o rig en , n a tu ra le z a , h isto ria y
 p riv ile g io s d e l Ju b ile o , p a r a m á s anim arles
 y e n fe rv o riz a rle s y p re p a ra r m ejor su s almas
 p a ra el lo g ro d e g ra c ia ta n sin g u la r, durante
 e l i>resente an o p a ra los afo rtu n ad o s que
 p u e d a n i r á R om a, y p a ra todos e l an o próesim o, c u a n d o , p o r l a b e n ig n id a d d e S u Saotid a d , l a g ra c ia d e l Ju b ile o se h a r á extensiva
 á to d o s los p aíses.
 Origen de la voz Ju b ile o . — M Jubileo en
 ¡a L ey antigua. — M Jubileo cristiano.
 S e g ú n a lg u n o s ilu s tr e s e scrito res, la pala
 b r a Jubileo se d e riv a d e la s voces hebreas
 hobil (conducir, llev ar) ó jebal (p ro d u cir, ger
 m in ar), p o r los efectos q u e p ro d u c ía en la
 L ey a n tig u a .
 M as hoy, g e n e ra lm e n te se cree co n más
 fu n d a m e n to , q u e Jubileo se d e riv a d e la pa
 la b r a h e b re a joüei ójoi/eZ, q u e sig n ifica cjíemo
 de c a m e r o , y con m ás i)ro p ied ad bocina
 h e c h a co n cu ern o ó e u form a d e cuerno
 de carn ero , p o rq u e los sacerd o tes d e l A n tig u o
 T estam en to u sa b a n u n a tro m p e ta e n forma
 d e d ich o cu ern o , p a ra a n u n c ia r el an o quincuágesim o ó d e l J u b ile o . P e ro p o r onom atopey a y por e x c e le n c ia , d ic h a voz h e b re a sig
 nifica jubileo , gozo, alegría exterior y piíblica,
 grito de alegría, clamor de gozo ó de dolor.
 D e a q u í h a n tra íd o o rig e n la s voces latin as
 ju b ilu m y jíib ila (orum ), jú b ilo , g rito s d e ale
 g ría y d e regocijo p ú b lic o ; ju b ila re ( g r it^ ,
 clam ar); jubilaeus annus; 6 solo jubilaeus, ano
 d e ju b ileo , an o d e rem isió n , A ñ o S anto.
 É l añ o d e l Ju b ile o era, e n efecto, p a ra los
 isra e lita s, u n añ o d e gozo, d e a le g ría y de
 p e rd ó n u n iv e rsa l. S u in s titu c io u y significa
 d o se h a lla n d escrito s p o r m odo elocuente en
 e l C a p ítu lo X X Y d e l L ev ítico , u n o de los
 
 — 177 —
 gésim o d e sd e e l p rim e r añ o d e la p o sesió n
 y d e l c u ltiv o d e la T ie r r a d e P ro m isió n p o r
 io s h eb reo s, sien d o su c au d illo J o s u é (añ o
 Dijo el S eñor á M o isés:
 1450, p ró x im am en te, a n te s d e Je su c risto ). Y
 8.
 contarás siete semanas de años, e r a u n a g ra n d e fe stiv id a d q u e p ro d u c ía esto s
 esto es, siete veces siete, que juntos haeen cua b e n e fic io s: 1." ¡Se ^ r d o iia b a ii to d a s las d e u 
 renta y nueve ailos.
 d as. 2.® S e d a b a lib e r ta d á los esclavos. 3.®
 9. Y al mes séptimo, el d ía 10 del mes, que L as posesio n es d e lo s a n tep asad o s, q u e liaes el tiempo de la expiación (ó reconciliación), b ía u sid o v e n d id a s ó d e c u a lq u ie r m odo
 harás sonar la bocina p o r toda la tierra.
 en ajen ad as, v o lv ía n á los a n tig u o s y le g ítim o s
 10. Y santificarás
 dueñ o s, s in p recio
 él año quincuagé
 n i co m pensación a l
 simo y anunciarás
 g u n a . A te n d ie n d o á
 remisión p a r a todos
 esl\ s beneficios, se
 los moradores de tu
 11 a., r a b a ta m b ié n
 tierra; porque este es
 A ñ o de remisión.
 el año de Jubileo.
 T al e ra el Ju b ile o
 Cada uno recobrará
 d e l a A n tig u a A su posesión, y cada
 lian za, q u e b a d ad o
 cuat tomará á su f a 
 su n o m b re á n u e stro
 milia p rim e ra .
 A ñ o Santo, a l J u b i
 11. P or ser el año
 leo d e la L ey d e
 quincuagésimo, año
 G ra c ia .
 Se Jubileo. X g sem
 P e ro el Jubileo
 brareis n i segareis lo
 cristiano es m ucho
 que de suyo naciese
 m ás ex celen te y d e
 en el campo, n i reco
 m ás y d e m ejores
 geréis los f rutos p^'ibeneficios q u e los
 meros de vuestras vi
 d e l p u eblo ju d ío .
 ñas.
 P o rq u e los de éste
 12. P a ra santifi
 se re fe ría n a l cu erpo
 car el Jubileo, sino
 y á lo s in te re se s m a
 que comeréis lo que
 te ria le s ; y los de
 primero se os pusiere
 n u e stro J u b ile o se
 delante.
 refieren á la v id a d e l
 alm a y á su e te rn a
 13. JSl año de J u 
 bileo todxis recobra
 salv ació n . E n tr e los
 rán Sitó posesiones.
 liebreos, el Ju b ile o
 so lta b a á los p reso s
 14. Cuando vendas
 y d a b a lib e rta d á
 algo á tu conr)ecino,
 los esclavos; e n tro
 é lo compres de él', no
 lo s c ristia n o s e l J u 
 apremies d tu herma
 no, sino que ajusta
 bileo fa c ilita lo s m e
 rás la compra según
 d io s d e rom ])er la s
 años que fa lten
 lig a d u ra s
 d e lo s
 para el Jubileo.
 p e c a d o s, liastil do
 lo s m ás g ra v e s, p o r
 lo. Y confomne d
 Jesús y los niños.
 la p e n ite n c ia , y no s
 asta cuenta, te lo ven
 derá...
 lib r a p o r la I n d u l
 18. Ejecutad mis preceptos, y guardad y ctun- g e n c ia p le n a ria d e to d a s la s p en as tem 
 plid mis decretos, para que podáis vivir en la p o ra le s e n q u e hem os in c u rrid o a l co m eter
 e l pecado, la s c u ales p e n a s debem os p a g a r
 tierra sin temor alguno.
 20. Y «í dijerm s:— ¿ Qué comeremos el año e n e s ta l i d a ó en l a o tra . D u ra n te e l a ñ o
 sépti¡no, si no hemos de sembrar n i recoger los q u in cu ag ésim o , los ju d ío s v o lv ía n á p e r
 te n e c e r á su fa m ilia y á e u tr a r en posesión
 frutos de nuestras posesiones f
 21. Yo derramaré en el año sexto m i bendi d e los b ie n e s v en d id o s ó p re s ta d o s ; d u ra n te
 ción sobre vosotros, y la tierra producirá los e l A ñ o S an to , l a I g le s ia p ro v e e á todos y á
 /n fío í de tres años.
 c a d a u n o d e lo s fieles d e n n m edio fá c il d e
 22. Y sembrareis él año octavo, y comeréis re c o b ra r sn p a trim o n io celeste, e sto es, con
 ÍMfru to s añejos hasta el año noveno; hasta l a g ra c ia y a m is ta d d e D ios, e l d erech o á la
 aasean los nuevos fru to s comeréis los añejos. h e re n c ia d e l cielo y d e v o lv e r á fo rm a r p a r te
 d e sn g ra n d e y a u g u s ta fam ilia, la C o m u n ió n
 Los hebreos, pues, celebraban cada cin- d e lo s S an to s.
 iQ u ié n no re c o rd a rá a q u e l b e llo pasaje d e l
 cnenta años, con m ucha solem nidad el Ju b iComenzó la num eración del ano qnincua- E v a n g e lio d e S a n L ucas, c a p ítu lo I V , e n 1(»
 cinco lib ro s sa g ra d o s d e M oisés, l i e a q u í lo s
 principales y ersícu lo s.
 
 — 178 —
 v e h íc u lo s 16 a l 21, ta n a p lic a b le s a l J u b i
 leo t
 36.
 H abiendo ido Jesús á N azareth, donde se
 había criado^ entró en la ¡Sinagoga, según cos
 tum bre, el día de sábado, y se levantó p a ra leer.
 17. Y le dieron el Libro del P ro feta Isaías.
 Y en abriéndole halló el lugar en donde estaba
 eserito e sto :
 18. « H l E sp íritu del Señor está sobre m%,
 p o r lo cual me ha consagrado con su unción, y
 me ha enviado á- evangelizar d los pobres, d
 a ir a r d los que tienen él corazón contrito;
 39. » A anunciar libertad d loa cautivos, y d
 Lae fíbni8 ñaleBianaa tie Oran, (i)
 los ciegos la v is ta ; d soHar á los que están
 (Correspondencia del P. Carlos Bellamy)
 aprisionados, y d prom ulgar el año de las m i
 sericordias del Señor ( ó del Jubileo ) y el día
 II . — L a calle Méserville .
 de la retribución.»
 20. Y cerrado el libro, le entregó al ministro
 3 I i i c l i o tra l> o .io — T ra in s íif f u i* a c io n
 y se sentó. Y todos, en la Sinagoga, tenían los
 — la ts ta lu c io ii p r o v is io n a l - L a
 l í y l e s i a y l a E s e n c i a — 3 D o l> le N a »
 ojos fijo s en E l.
 t i v l t l o í i — « « T e s iis e n e l P r e t o r i o *
 21. E n seguida comenzó Jesús d decirles: H oy
 — E l O x * a t o r i o < le S a n L u i s — 3Rese han cumplido en vuestra presencia las p a la 
 c o p c io n e p is c o p a l im i> re v ls ta é
 bras de la E scritu ra que acabais de oir.
 i i n p x * o v i s a < l a —C o m o s o c u r a e l m iE n efecto; la s p a la b ra s tra n sc rib a s d el
 ex ’o b i o e l e l a t r i s t e z a — X J n a s u c u r 
 s a l s a l e s i a u a — L o s a m ig a o s d e la
 l ’ro fe ta Is a ía s , se a p lic a n A la Ig le s ia cató 
 p rim e ra h o ra .
 lic a lo m ism o q u e á Je s u c ris to n u e s tro S e ñ o r;
 p o rq u e la Ig le sia es J e s u c risto , q u e c o n tin ú a
 ; Manos, pues, á la obra! Ahora ó nunca debe
 sin cesar v iv ie n d o so b re la tie r r a p a ra p ro 
 mos
 recordar que somos los hijos de aquel Don Sosco,
 c u ra r á lo s lu)m bres la s a n tid a d y la felici
 d a d e te rn a . P o r esto la Ig le sia , M a d re c a ri que aplicando á la Iglesia Eomana la antigua orden:
 Láboremus, inscribióla como divisa favorita en U
 ñ o sa, no cesa d e lib e r ta r ú lo s c a u tiv o s, de
 d a r v is ta á lo s ciegos y d e c o n so lar á los bandera de su Congregación. ¡Viva el trabajol...
 y adelante.
 o p rim id o s; p ero si e n to d o tiem p o b a c e la
 Tratábase de organizarlo todo: demoler las rumas
 Ig le sia ta n señ alad o s beneficios á n u e s tra
 y nivelar el terreno para hacer un pequeño patio;
 p o b re im in an id ad , los h a c e p rin c ip a lm e n to y
 quitar escaleras, tabiques y puertas; separar, dis
 p o r m odo solem ne d u r a n te el p e rio d o ju b ila r.
 tribuir,
 obraruna verdadera transformación. La sala de
 D o d o n d e se d ed u ce q u e e l A n o S a n to ó
 e l J u b ile o es tiem p o d e g racias, en el cu al audiencia convertirla en capilla, la pretura en gabi
 e l P a p a , n o satisfech o con in v ita r con in s  nete de visitas, las celdas de criminales en celdas
 de religiosos, los despachos de abogados eii silen
 ta n c ia á to d o s lo s fieles ú la p e n ite n c ia , á la
 ciosos cuartos de estudio, la escribanía en econo
 o ra c ió n , á la p rá c tic a do b u e n a s o b ra s y a
 la d ig n a re c e p c ió n d e lo s S an to s S a cram en  mato, la sala de. frases perdidas en refectorio, etc.
 to s, a b ro p a r a to d o s el teso ro p recio sísim o d e etc.: ¿quó digo? más que transformar, obramos nn
 l a Ig le sia , p u b lic a n d o u n a in d u lg e n c ia ple cambió radical del espíritu de la casa; y de un tri
 bunal de represión, hicimos un centro de atracción,
 n ísim a, solom no y u n iv o rsa l.
 un asilo donde se preservasen las almas; en una pa
 A to d o s in v ita la Ig le s ia á p a r tic ip a r med ia u to e s ta s o b ra s d e p ie d a d y do carid ail, labra, un santuario do vida y de perdón.
 Mientras ostos trabajos se llevaban á cal>o, la ad
 d e l beneficio do la in d u lg o n c ia dol Ju b ile o ,
 ministración
 diocesana tuvo la caridad de ofrecernos
 p o r se r su s efectos g ra n d io so s y e x tra o rd i
 n ario s; y p a ra fa c ilita r á to d o s su a d q u isi hospitalidad temporal cerca de la Iglesia de San
 Luis, en una casa que ahora es la del párroco; J
 ción, lo s confesores gozan, d u ra n te e l período
 ju b ila r , de facu ltad es esp ecialisim as, re se rv a  desdo los comienzos del año académico (octubre «
 1891), abrimos, no sin dificultades..... nuestra es
 d a s d e o rd in a rio á S(ilo lo s O b isp o s y al
 cuela
 de primeras letras con unos cincuenta alumnos.
 P ap a, p a ra a b so lv e r do p ecad o s y d e oensuTales fueron nuestras primeras Obras.
 n \s, y p a ra c o n m u ta r lo s v o to s e n o tra s o b ra s
 Sin embargo, desde el 8 de setiembre, pudi^?
 d e p ie d a d . B ien m ed itad o , n o p u e d e exteninvitar á nuestro muy amado Maestro, Jesucristo
 «ler.se á m ás la b o n d a d d e la I g le s ia p a ra
 lla m a r á su tie rn o reg azo á la.s ovejas d es Nuestro Señor, á que compartiese con nowtros m
 trabajo y la pobreza, ofreciéndole por humilde mi
 c a rria d a s , V c o n d u c irla á la v e rd a d e ra v id a ,
 rada la antigua pretura, suscipientes Jesum h'
 á la v id a ílcl cielo, á la q u e e stá llam ado
 torium, no para insultarlo y coronarlo de espinas,
 to d o ho m b re.
 sino para adorarle y amarle con todo nuestro coraíl) T . B o L m x de Ju n io p*g., 152.
 
 — 170 —
 2Ón. En este bendito día de la Katividad de María,
 
 «1 M. I. Sr. Georgel, Vicaxio General, celebré la
 primera misa en la calle de Ménerville, en presencia
 de 5 o 6 amigos; nosotros inauguramos nuestra vida
 de comunidad con el ejei’cicio de la Buena Muerte y
 bendición de nuestra casa, que bautizamos con el
 nombre de Oratorio de San L u is.
 
 Sgílo. Corazón de Jesús.
 (EteuJhtra de lat Eecuela* Saletianae de Sarrid-Bareelona.)
 Al finalizar el mes, recibimos la visita, primicias
 de tantas otras, de nuestro insigne bienhechor el
 Dmo. Sr. Soubrier. que acababa de llegar de Francia,
 ün discursito improvisado, un Sacerdos et Pontifex
 i 4 voces, interest» el corazón de nuestro buen obispo,
 encantado de nuestra alegría, conmovido por nne.stra
 sencillez, edificado jwr nuestra pobreza... y nosotros
 sitados, á falta de sillas, en nuestros baúles de
 ^ j e , escuchamos respetuosamente sus consejos y
 paternales estímulos, entregándonos la primera, mas
 no la última vez, su discreta y generosa ofrenda.
 
 El 4 de noviembre, festividad de San Carlos, era
 la fiesta onomástica de nuestro P. Director. i Qué
 tristes estaban los pobres compañeros de no poder
 ofrecerle más que su corazón por la centésima vez!
 Para matar el microbio de la tristeza, marchamos á
 Santa Cruz y allí celebramos el Santo Sacrificio do
 la Misa; después de un l a i ^ rodeo por las colinas,
 descendimos basta Mers-el-Kébir á sorprender al buen
 Cura, amigo de la primera hora, y que, según dice,
 continuará siéndolo hasta el postrer suspiro. Acogió
 como si fueran suyos á los lujos do Don Bosco, y
 declaró que su casa sería sucursal saksiana de la
 calle de M cnennllc. ¡Aprobado jwr unanimidad!
 Imposible de todo punto es no citar aquí, á im
 pulso del reconocimiento, los nombres do nuestros
 primeros y mejores amigos, el venerable Sr. Irlan
 dés, Superior del Gran Seminario do Oráii, padre,
 consejero y amigo de todos los sacerdotes de la Dió
 cesis, la cual llorará siempre su muerto ; el buen
 P . lííssel, y el P. Cocquorot, el sacerdote de la
 luenga barba: las hermanas Trinitarias, las dol Buen
 Socorro de Troyes, especialmente su Superiora, Sor
 Fulgencia que merecía de nuestros niños, por sos
 atenciones y sus incesantes halagos, el nombre de
 3 ía d re... y tantos otros.
 El 8 de diciembre, las dos Conferencias de San
 Vicente de Paúl de Orán nos pidieron un predicador
 y un asilo en nuestro pequeño santuario del Pretorio
 para su primer Hetiro an u al; una quincena de socios
 lo siguieron con regularidad, y después, de año en
 año, aumentaron progi*esivamente. El Retiro, al prin
 cipio de tres días, e.vtendióse á cinco, y, finalmente
 á ocho días con instrucción mañana y tarde, y se
 contoron sucesivamente cincuenta y luego un cente
 nar de hombres en el Banquete Eucaristico, en la
 misa de clausura...... Era de fervor, de prosperidad
 liasta el día, 'que debíamos registrar muy pronto,
 en que un acto inexplicable todavía, hirió á nuestra
 capilla y señaló para las Conferencias un tiempo do
 parada y desanimación... Pero no anticipemos los
 sucesos.
 El domingo 13 de diciembre, en que Orán cele
 bra la fiesta de la Inmaculada Concepción, so con
 cluyó el j)rimer Retiro......El sábado á media noche.
 los albañiles se despidieron de nosotros, solo por unu
 temporada, y tuvimos que suspender los trabajos más
 urgentes de instalación. Pudiendo ya la antigua sala
 de audiencia servirnos de capilla, la destinamos á
 este objeto, y con el acto de su bendición celebra
 mos el quincuagésimo aniversario de nuestra querida
 Congregación.
 L a Iuninciilu<1(i C oncopoioii —L a
 {jrííoia tz'iunfU, laK o1>x-{|k iia<ten íi
 I>orfia y la íil<»sr»*ía
 —
 P i-iinei'a oai>illa — OousueloM —
 X>oloi*ot!»a ]>K*uet>a.
 
 Muy de mañana, el limo. Sr. Soohrier exacto,
 como siempre, nos sorprendió antes de hora, en un
 sueño profundo, resultante de nuestro cansancio de
 los anterioi^s días.
 Pronto estovo todo listo, y S. Uma. bendijo nuestra
 capiDa bajo la advocación de M aría Auxiliadora,
 y una magnífica estatua de la Sraa. Virgen, dona
 tivo de una generosa Co< perodora parisiense.
 
 m
 — ISO —
 La concurrencia era numerosa, y una indecible
 emoción embargaba los corazones de los testigos de
 esta nueva transfiguración.
 Todo, efectivamente, estaba cambiado en esta sala
 del tribunal. En lugar del magistrado que interroga
 públicamente al procesado, pronto á juzgarlo y con
 denarlo, un sacerdote que oye tiernamente á los pe
 nitente para absolverlos y justificarlos. Ofrécese el
 sacrificio de la Kodencion; la sangre del justo Abel
 calma las cóleras divinas en este mismo sitio, donde
 poco tiempo ha, irritados contra el criminal, se le
 vantaban los clamores de la multitud. Y allí donde
 la justicia humana había pronunciado tantas sen
 tencias de muerto, dejábase oir ahora la dulce voz
 del Pontífice quo pedía á los fieles que se aproxU
 masen con absoluta confianza á María Auxiliadora,
 Peina y Madre do Misericordia. La gracia, finalmente,
 iba á sobreabundar ahora aquí donde la inexorable
 justicia ejercía en otro tiempo sus rigores. He . aquí
 lo que cada cual sentía y la emoción quo embargaba
 y dominaba las almas.
 Por otra parto, fuera de este profundo sentimiento,
 nada revelaba en la capilla más quo la sencillez y
 la piedad. Ciertos espíritus malignos no dejaron de
 notar un hilo do hierro quo pendía del cielo raso, y
 cuyos balances solicitaban con persuasiva elocuencia
 el honor de sostener una futura lámpara del San
 tuario. Y sin embargo, á despecho de todo, ó más
 bien, á causa de su pobreza, muestra humilde capilla
 ejercía sobro los fieles un encanto irresistible.
 Al escribir estas líneas, no podemos puntualizar
 las inmemorables gracias conseguidas en ¡wcos años:
 la conversión de muchos hombres, bendiciones tem
 porales y espirituales... de las cuales este modesto
 santuario fuó el manantial *, y no sin cierta emoción
 recordamos estas inolvidables fiestas; abjuraciones,
 bautismos y primeras comuniones de adultos, orde
 naciones, retiros de hombres, asambleas de caridad...
 quo lloran muchos por no haber podido asistir á
 ellas.
 El reconocimiento quiso adornar la Casa de María,
 y bajo la forma de ex-voto, abrióse una subscripción,
 á la que contribuyeron generosamente los Coopera
 dores argelinos y franceses, lo cual permitió quo la
 idea se realizase con magnificencia.
 La hora do la prueba había llegado.
 El 26 de Octubre do 1895, sin ningún motivo,
 cerró sin más explicaciones el prefecto nuestra ca
 pilla, en los mismos días en que autorizaba la aper
 tura de i una logia masónica! Habíamos determinado
 callar acerca do estos penosos recuerdos y sobre otros
 más penosos todavía... Y si los consigam os en este
 lugar, es más por pura necesidad histórica y sin
 entrar en detalles, quo por cualquier otro motivo.
 He aquí las respur^stas á las pérfidas insinuaciones
 do ciertos diarios, y la protesta quo el deber me
 inspiró en estas ¿olorosas circunstancias.
 Ebmul 12 ác Xotiewbre de 1895.
 
 S r. Redactor:
 Hace y a mds de u n año que en repetidas oca
 siones la Union Africana ha publicado los más vío2cw/os artículos cotitra los Salesianos y su Obra.
 Rieles discípulos de yucsiro Señor Jesucristo
 
 no hemos querido defendemos, porque esperába
 mos vencer al m al con la abundancia del bien;
 pero en su articulo del 10 del actual, no nos
 ataca V. sólo d nosotros, sino que totnando á
 partido á nuestro insigne bienhechor, el clero de
 Orán, osa F. acusarlo, contra toda verosimilitud
 
 t
 
 S. Ignacio de Loyola.
 (EteuUura <Ula* £tcu«la* SaUtiana* de Sarriá.J
 y verdad, de haber obtenido que nuestra capil^
 se cetrase, por medio de sus quejas ante la ao"
 muiistracion civil.
 Sería falta imperdonable callar en esta circuns^
 tancia.
 Y para que las responsabilidades recaigan sobre
 aquel á quien correspondan por derecho.,
 ®
 su kalfad p a ra que publique en su periódico
 
 m
 
 IS l —
 nuestra respuesta á la resolución del señor Pre
 fecto de Orán
 Agregaré, señor, que le perdonamos á V .ypor
 que si nos ataca como Y . hace, es porque no nos
 conoce.
 Fuertes en nuestro derecho de ciudadanos fra n 
 ceses y en la simpatía popular que disfrutamos
 cada dia m ás, proseguiremos con mayor ardor
 nuestra misión de paz y caridad.
 Tengo el honor de profesarm e, señor Redactor,
 vuestro humilde servidor
 
 ofrecerle sus servicios, le piden la libre y fácil
 práctica de su religión.
 Además, Señor Prefecto, ¿no es humillante para
 nosotros, sacerdotes católicos y franceses, ver que
 nuestra modesta capilla es sin razón objeto de un
 entredicho, en el preciso mmnento eti que se habla
 de elevar en nuestra capital una mezquita, y
 
 Carlos B ellaiit ,
 
 Superior de los Salesianos.
 Orán, 30 de Octubre de 1895.
 S r. Prefecto:
 Acuso á V. recibo de su caria, fecha 3 6 de
 Octubre, que llegó á m i poder el dia 3 8 del
 mismo, y en la que me ruega « tenga á bien, en
 adelante', imjjedir en absoluto la entrada en nues
 tra capilla á toda persona extraña á mtesiro E siablecimienio. »
 Eos es fácil acceder á sus deseos, atendiendo ú
 que, según el oficio que ha dirigido á V. el lim o.
 Sr. Obis})0 de Orán, « excepto los padres de algu
 nos alumnos, á nuestras funciones no asistían habitualmeiite más que algunas personas de fuera,
 que se interesaban por la Obra salesiana á favor
 de los pobres. >
 Pero permítame 'V., Señor Prefecto, que me ex
 trañe de una medida que en principio nos priva
 de una tolerancia umversalmente practicada en
 Francia, y hasta en París, ante los ojos del Go
 bierno.
 Nuestra Congregación, agena á otra m ira que
 no sea la de obrar el bien, es¿)ecialmente con la
 juventud pobre y abandonada, ha encontrado en
 Francia la benevolencia de la Adm inistración ci
 vil. ¿Cómo explicar la desconfianza de que somos
 objeto desde hace algunas semanas aquí, en A r 
 gelia?
 E s cierto que algunos diarios de Orán no ce
 san de ultrajarnos; pero nuestro silcficio, que her
 mana con nuestra m isión toda p a z y caridad, no
 significa que reconozcamos como verdaderas las
 pérfidas insinuaciones de que somos victimas.
 Nuestras Obras son francesas; yo, el Superior,
 soy francés; dos de tnís compañeros servían á la
 patria el año pasado, dos la servirán este año,
 y cuatro lo harán dentro de algunos días. N ues
 S. Marcelo Papa.
 tras Casas, abiertas, sin distinción de cultos y
 (E»evliura d« la$ Etcuelat Salctianat dt Sarriá.)
 nacionalidad, á todos los niños pobres y abando
 nados, recogen en gran mayoría á los niños fra n  cuando el Gobierno general de Argelia acuerda
 ceses. yerdaderos misioneros franceses, enseñamos una cuantiosa subvención para terminar las obras
 á todos nuestros niños la lengua, la historia y
 de una sinagoga en Orán ?
 el amor de Francia. Y si, en favor de muchos
 Con esta confianza. Señor Prefecto, nos toma
 extranjeros que habitan en nuestra colonia de A r  mos la libertad respetuosa de explicarnos y de
 gelia, admitimos p a ra el ministerio sacerdotal á decirle cuánto sufre nuestra altivez patriótica. E s
 algunos sacerdotes que no son franceses, esto no es peramos que la desconfianza y las severidades,
 i^ g a l, sino m ás bien u n medio de hacer estimar que injustamente nos abruman, terminarán al fin,
 V gozar á estos extranjeros la hospitalidad tan y gue se tornarán en u n aprecio más equitativo
 liberal que Francia concede á aquellos que, al de la abnegación desinteresada que nos imponemos
 
 — 1S2 —
 aquí en servicio de nuestra religión y de nuestra
 patria.
 Tengo el honor, Señor Prefecto^ de profesanne
 vuestro m uy humilde servidor
 Carlos B ellamt,
 
 Superior de los Salesianos.
 Por último dirigimos á la Croix d ’Algerie la
 siguiente carta, respondiendo á los ataques del Peüt
 Africain.
 Señor Pedactor:
 Un pequeño periódico africano habla del cierre
 de nuestra capilla. Aplaude sin reservas el hecho
 del Prefecto, 2)orque, dice, los Salesianos son una
 Congregación extranjera, atendido que reciben las
 órdenes de T arín.
 L e dirigimos ú V. algunas reflexiones que esperamos tenga la bondad de publicar.
 L a religión, romo la virtud y la verdad, no
 tienen patria determinada: es eseticialmentc u n i
 versal.
 ¿H ay, acaso, u n Dios francés, una caridad
 inglesa, matonúUcas españolas y álgebra rusa?
 ¿Es ju d ia la doctrina cristiana, ¿jorque Jesucristo,
 su fundador, era hijo de A brán? ¿ E s italiana,
 ¿)orque el Papa reinante es italiano? H ay cató
 licos, protestantes, masones y mahometanos de to
 das las naciones.
 L a s Congregaciones religiosas encuéntranse en
 este caso: abiertas á todos los desprendimientos,
 no tienen patria determinada.
 San Ignacio era español, S a n Francisco de
 A sis italiano, San Bernardo francés; con todo,
 iMij Jesuítas, Franciscanos y Trapenses ingleses,
 franceses, alajianes, rusos, etc.
 Don Bosco, es verdad que nació en Italia;
 pero sus muchas Obras en favor de los hijos de
 los obreros, su 7nétodo lleno de dulzura y su es
 p íritu de abnegación, le atrajeron tmivcrsalcs sim 
 patías, sobre iodo en nuestra Francia, abierta á
 todos los sentimientos generosos.
 Por adm iración, hemos elegido á D on Bosco
 para nuestro maestro y nuestro ^noñelo en la ca
 ridad, adoptando sus obras, sw sistema y su es
 p íritu . ¿H em os dejado p o r eso de ser franceses?
 E l periódico aludido habla mucho de expulsar910S. Pero ¿qué diría nuestro ministro de negocios
 extranjeros, qué dirían los franceses que t'ítwj
 por todo el
 en E uropa, en A sia, en A m é
 rica,., si los gabinetes cxtranjci'os, inspirándose
 en los sentimientos del papelito dcl A frica, y
 usando (?«’ reprt'saUns expulsasen á las H ijas de la
 Caridad, d los Jlennanos de las escuelas cristia
 nas. d las H ennanitas de los pobres, á nuestros
 Misioticros jiorque sus Fundadores son franceses
 y porque tienen en Francia la Casa-matriz? L a
 Bahiduria de las Naciones dice que no quieras
 para otro, lo que no quieras para ti.
 L a Santa Sede desea que ¡os misioneros y re
 ligiosos sean preferentemente de la nación en que
 csiahleeeti sus Casas. Nosotros hemos seguido este
 consejo ivsi en absoluto; de
 Saíesianos, tres
 
 son italianos y uno español, y esto en una ciu
 dad como Oran, en que los extranjeros están en
 mayoría. ¡ Y el Petit Africain no está contento!
 Se nos echa en cara haber constituido nuestra
 Sociedad civil casi con extranjeros.
 Desde luego hay exageración en esto, porque
 3 fi'anceses fonnan parte del Consejo de adminis
 tración, y en lo demás no hemos hecho tnás que
 im itar á diversas sociedades francesas financieras,
 industriales y comerciales, las cuales, para ase
 gurar en estos calamitosos tiempos sus caudales,
 se asocian iJiiembros extranjeros. Esto es legal y
 prudente.
 Nosotros hemos hecho ¡o mismo, á fin de pi'oteger, en caso de necesidad, los bienes de los po
 bres huérfanos de todas las ilaciones, de los qur
 somos tutores. Nos asiste el derecho, tenemos el
 deber y , lo que el periodiquillo parece ignorar, la
 autorización legal.
 Por lo que respecta á la palabra de oi'den re
 cibida de T urin, hela aquí: D on Bosco, por el
 ejemplo y sus instituciones, nos prohíbe terminan
 temente ocuparnos en política y nos manda hacer
 bien á todos, sin dañar á nadie y menos á nues
 tros enemigos. Tranquilícese Y ., pues, pequeño
 periodiquillo africano.
 Hacemos voto de pobreza y de consagrar toda
 nuestra vida á la niñez pobre y desvalida. E n
 Orán, donde hay tantos pobres, nadie se quejará,
 excepto quizá algún pequeño diario. ¡Paciencia,
 no se puede contentar á iodo el mundo!
 Por ahora hemos dicho bastante. Volvemos
 m uy gustosos á nuestro silencio, del cual no dese
 amos salir nunca, y trabajaremos con más ardor
 que nunca para bien de nuestros pobres niños.
 E n ¡o sucesivo, esijcramos que ^ucsfí'os Obras
 nos justificarán, como hasta aquí.
 Tengo el honor de profesawie de V. afectísimo
 servidor
 Carlos B ellahy
 
 Superior de los Salesianos.
 Orán, 16 de «ovfemSre 1895.
 No importa; á despecho de todas las vicisitudes,
 Immilde Oratorio do San Luis, serás siempre la pri
 mera capilla que los Hijos de Don Bosco han dedi
 cado á la Virgen, precursora, modelo y Auxiliadora
 de los Misioneros de Africa.
 eSe eontinuaráj
 
 TIEIIIIA DEL PLEGO
 P rim e ro s conatos ile «lesem hnrqnc — E l
 la p o r A m a d e o no p u e d e fra n q u e a r la
 b a rra d el Kío;;^rande — L a g oleta A la ria
 A u x ilia d o r a lo veriflca felixm ente.
 
 N los primeros días del mes de Junio,
 embarcados ya todos, salimos de
 Puntarenas, y pasado el Estrecho
 y ganado el Atlántico, el día trece
 llegamos á la baiTa del Ríogrande,
 donde ancló el vapor y yo mismo, acompañado
 del práctico Sr. P . Macias, bajé en un bote, y
 provistos de sondas y con el plano del coman
 dante D. Eduardo O'connor en la mano, fuimos
 registrando y sondeando punto por punto todo el
 lai^o de la boca, encontrando exactos todos los
 datos de dicho plano. Bajó enseguida el Capitán
 del Amadeo; pero este señor (q. e. p. d.), fuera
 que de veras tuviera miedo de embarrancar,
 como pareció indicármelo, ó, como yo tengo por
 niás probable, que lo tuviera así acordado con
 el armador Sr. José Menéndez, lo cierto es, que
 aquella misma noche me presentó un escrito en
 que me exigía que manifestara cómo á causa
 de exigencias se había visto obligado á entrar en
 el río, y que se lo firmara delante de testigos.
 To, apesar de insistir con firmeza en asegurar que
 se podía entrar tomando algunas precauciones,
 
 neguéme en absoluto
 á conceder la firma que
 se me pedía, por lo que
 é l , ordenando al día
 siguiente hacer rumbo
 hacia el Norte, y deján
 donos en la bahía S. Se
 bastian con no muchos
 víveres y unas veinte
 reses, pues la mayor
 parte habían perecido,
 dió la vuelta á P unta
 renas, á los veintiocho
 días do nuestra salida,
 cobrando de fiete en
 este desgraciado viajo,
 el enorme precio de
 veintidós libras esterli
 nas y seis chelines por
 día.
 7.
 vuelta del otro sacer
 dote que me acompa
 ñaba, á quien había
 enviado á Puntarenas
 con el encargo de fietar otra embarcación
 de vela 6 de vapor, con que poder salir de
 apuros, tanteando nuevamente la enti-ada, que
 dóme yo en la parte de la bahía S. Sebas
 tian en que comienza el Cabo omónimo. Pero
 viendo, después de cuatro larguísimos é inter
 minables meses, que nuestras esperanzas queda
 ban defraudadas, que se agotaban los pocos ví
 veres con que aUí habíamos quedado y que mi
 gente (éramos doce) se hallaba disgustada y
 desfallecida por el hambre que ya se dejaba
 sentir, decidíme á cruzar yo mismo la parte de
 la isla que separa la bahía del Estrecho y pasar
 á Puntarenas en busca de lo que, en vano, había
 por tanto tiem^x) esperado. Así lo hice, efec
 tuando felizmente la travesía parte á caballo y
 parte en bote, en cuatro días. Allí, confirmán
 dose mis vehementes sospechas, no pude encon
 trar ya ningún armador que me quisiera fletar
 sus embarcaciones, temerosos de algún desastre,
 y mal impresionados por el poco feliz intento
 del vapor Amadeo, cuyo suceso traía recelosos
 y amilanados los ánimos de todos, creyendo,
 como creían, que la boca del Ríogrande no ofrecía
 posibilidad de entrada á embarcación alguna.
 Apesar de asegurarles que había yo compro
 bado por mi mismo la exactitud del plano de
 la b o ¿ de dicho río, trazado por el Comandante
 D. Eduardo O’connor, que había efectuado el
 más escrupuloso reconocimiento de su entrada
 con el vaporcito Golondrina, nadie me quiso
 escuchar.
 
 —
 
 — 184
 Pues qué ¿será posible? ¿tendremos que aban
 donar esa misión? me decía yo á mí mismo.
 No, jamás. El demonio, enemigo mortal del hu
 mano linaje, previendo el gran bien que á las
 almas habría de producir, en tiempos no muy
 lejanos, esta misión, desencadenó todas sus furias
 infernales y promovió toda clase de obstáculos
 para impediilo. La guerra atroz que nos declaró
 desde el principio, que continuó después y sigue
 haciéndonos aún, patentiza de modo evidente
 cuánta sea la importancia de esta misión. Así
 03, que tomando esa pertinaz y diabólica guerra
 como prueba inequívoca de la bondad de nuestro
 emp"ño. no sólo no nos desanimó la cruda lucha
 emprendida, sino que nos dió nuevos alientos
 para seguir siempre adelante, apesar do los ar
 dides y artimañas de la infernal serpiente. De
 modo que, aunque se conmuevan liasta los ci
 mientos del mundo; aunque los huracanes y
 ciclones arrasen la haz de la tierra y aunque
 las embravecidas y mugidoras olas del Océano,
 agitándose amenazadoras, parezcan querer devo
 rar la tierra firme ó empujen en su furor el
 frágil navio liasta las nubes ó le precipiten en
 sus horribles ó insondables abismos, el Misionero
 Salesiano jamás se arredrará ni cesará en sus
 propósitos, r.isaráii, se dice á sí mismo, estas
 tempestades, y tras ellas volverá la calma,que nos
 hará tanto más dulce el descanso, cuanto mayores
 hayan sido los trabajos sufridos. E l que no ha
 sufrido, no es hombre esperiraentado, porque no
 sabe nada. En las adversidades se forma el
 hombre, y cuanto más duras é implacables, más
 fuerte y aparejado se halla después para ellas.
 Esto debe animarle á no desmayar nunca por
 graves y largas que sean las contrariedades que
 haya de soportar, para cumplir la misión que
 Dios le confiare. Y, si es verdad, como lo os,
 que el hombre nada puede por si, lo puede todo,
 como lo afirma el Apóstol, en Aquel que le con
 forta. Pues el que confía en el Señor no será
 confundido. Adunadas, por tanto, las potestades
 todas dül infierno con la malicia human:i, y
 ronjuradas contra el que tiene puesta su con
 fianza en el Señor, no podrán causarle el más
 leve mal, ni impedir la ejecución de la buena
 obra, ni retardarla siquiera, pues la Providencia
 vela por él y le protoje, y todo se ejecutará como
 Dios en sus eternos decretos lo tiene determinado.
 Persuadido basta la evidencia de que no h a
 llaría ayuda alguna en gente tan pusilánime, y
 empeñado en llevar á cabo á todo trance el hu
 manitario y cristiano proyecto, cuya realización
 nos habíamos propuesto, me decidí yo mismo á
 preparar, con todo lo necesario, la goleta M aría
 A uxiliadora, de nuestra propiedad, y otra em
 barcación menor y partir lo antes posible, para
 llevar á efecto nuestro fracasado intento.
 
 Como lo había pensado, así lo ejecuté; y
 habiendo con toda felicidad pasado el Atlántico
 y entrado en el temido Eíogrande y subido por
 él hasta seis millas, desembarqué allí la primera
 remesa de maderas, útiles y víveres, y, como
 la primera, lo efectué la segunda vez; entré,
 desembarqué y volví á salir, siempre felizmente,
 probando una vez más la verdad del adagio:
 Audaces fortuna ju va t.
 8. — E l gran paso estaba dado; el Orco de la
 fábula vencido; en pos de las nuestras siguieron
 otras embarcaciones de vela y vapor y aun de
 mayor calado que nuestra goleta, pues era el de
 algunas de seis ó siete pies, y actualmente ya
 no existe dificultad alguna, habiendo entrado no
 sólo el vapor Torino, sino varias veces también
 el transporte argentino üshuvvaia y el mismo
 Sr. Menéndez, afortunado poseedor de la tierra
 que existe al lado opuesto, efectuó en los meses
 pasados, con el Amadeo, tan cobarde tres años
 antes, y cuyo naufragio tanto había temido, el
 desembarque de diez mil ovejas y dos m il reses
 de ganado vacuno y caballar.
 Pero, por desgracia, humanamente hablando,
 de poco sfrvió nuestro feliz arribo á aquellas
 tierras; pues por todo agradecimiento, parece
 haberse empeñado algunos en impedir el desa
 rrollo de nuestra misión.
 9. — E l establecimiento de la Misión Salesiana
 en Ríogrande de la Tierra del Fuego, puede
 decirse que empezó el 11 de Noviembre de 1893,
 fecha de nuestra entrada en dicho río, y en que
 levantamos la primera casa sobre la margen
 izquierda del mismo, á unas seis millas más
 arriba de su desembocadura.
 E ra esta posición, según m i parecer, á más
 de cómoda (á uuos cincuenta metros del río), y
 sana (á unos veinte pies sobre su nivel), también
 estratégica, pues dominaba una extensión de unas
 veinte millas en derredor.
 Prevención necesaria, pues en los principios
 debíamqs estar siempre alerta, para prevenir, de
 noche especialmente, ataques muy posibles por
 parte de aquellos indígenas, que la tradición y
 la historia, fabulosas ambas, nos habían presen
 tado como muy feroces, caníbales y antropófegos. .MU nadie podía acercarse sin ser oido de
 muy lejos y en todas direcciones. El río, á esa
 altura, mide en la pleamar más de quinientos
 metros de ancho, y en la baja es vadeable á
 pié por algunos puntos conocidí». Tuve acierto
 en la elección; porque los indígenas, recelosos,
 como era natural, de su libertad é independencia,
 nos acechaban de lejos, no pudiendo hacerlo de
 otro modo. Y ¡ay de nosotros si nos hubiéramos
 dormido! habría peligrado la existencia de nues
 tra Misión desde sus comienzos. Un día, en efecto,
 mientras estábamos ocupados en la construcción
 
 — 1S5 —
 
 del edificio, habiendo yo subido al techo, abierto
 aun, veo ¡cosa extraña! que nuestros caballos,
 que estaban pastando, se ponen de repente en
 movimiento y echan á correr; miro bien, exa
 minando cual pudiera ser la causa de aquel fe
 nómeno, y me apercibo de que en lugar de
 cuatro, como eran, había cinco bultos, fya esta
 ban muy lejos y el pasto era alto). ¡Es un indio,
 exclamé, que se lleva los caballos! Inmediata
 mente mandé á cuatro hombres, que corriendo
 hacia allá hicieran con los rifles unos disparos
 al aire; de este modo conseguimos asustarlos
 y ahuyentarlos. E sta fué la primera y única
 vez que intentaron robarnos. Muchas veces sali
 mos á recorrer la campaña en busca de indios;
 pero ellos, apenas se apercibían de que nos movía
 mos en dirección al sitio en que se hallaban,
 trasladábanse á otro, quemando antes el campo,
 todo alrededor.
 Alguna vez, sin embargo, nos aproximamos
 tan de improviso, que llegamos á verlos de cerca;
 pero, apenas notaban nuestra presencia, huían á
 todo escape, abandonando cuanto en sus tolde
 rías tenían, trapos, cueros, flechas y hasta pe
 dazos de carne medio asada sobre el fuego;
 pero nunca nos hicieron frente en ademán de
 resistencia.
 
 COLOMHIA
 Al"o sobre Lazaretosj^^
 JCl üootoi* Iltin s c u
 y lo s L a z a r e t o s <le Ooloint>ia.
 ¡ON este titulo ha publicado el K. P . Ra-
 
 bagliati una extensa Jlemoria, do la
 cual entresacamos los siguientes pá
 rrafos.
 * Pasaré, pues, á indicar las modifi
 caciones que es necesario introducir en nuestro pro
 yecto, según instrucciones de aquel célebre médico, y
 también según mí propia convicción. En primer lu
 gar, ya no es posible pensar en crear un solo laza
 reto para todos los enfermos de Colombia; ignoro si
 es ó no exacta la cifra de treinta mil eleiánciacos
 que se dijo y se escribió existir en la República; el
 I)r. Hausen no quiso absolutamente creer que pu
 diera haber un número tan extraordinario de ele&ncíacos en una nación que apenas tiene poco
 de
 4 millones de habitantes. Mas suponiendo que haya
 mucha exageración en esas estadísticas, y qne no
 so trate sino de algunos millares de enfermos, la
 mitad de lo que se dice, aun asi la aglomeración
 de todos ellos en un solo punto, lo haría insufrible.
 Para cerciorarme de esto, el Dr. Hansen me dio
 (1) V*. S o L m s de J tidIo, pág. 1S7.
 
 varias razones á cual más poderosas; expondré una
 sola que vale por todas: dijo que la atmósfera do
 un lazareto en que hubiera varios miles de enfermos,
 quedaría con el tiempo de tal manera viciada y co
 rrompida , que ningún sano podría permanecer ou
 ella aun por corto tiempo, sin contraer el contagio.
 El mayor número de leprosos existentes en los la
 zaretos de Noruega es de 120, que llegará próxima
 mente á 180, cuando se reúnan ou uno solo los
 enfermos de ambos lazaretos do Bergen.
 Hay, pues, que variar nuestro proyecto; y en vez
 de seguir pensando en fuiular un lazareto nacional
 en una isla, pensemos en fundar lazantes departa
 mentales, tintos cuantos sean necesarios.
 El Dr. Hansen nada sabe dó la inmensidail del
 territorio de esta República, ni tampoco do la difi
 cultad de transportar á tintes enfermos á tan enor
 mes distancias, ni de la resistencia do los mismos
 enfermos en dejarse llevar á un solo lazareto, prin
 cipalmente tratándose do una isla, ni do la atroz
 resistencia que opondrían muchos parientes y amigos
 de los enfermos en el caso de que la autoridad re
 curriera á la violencia para hacerlos trasladar á una
 isla; nada sabe de todo esto; es por razones do otro
 género que en su opinión no debo y no puedo fun
 darse un solo lazareto, principalmente tratándose de
 muchos miles de enfermos; sería un mal para en
 fermos y para sanos. Vea, decíame el buen Doctor:
 en Noruega no tenemos más de 600 enfermos; y
 sin embargo tenemos varios lazaretos; dos aquí en
 Bergen, uno en Molde, otro en Throdjen y otros más
 pequeños en otros puntos; ¿cómo seria posible el
 que vosotros en Colombia llegáseis á reunir en un
 solo lazareto á esa multitud fabulosa de leprosos, aun
 en el caso de que su número no llegara ni á la
 tercera parte de lo que so dice y se cree? Hay,
 pues, que variar de rumbo, y yo lo celebro infinito,
 pues se nos ofrece ocasión de volver atrás en un ca
 mino erizado de dificultades verdaderamente dificilí
 simas y casi insuperables. A la verdad, ¿cómo tras
 ladar á miles de eiift'rmo.s, muchos do ellos en estado
 ya gravísimo, á centenares do leguas do distancia,
 muchas veces por caminos ¡ntramsitables? ¿Cómo se
 les obliga á hacer un sacrificio tan enorme, cuando
 ya sufren tanto por el mal que los agobia? ¿Cómo
 llegaremos á convencer á los parientes de los enfer
 mos, do que es necesario resignarse á verlos partir,
 cuando tengan la seguridad de que no los volverán
 á ver jamás sobre esta tierra, principalmente si hu
 biera intereses de por medio? Nuestro proyecto, á
 la verdad, bellísimo en teoría, completo si so pudiera
 realizar, es dificilísimo en la práctica.
 El proyecto sugerido por el Dr. Hansen disminuyo
 en mucho las dificultades, aunque no las destruya
 todas; pero no nos será tan difícil superarlas. Estoy
 seguro de qne mientras poquísimos enfermos se resig
 narían á emprender el largo y penoso viaje de la
 isla de Coiba, muy pocos se resistirían cuando se
 tratara de ir al lábrete departamental, macho más
 si podremos o&ecerles todas aquella comodidades
 qne ellos tienen derecho á exigimos como compen
 sación del sacrificio qne hacen en obsequio de la
 patria qne se lo pide. La oposición de los parientes
 y amigos de los enfermos cesará, porque no tiene
 razón de ser. No tendremos que hacer los ingen-
 
 —
 
 186
 
 tes gastos de traslación, muy superiores quizás á la
 buena voluntad y á los esfuerzos del Gobierno y del
 público, dada la magnitud de la empresa que debiera
 acometerse.
 K1 cálculo do los gastos necesarios para proveer
 los medios de conducción en el Magdalena, en el
 
 —
 
 En días pasados fui á tratar este asunto con el
 Excelentísimo Sr. Presidente de la República, y al
 maniíestaide sencillamente la variación que se pen
 saba introducir en esto de los Lazaretos, tuvo la
 bondad de decirme que aprobaba en todas sus partes
 los nuevos planes que lo presentaba, prometiendo
 
 ,4
 
 Í-V-
 
 •
 
 i.-:'.
 r=*r*!^5B5í?3Ft: ’í" ^ r>ÍC.^
 
 T ieuua 1>1ÍL F uboü. — OoU‘ta María Atudliadora. — Edilicios provisorios en Bahía S. Sebastian.
 Atlántico y ou ol Pacifico, nunca lo liemos hecho,
 porque nos ha asustado hacerlo; no bastarían miles
 do pesos; el cálculo seria ciertamente do millones,
 y sin dar siquiera principio á la obra colosal. Des
 pués de todo, ¿cómo venceremos la resistencia de
 los costeños, principalmonto los do Coldu y Panamá?
 Variemos, pues, do rumbo con el fin do facilitar el
 éxito de nuestra obra. El proyecto asi reformado, si
 no es jierfocto, á lo monos es más factible y tam
 bién más humanitario; todavía tendrá opositores, y
 muchos, debemos convencernos de esto, pero serán
 nuichisiiuos más los que aplaudirán y favorecerán
 el nuevo proyecto.
 
 todo el favor del Gobierno para una obra tan nece
 saria para la salvación de la República; y con el
 favor del Gobierno, tendremos, sin duda alguna,
 el del público, que en años pasados mostróse tan
 entusiasta y generoso al proyectarse la construcción
 del Gran Lazareto Nacional, tanto aquí en Bogotá,
 como en el Departamento de Santander. Esto signi
 fica que tanto el Gobierno como el público ban com
 prendido la importancia y urgencia de la empresa
 que tenemos entre manos, y que no nos esquivarán
 su benevolencia y su concurso pecuuiario, cuando
 se trate en serio de dar principio á nuestra obra,
 obra que es de verdadera necesidad y de salvación
 
 -
 
 187
 
 y redención para Colombia. La fe en el éxito de
 nuestra empresa no me ha abandonado un solo mo
 mento ; las dificultades y contrariedades de los años
 pasados no han hecho más que avivarla y agigan
 tarla. Sí, ahora más que nunca creo que la obra se
 iniciará y se llevará á cabo, con el favor de Dios,
 del nuevo gobierno que rige los destinos de la Re
 pública y de todos los colombianos.
 El plan que hemos sometido al Ecxmo. Sr. Pre
 sidente de la República, no puede ser más sencillo,
 y tuve la suerte de verlo aprobado en todas sns
 partes. Tratándose de lazaretos departamentales, qnienes deben tomar la iniciativa de la obra son los
 mismos Gobiernos Departamentales, de acuerdo con
 la Junta Central de la Capital, para que haya uni
 formidad de acción. Las autoridades de cada Depar
 tamento darán la zona de terreno conveniente donde
 debe erigirse el Lazareto, ó los Lazaretos en el caso
 que uno solo no bastara. Las mismas autoridades
 deberán crear fondos para la construcción de todos
 los edificios fiscales indispensables en un Lazareto,
 como serian iglesia, capilla, hospitales, asilos, casas
 de adininistracinn, para los Padres, para las Her
 manas de Caridad, escuelas, etc., etc.
 El mismo Gobierno Departamental hará construir
 por su cuenta cierto número de habitaciones cómodas
 para personas- pudientes, casas que á’ su tiempo ven
 dería á los interesados al precio de costo, á no ser
 que los mismos enfermos que tienen posibilidad pre
 fieran hacer construir sus casas del modo que mejor
 les convenga; en este caso el Gobierno les cedería
 gratis el terreno. En cuanto á las casas de los po
 bres, que son la gran mayoría, se harían con las
 •limosnas del público, que el que suscribe iría reco
 giendo de pueblo en pueblo, continuando el mismo
 sistema adoptado en años anteriores y que iba dando
 tan halagüeños resultados. De esta manera, con el
 concurso de todos, de los Gobiernos Departamentales
 y de los privados, daremos prirteipio á nuestra obra,
 que quizá por su magnitud no alcanzaremos á ver
 concluida, pero que ciertamente concluirían otros,
 dada la necesidad que tenemos de ella.
 Más tarde habrá que resolver otro problema difi
 cilísimo, como es sostener convenientífimento esos La
 zaretos, á fín do que el hambre no entre jamás en
 ellos; porp ese problema lo resolveremos á so debido
 tiempo, 6 lo resolverán aquellos que recibieren la
 herencia que les iremos preparando. Comencemos
 nosotros; demos á este grandioso monumento que
 tratamos de levantar, las bases más sólidas que nos
 sea posible; en cuanto al porvenir no nos preocu
 pemos ; siendo, buena y necesaria la obra, ni Dios,
 ni los Gobiernos, ni lo.s hombres de buena volun
 tad, que no escasean en Colombia, la dejarán pe
 recer. Manos á la obra, pues; por parte mía me
 enb-ego enteramente á Vds., que forman la Junta
 Centra], no diré del Gran Lazareto Nacional, que
 .Ta no tiene razón de ser, sino de los Lazaretos ó
 nacionales ó departamentales. Abora no tengo otra
 misión en Colombia sino ésta, con el beneplácito de
 mis superiores, y deseo ardientemente cumplirla.
 
 -
 
 Q u ien c o n fia e n 31!ai*ia
 janiiíM peirecei'ii.
 
 A principios del mes de Julio de 1899, hallándome
 en la Casa Noviciado de Sarriá, fui combatida con
 bastante gravedad de tres enfermedades considerables,
 atendiendo á la debilidad de mi naturaleza; anemia
 general, afección al corazón y congestión del pul
 món derecho.
 El Doctor que me asistía no daba seguridad al
 guna de que sanaría, antes al contrario, decía que
 solo viviría algún tiempo, variando por completo de
 clima, pues para el estado de mi naturaleza, era
 demasiado fuerte el de Cataluña. En tal circuns
 tancia y siendo novicia aún, me veía obligada á te
 ner que salir de la Congregación.
 En aquel momento me puse á los piés de mi amantísima Madre, María Sma. Auxiliadora, me confió
 totalmente á Ella, le empecé una novena, pidiéndolo
 que intercediera con su Divino Hijo á fin de que, si
 era su voluntad fuese religiosa, me lo diese á co
 nocer devolviéndome la salud si me convenía, no por
 miedo de haber tenido que dejar este mundo, pues
 estaba convencida y dispuesta á ello, sólo me ate
 rrorizaba el pensamiento de que tenía que abandonar
 á pesar mío el estado religioso.
 Mas la que es Auxilio de los cristianos y pode
 rosa ayuda de quien la invoca con fó y confianza,
 no quiso desoir las súplicas do la más indigna y
 última entre sus hijas; desde aquél momento notó
 la mejoría, tanto que el mismo Doctor, al ver que
 de uno á otro día había pasado un cambio tan ex
 traordinario, dijo que nO podía dudar había sido un
 verdadero milagro, pues que no esperaba de tal
 enfermedad, sino un funesto resultado.
 Hoy, gracias á la poderosa intercesión de la Sma.
 Virgen, me encuentro completamente sana, pudiendo
 desempeñar mis ocupaciones habituales.
 En agradecimiento de la gracia recibida, y para
 más honrar y honorifícar á mi dulcísima y buena
 Madre, María Sma. Auxiliadora, lo hago público
 en el Boletín Sálesiano.
 Sor Mabía -del Carmen S üabez
 N oy. de las Hijas de María Aux.
 Sevilla, 1 de Mayo de 1900.
 <lo
 
 >£a.ria, podei*o>9o auxilio
 q iie c o a fV§ l a ia-vocan.
 
 Hace ya algunos días que mi esposa cayó enferma
 con síntomas algún tanto alarmantes: la fiebre muy
 **
 
 — 18S - r
 acentuada, los vómitos que tenia y que la molesta- •
 ban mucho y su gran decaimiento de fuerzas haciánmo temer que se desarrollase una dolencia prolongada
 y acaso de fúnebre desenlace. Conocedor de que la
 Virgen sin mancilla no desoye los ruegos del que
 confiadamente se dirige á Ella, no vaciló un punto
 en pedir A M aría Auxiliadora se dignara proteger
 A mi querida enferma, con promesa de que daría una
 limosna y de que haría publicar en el B oletín la
 conccsiun de la gi’acia.
 El resultado no se hizo esperar, puesto que se
 inició una franca, mejoría que terminó por la vuelta
 A una salud completa en el transcurso de muy pocos
 días. ¡Alabada, bendecida y adorada sea, pues, por
 siempre la Sma. Virgen María A uxilio de los Cris
 tianos I
 La limosna obra ya en poder del señor Decurión
 de esta Villa, y con la presento mirracioji cumplo la
 segunda parto do mi promesa, haciendo público en
 ol B oletín mi amor |y gratitud hacia la Virgen
 Auxiliadora.
 A ngel D íaz.
 
 Sfca. Cruz do Cnmpozo (Alava-Espafia)
 16 do Abril de 1900.
 ¡CiiAu i)otlorosa e s M aiúa!
 
 Desdo años atrás mi salud venia siendo delicada,
 y en más de una ocasión habíame inspirado serios
 temores. Mientras la enfermedad seguía su curso,
 llegó para mi la ópoca de las quintas, y ante la
 imposibilidad de librarme del servicio de otro modo,
 aloguó, como e.\-onciou, mi estado actual, muy con
 vencido de mi inoptitud para ol penoso ejercicio de
 soldado. No fue ésta, según creo, la opinión de los
 médicos, que en un principio no se atrevieron á con
 firmar plenamente mis excusas, por ser la eafonnedad do carácter desconocido; pero acudimos á María
 Auxiliadora con limosnas y oraciones, y por fin al
 cancé lo que pedimos. En la primera y más aún en
 la segunda revisión de mi expediente que correspon
 den, según ley, á los años sucesivos, no dejaron
 tampoco do ofrecerse las mismas ó mayores dificul
 tades, mas la Sma. Virgen, á quien lo encomendé,
 arregló mis asuntos como esperábamos. Llegóse, por
 fin, la torcera y última revisión y, cuando podíamos
 creer que todo estaba ya perdido, atendiendo á mi
 buen estado general, he aquí que la Virgen Snia.
 me envía una enfermedad grave que, providencial
 mente, me libra por última vez do ir al servicio.
 Agradecido deposite tiempo hace una nueva limosna,
 que tenía ofrecida, y hoy escribo esta breve reseña
 para el B oletín, confiando en que sus lectores me
 ayudarán A pedir A tan celestial Protectora que me
 alcance de su divino Hyo muy completa Siüud, si
 me conviene^ y más que nada la gracia de seguir
 mi vocación, sea la que fuere, allanando por com
 pleto los obstáculos que presumo, y no sin funda
 mento, so me han de presentar.
 G. S. H.
 Cooperador Salesiano,
 Salamanca (España), 25 de Marzo do I90ú<
 X.I001' i l
 Teniendo una amiga A quien quiero mocho, como
 uo frecuentara desde muchos años los SS. Sacramen
 
 tos, á pesar de las muchas instancias que tanto yo
 como otras personas amigas suyas le habíamos hecho;
 ocasionábame grande pena el ver que por su obsti
 nación, cada día hacía más difícil su salvación eterna.
 Estando en estas congojas, pasó un día delante
 de una imagen de María Auxiliadora, fijé en Ella mi
 vista, y de lo intimo de mi corazón le dirigí una
 fervorosa súplica, para que Ella, que es potente au
 xilio de los cristianos, hiciera que mi amiga se re
 solviera á lo menos á postearse á los pies del con
 fesor, prometiéndola que si me alcanzaba la gracia
 que lo pedia, baria publicarla en el B oletín S.ileSIANO.
 
 A los pocos días mi amiga era otra; por si misma
 fuó á cumplir como fiel cristiana, proporcionándome,
 á la vez quo una gran satisfacción, la oportunidad
 de admirar una vez más cuán poderosa es María.
 M. Savaka.
 Puebla, 8 de Setiembre de 1893.
 IMtax'ia, salud, d e lo s enlei-inos.
 
 No uno sino muchos son los favores que íie reci
 bido de mi querida Madre Alaría Auxiliadora.
 Estando una hermana mía muy grave cou un
 tumor interior y sin esperanza de salvarla, según
 la Opinión do dos médicos, recurrí á María Auxilia
 dora, ofreciéndole, si sanaba á mi hermana, publicar
 la gracia en el B oletín Salesiano para su mayor
 gloria. Estando la enferma con dolores muy agudos
 y vómitos de sangre, casi en agonía y habioudo ya
 recibido los auxilies de la religión, poco á poco re
 cobró la salud con pasmo y admiración de los mé
 dicos que la asistían, y el tumor reventó sin que.
 en dos años que han transcurrido ya, tuviera la
 menor molestia, dislí utando siempre de perfecta salud.
 Ultimamente también yo me sentí bastante enfenna y sin querer loaiar ninguna medicina ni que
 me viera ol médico: pedí á María Auxiliadora el
 alivio, y en el acto me fue concedido. En todas mis
 penas recurro á tan bondadosa Madre y siempre re
 cibo el consuelo que no merezco.
 U na CüOrEKADORA Salesiana.
 
 M^ioo, 1900.
 IC ficacia clel po<1ex*
 (le AXax'ía. ..¿luiuciliadoi-n.
 
 Entre los innumerables fiivores alcanzados por la
 poderosa intercesión de litaría Auxiliadora, debe con
 signarse esto hecho para quo sirva do consuelo y
 esperanza a todos los devotos de la Bciua de ciclos
 y tierra.
 Sentíame ya algún tiempo muy molestada por una
 afección crónica (tumor interno) y la eficacia de
 los medicamentos era cada vez más insuficiente y
 mi mal aumentaba en proporciones alarmantes, y
 por las cuales caminaba irremisiblemente á mejor
 vida con pasos agigantados. En trance tan apurado,
 resolví someterme á la cruenta operación quirúrgica,
 aunque el pronóstico facultativo no era muy satifactorio; no me quedaba otro recurso que el de María
 Auxiliadora á quien acudí ofreciendo nna limosna,
 y prometiendo hacer pública su poderosa eficacia, si
 salía con bien de tal apuro. No se hizo repetir la
 súplica la tal medianera; practicóse con feliz éxito
 
 -
 
 180
 
 la operación, y en brevísimo espacio de tiempo he
 logrado una salud completísima, y una robustez como
 nunca he tenido.
 Reconozco que la Virgen Sma. ha oido mi súplica,
 y que es un favor singular que se ha dignado con
 cederme, del que le estoy y estaré por siempre agra
 decida.
 Caemen B eeenguee.
 
 Pinoso, 22 de Enero de 1900.
 
 Maria Lavara, de Puebla (Méjico): Hallándome
 grave de utia enfermedad interior, y no encontrando
 recurso en lo buinauo, puse toda mi fe en M. A., y
 esta bneua Madre me lia carado por completo. — M.
 Freaentacion Hierro, de Sta. Olalla: Teniendo enfermo
 
 -
 
 fin y por idéntico motivo. •—Concepóion Fiáal, de Id.:
 Teniendo á mi querida mamá gravemente euferuia y
 viaticada, me encomendé á M. A. haciéndola una
 promesa, y obtuve sn curación. — N. H., de Id : Por
 racia recibida de M. A. da cinco ptas. para su Iglesia
 e la Granja Salesiana. — H. H., de La Blabal: por
 el mismo motivo, da cinco ptas. para dos misas
 y cinco para la iglesia. — Joaquín Calm, de (ícrona.*
 da cien ptas. para la nueva Igli»iia en agradeoimieitto
 á M. A. por un gran favor recibido. — N. .V., do Sta.
 Colonia de Parnés: Encontrándome gravísinu* á causa
 de una pulmonía y otrae enfermedades, fui fervoro
 samente eucumendado á M. A., y no tardé muoho ou
 quedar oomuletímiunte restablecido. — Teleafora E.
 doCábrera, de Caá-Catí: Tenía á mi hijo inavor en
 fermo desde hacía cinco afios. Acudí á M. A., liuuiéudole varias promesas, y hace ya casi un afto que mi
 hijo está conipletamento bueno. — liosa L. O, de
 
 f
 
 ’- M
 
 II I
 J
 
 Baucelona.
 
 i
 
 I
 
 ;
 
 — lustituto Salesiauo do S. José.
 
 de mucha gravedad á mi hijo mayor, de tres aQos,
 recurrí .á M. A. y en E lla euconlré el consuelo qne
 buscaba. Agradecida mando 10 pesetas. — Una hija
 de Marta, de Barcelona: Agradecida por nn favor
 recibido, mando 5 ptas. — Julio Chienno, de Buenos
 Aires: Doy gracias á M. A. por haberme otorgado el
 favor de ser admitido eu el seminario, y los medios
 materiales para segnir la santa vocación del sacer
 docio. — J . S. S., de Venezuela : litando 2 bolívares
 qne he ofrecido á M. A. para qne me baga los mila
 gros que le pido, y me traga b%jo su santa protec
 ción con toda mi familia. — Encarnación Lozano, de
 h'avalmoral de la Mata: Entre otras gracias y favo
 res que tengo recibidos de M. A. debe contarse la cu
 ración de un nietecito mío, gravemente enfermo de
 pnlmonia. — Francisco Bevert Tortoaa, de Mogente:
 A causa de mi avanzada edad, no podía sin gran tra
 bajo esetibÍT ni una palabra, oficio de casi toda mi
 vida. Acudí á M. A. y a b o ^ sigo escribiendo perfec
 tamente. — Josefa Cordero, de H uelva: Doy gracias
 á M. A. por favores recibidos. — Juan .Ría, de Ge
 rona: Mando dos ptas. para la nueva Iglesia, en agra
 decimiento á M. A. por la pronta curación de mi
 hijo. — 2f. 2í., de Id: Manda 5 ptas. para el TniwmA
 
 Suarez, de Yaritagna: Habicnclo recibido varios y
 sefial^os favores de M. A. le doy gracias y mando
 una limosna. — Carmen de Caballero, de Id: Doy gra
 cias á M. A. por haberme salvado la vida, cuando ya
 tenía perdida la esp'Tanza de sanar de una grave
 enfermedad. — Sofía Peña, de Sta. liosa: Agradozí»
 á M. A. el haber devuelto la salud á un amigo mío.
 — Hna devota de M. A,, de Cabadase: Da gracias á
 tan miaeríoordiosa Madre, por haberle sanado á iin
 hijo de nna fiebre de carácter fatal. — Otra devota,
 de Id.: Da gracias á M. A. por haberle salvado de
 nu tétano á un abijado suyo. — Fulvia Aular, de
 Pueblo de Jesús María: Da g'racias á M. A. por haberle
 traído sano y salvo á nn amigo suyo que estaba en
 la guerra. — Yaritagua: Dan gracias á if. A por fa
 vores recibidos y mandan nna limosna, las personas
 siguientes: Leandro Espinal; Magdalena Jamago:
 Juana E. González; Pastora Rodrignez; Agustina de
 Iribarreu; Andrea de Guillén; T nna y ^ s a Alejo.
 — Tarto» Cooperadores y Cooperadoras, de Cabadee:
 Dan gracias á M. A. por especiales favores recibidos
 dnrante la última guerra. — üna devota y R. J. Ñ. P.
 de Id: Estando enfermos y sin esperanzas de saliuL
 invocamos de corazón á 31. A. y sanamos. — Consuelo
 
 ^
 
 100
 
 -
 
 mismo día, 18 de Marzo de 1900, nuestro veneraudo obispo, llevado de su caridad hacia los
 pobres, hacia lo.s pequeños, y de su amor hacia
 los humildes hijos de Don Bosco, se dignaba dar,
 cou su visita á esta Casa, el mayor explendor á
 nuestra fiesta de aniversario, y al mismo tiempo
 que nos confortaba cou su amorosa palabra, nos
 traía su santa bendición, prenda do gracias y do
 celestiales favores.
 Al solo anuncio de ta l visita, latieron todos
 los corazones, y en todos nació el deseo de reci
 bir al amado P adre y Pastor venerando con to d ^
 las demostraciones de reverencia que á tan dis
 tinguida persona son debidas. E ra general deseo
 q u e .........pero la Casa, erigida en un pobre ba
 rrio, refleja solo pobreza y hum ildad, tanto eu el
 local, en los pocos adornos, en la falta de todo
 lo elegante ó superfluo como eu las personas, en
 los vecinos que aman esta Casa como si fuese
 propia. Inútiles serían, pues, las descripciones
 del aparato exterior y adornos del edificio; cua
 tro palabras bastarían para retratarlo. Pero si 1.a
 descripción de los símbolos de la veneración, afecto,
 gi-atitud, de los sentim ientos, en fin, que conmovie
 ron el ánimo de todos es breve y fácil, no pasa
 lo mismo cou la realidad, y otra plum a mejor
 cortada que la mía se necesitaría ipata el caso.
 Porque ¿quien puedo pintar el ánimo de personas
 rebosantes de veneración, de afecto y de recono
 cimiento? ¿quien encontrar palabras que de tal
 estado fueran fiel reflejo? Explíqueselo el lector
 inteligente, cou los latidos de su propio corazón,
 v o r l> ro v e tla < l.
 A cada uaa
 lu llcérao ísia x*espoctivo tai*ao.
 al hacerse cargo de las circunstancias.
 *
 * *
 E l limo. Dr. D. José Morgades y Gili, obispo
 de Barcelona, á más de ser amado y venerado
 en toda España por sus virtudes, por su caridad
 evangélica, por su amor á los pobres y deshere
 dados, por su celo en bien de la clase trabaja
 dora, es también el ídolo do esta buena y noble
 C O R E E S PO N D E U O IA
 iiüblucion catalíina, de esta industriosísim a regiim.
 Imagínese, pues, el efecto que su visica produ
 ciría eu esta populosa barriada, toda poblada do
 obreros, sem brada do fábricas con sus altas y
 E S IP -A -ÍT -A bumeautos cbimeneas, como el entusiasmo de
 estos corazones buenos, ardientes y leales. Bieu
 lo vio y lo comprendió nuestro amado Pastor,
 que cou claras señales demostró su intern a emo
 fiA íiC E L O N A
 ción. i Oh ! cuanta verdad encierra aquello do
 Instituto Biiíesiano ile San M é
 A m or a amor risponde;
 y aquello del poeta
 jlm or á millo amato amar perdona.
 D<^<*inio anlvorK avio d e In itin d a oioii «l«‘ la OiiMa.-ViKita d el li-xciiio.
 Por lo tanto, en la im posibilidad de hacer una
 l i m o l>e 1>31o»*tírad^, ^
 descripción , me lim itaré al oficio de simple na
 O ili. oÍ»ispo <le X5>»i*e<'loau. —I>ie:«
 rrador.
 uáo!S d o v i d a d c l l u s í t i t a t o .
 * •
 Sr. D irector del B oletín S alesiaxo .
 Llegada dcl Sr. Obispo. — Desde las dos do la
 El 18 de Marzo será un día de g rato recuerdo, tardo notábase en toda la casa un extraordinario
 movim iento; los niños, externos todos ellos, con
 para esta Ciusa,
 indescriptible .algazara corrían y saltaban por el
 Dies alba iiotanda lapillo
 vasto patio, todo él adornado de banderas y í^Boirún la expresión del poeta.
 llardetes; el centro obrero D on Sosco rebosaba
 Hace 10 años, el 18 do Marzo de 1890, el Excnio.
 de socios; los músicos, con sus vistosos uniformes,
 D r. D. Jaim e Cntalil, obispo eu a q u e l entonces
 ib.au llegando apresurados, y numeroso pueblo se
 do Barcelona, acompañado de bus autoridades ci estacionaba frente á la Casa é invadía el patio
 viles V luuniciimles, de uu escogido luimoi-o de
 mismo del Establecimiento, abierto siempre p.ara
 Coopemdores Salesiauos y de aquella insigue belos buenos vecinos.
 ^ a
 ñon!. de aquel ángel de caridad, de la nunca
 El vasto patio presentaba el ^ p e c to do una
 bastantem ente llorada Exema. Sra. D. Dorotea plaza mayor de un pueblo el día de su fiesta
 Ohoiútea Vda. de Serra, verificaba la inauguración
 priucii.al. E rente á la puerta del Colegio o.^p.mdo esta Cusa. Diez años bau tnm .scum do, y el
 
 PanMial &e Marti Codolar, de B arcelona ; M uy a g ra 
 decida á la Sma. V irgen A ux. por lia te r devuelto la
 «alud íi u n a de míe h ija s que se h a lla b a g ravem ente
 onfcrma. cum plo ahora lo que ofrecí á M. A. de in 
 se rta r (iidiia gracia en el B o l etín Salesia n o ,
 liacer piiblico mi agradecim iento, esperando n o de
 jará de coiitinim ruos su protección la Sm a. Virgen.
 Jua n Lin. lM)ro., de S an tiag o de C h ile: L a bra.
 Carm en do Flores tu v o la d esgracia, comiendo, de
 niift u n hueso so le atra v e sa ra en la
 tuóscda HÍii resu ltad o u n a operación. Viendo
 estado y la desesperación do la enferm a, u n a am iga
 Suva le in fu u d ió coiiüauza y le encomendó «niy de
 veras á M. A. ¡cosa adm irable! L1 hueso desapareció
 casi sin saber cómo. — V. N ., de Id :
 m ente aíligida por no poder couscgm t, a p esar de
 inmensas diligencias, u n a c a n tid a d de dinero p a ra sal
 var de la deshonra y de la p risió n á u n po b ie h er
 m ano enferm o y cargado de hijos. Acudí en iiu < sJsperacion, coíi « u a ^ o v e u a , á M. A. y en el m sta u te
 obtu v e lo que necesitaba. —
 <le I d .
 vivam ente ab ra z a r el estado religioso, se m e presentó
 á ú ltim a h o ra u u gravo inconveniente. E n
 cioii recurrí á M. A. y esta b u en a M adre tuvo á Ineu
 concederme cnanto le ped ía. — Patrocimo ¿1 ., de
 d r i d : E ncontrándom e eu g rav e aflicción por te n e r a
 mi querida m adre m uy eiifenna con pulm onía, recurrí
 jior medio de su novena ú M. A. y pronto experim ente
 el favor que deseaba.
 . ,
 Allierto F o n t. do Sasa del A badiado; V irg in ia Ma^
 rh i C antó, de C ieza; Scraün M.“ bam beruardo, do
 C hosm alal; M aría D a lta v n ll, de S a m a ; N. N-, de
 V ico V un Cooperador, de G ranada nos h a n rem itido
 mlaoiónes de favores recibidos de M ana A u x ilia d o r.,
 las cuales l a «
 
 A
 
 — lU l —
 ta n algunos coclies, en los que habían venido
 señores y señoras cooperadoras.
 Son las cnatro j los festivos sonidos de las cam
 panas y una salva de m orteretes anuncian la
 llegada del venerando Prelado y algunos fam i
 liares suyos, acompañados del industrial Sr. Coiliiia y Serra.
 Esper.aban al Excmo. é lim o. Sr. el Rdo. Don
 Felipe M."* R inaldi, Inspector de las casas Salesiauas de España, nuestro D irector Don Antonio
 Aime, algunos sacerdotes de la casa, varios in 
 dustriales del barrio, entre los cuales notam os á
 los Sres. Don Isidro S en a, Don Salvador Guisil
 y otros Sres. y Sras. cooperadoivs salesiauos. De
 ; routo óyense los acordes de la marcha real que
 
 to talidad de industriales y obreros, á ellos dirigió
 el Sr. Obispo su insinuante y dulce palabra. «Los
 amos miren á sus subalternos, los obreros, como
 á hijos, y éstos como padres á aquellos, do quie
 nes coa el trabajo reciben el pan de cada día. En
 el afecto, en la caridad recíproca de los que estén
 arriba y d elo sq u eestó n abajo, dolos que propor
 cionan los elementos con el capital, y de los que
 trausfonuau el capital en producción y con el trabtyo
 crean la riqueza está la soluciou do los grandes
 problemas sociales que hoy agitan al mundo. En estos
 priücipios se basit la Obra de D. Rosco, la cual,
 in’edicaudo amor y caridad, tra ta do unir en ín 
 timo abrazo á las clases sociales, realizando así
 los generales deseos do fraternidad universal en
 
 ■V
 
 lí '•*5:
 
 -'ti
 
 B akcicloxa. — Banda de música del Instituto de S. José.
 ejecuta la B anda del Colegio, y la inm ensa m u
 chedumbre prorrum pe «n un en tu siasta: ¡Viva
 el Doctor M ovgades! ¡V iv a el Sr. Obispo!
 •
 
 • *
 E n la I(/lesia. — Bajado de su coche, su S, S.
 lima, se dirigió á la capilla, empezando las fun
 ciones religiosas con la exposición del Santísimo
 Sacramento. El local que hace las veces de igle
 sia, es capaz de 700 á 800 personas. Ño es nece
 sario decir que estaba lleno de bote en bote,
 siendo aun mucho mayor el núm ero de personas
 que quedaron fuera, por falta de espacio dentro.
 Mientras^ el Sr. Obispo se viste de Pontifical,
 la Escolania de María Auxiliadora, compuesta de
 más de cincuenta niños, que estrenaron m agní
 ficas sotanas de los colores de la V irgen (rosa y
 celeste) canta algunos m otetes, con la más j>erlecta entonación.
 Después de la reserva del Smo. Sacramento,
 sa S. S. lim a, dirigió la palabra á los fieles, y en
 inspirado é improvisado discurso, demostró el
 bien que hace á la sociedad la obra de D.
 ®osco. Esta casa de Hostafranchs es una prueba
 de ello. Compuesta la eoneai’rencia en. su casi
 
 Cristo y j)or Cristo. Providencial es la Obra Salesiaua: acójanla con amor ricos y po b res, pro
 téjanla y sírvanse de la Obra de la Providencia,
 y la hum anidad será salva». Tomiirió el digno
 Prelado invocando las bendiciones de Dios Omni
 potente sobre los presentes y la Obra Salesiana.
 Velada Uterario-musical. — A la función reli
 giosa siguió una breve velada literario-m usical
 en la sala del t-eatro, adornada con escudos y
 banderas. Dejo de reproducir el programa, y me
 limito á dar de ella una pequeña reseña.
 Se empieza con un sencillo discurso pronun
 ciado por el jo v en M. F ont, en el cual se da la
 bienvenida al Sr. Obispo y se describe á grandes
 rasgos la m archa de la Cosa en los diez años
 que han transcurrido desde su vida. Es un día,
 corso desprovisto de galas retóricas, pero lleno
 de afecto y rebosante do tern u ra j nadie hubiera
 dicho que aquel joven, que ta n bien poseía el
 difícil arte d é la declamación, era un simple obrero
 m armolista. E l efecto y la impresión no pudieron
 ser mejores. Baste decir que S. lim a, mostró de
 seos de poseer el manuscrito. No menos merecí-
 
 — 192 —
 u n a iglesia donde diaiúamente y á hora fija se
 pudiese oir la palabra de Dios, entonar los sa
 grados cánticos, y ofrecer sobre los altares el
 Santo Sacrificio.
 En esta populosa y rica capital, en lo que se
 refiere á las necesidades religiosas y morales, se
 hallaba como en uu desierto, donde, permítaseme
 decirlo, no faltaban sus pequeños salvajes. Tur
 bas de niños abandonados á sí mismos, á la li
 cencia y á la corrupción, se ejercitaban en la va
 gancia y en el pillaje, que una vez fuesen hom
 bres debían conducirles á donde conduce la falta
 de educación religiosa, al pecado y al crimen.
 P ara este desierto fuó esta Casa un oasis. ¡Cuan
 tas penas, cuantas fatigas, cuanto trabajo de diez
 años á esta parte! Pero eu cambio, ¡cuan magní
 ficos resultados se lian obtenido!
 Actualmente concurren cada día más de 500
 alumnos á las clases diurnas, y más de 100 álas
 nocturnas. E l Recreo Dominical cuenta todas las
 tiestas de 600 á 8Ü0 muchachos y jóvenes que
 vienen á recibir la enseñanza del catecismo, á
 cnmi)iir los preceptos de ia Iglesia, á practicai-la
 re li^ o n y á recrearse con xttiles y variados en
 tretenim ientos. El Centro Católico D on Basco
 cuenta cou centenares de obreros, hombres for
 mados, y les proporciona los beneficios morales
 que el Recreo Dominical proporciona á los más
 pequeños. Se cultiva la música vocal é instrumen
 tal, y niños, jóvenes y hombres se consagran con
 entusiasmo á este arte que educa la m ente y el
 corazón. De aquí, la Banda de Música, el Orfeón
 del Centro D. Bosco y la Eseolanía de María Au
 xiliadora que son preciosas joyas del Instituto.
 ¡ Cuantas personas arrancadas á la taberna, al
 mal teatro, al juego, al vicio á la corrupción! Y
 por el contrario ¡que abundancia de buenos frutos!
 L a iglesia resulta demasiado pequeña para la
 m ultitud de fieles que á ella acuden, y el bien
 que por esto lado so recoge lo demuestran el mimero de primevas comuniones y admirable fre
 cuencia de Sacramentos.
 Y i porqué olvidarse do n o tar la fundación de
 la librería pai-a la difusión de los buenos libros,
 según las máximas y loa preceptos do D. Bosco?
 ¡Sea Dios alabado por las gracias que dispensa
 á esta Casa ! ¡ Continué dándolo su ayuda, que
 ahora más que nunca n e cesita!
 Efectivamente, mucho es lo que se ha hecho,
 pero más es lo que falta por hacer para llegar
 por lo mono.s á la m itad del camino, y muchas
 cosas son las que se imponen como necesidades
 iueludibles. Entro ellas, no solo do la Casa, sino
 • •
 de la barriada entera, so nota la de una iglesia,
 D /cj años do rído del Instituto. — Hace ahora
 que aunque pobre, sea grande, capaz para los fieles
 diez años que n>n humildes principios so fundaba
 que con tan ta fé, cou tan buena voluntad acuden
 esta Casa Salesiaua. El lugar escogido no podía á la actual capillita, apenas suficiente para la
 ser uuis apropósito; uu barrio obrero, alejado
 cuarta parte de los que asisten á las funciones,
 y que tienen que estar de puertas afuera por
 del centro do la ciudad, abandonado, entre una
 falta do espacio. Confiadamente esperamos qno
 población desprovistn de medios para proveer á
 sus necesidades religiosas y morales. Sin escuelas con la ayuda de Dios y con la cooperación do
 donde ab rir á los niños sus nacientes inteligen todos los buenos y principalm ente de nuestro
 cias. donde form ar su corazón con la enseñanza amado Pastor, este deseo, esta necesidad, serán
 de los preceptos de nuestra Santa Religión, donde satisfecbos.
 Estos son los votos qne unánim em ente hacemos
 pudiesen athiuirir los conocimientos elem entales
 a l hom bre indispensables, con los cuales se forma en este faustísimo día. ¡ Ojalá los veamos enm*
 e l carácter distintivo del buen cristiano y del piídos 1
 buen ciu d ad an o ; sin uu lugar donde los más
 U n S ocio del Centro Católico
 adultos respirasen un am biente puro, encontrasen
 « Don Bosco. »
 buenos compañeros, y u n antidoto al veneno
 Barcelona, Mayo de 1900.
 m ortal del odio, do la' hum ana depravación que
 Be infiltra en el hombre pora ruina moral y ma
 te ria l do los individuos y de la sociedad; sin
 
 dos fueros los aplausos obtenidos p o r los jóvenes
 obreros S. Araorós y C. Muñoz, el prim ero en la
 declamación do la poesia catalana Deu anys de
 vida, del poeta y artista Don P. Mirabell, y el
 segundo con la de L'ohrer y ’i Salesia, del cono
 cido poeta Don A. Valls y Vicens. Cumplieron á
 las mil m aravillas con su cometido todos los demds jóvenes qno tomaron parto en la velada, así
 como tam bién la banda do música, que en esta
 Ocasión so mostró como siempre digna del buen
 nom bre de que goza. Lo más notable, sin em bar
 go, de la Costa, fuó el Riyodó belich de la batalla
 del Brv.ch, cantado por el Coro del Centro Don
 Boscoy y el liltimo núm ero del programa, L a se
 renata, cantada por la Esoolanta do María A uxi
 liadora. En el primero, aquellos cuarenta gallar
 dos jóvenes, c o u la roja b arretin a catalana en la
 cabeza, y el nsi)ecto m arcial de los valientes del
 Brnch, cuyas glorias cantaban, atrajeron sobre
 sí el entusiasmo del público, cuyos estrepitosos
 aplausos se confundían con el estruendo <ie los
 petardos que acompañaban el canto pai'a que más
 com pleta fuera la ilusión de la batalla. Después
 do lo belicoso, lo patético. Los cincuenta niños,
 alegres y vivarachos, con la entonación eu el
 canto, la mímica apropiada, el sentim iento de la
 expresión, con el afecto, eu fin, y el amor que
 derram an sus tiernos corazones, supieron bien
 ironto, eu la Serenata, conmover á todos, y una
 Íligrima
 fu rtiv a brilló en los párpados del vene
 rable Prelado. U na sencilla y conmovedora plá
 tic a del R. P. Almo puso térm ino á la fiesta.
 Eran más do las ocho cuando se retiró el P re 
 lado, saludado con las más vivas demostraciones
 do afecto, los entusiastas vítores del pueblo y el
 festivo estam pido do los m orteretes.
 La fiesta resultó magnífica y en extremo grata.
 Efectivam ente, tanto S. S. lim a, como los demás
 señores que lo acom pañaban, m ostraban inequí
 vocas señales de satisfacción j el Sr. Obispo se
 complació en m anifestar á los RR. P P . Einaldi
 y Aiuie, cou benévolas frases, la buena impresión
 que lo había ca\xsado su v isita á aquella Casa.
 ¿Y que diremos del público? jdo esto nuestro
 pequeño pueblo? El entusiasmo que demostró al
 recibir al Sr. Obispo es bastan te elocuente y
 supera á cuanto pudiera decirse en su elogio.
 ¡Quiera Dios que acontecim iento ta n hermoso no
 tardo en repetirse, y la Casa Salesiaua de Hostafranchs y estos veciuos puedan ten er á menudo
 la ocasión do dem ostrar sus sentim ientos de
 afecto y do veneración hacia su amado Prelado!
 
 193
 
 —
 
 cación, que llamó un nuevo indicio del progreso
 del país. Agradeció con mucho corazón á los ac
 tivos y nobles comités de damas y caballeros,
 ------- ^ ------que tanto se habían afanado para levantar y en
 caminar el establecim iento, y formó votos fer
 VILLA 00N 0BPCH 5N (P araguay),
 vientes para que cuanto antes se llevara á cabo
 la conclusión del edificio, y en modo ospooial de
 Edo. Sr. D irector :
 la capilla. '
 En todos los rostros se pintaba un entusiasmo
 Dos años há, el 28 de Noviem bre de 1897, el
 cada vez más creciente, y al acabar la Misa, toRdo. Padre T urrlccia llegaba felizm ente á n uestra
 á estrechar la mano del P. Turriccia
 Villa, para colocar la prim era p ied ra de uu Co ‘^ 1
 T
 V' Q^®irolo (actual director, iuteriiio, dol
 legio Salesiano, en un hermoso terren o sobre la
 Instituto) y á (lim arlos de parabienes. Ellos, á
 futura Avenida de Mayo, regalado para ese objeto
 f'/
 ngradeciei'on á los que más actividad ha
 por el distinguido caballero don Luis M iltos.
 bían desplegado en ayudar la progresista obra, y
 Un comité de caballeros, bajo la presidencia
 del Sr. D. Basilio M. Quevedo, se encargó do repartieron entre los concurrentes uu hermoso
 una parte del edificio, que se le ra u tó inm ediata <liplonia, como recuerdo de la inauguración, que
 consiste en uii artístico trabajo tipográfico, edimente, quedando luego inhabitado, h asta algunos
 t.ado por la Escuela de Artes y Oficios de Asun
 meses h<i, en q^ue, no sé si debido á, la epidemia,
 ción. Eepreseuta un frontis, coronado por 1*
 jmr la que tuv.ieron los Salesiauos que cerrar sus
 clases, ó por haber aum entado el núm ero del im agen de S. José, Patrono do la Capilla, y que
 tiene impresos en el vano de sus arcadas los
 personal docente, es lo cierto, que han enviado
 aquí algunos sacerdotes p ara p reparar resuelta nombres de los iiadríuos.
 Después de esto, se concluyó la fuucion. Espe
 mente el local y ab rir las clases. Pai’a coadyuvar
 los en esa tarea, se formó una comisión de no ramos deuü ‘0 de poco poder asistir á otra fiesta
 bles dam as, presidida por la Sra. D .^E osaK . de mucho más solemne, cuando so inauguro la Ca
 Irigoyen. El resultado de toda esa actividad fué pilla verdadera y lo restante del edificio. Dentro
 de poco he dicho, y me justifico. Confio en la
 tan satisfactorio, que en menos de dos meses han
 actividad de los P P . Salesiauos y en el cntnhabilitado la casa, de modo que el 4 del que
 siasmo que han despertado entre nuestra vecin
 coree pudieron con m ucha fiesta inauguim- el
 dad. L a obra del Instituto Salesiauo es una obra
 edificio, y esto es lo que paso á describirle.
 de ^ d o s , que á todos interesa y, como decía el
 El sábado por la ta rd e á las 4, hora en que por
 P . Turriccia, es una señal evidente do adelanto,
 coincidencia llegaba el P . T uniccia, uuos chicos
 salieron reiiartieudo un boletín al publico anun y que Vilha Concepción sea am ante del progreso,
 no me pertenece á m í el decirlo.
 ciando la fiesta y su horario. A decir verdad,
 E ntre tanto, Sr. Director, yo me estov estiran
 maldita la falta que hacía el tal boletín, tra tá n 
 dose de una fiesta ya conocida por todos los rin  do <^n mi relación y tentando así su paciencia.
 Perdóneme sí he sido im portuno, y téncam e
 cones de la Villa, s in o del (lepaituineiito entero:
 j v
 &
 por que noticia tan anhelada de Indos, natu ral siempre por S. S. S.
 mente que debía propagarse cou rapidez eléctrica
 ■r.,»
 ^
 G.
 S.
 Y.
 > Illa Coocepoion, M a n o de 1600.
 y preocupmr los ánimos de todos.
 Prueba de ello la concurrencia enorme que
 acudió á d a r m uestras do sim patía y aprecio ha
 cia la obra salesiana. En la capilla, (jue no es
 más que un vasto salón que ha de sciv ir de clase
 DOCUMENTOS SÁLESIANOS '
 para los niños al mismo tiem po (pie do Oratoiio,
 no cabían ni los sagrados ministros ejerciendo
 aus ceremonias. Los alrededores del edificio esta
 8. BALVAFlOfí
 ban labiados de concurrentes: en fin, aquello filé
 10 nunca visto. Y debo advertir que no era solo
 K n señaiu a
 é Industrial prácticas
 gente del pueblo la que había concurrido, sino
 que las autoridades m unicipales como las civiles y
 10 más escogido de n uestra sociedad estaban alií
 N n e s tr o T a l l e r S a le s ia n o .
 icprcsontados.
 Habíase anunciado la función p ara las 7
 v
 < su lugar correspondiftnte se inserta el
 á
 hora puntualm ente se empezó. Prim ero él
 (Ji^ctarm-n presentado al Supremo Poder
 1. Turriccia bendijo con m ucha soleniuldad la
 capilla y el edificio hecho. Fueron padrinos el
 Ejecutivo por los señores que practicaron
 «oble caballero don Julián Quevedo y su digna
 el examen de los alumnos de las Ese^osn doña V icenta Mendoza, quienes va con sus
 cuelas de Agricultura, Artes y Oficios.
 ofrendas ya con su propaganda han ayudado v
 Las
 cuestiones
 que conciernen á la Agricultura,
 ajndan muchísimo á los salesiauos.
 son siempre, y más en nuestra época, cnestloneá
 Después de la bendición, hubo m isa cantada,
 eminentemente políticas y sociales, y de ahí que el
 que celebró el Sr Cura l ’árroco, D. E. Benitez,
 orviendole el _P. Turriccia y otro sacerdote. Can actual Gobierno haya creído de alta conveniencia
 taron, acompañados de armonio, algunos profeso- continuar ofreciendo todo el apoyo que reclama el
 salesiauos con exquisito gusto y ju-eeision.
 sostenimiento de un centro de enseñanza tan imnorDurante la misa, tomo la imlabi.a el P. Turric- tante.
 cia. Con m ucha íacilidad de frase habló de la
 - Nos dice Sn.lth, que de ninguna manera se puedo
 ^andeza de la educación cristiana, v alabó m u emplear nn capital de un modo más lucrativo á la
 cho á Villa Concepción por el grande empeño
 qne puso en procurar ese nuevo centro de edu
 (IJ T . BOLETjs de Febrero, pág. 52.
 
 — 191 —
 sociedad que en agricultura, la base mas sólida de
 la prosperidad pública: la más útil, la más moral
 y la más popular de todas las carreras sociales; á
 ella debe pedirse la felicidad del pueblo; es la ri
 queza y la vida de Jos Estados y de los individuos;
 es la condición de su existencia social y política.
 Para su enseúanza, condición primera de su fo
 mento y hasta de su salvación en nuestro estado
 actual, se hace indispensable que le dediquemos nues
 tra atención preferente, procurando, sin reparos ni
 preocupaciones do ninguna especie, todo el apoyo á
 cuantos nos ofrezcan su contingente de acción.
 En el presento debemos congratularnos del resul
 tado alcanzado por nuestra Escuela de Agricultura,
 Artes y Oficios, por cuyo resultado felicitamos á sus
 profesores, aparte; de las razones morales y econó/nioas que tenemos para ello.
 No se nos oculta la necesidad en nuestra época
 do abrir una profesión que de ancha entrada á los
 hijos do tantos propietarios del país, que encuentran
 hoy día cerrada la puerta ú las carreras que antes
 ofrecían un porvenir más ó menos brillante, y que
 hoy no ofrecen generalmente más recurso que bus
 carse la subsistencia á costa del presupuesto, resig
 nándose al ejercicio do funciones que desdicen do
 sus medios intelectuales y que de consiguiente re
 bajan y humillan al individuo y arraigan en su co
 razón el descontento que enjendra el odio contra la
 sociedad y contra todo poder constituido.
 Es la enseñanza agrícola y la de artes y oficios
 la llamada á poner, en parte, remedio á este grave
 mal, que corroe á las sociedades modernas, y esfuerza
 que el Gobierno lo dispense una protección decidida
 aún á trueque do hacer los mayores sacrificios.
 Recomendamos á la Honorable Asamblea Nacional,
 que dicto á este propósito las medidas más conve
 nientes. Así lo esperamos.
 Sin la enseñanza y sin el fomento de nuestra
 agricultura é industrias que de ella derivan ¿hubieran
 acaso las demás naciones logrado los adelantos que
 hoy nos pasman? Si pues estos son los medios que
 las han hecho adelantar y elevado á tal altura ¿por
 qué aberración mental dejaríamos de concederlos?
 Inspirado en estas ideas, que con tanta claridad
 desarrollan en su dictamen los señores que pasaron
 á practicar el examen á los alumnos do nuestro ac
 tual centro de enseñanza práctica, el Gobierno desea
 iniciar una época de prosperidad para la República,
 implantando todas aquellas reformas que reclame el
 buen desarrollo do la agricultura o industria patria.
 P az, irahajo y moralidad es lo que debemos
 procurar á todo trance, si queremos tener buenos
 ciudadanos y hombres útiles; si queremos ver acre
 centada nuestra riqueza; si deseamos poner en acción
 todos los elementos de vitalidad; si queremos resol
 ver esas crisis y trastornos, consecuencia inmediata
 del abandono en que hemos tenido á nuestra fuente
 principal de riqueza; si deseamos alcanzar el fin
 quo debe necesariamente perseguir un Gobierno celoso
 de sus deberes.
 El que hoy rige los destinos del país, continuando
 la hermosa obra iniciada por el Gobierno del Genoral Gutiérrez, apoyará como se debe tal centro de
 práctica y teórica instrucción.
 (D iario Oficial.)
 
 D IC T A M E IV
 presentado por lo s m iem bros d el Jurado de
 exam en del “ T a lle r Salesiano ” á los
 S res. m in is tro s de Fom ento
 é In stru cción pública.
 
 Sau Salvador, 10 de marzo de 1899.
 DNRADOS con el cargo de formar el Ju
 rado de Examen de la Escuela de
 Agriculiura y de la de Artes y 0ficios que tienen establecida los Edos.
 PP. Salesianos, pasamos á informar
 ü siguiente:
 En el mencionado plnntel de enseñanza se llena
 cumplidamente el objeto que se propuso el Supremo
 Gobierno del Salvador, cual e s : procurar nuevos y po
 sitivos gérmenes do vida y de })fOspcrldad. Moralizar
 ó iniciar al niño en el trabajo, es un fin altamente
 patriótico, procurando ese movimiento fecundo, que
 más tarde puede resolver los intrincados problemas
 quo hoy preocupan á nuestros políticos y economistas.
 El ganarás el p a n con el sudor de tu rostro ha
 sido desgraciadamente olvidado ó visto con indife
 rencia, y sin embargo, so contiene en tan pocas
 ))alabras el mejor programa de los Gobiernos, y se
 codifica la riqueza, el bienestai' social de las naciones
 y de los pueblos. En vano se devanarán los sesos
 nuestros hombres de estado, si tratan de resolver
 nuestra crisis moral y material olvidando el precepto
 aludido; y sus dictados ó disposiciones alcanzarán
 á ser, á lo sumo, como la mejoría de ciertos ago
 nizantes. El aire que da vida y salud al cuerpo so
 cial se respira en la moral y en el trabajo. Del
 suelo quo nos sustenta dimana el p a n ; es la única
 fuente de riqueza, ya que las industrias solo tras
 forman sus productos, y el comercio queda limitado
 á regir el cambio y las transacciones. La Agricul
 tura es una palabra que debería hallarse inscrita con
 letras de oro en el programa de todos los Gobiernos
 y en los anales do la Historia. El país en que es
 vista con indiferencia ó con desprecio, es anémico,
 como el organismo cuya sangre es deficiente. La
 Agricultura constituye el corazón social, que dejado
 latir cnando no afluye á él la corriente del trabajo.
 Todos sentimos esta verdad, y apesar do ello, somos
 el hyo pródigo de nuestra madre la Agricultura.
 Las anteriores ideas han sido inspiradas en la
 inspección y examen que hemos practicado en el
 Taller Salesiano, escuela que es honra y prez de
 nuestros establecimientos de enseñanza.
 E l cnadro que se nos ha ofrecido no podía ser
 más simpático ni más edificante. En modestísima vi
 vienda, faltos ó escasos de los elementos que reclama
 un establecimiento tan importante, han logrado los
 honorables discípulos de Don Rosco formar la rica
 colmena de la infancia, cuya miel está llamada á
 restañar las profundas heridas de la Patria. La se
 milla del verdadero ciudadano, esparcida sobre una
 parte insignificante de nuestro privile^giado suelo, la
 representan niños, verdaderos niños, pobres los más,
 futura presa de la corriente de desorganización que
 hoy domina, arrancados y salvados por cuatro hom-
 
 ■ P P
 — 195 —
 bres, qoG los quieren bien. ;Qué poder tan grandioso
 el de la fé, y qué imperio tan sereno el de la verdad!
 Expuesto lo anterior, pasaremos á dar cuenta del
 resultado de los exámenes practicados. Es digno de
 notarse que éstos se lian efectuado llenando todas
 las formalidades de ley, podiendo, cuantos los pre
 senciaron, adquirir el convencimiento de las dotes
 V conocimientos revelados porcada alumno. Las ma
 terias objeto del examen o ral, son las que forman
 el fundamento de toda enseñanza primaria; consti
 tuye el examen práctico el ejercicio ó labores propias
 de la profesión ú oficio á que los alumnos se hallan
 dedicados.
 Los alumnos que forman el plantel se hallan di
 vididos en tantos grupos como son las artes y oficios
 hoy enseñados: Agricultura, Carpintería, Sastrería
 y Zapatería, y á su vez se clasifican por grados, en
 lo que se refiere á la enseñanza teórica. El número
 total de educandos es el de 69, distribuidos a s í :
 Agricultores, 22; Carpinteros, 2 3 ; Sastres, 17; Za
 pateros, 7.
 La enseñanza teórica está- hermanada con la prác
 tica, único modo de lograr que sea real y completa,
 formando hombres verdaderamente útiles.
 Lo dijimos en el prefacio: el Taller Salesiano es
 una verdadera colmena. Espectáculo edificante es
 ver á tantos niños ocupados en la Carpintería, Sas
 trería, Zapatería, etc., cultivando la tierra con hor
 talizas, flores y árboles frutales con una solicitud y
 cariño dignos del mayor encomio. Al visitar los
 talleres en miniatura y el campo que dedican á la
 esplotacion agrícola, sentimos una satisfacción inmensa.
 Hay que convenir -en que mucho se alcanza cuando
 se organizan los institutos de enseñanza tal como
 deben serlo,.encomendando su dirección á personas
 virtuosas, ilustradas y, sobre todo, desinteresadas.
 Si el Supremo Gobierno se preocupa, como lo espe
 ramos. en f'm entar la enseñanza teórico-práctica,
 procurando el desarrollo de nuestra primordial, po
 sitiva y esencial fuente áe riqueza, como es la Agri
 cultura é Industrias que de ella derivan, otro por
 venir es el que se ofrecerá á nuestra privilegiada y
 desdichada República.
 El Instituto que nos ocupa sirve de modelo y
 punto de partida para iniciar una reforma en la en
 señanza de los niños, en el sentido de procurar con
 ella á los que mañana serán hombres, los medios
 hábiles para proporcionarse la subsistencia con hon
 radez.
 En general, el resultado obtenido en los exámenes
 no podía ser más satisfactorio, y juzgamos imi)erioso
 deber hacer especial mención de los niños que más
 8e distinguen.
 P a r t e teórica.
 
 En el primer grado inferior, los niños: Catarino
 Cnéllar, Benjamín Candhüz y Manuel Martínez.
 En el primer grado superior, los niños: Venancio
 Bonilla, José María Morales y Manuel Loucel.
 En el segundo grado elemental, los niños: Vale
 riano Chacón, Francisco Arroyo y Antonio Silva.
 En el tercer grado elemental, los niños; Antonio
 Hwnández, Ramón Osegueda y Ramiro Córdoba.
 En Agricultura, los niños: Carlos García, Rafael
 líaldonado y Samuel Quiñonez.
 
 Sección práctica.
 
 AgricuU iira: sobresalientes: Carlos Garoia, Ra
 fael Maldoiiado y Samuel Quiñonez.
 Táller de Carpinieria: sobresalientes ; Franoisoo
 Arroyo, Carlos Klein y Rogelio Coiiti'oras.
 Táller de Sastrería: sobresalientes: Isaías Esco
 bar. Marcial Córdoba y Antonio Controras.
 Taller de Zapatería: sobresalientes: Antonio Her
 nández, Valeriano Chacthi y Federico Alfaro.
 En la sección práctica nos fueron presentados los
 diversos productos elaborados en los tíüleros, y tu
 vimos ocasión de ver tiabajar á todos los alumnos.
 Razones jwderosas hicieron que el Supremo Go
 bierno encomendara la dirección del nuevo Instituto
 á los RR. PP. Salesianos, imitando con ello el
 ejemplo dado por las naciones más adelantadas del
 mundo. Al Salvador le ha cabido la honra de sor
 la piinera República Ccnti-o-Amoricana que cuenta
 con un Taller Salesiano. Hoy la elocuencia do los
 hechos ha venido á justificar plenamente la espe
 ranza que el Supremo Gobierno tenía, de <iuo la
 grandiosa é importante Institución Salesiana repor
 taría inmensas ventajas al país. Y no puedo ser do
 otro modo, ya que su fin es impedir la rwíwa de
 la juventud.
 Debemos hacer constar que el señor Henry Guiraud, antiguo alumno de la Escuela Nacional de
 Agricultura de Grignon, Francia, y del Instituto
 Agronómico de París, ha cooperado al brillante re
 sultado alcanzado por los Salesianos, haciéndose
 cargo de la enseñanza agrícola. ¡Lástima que no
 sean debidamente aprovechados por el Gobierno y
 por los particulares los profundos conocimientos teórico-prácticos que en Agriculturca posee dicho señor!
 Seria un elemento imi>ortante para figurar en el
 cuadro de los profesores de enseñanza superior, en
 la que debería hacerse obligatoria la instrucción
 Agrícola, porque, y perdónesenos la insistencia, pues
 nos guia el mejor de los deseos, ésta os la quo pro
 duce la riqueza y el liienostiir, y ú ella debemos dirijir todos nuestros cuidados ; ya quo el estedo do
 su mayor ó menor progreso, se halla en razón di
 recta del mayor ó menor progreso de las naciones.
 Así lo comprueba la Historia, señalándonos el de
 caimiento y aun la desaj)aricion do los pueblos, co
 incidiendo con la época en quo abaiidonaron ó des
 cuidaron su agricultura.
 “ Nadie ignora que una de las causas de los males
 presentes y especialmente de los que afligen á la
 agricultura, principal fuente de riqueza paj a los pue
 blos, es esa fiebre de las grandes ciudades, que
 atrae con irresistible fuerza á su seno á millares de
 infelices, que abandonan sus campos con la meiitida
 esperanza de encontrar una vida más desahogada,
 y de obtener mayores utilidades de su trabajo. Nue.stro amado Don Bosco no podía menos que lamentar
 este mal gravísimo, origen de la ruina moral y ma
 terial de tantos desgraciados, y para coartarle en lo
 posible, poso entre los fines de su Congregación el
 esteblecimiento de Granjas-Escuelas, que infundieran
 en las nuevas generaciones verdadero amor á la
 agricultura, y contribuyeran en su pequenez á la
 verdadera reconstitución de la sociedad sobre bafeas
 estables de prosperidad y de bien entendido progreso.”
 
 m
 
 — 196 —
 Así nos hablan los Salesianos en el número extra
 ordinario do su B oletín de propaganda.
 
 Nadie tampoco ignora en el Salvador que el ha
 bernos alejado del campo y retirado el capital de las
 empresas agrícolas; el haber consagrado nuestra ju 
 ventud todo su saber y alcances á adquirir conoci
 mientos puramente teóricos y que de poco les sirven
 ni aprovechan en la práctica de la vida; el haber
 visto con la más completa indiferencia todo lo que
 se relaciona con nuestra madre Agricultura ha con
 tribuido á crear la situación difícil actual, de la que
 sólo puedo salvarnos el trabajo. Todo lo demás que
 se proponga son utopias. La riqueza de un país no
 se decreta ni so improvisa.
 Ahora bien; ¿no debemos considerar como provi
 dencial, que on estos instantes supremos veamos re
 nacer la esperanza de un mañana próspero, viendo
 que germinan unas cuantas semillitas del bien y de
 la verdad positiva, en forma de niños? ¿No es lí
 cito interesarse y reclamar del Supremo Gobierno y
 do los Salvadoreños todos el auxilio que se debe á
 una Institución tan benóflca como lo os la Salesiana?
 ¿Debemos en medio de las calamidades que nos
 añigen resignarnos al pesimismo de los mahometanos,
 estaba esct'Uo, y rechazar el dictado de la razón y
 la lógica irrefutable de la experiencia? No y mU
 veces no. Seamos patriotas, y acordémonos del ma
 ñana. Inclinemos á nuestra juventud al trabajo útil.
 Seamos prácticos, y dejémonos de vivir de ilusiones
 y utopías. La riqueza y el progreso están en la
 tierra que nos sustenta y en el cielo que nos alumbra.
 Procuremos trabajai’ y moralizar, enseñando á nues
 tros niños la verdad é inclinándolos al bien, para
 que on día no lejano nos bendigan y con la cabeza
 levantada y erguida la frente representen ante el
 mundo entero al Salvador próspero y feliz.
 Terminada la suscinta reseña de lo que, á nuestro
 juicio, es diuno de aprecio en los Talleres Salesianos,
 encarecemos al Supremo Gobierno y en particular á
 los Sres. Ministros de Fomento ó Instrucción Pública,
 que procuren continuar dando el debido apoyo al
 nuevo instituto de enseñanza. Si asi lo hacen, á las
 constantes bendiciones del pueblo, que es el que más
 beneficio reporta, unirán el inmenso placer que pro
 porciona el deber cumplido. No olviden que, teniendo
 por norma el progreso, no pueden rechazar la ver
 dad, y la verdad son los hechos que hoy han venido
 por nuG-strn humilde medio á evidenciarse ante el
 Gobierno del Salvador, justificando quo los propósitos
 que tuvo al implantar el Taller Salesiano han sido
 llenados.
 Sólo nos rosta ceñir sobre las cabocitas de los
 niños quo han recojido y enseñado los Padres Sale
 sianos, una corona de laurel por el bueu resultado
 do sus exámenes, y dar al Supremo Gobierno del
 Salvador nuestras cordiales felicitaciones, por el éxito
 quo alcanzó, y á su vez las gracias por el honroso
 encargo que se dignó conferirnos y que nos ha pro
 porcionado el inmenso placer de j u ^ i r lo bueno.
 ¿Qué podremos decir á los Padres Salesianos ? Sus
 desvelos y abnegación sólo pueden hallar la debida
 recompensa en regiones á las que no pertenece el
 mundo que habitamos.
 Carlos
 D aniel
 
 de
 
 d ’A ubuison.
 
 J . Castillo.
 
 D omingo Ca l i .
 
 ES LA PISCA MODELO
 !l 19 de marzo, á las tres de la tarde,
 
 tuvieron lugar los actos de la premia
 ción á los niñitos educados por los
 PP. Salesianos, para los que habíamos
 sido invitados. En el largo corredor
 del edificio del centro, hacia la derecha, se había
 dispuesto el lugar de la fiesta, improvisado un teatroinfantil y colocado los asientos de los convidados.
 Comenzó el acto por el H im no de introducción,
 con palabras en italiano. El discurso de apertura,
 sencillo en la forma, apropiado para ser entendido
 por todos los niños, contenía elogios para el Go
 bierno, porelapoyo quo ha prestado á la niñez obrera,
 semillero do los ciudadanos de mañana.
 Siguió la Oda á D on Sosco, magistralmente de
 clamada, oda que contiene hermosos pensamientos
 filosófico-morales, sacados de la vida activísima del
 varón que duerme victorioso en Valsálice, satisfecho
 de su obra. Muy sentida y dulce es la mención deValdocco, primer campo de operación del Fundador.
 El Huerfanito supo representar bien su papel,,
 cuando cantaba:
 E l dulce nombro
 De madre amante,
 Fuente de gozos
 Para el infante......
 ..... ¡ Cuántos pesares
 Cuánto sollozo,
 Han amargado
 Mi primor gozo!
 Según advirtió el P. Director, el número 10 era
 la nota más elevada, y las unidades aumentadas á
 la unidad expresaban los grados de aplicación y
 aprovechamiento. Muchos alumnos alcanzaron esa
 nota en una de las materias, sin faltar algunos
 afortunados, sobresalientes en todo.
 Muclio agradó á los circunstantes E l Zapatero
 contento, exajeradamente cómico en su representación.
 “ Los Salesianos han conquistado el mundo para
 el progreso, con sólo el Crucifijo y el Breviario;”
 “ sin la caridad, el mejor progreso se torna en bar
 barie.” Esos pensamientos tienen su comprobación
 cuando se visita un Taller Salesiano, y se tocan las
 excelencias del método educativo que tienen los hijos
 de Don Bosco. Cierto protestante que visitaba una
 escuela de religiosos, soñaba con implantar en su
 país las mejorías que había apiendido. — “ No os será
 posible,” — contestó otro compañero protestante.—
 ¿ “ Y por qué?” — “ Porque á nosotros nos falta
 algo que sobra á los religiosos: esa fuerza para ha
 cer las cosas bien, fuerza que no tiene origen en
 ningún ipiterés de Ja tierra.”
 Ya que tratamos este punto, conviene que nos
 
 —
 
 197
 
 detengamos nn poco en sn estudio. Suprimidos por
 los modernos pedagogos los castigos corporales, y
 siendo tan escaso el arsenal de los castigos por emu
 lación, por delicadeza, por dignidad personal, ¿qué
 remedio puede intentar para la enmienda del discí
 pulo el pedagogo que no cuenta con nn poder que
 venga de lo alto, con el apoyo religioso, con la ex
 celencia de la frecuencia de los sacramentos y la
 Oración? Teniendo los pedagogos miedo de tocar la
 cuestión religiosa y debiendo ser, según nuestro hu
 milde modo de pensar, religiosa la base de todo
 buen sistema de educación, se ven impotentes para
 atacar el mal, cuando éste ha echado raíces profun
 das en el corazón. Querer que los hombres sean
 buenos y no malos, porque si, es una candidez,
 tratándose de los hombres, y con más razón, si nos
 referimos á los niños. Es preciso que el niño crea>
 que tenga mucha fe; para obtener su docilidad, es
 preciso apoderarse de su corazón, hablarle en nombre
 de nn Dios que premia las buenas acciones y cas
 tígalas malas, y no querer que obedezca en nombre
 de los principios de la razón, como dice cándida
 mente cierto educador optimista, educador puramente
 teórico, que escribe desde su bufete y que no se ha
 visto nunca rodeado de una centena de niños que
 le dignan: ¿cuál es el camino, maestroP
 L a pérdida de la disciplina: hó ahí el gran mal
 social, que más de una vez hemos deplorado, cuando
 nos hemos visto ohligiidos á tratar de materias de
 enseñanza. Esta pasión moderna de traslocar los pa
 peles de cada uno y tergiversar el orden de las cosas,
 hace y hará daños incalculables: por el feminismo^
 la mujer quiere vestir las faldas al marido y apo
 derarse de los pantalones; por la precocidad de
 nuestros niños y ciertas prácticas punibles, se va
 derrumbando el edificio de la familia, la autoridad
 paterna se va restringiendo más y m á s; los que es
 taban colocados para obedecer y ser regidos, quieren
 mandar. Esto, que un escritor católico llama dono
 samente liberalismo casero, es un mal gravísimo
 que padecemos; mal que no se remedía con pronun
 ciar algunos discursos en alabanza del siglo de las
 laces; pero que se cortaría si los hombres encarga
 dos de los destinos de la nación, quisieran volver á
 la buena senda, que sin razón abandonamos. En una
 palabras: el que quiera edttcar sin Dios es loco rematado.
 Pero la coda de esta crónica de la premiación, se
 Ta haciendo muy larga. Perdone el público lector,
 en gracia de.nuestra buena intención. Al dar á los
 PP. Salesianos nuestra más cumplida felicitación, lo
 mismo que á los niños laureados, reciban el aplauso
 que les envían los modestos cronistas de “E l S ie n
 
 S 'j.ia l"
 
 —
 
 Conferoiioin Saicsiaiin «mi CliMindola
 (M knorca ). — Esci'ibo E l Vigía Católico, de ost»
 
 ciudad, eu su número del 7 del último Febrero.
 Según so había anunciado, celebróso esta con
 ferencia la tardo del pasado viernes, en la iglesia
 del Rosario, revistiendo dicho acto inusitula so
 lemnidad. La presidencia ei*a ocupada por nuestroEsemo. Prelado, teniendo ú su dei-echa al Rdo. p .
 Francisco Atz«-ui, Dh-ector do la Casa Salo.siana
 de esta ciudad, y á la izquierda al M. I. Sr. Al
 calde, Conde de Torto-Saiira. Ante un numerosí
 simo auditorio que llenaba completimento el vasto
 templo, hizo uso de la palabra el montado P. Atzeni.
 Pué el intento del elocuente orador' el ex])licnr, con
 el desarrollo que se merece, el recto concepto
 de Cooperador Salesianoj y con fácil y elocuente
 palabra puso de manifiesto todo oí alcance do
 aquella honrosa cuanto necesaria m anera de fo
 m entar entre nosotros la Obra del venerando D.
 Bosco, no solo aprontando vohiutariam ente recur
 sos m ateriales, si que tombien los morales, por
 ser de orden más excelente. Previó el celoso ora
 dor días de luto para Ciudadela á menos que soenderecen los torcidos caminos que sigue nuestra
 juventud, exigiendo para ello sobre todo la coo
 peración de las madres de familia, sin la cualestériles resultarán los esfuerzos que ton genero
 sam ente desplieguen los Salesianos en la educa
 ción de los jóvenes. Recogiendo luego el Rvdmo..
 Sr. Obispo algunas de las ideas emitidas por di
 cho orador, corroboró las prudentes y ü-istÍHimas
 afirmaciones que respecto del porvenir de estu,
 población había dirigido el P. A(z<‘iii, diciendo
 que á no aplicar el oportuno remedio (juo recla
 man las necesidades morales que cual contagioaterraílor so apodera del corazón do nuestros jó 
 venes, iba Cindadela á quedarse sin Dios, siu
 paz y sin honra.
 Maiiifesto tener colocada toda su confianza enla Obra Salesiana, cuya instalación en esto ciu
 dad creía bien providencial; excitando después
 poderosamente á sus oyentes á cooperar á tan
 santo objeto, cual es la regeneración de nuesüiv
 patria.
 AI tiempo de cantarse unos bonitos gozo» á S¿
 Francisco de Sales cuya devota imagen destacá
 base entre luces en el altar mayor, verificóse entro
 los asistentes una colecta voíontaria á favor de
 Obra tan laudable, de cuyo resultado quedó el P.
 Atzeni m uy satisfecho. Finalizóse dicho acto con
 la bendición solemne que díó con el Smo. Sa
 cramento nuestro amantísimo Prelado.
 E l p r e c e p t o p a s c u a l en la s E s c u e 
 l a s S a l e s i a n a s <le S a r r i a . — Escribe á
 este propósito E l Sa rria n és, semanario de dicha
 localidad.
 íío es éste ya una figura como para el pueblo-
 
 ]9S —
 judío. Los cristianos en au Pascua comen el cor
 dero Inm aculado de Dios que quita los pecados
 del mundo. La iglesia llama al sagrado Convite
 á todos los fieles, poiíiue sin comer la carne del
 Hijo del hombre y beber su sangre, no pueden te
 
 ner vida ci'istinna y participar como sarm ientos
 la savia que Iluyo de la vid que es Cri.sto. Entre
 los immorosos establecimientos de beneficencia y
 do educación social, son las Escuelas Salesiauas
 las que preferentem ente llevan á sus asilados y
 beneficiados á la Sagrada Eucaristía. Aquí par
 ticipan tales escuelas aquel jugo de la vida cris
 tiana, aquel fuego del amor evangélico, aquella
 seguridad m aestra con que se nutre,
 so anim a y se dirige cuanto á ellas
 so aceren. Esto siglo, al abom inar de
 los castigos en la dirección del
 hom b ro , debía extrem ar la cuerda
 del anu>r, y pues que el hombre no
 quería ser forzado, fuese dulcemente
 atraido. D e b ía. pues, jionórsele en
 continuo contacto con el Dios Cari
 dad, la fuente del amor, el divino y
 enamorado Prisionero de nuestros al
 tares. Pocos hombres, digo aún, pocos
 santos han comprendido mejor y más
 oportunam ente que D. Bosoo el santo
 Evangelio, página éjúca sin igual,
 lio del amor do un h é ro e , sino del
 eterno amor do un Dios.
 Ho aquí por que los hijos de Don
 Bosco en este pueblo, el m artes, 10
 de abril, invitar<in á la Comunión
 Pascual en su iglesia á los cien y
 ])ico de p<»brea anciano.^ y desvalidos
 á quienes favorecen scmanalmente
 con limosnas, é instruyen con sencillas
 pláticas religiosas.
 Ciento siete de iliversas regiones y pueblos se
 noeveavon á la sagrada mesa. Cuatro confesores
 reeibiei'on sus confesiones con el m ayor espíritu
 de caridad, y aquellos pobres harapientos que se
 veu alejados de la sociedad y para quienes ape
 nas tiene nadie una palabra de consuelo, se vier»)u abrazados por un sacerdote que les am aba y
 lea hablaba del grande amor de Dios y hacía
 hvillar ante sus ojos la hermosa esperanza del
 paraíso. ;Do cuántos ojos se deslizaron lágrimas
 
 de ternura y dulce em oción! E l amor de Cristo,
 la paz de la conciencia, la ternura del sacerdote
 herían suavemente las almas reflexivas de aque
 llos septuagenarios y de aquellos desvalidos, dis
 cípulos amaestrados de la escuela del dolor.
 Siguió el Santo Sacrificio, y aque
 llos pobres, de los cuales algunos no
 se atreven quizás á ir á misa en las
 fiestas por ta ita de vestidos, ocupa
 ban en la iglesia salesiana lugar pre
 ferente y seguían en voz alta las ora
 ciones que en catalán dirigía un Clé
 rigo. Se oye el rezo del Yo pecador,
 <■1 sacerdote celebrante, volviéndose
 á los penitentes, les da la absolución,
 y aquella larga mesa euearística se ve
 l epctidas veces ocupada por las suce
 sivas levas do comulgantes.
 ¡Eran momentos de indecible con
 suelo ! Lo despreciable á los ojos dcl
 mundo eligió Jesús aquella mañana
 jmra celebrar un convite especial.
 E ntró en los pechos de todos, habló
 á cada uno en el fondo de su co
 razón. Estos ancianos, casi sentados
 ya en la sala de espera de la muerte,
 á (juienes ella va á recibir muy
 luego, ¡cuánto necesitan experimen
 ta r con frecuencia la dulzura del
 amor de J e s ú s ! A nadie se ocultará
 que aquella comunión era un suceso tam bién para
 los colegiales iutei*nos. Estos no pudieron estar
 en la iglesia en aquella hora. Empero para el
 niño cristiano, los ancianos son seres queridos
 y respetables. He aquí porque unos niños se las
 compusieron para estar en aquella hora á la Co
 munión de los pobres. Y al decir do ellos, había
 ancianos con barbas blancas y negras, con cabe
 
 llera larga á lo Fenelón, loa más con barbas
 obligadas por falta de bai’bero, tauibieu algunos
 recien afeitados, quienes necesitaban sor levan
 tados á brazos de la baranda. En todos, empero,
 centelleaba la vista con la animación de sus me
 jores tiemiws, en todos edificaba una devota
 compostura. Los niños, en fin, siempre fieles
 testigos de los pormenores, sabían muebo m:ís
 sobre el fervor y divino consuelo de aquellos
 pobres.
 
 I!i9 —
 Signió la acción de gracias, niín deepues de
 teriniiiada Ja misa.
 El Sr. Prefecto legaló luego A sus pobres con
 un almuerzo en el patio de los externos. Mm-lia
 aniimuion y cordialidad fiié la nota del sencillo
 ágape crialiano. El Sr.'M aestro de P in tu ra im pre
 sionó unas placas insíaiitaueaa con aquel grupo,
 habiendo resultado unas fotografías, que gustarán
 mucho aun á los artistas am antes de lo raro. Las
 reproduc-imos en este número.
 Dios pague á los PP. Salesiauos tan bnena obra,
 y que otros ranchos se muevan á im itarla. Hasta
 oíi-a Pascua.
 Xios S a le s ia n o s en S a n t a n d o p . — Con
 vocada por im portantes personalidades de San
 tander, ú cuyo frente figura el ilustro escritor
 D. Jo.sé María de Pereda, se ha celebrado una
 reunión en la que se ha tratado de Jos medios
 más convenientes para conseguid en breve plazo
 que en la capital montañesa se term ine el asilo
 de niños pobres, que los Padres Salesinnos no
 han podido aún ver concluido, á pesar de haber
 pue.sto en esfci hermo'-a em presa religioso-social
 toda su actividad, todo su interés y todos sus
 esfuerzos.
 Sobre esta im portante reunión, dice lo siguiente
 el diario local L a A talaya, en su núm ero del
 25 de A bril últim o :
 Ayer se celebró la reunión qne habíamos anun
 ciado, pava el fín benéfico, que tam bién indica
 mos, en el salón de sesiones del Ayuntamiento.
 Asistieron á ella, fuera de casi todos los seño
 res firmantes de la convocatoria, no pocas per
 sonas de bnena voluntad y generosos sentimientos.
 Ocupó la presidencia de la ju n ta el Sr. D. José
 María de Pereda y dirigió la palabra á los con
 currentes p ara darles las gracias i>or sn asistencia
 y explicar el motivo de la reunión. Lo mjís in te 
 resante de su discurso, con ser todo él muy
 oportuno y substancioso, fué u na distinción que,
 á su juicio (y al de todas las personas de buen
 criterio, añadim os nosotros), debe establecerse
 entre las escuelas de artes y oficios y los talleres
 y colegios de los Padres Saicsianos. En aquellas,
 dijo, atiéndese á in stru ir al obrero en lo que ne
 cesita para salir aventajado en un oficio ; pero
 no se le pregunta de donde viene ni adonde va,
 ni se m ira á otra cosa que A educar sn inteligencia
 en orden al fin indicado. En la institución de los
 sacerdotes de D. Sosco hay, además de esto,
 otros propósitos. Estos religiosos recogen á los
 niños huérfanos, desvalidos y desam parados; sácanlos de la calle donde se envilecen, y del ca
 mino cuyo paradero es el presidio ; alimentanlos,
 edúcanlos en los principios salvadores de la re
 ligión de Cristo , ennoblecen su inteligencia,
 dignifican su voluntad, y, y a instruidos y tra n s 
 formados de esta suerte, les enseñan un oficio,
 y de vagabundos y miserables los convierten en
 honrados trabajadores, ricos de lo principal que
 han m enester para llenar fácilm ente el fín qne
 Dios quiso que cum plieran en el mundo.
 Eogó degpnes el Sr. Pereda al P adre Tabarini
 qne expusiera su deseo y el alcance de la obra
 que se propone realiz«ar.
 El niny digno Superior de los P adres Salesianos
 de Santander, á pesar de no ser sn idioma n ati
 vo el castellano, habló con notable claridad y
 fccilidad, comenzando por referir el origen de la
 institución de D. Bosco. El santo (que verdade
 ramente lo era), el piadosísimo fundador de este
 admirable instituto, concibió su levantado pensa
 
 m iento porque, visitando las cárceles, halló on
 ellas ú muchos mozalbetes que, por falta de ins
 trucción y educación, empezaban ú seutareo fre
 cuentemente en el banquillo de los reos do los
 juzgados y audiencias. Y advirtió que los más do
 ellos cían muchachos desamparados. Emocionado,
 pues, D. Bosco á la vista de este doloroso espec
 táculo, gastó toda su hacienda en fabricar im
 asilo para recoger á tantos infelices; y así que
 le tuvo teruiinado, admitió en él éi todos los que
 se le presentaron, y se consagró con alma y vida
 á proporcionarles la educación religiosa y la ins
 trucción do que carecían. Los frutos que obtuvo
 no hay para qu é. ponderarlos, porque son bien
 manifiestos. De aquel asilo han salido obreros
 hábiles y laboriosos, artesanos de nota y ejempla
 res ministros del Señor, la mayor parte de los
 sacerdotes que se dedican hoy á continuar la
 evangelizadora tarea em prendida por I). Bosco.
 Y aun de aquella casa proceden tres sacerdotes
 que al presente son dignísimos Prelados. En San
 tander—añadió el Pudre T abarini—no se ha po
 dido realizar sino una mínima parte del plan que
 se ha propuesto desarrollar aquí el Instituto Salesiano. Serían m enester para ello siquiera 50 ó
 60,000 duros, porque los aluiniios do los colegios
 y talleres salesianos, en su mayoría, no imedeti
 satisfacer nada por el beneficio que so les otorga,
 y á los que pueden pagar algo, nunca se lea pide
 por su alimentación y educación sino una canti
 dad muy peqneña. Par.a reunir ese capital, ó para
 que, á lo menos, se puedan continuar laa ohrns
 del edificio qne se está construyendo en el Alta
 y logren los Padres Salesianos realizar los pro
 pósitos con que las emprendieron, liase reunido
 esta ju n ta.
 M anifestó, adennís, el P. Tabarini, que las
 cantidades que para este fín tuvieran á bien en
 tregar Las personas piadosas, las recibiría, ó en
 concepto de donación, ó en calidad de préstamo,
 y qne las dichas cantidades se podrían entregar,
 ó de una vez ó en el término de dos años, por
 meses, trim estres, semestres, ó como más convi
 niera á cada cual.
 El Sr. D. José María Quijauo pronunció tam 
 bién algunas palabras muy atinadas y discretas,
 indicando que todos los concurrentes estaban
 conformes con lo que. se tratab a de resolver en
 la reunión, y que no había sino proceder luego
 á encabezar la suscripción, apuntando en ella to
 dos los presentes la cantidad con que querían
 contribuir; y dijo también, con mucha oportuni
 dad, que si hay oti-as obras buenas necesitadas
 de recursos, no por eso había do ser ésta desa
 tendida, porque la excelencia de ella no puede
 ser más evidente.
 Por BU parte, el P. Tabarini, agregó ú lo indi
 cado por el Sr. Quijano, que, contra lo que se
 suele propalar equivocadam ente, los talleres salesianos no han de suscitar ningún género de
 competencia á los industriales de la población,
 porqne no es su fin producir, sino enseñar, bien
 que con enseñanza práctica, como es natural,
 tratándose del aprendizaje de un oficio.
 A continuación, la ju u ta iniciadora de la soseripcion, con algunos otros señores que fueron
 designados para ayudarla, quedó encargada de
 allegar recursos y llevar adelante lo comenzado.
 Entre las personas a.sistentes bízose una colecta,
 que produjo 48.775 ptas., de las cuales 43.775 en
 concepto de donativo y 5.000 como préstamo.
 La Junta nombrada para allegar recursos, que
 dó forjuuda por los señores i
 
 —
 
 200
 
 Don José Mavía de Pereda, Conde de Mansilla,
 don José María Quijano, don Francisco G. Ca
 mino, don Cayo Poiubo, don Enrique Vial, don
 Allíorto Vial, don Francisco de la Colina, don
 Isidoro del Campo y don Enrique Plasencia, firnnmtCH do la convocatoria; á los que fueron agre
 gados don Eduardo de Iluidobro, don Enrique
 L. Dériga, don Angel F. Pérez, don Leopoldo
 Cortines, don Antonio Mazarrasa y don José Ma
 ría Q uintanilla, como Secretario, quienes fiinnarén
 las circulares que repartirán para la más fácil
 .realización do su cometido.
 "V E 3 > T E Z X JJE X .A ..
 C oiiforoiiola d e S. FraiiclHeo «lo Sales
 en Y a i’Uagiia. — De una carta que dirige á
 
 nuestro venerando Superior, la celosa Coopera
 dora do esta localidad D.“ Filom ena O. V. de
 Carballo, entresacamos estos p á rra fo s: « El 29 de
 Enero celebramos nuestra liesta de San Fiancisco
 de Sales, como ncost-nmbramoa todos los años.
 Misa cantada, á la cual concurrió gran número
 de Cooperadores y devotos de María Auxiliadora;
 num«‘ro,xas comuniones, y gran satisfacción y ale
 gría i'Ji todos, como siempre que se tra ta de
 nuestras sim}iáti<'as fiestas Salesianas. So dió la
 Confevemdiv de llegla, seguidam ente que terminó
 el Santo Sacrificio, ú la <jue estuvieron presentes
 gran número de Cooperadores, y llevó la palabra
 en ella «O Udo. Cura do la Parroquia, quieu ma
 nifestó á todos los presentes que por motivos de
 la guerra que nos azota, no fué posible realizar
 en ese día la bendición del A ltar do María Auxi
 liadora, como se pensó, pero que lo diferíamos
 para el 24 do Mayo, que Dios m ediante, se lle
 varía á cabo con toda solemnidad. >
 B E -A S IX i.
 KM<>noln X o rm a l G u b ern a tiv a . — Desde
 hace algunos año.s existe en Ponte Nova, Estado
 de Minas Gevaes, \in Colegio dirigido por las
 Hijas de María Auxiliadora, habiendo sido tantos
 V tales los resultados que ha obtenido en la en
 señanza do la juveutíul, que el Presidente del
 Estado se ha dignado elevarlo á la categoría de
 lím iela JVwwaí (íuhernativa. El decreto en que
 se concedo al Colegio .Vana Auji/úuloi'a tan dis
 tinguido honor, es dol tenor siguiente:
 En vista de las buenas referencias dadas en
 oficio del 6 del convento por el Sr. Inspector do
 ■las Escuelas del término municipal do Ponte Nova,
 sobre el Instituto de educación llamado Jlfaría
 AurU iaiforo, el Sr. Prosideute del Estado de
 Minas Geiaes deliberó, ú norma do las disposicivmes del Art. 35 «lo la l«jy u.® 221 dol 14 de
 Sbre. «lo 1S97. conceder ó dicho In stituto losprivih'gios de quü gozan las Escuelas Municipales
 Normales dol Estado, segvin los determ ina el Ar
 tículo 248 de la ley n.” 41 de Agosto de 1892.
 D r. F rancisco S ilvano i >k A lm eid a B randao
 V enceslao B r .\.z P e r sir a G ómez.
 
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 —
 
 ÜN SuEño D E D on B osco
 
 Al Rvdmo. D. M. Rúa
 Como esparcen los puros ventalles
 por montes y valles aroma y frescor,
 de Don Bosco este agudo lamento
 derramó en el viento querellas de amor:
 « Pura Virgen, albísima Aurora
 Que el sol atesora de la eternidad;
 donde tienden cual aves sus giros
 todos los suspiros de la humanidad.
 Cuando lleno de afanes prolijos
 oonteini>lo á mis hijos... que no tienen padre,
 mi'dolor es cual es mi alegría
 si pienso, luz mía, que tu eres su madre.
 Yo los traje á esta alegre floresta
 que vimos de Iqjos, como una esmeralda
 á los piés de esa rápida cuesta,
 que cifie del inoute la torcida falda.
 Y entre arroyos y espesos boscajes
 4ie hierbas olientes cnajadas de flor,
 bajo techos de verdes encajes
 pasaron las horas del primer fervor.
 Ya exhalaban sus últimas notas
 las algas del bosque; y el tópido día
 con las alas purísimas rotas,
 en su última llama quemándose, huía.
 Y al heohaTnos la noche su frío,
 pabellón inmenso de negras cortinas,
 donde el prado es más triste y sombrío,
 y más que las flores estecen las espinas ;
 donde acaban en túnel de rosas
 estrecho y á oscurar las floridas alas,
 y las aves, si van, van medrosas,
 temiendo en abrojos romperse las alas,
 animados «le vivido anhelo,
 veloces llegamos mis hijos y yo;
 más la zarza que alfombra aquel suelo,
 haciéndonos sangre, los flores manchó.
 Y en la zarza al caer mis hijitos,
 desmáyanse y sufren mortal languidez;
 y al asirse al zarzal dautlo gritos,
 se rasgan la.s manos y caen otra vez.
 Yo la sangre al mirar de sus venas,
 lee dijo aleutaudo sus ánimas frías;
 “ ¡Andad! No os acobarden l.os penas,
 que yo las ablando con lágrimas mías.”
 Mas fué inútil. Temblando de miedo
 dejáronme solo, negándose á más.
 Yo quisiera infumlirles denuedo...
 los llamo y no vienen, se vuelven atrás.
 ¡Ay! Cuando era el camino do flores,
 siguieron mis huellas con ansias divinas;
 pero todo se vuelve temores
 en viendo que tienen las flores espinas.
 Solo, errante, llorando y sin guía,
 seguí, Virgen mía, buscándote á Tí;
 cuando envuelta en oedal transparente
 de nube espleucente de luz, te hallo aquí.
 Amor mío. mi fó Auxiliadora...
 ¡Se -van! líos inspira quizás Beloebút
 ¡Veloz! llámalos, dulce SeQora...
 á ver si me siguen, llamándolos, Tú.»
 Como esparcen los puros ventalles
 por montes y valles aroma y frescor.
 De D. Bosco este agudo lamento
 derramó en el ríento qnerellas de amor.
 Aun el aire su voz difundía
 
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 —
 
 201
 
 lleuando del bosque los ámbitos frios,
 cuando oyóse la voz de María
 clamando amorosa: Venid, hijos míos,
 Y esforzados al par, delirautes,
 sin miedo á las peuas y en raudo tropel,
 sobre aquellas espinas puuzantes
 á D. Bosco aclaman y se van con ól.
 Ya no miran aquellos leones
 espinos que huellan de su sangre rojos;
 ya no ven que deshecha en girones
 se d ^au el alma, en los abrojos,
 solamente en la arena en que luchau,
 cual grito de alerta que infunde energía,
 de D. Bosco esta voz siempre escnchau
 que el ser les inflama, diciendo á María,
 «Cuando lleno de afanes prolijos
 contemplo á mis hijos... que no tienen padre,
 mi dolor es cual es mi alegría,
 pensando, luz mía, que tú eres su M.idro.»
 .Emíiio Ruiz MüDoz, Piro.
 Ftasam i?2t0s de F , Bosee.
 — ¡Oh devoto lector! yo te digo con San Ber
 nardo : En todos los peligros, en las aflicciones,
 en las dudas piensa en María, que jam ás se aparte
 de tus labios su nombre, que nunca María se
 aleje de tu corazón.
 — E ntre los muchos obsequios que podemos
 ofrecer á María Santísim a, uno es el prepararnos
 devotamente á celebrar sus festividades por
 medio de triduos, novenas ú octavarios que pue*
 den celebrarse ó publicam ente en los Templos,
 ó de modo privado en nuestras casas.
 — Dios se complace, especialm ente en estos
 últimos tiem pos, en obrar las más grandes m a
 ravillas por la mediación de M aría Auxiliadora,
 en favor de los pobres y afligidos.
 — Todos los que deseen obtener gracias y be
 neficios de M aría Auxiliadora, que ayuden y fa
 vorezcan á las misiones, y pueden estar seguros
 de alcanzar su poderoso auxilio.
 
 HISTORIA DEL ORATORIO
 DE S. FRANCISCO DE SALES
 C A P IT C X O L V I.
 (Conclusión.) (i)
 B osco h a b ía id o p o r v ez p rim e ra
 á M irab ello e n 1860, y h a b ía v is to
 q u e u n C olegio sa le sia n o e n a q u e lla
 lo c a lid a d h a b r ía p ro d u c id o ó p tim o s
 Q u ita d o s . H a b ló a l re sp e c to con e l obispo,
 « e g o co n a lg u n a s p e rso n a s p a rtic u la re s , y
 (1) Y. Bolexi:? de Junio, pág. 173,
 
 —
 
 co n ta l éx ito q u e en 1861 se dió p rin cip io
 á la construccioD , y e n m enos d e dos afios
 se llev ó á cabo. E n e sa época d e b ía estiib le cerse el p e rso n a l d ire c tiv o y en sen an te.
 R especto a l D ire c to r, la m ira d a do todos
 re c aía so b re D o n R ú a, y á la v e rd a d , n a 
 d ie m ejor q n e é l e s ta b a en g ra d o do re p ro 
 d u c ir l a m en te y l a v o lu n ta d d e D o n B esco
 fu e ra d e l O ra to rio . E n efecto, h a llo en los
 a rc h iv o s l a c a r ta con q u e D o n Bosco co
 m u n ic a b a á D o n R ú a la elección p a r a l a d i
 recció n d e l n u ev o C olegio. lía u n voiíbuioro
 te so ro q u e h o n ra la s p á g in a s d e e s ta h is to ria
 y c u y a rep ro d u cció n no puedo o m itir. E ra
 d el te n o r sig u ie n te .
 
 « .1 m am<tdúimo hijo D . Miguel E úa
 el Sacerdote Juan Bosco, salud en el Señor.
 « S ien d o así q u e la d iv in a P ro v id e n c ia nos
 h a p u esto en con d ició n d e p o d er a b r ir u n a
 c a sa d e stin a d a á p ro m o v er el b ie n do la j u 
 v e n tu d en M irabello, h e oreido co n v en ien te
 co n fiar á t i e l carg o d e su dirección.
 « M as com o n o siem p re pu ed o h a lla rm e á
 t u la d o p a r a d a r te , ó m ejor d ic h o , rex)etirte,
 lo q u e q u iz á s y a h a b rá s v isto p rac tic a d o , ju zgo
 ú t i l y pro v ech o so e s c rib irte en la p resen te
 a lg u u o s av iso s q u e te p o d rá n s e rv ir de n o rm a
 e n e l p o rv en ir.
 < T e h a b lo con e l len g u aje d e u u tie rn o
 p a d re q u e a b re e l co razó n á u n o d e su s hijo.s
 m ás q u erid o s,
 « R ecíbelos, p^ies, escrito s d e m i p u ñ o , cu al
 p re n d a d e l c a rin o q u e te profeso y (mal e x 
 p re sió n d e l v iv o deseo q u e te n g o d e v e rte
 em peñado en g a n a r m u ch as alm as a l S e ñ o r.«
 T ra s esto v ie n e n a lg u n o s av iso s p ru d e n tí
 sim os, q u e s irv e n a ú n a c tu a lm e n te d e n o rm a
 á los d ire c to re s do n u e s tra s <msa.s. lís b i elec
 c ió n n o so rp re n d ió p o r c ierto á n ad ie, pero
 n o dejó d e jw n er en se rio s ap u ro s e sp e c ia l
 m e n te á. D o n Bosco. H a llá b a n se , á lu sazón,
 lo s dos, d ic ta n d o ejerídeios e sp iritu a le s en
 M ontem agno, d o n d e la g ra c ia do D ios se h a b ía
 m o strad o v isib lem en te. M as atju í tam hieii se
 p re se n ta b a p av o ro sa l a cuestión do los profe
 sores. H a b ía se co n v en id o on q u e la n u e v a
 C asa lle v a ría e l n o m b re d e B equeño Sem i
 n a rio , q u e se ría d e e x c lu siv a dep eíid en cia d el
 ObisiK), y q u e se iMiusaría e n tre ta n to en b u s
 c a r ^ r s o n a s le g a lm e n te p a te n ta d a s p a ra la
 e n s e ñ a n z a ; p e ro n o se c o n te n ta ro n con eso
 lo s in te re sa d o s d e l M o n ferrato : ex ig iero n de.sd e luego, p a ra l a ap ro b a c ió n d e l In s titu to ,
 p o r lo m enos dos q u e tu v ie se n d ip lo m a de
 p ro feso r ó a lg ú n títu lo e q u iv a le n te . ITo fal
 ta b a n a l a n o s cléricos y sacerd o tes q u e te m a n
 l a c ie n c ia n e c e sa ria p a ra r e n d ir ex am en de
 p ro feso r y q u e p o r d e co n tad o h a b ía n hecho
 y a su tiro c in io en la en señ an za, i>ero care
 c ía n d e los títu lo s ex ig id o s p o r l a ley. ¿Cómo
 h a c e r, pues? D esd e m ach o s añ o s y a n o s e d a 
 b a n lo s exám ene.s e x tra o rd in a rio s p a ra con
 s e g u ir ta le s d ip lo m as. E r a necesario te n e r
 
 1
 
 — lOlá —
 p acien cia y c u rs a r L ite r a tu r a e u la U n iv e r
 sid a d , lo c u a l re q u e ría u n p eríodo de cu atro
 afíoH, p o r lo m enos, a n te s d e q u e se p u d ie ra
 a b r ir re g u la rm e n te el C olegio. E s te re ta rd o
 e ra g ra v e m e n te p erjiid ical; m as como e ra o b ra
 d e D ios, no nos fa ltó su a u x ilio . E n ju lio de
 aíjiiel m ism o a ñ o , cu an d o y a n a d ie lo espe
 rab a, pulilíím sc e l a n u n c io d e q u e, e u v is ta
 de la escjusez d e profesores, d u r a n te a q u e l ano
 y sig u ie n te s, Jm bría te n id o lu g a r u n a sesión
 e x tra o rd in a ria , en setiem b re, p a ra lo s q u e a s
 p ira se n a l d ip lo m a de profesor. A l le e r este
 an u n eio , D on Hosco n o pudo m enos q u e re 
 conocer l a in te rv e n c ió n do la d iv in a P ro v idem úa, y ex h o rtó á u n o s c u a n to s d e lo s su y o s
 ó p re p a ra rse . E l tiemiM) e ra m uy lim ita d o
 pava h a c e r s iq u ie ra u n a p re p a ra c ió n p ró x im a
 so b re la s m u ch as m a te ria s p re sc ritíis, y au n (pie, ciuil m as, c u á l m enos, to d o s se h a lla b a n
 en co n d icio n es fav o rab les, no o b s ta n te asu s
 ta b a a lg ú n tíu ito la p ro x im id a d e x a g e ra d a de
 la fech a tle lo s ex ám enes. P e ro a q u e lla e ra
 la ép o ca q u e n o so tro s llam áb am o s h eró ica,
 en la q u e todos, p o r a m o r d e D ios, p o r afecto
 á la catisa d e los O ra to rio s, ex p o n íam o s g u s 
 to so s al p e lig ro h a s ta n u e s tra v id a , s i la n e 
 cesid ad lo h u b ie ra ex ig id o , p o r u n fin ta n
 loable. A sí es q u e no le fué d ifíc il á D o n
 P o seo h a lla r á uno.s e n a n te s q u e se d ed ica
 ro n con a rd o r á la ta r e a de re p a s a r la s m a
 te ria s nocosavias p a ra d ic h o exam en, á p e sa r
 d el <‘.ansancio q u e loa fa tig a b a p o r los tra ba)o.s escolares d el an o a n te rio r q u e a c a b a b a
 do es\)irar. U n o d e ellos se puso á l a cabeza,
 y a sig n a n d o la s lecciones y lo s d e b eres cotidiam )s, y com un icán d o se m u tu a m e n te cu an to
 e stu d ia b a n d ía á d ía , h a llá ro n se , á p rin cip io s
 do setiem b re, p e rfe c tam e n te p re p a ra d o s p ara
 a r r e s ta r la d u r a p ru e b a . E n to n c e s em pezaron
 á p ro v eerse d e to d o s loa certificad o s n ecesa
 rio s, e n tro loa cu ales ex ig íase e l d e h a b e r
 cu rsad o s a tisfa e to ria m e n te lo s e stu d io s d e filoaolía. T odos n u e stro s a s p ira n te s e s ta b a n en
 re g la á e ste resp ecto . i)oro, com o clérig o s,
 s a c e rd o te s , h a b ía n re n d id o su ex am en en el
 S em in ario de T u rín . l ’vesontados a l R ector
 de la U n iv e rsid a d com. l l é m i l e s R ic o tti, qtie
 te n ía «‘ievtes p rev en cio n es c o n tra la O b ra do
 J)o u Uo.sci». é ste no q u iso a d m itir lo s , considiM’ando com o in v á lid o s los certificad os do la
 ('a v ia . í^ b ié h a c e r? VA tiem p o ap rem iaba, y
 va m> e ra posible re c a b a r o tro s certificados.
 ‘X o h ab ía m ás (pie la p le g a ria «pie pndie.st>
 jilh iu a r esta d ificiiltail; y efe«-tivaniente la
 a lla in l A los pocos d ia s se lleg ó á s a b e r que
 el R ecttir h ab ía sa lid o p a ra el cam po, y «pie
 el p ro feso r qu«‘ lo suplía se m o stra b a m ás inilu lg e n te en a d m itir á los candidato.'^. H abieiulo. pmvs, te n ta d o n u e v a m e n te la pruclm ,
 el V ic e rre c to r, h o m b re h o n ra d o y ju icio so ,
 ex am in ad o s lo s certificados d e los m aestros,
 n o nleg«» la m en o r d ifieu ltad do c u a n ta s so
 h a b ía n aleg ad o h a sta entonces. A l c o n tra rio ,
 n o v aciló e u a ñ a d ir : Me coa-sú» que en el Se-
 
 m huirio se estudia con inás conciencia é inten^
 sidad que en ciertos colegies gubernativos.
 F u ero n , pues, ad m itid o s to d o s sin exceiicioD,
 y lo s exám enes tu v ie ro n el éx ito m ás satis
 factorio. A s í es com o se tu v ie ro n maestros
 p a ten tad o s, en n ú m ero su ficiente p a ra la nueva
 C asa, y e l 20 do O c tu b re d e 1863 se ab ría el
 Colegio d e M irabello.
 F u é éste u n añ o m u y im p o rta n te p aran n estro O ra to rio , pu esto q u e se v eía .su benéfico
 efecto sa lir d e T a rín , y se em pezal)a á vis
 lu m b ra r el d esarro llo d e a q u e lla C ongregación
 q u e to m a b a m á^ ta rd e e l n o m b re de Sulcsiana,
 á la q u e D o n Hosco, d esd e mu«3ho tiemiK),
 c o n sa g ra b a su m ano y su ta le n to . Los OhisX)os su frag án eo s do n u e s tra A rchiiliócosis. en
 cabezados p o r el V ic a rio C a p itu la r, D. José
 Z ap p ata, luibíaíi encom iado la O b ra do Don
 Hosco, y la h a b ía n recom endado á P ío IX,
 á fin de que, en su p a te rn a l b o n d ad , tuviese
 á b ien b e n d e c irla y aprobarla.. A l releer aq u ello s doeiim entos, no s a d m ira lo q u e nues
 tro S u p e rio r E clesiástico esc rib ía respecto á
 los i)rimero.s co ad ju to res d e D o n H o sco .« Estos
 jó v en es S acerd o tes v iv e n bajo c ie rta s reglas
 y con u n a co n d u cta , ta n ejem plar y edificante
 q u e es p a ra a la b a r á D ios. »
 E l O b isp o d e C úneo, Jfo n s. M enzini, decía:
 « E l b ie n q u e la S o cied ad S alesiau a está
 p ro d u cien d o y a e n tre la ju v e n tu d «le todas
 la s d iócesis d e l P ia m o n te es grandísim o, y
 form a el consuelo y la a d m iració n d e todos
 los b u enos, los cuales d esean q u e e lla se con
 solido y so p ro p a g u e ».
 S irv a de rem ate á e sta s lo a b h ‘s declaracio
 nes, lo q u e decía M ous. (rh ila rd i. «)blsp«> de
 M oudoví, á saber, q u e la C o n g regación d e Don
 Ihisco < se rá d e m uchísiiiio p ro v ech o á la
 Ig le sia y á la Sociedad, e.specialm eule en e.stos
 tiem iios, en q u e la u n a y la o tra se ven tan
 fieram ente co m b atid as eu su s m ás querida.^
 esiieranzas, cu ales so n lo s n iñ o s, á quienes,
 eon ta n ta p erfidia, so p ro c u ra corrom per y
 se d u c ir ».
 A sí es com o v o lv ía á b r illa r el sol de.spnos
 «le ta n to s d ías d e llu v ia y tem p estad , i' á
 la v e rd a d , el co rto p eríodo q u e a u n m e «picda
 que re c o rre r p a ra c u m jilir el p ro g ra m a que
 m e h e traza«lo, e.s m ás b ie n herm oso y con
 solador, p o rq u e y a iio es sólo la época de la
 p ru e b a y do la s prom esas, sin o es, p a ra Don
 Hosco, el p rin c ip io d e la exiseeha.
 
 1.
 
 A
 
 ___ _
 
 CoBBpnbtcioB da Ib Aalorídad EclesiisticB. - Gare&te: JOSÉ (UIBlM
 
 I
 
 J
 
 Lectoras amenas é instrnctiYas
 Pedro ó U Fuerza de la buena educación, por D. Juan
 Sosco, Pbro.
 En rústica. Ptas. 0’50 | Encuadernado. Pías. 0‘75
 Pío IX, por P. H. y. J. B.
 En rústica. Ptas. 0'50 | Encuadernado. Ptas. 0*75
 Aogelíta ó la Huérfana de los Apeninos, porD. J. Busco.
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 Maquinaciones Tenebrosas y Rasgos edificantes, por el
 Pbro. Camilo Ortózar.
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 U Iglesia Calóüca y su Jerarquía, por D. J. Bosco.
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 El Oedo de Dios, por D. Domingo Abeja.
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 Memorias de hombres ilustres, por D. Domingo .Abeja.
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 Los Jibaros, por Fr. José María ¿lagalli.
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 Los Malos compañeros y la Virgen, por F. Houhours.
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 La Joven Siberiana o el Amor filial, ixir De-Maistre.
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 El Sobrino de la Reina, Por el P. José Spillmaim.
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 Moral y Religión.
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 El Solitario del Monte Carmelo, Por A. Lemercicr.
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 Leyendas, por el P. M. L. M.
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 los Huérfanos, por Lucia Ages; y El Leproso de la
 Ciudad de Aosla, por De-Maistre.
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 El universo.
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 Clementina, y Heroísmo de amor filial.
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 Felicidad desconocida, por D. Esteban Tríone, Pbrü.
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 El Reino Animal y sus habilidades, por Fr. Luis de
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 El Católico en el Siglo, por Don Juan Bosco, Pbro.
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 Carta encíclica de S. $. el Papa León XIII sobre el es
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 El gran Paso, por F. M.
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 El Hombre de Bien. Almanaque instructivo recreativo,
 desde 1895 á 1900.
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 ^dicina Y no veneno ó La confesión por Don Este
 ban Trione, Pbro.
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 Catecismo explicado con ejemplos, ¡Hir el salesiano Don
 Camil.j Ortúzar, Pbro.
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 Colección Salesiana de Lectoras Dramáticas
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 La Casa de la Fortuna.— Drama en dos actos por
 el Pbro. D. Juan Bosco.
 2. Seiano.— Drama en cinco actos p>r D. Juan Btn.
 Lemoyne, Sacerdote Salesiano.
 8. Culpa y perdón.— Drama en cuatro actos con pni»
 logo, por Dun Juan Bta. lícmoyne.
 4. Las Pistrinas ó la última hora del paganismo en
 Roma, pur Don Juan Bta. Loiuuynú.
 5. Libertad.— Drama en cinco actos por ol Dr. 1).
 Fi-ancisco Fenuglio, Pbro.
 6. Enrique ó el Hijo generoso — Draima en tres actos.
 7. Un veneno ó Profanación de los dias fostivos.— Dra
 ma en cuatro actos )>or D. P. P., Pbro.
 8. Funerales y Danzas.— Saínete en un acto.
 0. Leopoldo, Duque deToscana.— Dramaoncuntroactos.
 10. Don Papirio Tondo ó sea el Alcalde Burlado.— Co
 media en tres actos.
 11. Tigranes.— Drama en cinco actos, con prólogo por
 el P. G-. Franco.
 12. La Posada de Pralorraso.— Comedia bufa en tres
 actos.
 13. El Hijo carcelero del Padre.— Drama en tres ac
 tos.
 14. Los tres Gibosos de Egipto.-— Farsa en dos actos
 pur D. K. C.
 15 Una noche Toledana.— Juguete cómico en un acto.
 16. El huerfanito de Suiza.— Drama en tres actos.
 17. Ei Fotógrafo en apuro.— Sainóte en un acto.
 18. Los Tres Valientes.— Saiuete en un acto.
 19. Dos horas de relnadode unLimpíachimeneas.— Sai
 nete en un acto.
 20. Venida y adoración de los reyes Magos.— Drama
 en cuatro actos por un Cooperador Salesiano.
 21. Los baños de Viarregio.— Sainete en dos cuadros.
 22. Antón! ó una llissó de moral.— Comedia en tres
 actos, cu castellano y catal.'m.
 2-8. Consultas ridiculas.— Sainete en un acto.
 24. Los noventa y nueve duros.— Saínete en un acto.
 2-5. Amor de hijo.— Drama en cinco actos y en ver
 so por D. F. Fenoglio.
 26. Timídílo y Francón.— Saínete en un acto.
 27. San Lorenzo 6 Caridad Cristiana.— Drama en tres
 actos.
 28. Una venganza de Atila.— Drama en cuatro actos
 con prólugo.
 20. Juliano el Apóstala.— Drama en cinco actos.
 SO. Santa Inés ó la gloria de la Virginidad.— Drama
 cu cinco actos, para n.iias.
 81. Una esperanza, ó sea el Pasado y el por venir de
 la Palagonía.— Drama en cinco actos, por .í. licmoyne,
 82. El Ave María.— Drama en cinco actos.
 83. El que la hace la paga ó ratones en trampa.—
 Sainete en un acto.
 34. El Miedo Ridículo.— Sainete en im acto.
 85. Nicanor.— Tragedia en cinco actos y en verso, poi
 el P. A. Canata.
 •86. ¡Ayer.... y Mañana!!!—Drama en cuatro actos y un
 cuadro, por D. F. Fenoglio.
 37. Tomás Moro.— Drama en cinco actos.
 38. El Escritorio.— Comedia en tres actos, por Kot
 zebúe.
 F»F2I=:CIO?S;
 
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 De ntás d e oo ac to
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 Librería Saleiana, Floridablanca - Rocafort, Barcelona.
 
 
        
- 
                Fecha                        
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                        1900.07