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                Título                        
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                        BS_1900_02
                                            
        
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                Descripción                        
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                        Boletín Salesiano. Febrero 1900
                                            
        
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                extracted text                        
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                        ,
 
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 E l A ñ o SÁ2n « d i 1 £M)o ......................................... « ¿ g
 32
 SüBPBNBION US lOTOLQBHCIAB T F a OÜLTADKB . . . > 33
 A mFLIACIOK US LOS FATOBES URL JUBILBO . . .
 » 35
 ^OLEMHB E ohsnajb á JesQoristo Bedeutor . . . . »
 35
 D r KUE8TRA8 MiBiOKBS. B rtuü. U d» Mfsloa Pastoral
 en el Matto Grosao — Colombia. Misión de los
 Llanos de S. Martin — CnyabA (Brasil) . . . »
 88
 Q eacus d i uahía A u x i l i a d o b a ................................ » 47
 N ussnu COKiutSFONUiRCU. — España. Gerona — Ám<rica. Bemal (Argentina— 8 . Salvador
 . . . »
 49
 K ecbolocía: S . Loreiiso M a r i t a n o .........................» 58
 N oticias t T a r j r d a d b s .............................................» 68
 B ibuogbaf I a ......................................................
 » 50
 G babauob Sagrada Familia (Gnadro al óleo del Sslesiano
 D. 'Vicente Onttérres, de Sarriá)
 Alnmnos dol Co
 legio de ConunbA (Matto Groaso) ■— Cnerpo de Sao
 Fansto, qne se venera en la Igleaia Baleslana de Bemal
 — Naeetra[Sra. de las Nieves en el "Roooiamelone'' —
 Vista de Suaa j del “ Booelamelooe.
 
 Obras Salbstanas
 Sarriá (Baroelonal, Argentina, Ohlls.
 ParCr, BoUWs. Uruguay. Oolombla, Paraguay.
 Máiioo. 8 . Saivaoor.
 
 m
 
 M-
 
 h b o s íx T
 
 'tfimV I
 
 y.v.-.;:-
 
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 ANO XXI —N. 2
 
 *^Cott 0lenBO, 32
 
 @
 
 P U BLIC AC IO N M EN SU AL
 ®
 FEBRERO
 ....... .
 ii.iillll;'l . , .■.J,ili.¡i-,iiii:l','i;i':i.iliil I.i..'i:i'il''
 
 flE D A C C iO N y
 
 ;^ d m in is t r a c io n
 
 ■®
 
 de 1900
 
 Turín (Italia)
 
 ^
 
 T v-V
 
 II
 L e m p a lm e d e n a s ig lo q u e
 t e r m in a co u o tr o q u e e m p ie z a ,
 lia t e n id o s ie m p r e g r a n s ig n i
 fic a c ió n e n la h is t o r ia d e la
 c r is t ia n d a d , l a c u a l h a v is t o
 e n e l fin a l d o l p r im e r o u n a rs e n a l d e
 d e s e n g a ñ o s y d e en s e ñ a n z a s , y e n e l
 p r in c ip io d o l s e g u n d o u n n u e v o h o r iz o n te
 p a r a e v it a r a q u e llo s y r e a liz a r ésta s. E n
 t o d o t ie m p o v is lu m b r a r o n ' lo s h ijo s d e l
 O rn c ific a d o a l g o d o m is te rio s o y p r o v i 
 d e n c ia l e n e l n a c im ie n t o d e c a d a s ig lo .
 D e a q u í e l q u e, a l fin a liz a r un x>eríodo
 sec u la r, c o r r a n p resu ro so s á la c a p ita l
 d e l O r b e C a t ó lic o e n d e m a n d a d e g r a c ia
 y d e p e rd ó n , p a r a e m p r e n d e r u n a v id a
 n u e v a d e a l e g r í a y d e c o n s u e lo .
 N u e s t r o S a n tís im o P a d r e L e ó n X I I I ,
 f a t ig a d o p o r e l e n o r m e p e s o d o n o v e n t a
 
 a ñ o s q u e s o b re é l g r a v it a , y presintiendo
 e l t é r m in o d e su v i a j e y aproxim ación
 á la s p la y a s d e la e te r n id a d , h a querido,
 a n te s d e p a r tir , a d ju d ic a r n o s la inago
 t a b le h e r e n c ia d e lo s te s o ro s d e Jesucristo,
 « s ig u ie n d o l a c o s tu m b r e e s ta b le c id a por
 N u e s tr o s p r e d e c e s o r e s d u r a n te tantos si
 g lo s .»
 C u a l s e g u n d o M o is é s e n v ia d o á Faraón
 p a r a in t im a r le la o r d e n d e d e ja r marchar
 a l p u e b lo d e D io s , S. S . d ic e h o y á todos
 lo s s o b e ra n o s d e l a t ie r r a : « D e j a d venir
 á la C iu d a d E t e r n a á to d o s m is H ijc «
 p a ra r e c ib ir m i b e n d ic ió n p a te rn a l, para
 q u e , c o n tr ito s y c o n fe s a d o s , o b te n g a n la
 a b s o lu c ió n d e to d a s sus cu lp a s, reform en
 sus c o s tu m b re s , v is it e n lo s S a n to s Sepnl'
 oros d e S. P e d r o y S. P a b lo , y eleven
 a l C ie lo sus o ra c io n e s , q u e e n forma
 
 — 33 —
 de e sp ira l lle g u e n lia s t a e l T r o n o d e l
 A ltís im o , y d e t e n g a n l a c o r r ie n t e d e c a 
 lam idades q u e a m e n a z a á la s s o c ie d a d e s
 y Á los in d iv id u o s e n c a s t ig o d e sus
 p rev a ric a c io n e s . » E s t a es ÍU s ig n ific a c ió n
 del Año S a n to; a ñ o d e in d u lg e n c ia y d e
 gracia, q u e d ió p r in c ip io e l 24 d e D i c i e m 
 bre ú ltim o , y t e r m in a r á e l m is m o d ía y
 m es d e e s te a ñ o d e 1900.
 iQ u iera D io s q u e e s t e A ñ o Santo^ c o m o
 desea S.S., « r e s u l t e p r o p ic io a l o r b e to d o
 para b ie n d e la s a lm a s ; a p la q u e l a ir a
 del S eñ or, á q u e c o n tin u a m e n te l e p r o 
 voca n los h o m b re s , y d e é l s a q u e l a f a 
 m ilia c r is tia n a en m a s a e l d e b id o a p r o 
 v e c h a m ie n to , e s tim a n d o e s t a g r a c ia e n
 lo m u ch o q u e v a l e ! »
 ------------j
 
 <------------
 
 S U S P E N S IO N
 
 DE I N D U L G E N C IA S Y P A C Ü L T A D E S
 durante el año del Jubileo Universal de 1900
 ARA ga n a r e l Jubileo durante este
 año d e 1900, es preciso i r á Rom a:
 en el ano ven id ero 1901, si D ios
 con serva la v id a de nuestro Sau___________ tísim o P a d r e , se hará exten sivo
 á todo e l o rb e ca tólico; pero entre tanto el
 que desee enriquecerse con e l tesoro de grar
 oias que se nos franquea, h a de ir á postrarse
 ante los sepulcros de los Santos A p ó stoles
 Pedro y P a b lo : ha de v is ita r con esp íritu de
 fe y de piedad aquellos lu gares regados con
 la sangre d el p rim er V ic a rio de C risto y de
 miles y m iles de mártires.
 Quiere e l P a d re Santo que acudamos á su
 llamamiento, porqu e este Ju bileo « será como
 el testim onio de su pastoral solicitud, la ú l
 tima huella de su paso por el Suprem o P o n 
 tificado. » Q uiere que e l pueblo cristiau o vaya
 á Roma, porqu e a llí m ejor qu e en otra parte
 surgen en e l espíritu ideas y afectos de re
 ligión y de ])ied a d : porqu e « R om a es la
 ciudad marcada p or mano de D io s con sello
 característico, que n i consejo humano n i fu erza
 alguna creada podrá jam ás alterar. E s la ciu
 dad que el R e(lentor del humano linaje, Jesu
 cristo, escogió entre todas las ciudades y
 consagró para sí, elevan d o sus destinos á un
 orden altísim o y sobrehumano. E n e lla ha
 fijado e l d o m icilio d e su im perio, y h a que
 rido que perm anezca hasta la consumación
 de los siglos la Sede de su V ic a r io : quiso
 qne a llí la lu z d e la verd a d se gu arde y se
 conserve siem pre in d efectib le y pura; y desde
 a llí los brillan tísim os rayos de esa lu z se
 propagan á todo el m undo; d e ta l suerte que
 el que se aparta de la fe rom ana se aparta
 del mismo C risto. — Realzan e l carácter de
 santidad de R om a los antiguos monumentos
 
 re lig io s o s , la sin gu lar gra n d iosid a d de los
 tem plos, los sepulcros d e los P rín cip es de los
 A p ó stoles y las catacumbas d e los mártires,
 atletas esforzados de Jesucristo. Q uien con e l
 oido in te rio r sepa escuchar y recoger las ^'oces que todos estos objetos dan aJ alma ci istiaua, no h a y duda qu e se h a lla rá en Rom a,
 no como en ciudad extraña, sino com o cu la
 suya p ro p ia ; y con e l fa v o r de D ios, v o lv e r á
 á sus h ogares m ucho m ejor de lo que ora. »
 P a r a más y más estim ularnos á empreiubu'
 e l viaje, Su Santidad ha suspendido y dejado
 sin efecto durante o l ano ju b ila r todas* las
 indulgencias así plenarias com o paroialtsM con
 cedidas por los Rom anos Pontífices. A esta
 suspensión so refiero e l sigu ien te Breve:
 
 León, Obispo,
 S IE R V O D E LO S SIE R V O S D E DIOS
 PAU A PERPETUA MEMORIA
 
 0 sancionado por la autoridad de los
 Sumos P on tífices á fin de que las
 solem nidades d el Año Santo tengan
 ______
 lu g a r principalm en te en Rom a, es
 m uy coú ven ieu te por ser d ivin a m en te esta
 blecido. y corresponden á los altos destinos
 de la ciudad santa. E sta es la p a tria común
 de todos los cristianos en cu alqu iera p a rte
 que h a b ite n : esta es la m ansión p rin cip al de
 la sagrada potestad, y la m ism a custodia
 sem piterm i de la d o ctrin a depositada por
 D io s : de aqu í como única y augustísim a
 cabeza se p rop a ga la v id a en todas las venas
 de la cristian a sociedad con perpetua comu
 nicación. N ada, ciertam ente, es tan conform e
 com o qne los católicos llam ados por la Sede
 A p ostólica , acudan acá de tiem po en tiem po,
 liara que á la v e z que eucuoutrau los rem e
 dios eu la ciudad, qu e pu rifiqu en sus almas,
 conozcan, estando presente, la A u to rid a d
 romana. L o que presentándose tan saludable
 y fructuoso, m ucho deseamos que la ciu dad
 romana, durante tod o e l próxim o gran aílo,
 sea frecuentada por el m ayor núm ero de
 cristianos que sea p o sib le; por esta causa,
 para añadir estím alos á los que tengan v o 
 luntad de hacer la peregrin ación romana,
 qnerem os que cesen los p r iv ile g io s que, ]ior la
 lib era lid a d é in du lgen cia d e la Ig lesia , en
 diversas partes habían sido concedidos eu
 beneficio de los adm itidos á la expiación, á
 saber: aqu ello qu e acostum braron muchos de
 N uestros predecesores en causas semejantes,
 p o r au toridad apostólica suspendemos du
 ra n te todo e l Año
 , las In du lgencias
 ahora existentes, sin em bargo, con cierta
 prudente m oderación y según e l modo acos
 tum brado, com o á continuación se expresa.
 Queremos y decretam os qu e iierm anezcan
 ín tegra s é inm utables:
 I.
 L a s indulgencias concedidas in articulo
 morüs.
 
 34
 
 S agrada Fa<nilia.
 
 (Cuadro al óleo del Salesiano D. Vicente Guticrrce, de Sarrid).
 I I . A q u e lla que gozan por la au torid ad de
 B enedidto X I I I , X iiostro predecesor, los que
 a l toqu e de las caiui)aiias, de ro d illa s ó de
 pié, rezaren la Salutación, angélica, ú otras
 preces según el tiempo.
 I I I . L a In d u lgen cia de d iez años y otras
 tantas cuarentenas concedida por la autoridad
 d e P ío I X á los que v isiten piadosam ente
 los Tem plos en los que se expon e ú la ado
 ración, por espacio de cuarenta horas, e l A u 
 gusto Sacramento.
 I V . Adem ás las establecidas por N uestros
 predecesores In ocen cio X I ó In ocen cio X I I
 á los que acomiíafiun e l Santísim o Sacra
 m ento cuando se lle v a á los enfermos, ó en
 vían en somejaute ocasión una v o la ó hacha
 p a m que ]>or otros sea llevada.
 V . L a In du lgen cia oonce<lida en otro tiem po
 ú loa que van guiados por la piedad a l T em 
 p lo do Santa M aría de los A n g eles, d el O rileu do los Herm anos M en o res, edifícado
 fuera de las m urallas de la ciudad de Asís,
 desde las vísperas del p rim er día de A g o s to
 basta el Ocaso del día siguiente.
 
 V I.
 Las In d u lgen cia s que los Cardenales
 de la S. R. I., L eg a d o s d latere, los Nuncios
 de la Santa Sede A p o s tó lic a y los Obispos
 suelen conceder en uso de los I ’ ontificales,
 a l dar la ben dición ó en otra form a acos
 tumbrada.
 V I L L as In d u lgen cia s de los A lta r e s pri
 v ile g ia d o s por los fieles difuntos, y otras
 concedidas igu alm ente p o r solos los difuntos;
 tam bién cualesquiera concedidas á los vivos,
 pero solo con la condición de que las apliquen
 á los difu n tos por modo do sufragio. L as cua
 les todas y cada una querem os que no apro
 vechen á los viv o s , sino á los difu n tos (1).
 A dem ás, establecem os y sancionamos estas
 facultades sig u ie n tes:
 (l) Eu virtiul de esta clánanla, pcKlrán nnestros Coo
 peradores gjiiiar todas las indulgencias de la Pía Union;
 pero, fgeuse bien, con tal de que la aplicación la hagan
 exclnniramente en favor de loa fieles difuntos.
 Aunque 8n Santidad no exceptúa las indulgencias
 concedidsks por la Bula de la Santa Cruzada, es doc
 trina corriente que estas indiligencias persoTeran do
 rante el Alio Santo, y qne, puf lo tanto, pueden ga
 narlas los fieles qne tomen el sumario de esas gracias.
 
 I. Confii'iníida y firm e sea la faciilü id con
 cedida á los Obispos y otros O rd inarios de
 hacer particii)antes de las In d u lgen cia s in
 articulo mortis, y com unicar la m ism a a l tenor
 de las Letras prom ulgadas por B en ed icto X I V ,
 Nuestro predecesor, en 5 de A b r i l d e l año
 1717.
 II. D el mismo m odo ratificadas y firmes
 sean las facultades del T rib u n a l d el Santo
 Oficio de la In q u isició n contra la h erética
 pravedad, y la d e sus oficiales; tam bién teuenios por ratificadas y v á lid a s las concedi
 das á los M ision eros y M in istro s p o r el
 mismo Tribu nal, ó ])o r la C on gregación de
 Oardenales de la S. R . I. á la que están en
 comendados los asuntos de la propagación de
 la fe, y las dadas en otros tiem pos p o r la
 Apostólica Sede á los destinados a l mismo
 fin; expresamente la facu ltad d e a b so lver de
 herejía, á los que, abjurado e l error, hayan
 vuelto á la fe.
 I I I . V á lid a s y firm es sean las facultades
 que el Tribu n al de N u estra A p o s tó lic a P e n i
 tenciaría b aya concedido á los M ision eros
 para que la ejerzan en los países de las m i
 siones y con m otivo d e las m ism as misiones.
 IV . A s í m ism o las facultades de los Obis])os
 y otros sagrados P rela d o s acerca d e las dis^usas y absoluciones de sus súbditos en los
 casos ocultos y reservados á la silla A p o s tó 
 lica, según lo dispone el Sacrosanto C on cilio
 Tridentiiio, ó en otros lugares, aun en los
 casos públicos, que so sabe están perm itidos
 por el derecho común eclesiástico, y por la
 Apostólica Sede, en beneficio de determ in a
 das personas y casos; L o mismo establecem os
 respecto á las facultades de los P rela d os de
 las O rdenes religiosas, concedidas á los mis
 mos sobre lo s R egu lares que les están sujetos.
 Exceptuadas estas que concluim os de men
 cionar, totlas las demás y cada una de las
 Indulgencias c o n c ed id a s, tanto
 pleuarías
 cuanto á m anera de Ju bileo, y lo mismo las
 no pleuarías, las suspendemos y mandamos
 sean tenidas por nulas. Y en la m ism a form a
 suspendemos, querem os y determ inam os no
 valgan i>ara n ad ie las facultades é indultos
 de absolver de loa casos reservados á N o s y
 á la A im stólica Sede, de relajar censuras,
 conmutar votos y disi>eusar irregu larid ad es
 é impedimentos, d e cu alqu ier m odo conce
 didas. P o r lo cual prescribim os y mandamos
 por la autoridad d é la s presentes Letras, que
 fuera de las In d u lgen cia s d e l Ju bileo, y las
 que más arrib a nom inalm ente hemos excep 
 tuado, ningunas otras en ningun a parte se
 publiquen, se declaren ó se usen, bajo la
 pena de in cu rrir ix>r esto m ism o en exco
 munión y otras penas puestas a l a rb itrio d e
 los Ordinarios.
 Mas cu alquiera clase d e decretos que se
 contienen en estas Letras, todos ellos quefemos y mandamos se tengan p or estableci
 dos, confirmados, válidos, no obstante lo que
 kaya en contrario.
 
 A las copias y ejem plares, aun impresas,
 firm adas por N o ta rio pú blico y selladas con
 e l de algu na persona con stitu ida en dignidad,
 debe dárselas la m ism a fe que teudrían las
 presentes si fuesen exh ib idas ó manifestadas.
 A n in gú n hom bre le sea líc ito d e b ilita r ó
 contrariar con atrevim ien to tem erario esta
 B u la de N u estra suspeusiou, decreto, decla
 ración, volu ntad. S i alguno, pues, presum iera
 ejecutarlo, considérese incurso en la in d ig n a 
 ción de D ios O uinii)oteu te y d e los biena
 venturados A p ó sto les P ed ro y Pablo.
 D a d o eu Rom a, en San Pod ro, alio de la
 Eucarnaciou d e l Señor 1809, día 80 do Se
 tiem bre, año vigésim osegm ido de Nuestro
 P o n tifica d o.— O. Oard. L u is M a s e l l a , l*ro D a ta rio.— ^A. Card. M a c c i u .
 
 --------------
 
 AMPLIACION
 to s
 
 PA ¥ Q S B S O K I JUBILEO
 
 L a b rir los tesoros d e la M is e ri
 cordia d ivin a , e l V ic a r io de Je
 sucristo h a ten id o presente que
 muchos d e sus hijos no podrán
 ________
 re a liz a r su deseada presentación
 eu la capital del O rb e cristian o, y por esto,
 á todos aquellos qu e por causa razonable se
 h alla ren p riva d os de acu dir a l llam am iento
 del P a d re común d e los fieles, le s ha o to r
 ga d o idén ticas gracias y favores, siem pre que
 practiqu en las obras ordenadas á tlicho fin
 por su respectivo P rela d o.
 E l documento eu ^u e S. S. concede estos
 inestim ables favores v a á continuación, para
 a le g ría y consuelo d e muchos de nuestros
 lectores imi>edido8 de ir á Rom a, no obstante
 lo cual particip arán d e los fa vo res del Jubi
 leo, deb ido á la explón did a m uiiiñcencia de
 nuestro ¡Santísimo Padre.
 L ean con atención nuestros benem éritos
 Cooperadores tan i)recio 80 docutiieiito, y lle 
 nos de santo celo por la g lo r ía d e D ios, y
 d e amor verd a d ero á su p rop ia alma, cousagren.se con em peño á la p rá c tic a d e las
 obras prescritas, á fin de que este año sea
 para todos verdaderam euto Santo, año de sa
 lud y d e gracia, y prenda segura de la feli
 cidad eterna i>orque todos suspiramos.
 C O N S T IT U O IO N
 
 SS M0 ESTK9 SAKfI 8IB 9 SESOK £S0H
 POB L A D IV IN A PR O VID E NCIA
 
 P A P A X III
 
 P o r la que se conceden las Indulgencias del año
 de Jubileo 1900 : A las Monjas, Oblatas, Ter
 ciarias, además á las jovencitas y mujeres que
 viven en Monasterios o piadosas Comunidades,
 á los ermitaños, enfermos, presos, cautivos, con
 las oportunas facultades acerca de las abso
 luciones y conmutaciones de votos.
 
 — 30
 
 León, Obispo,
 S IE R V O D E LO S SIE R V O S D E D IOS
 PARA. PERPETUA MEMORI.A
 
 ÍBNSANDO con atento ánim o la infi
 n ita caridad d el P a sto r E tern o qw
 
 llama por su nombre d ms ovejas para
 ,, ,,,,,,
 que tengan vida muy abundante (1),
 y que no solam ente espera la v en id a do éstas
 á su red il, sino que é l mismo con frecu en cia
 so las adelanta,hem os resuelto a b rir e l tesoro
 de la lib era lid a d apostólica en e l próxim o
 alio del Jubileo, aun para aquellos á quienes
 su condición no consiente e l em prender la
 peregrinación prescrita á esta santa ciudad
 y sepulcros de los bienaventurados A póstoles.
 P o r la cual es de nuestro agrado que no ca
 rezca de fru to la fe y piedad do muchos que,
 con veh em ente deseo, em prenderían esta pe
 regrin ación á no estar im pedidos, y a por la
 clausura del M onasterio, y a por una cauti
 v id a d in evita b le, y a por una enferm edad co r
 poral.
 E n verdad, esta rem isión y b en ign id a d no
 tanto m ira á la necesidad ó u tilid a d d e éstos,
 cuautn á la de todos en cuyo provecho re
 dunda. Reunidas, pues, las p legarias y lá 
 grim as de tantos cristianos á quienes la in o 
 cen cia d e vid a , e l fuego .de la religió n , b ien
 la pen iten cia ó y a la desgracia tien e separa
 dos de los demás, h ay m otivos para que la
 esperanza en obtener la d iv in a m isericord ia
 sea más firm o y segura.
 P o r lo cual, en v irtu d d e las presentes
 letras, hemos dispuesto fijar las oportunas
 condiciones para que m ediante su cum pli
 m iento, ora los hombres, ora las mujeres que
 v iv e n asiduamente en la soledad del desierto.
 M onasterios ó casas religiosas, y a lo s confi
 nados en los castillos y cárceles, ó los que
 por enferm edad y dolencias se encuentren
 im pedidos para ven erar los sepulcros de los
 A p óstoles y v is ita r las Bsvaílicas Patriarcales
 d e la ciudad, puedan p a rticip ar de las gra
 cias que se conceden por este u n iversal Ju
 bileo.
 Los que so contienen en esta disp osición
 son los siguientes:
 I. Todas las M onjas que tienen hechos v o 
 tos solemnes de religió n y v iv e n en perpetua
 clausura; además de las n ovicias cualesquiera
 otras que residen en los M onasterios, bien
 para re cib ir educación ó por o tra razón le
 gítim a. Igu alm en te las Monjas de lo s tales
 M onasterios que salen do los mismos á re
 co ger lim osna.
 I I . Las H erm anas O blatas qu e v iv e n en
 común, cuyos lu stitu to s han sido aprobados
 p o r la S ede A im stólica , y a de nna m anera
 estable, y a por v ía d e prueba, com o sus no
 v icia s y educandas, y adem ás v iv e n en común,
 aunque no estén liga d a s p or la severa ley
 d e la clausura.
 (1) S. Juan. X , 3 y 10.
 
 I I I . L a s T ercia ria s que v iv e n bajo un mismo
 techo con sus n ovicias y educandas y demás
 que habitan en su compañía, aunque no estén
 obligadas a l r ig o r de la clausura, n i su Ins
 titu to h a y a sido hasta la fecha aprobado por
 la A p o s tó lic a S illa, n i para lo sucesivo pueila
 ser considerado como ta l en v ir tu d d d pre
 sénte indulto.
 I V . L a s joven citas y m ujeres que moran
 en los G ign asios ó Conservatorios, aunque
 no sean M onjas, n i Oblatas, n i Terciarias, ni
 se h allen sujetas á la clausura. Todas estas
 que venim os diciendo que v iv a n en la ciudad
 ele Rom a, ó fuera de ella, á cualquiera nación
 ó gen te á que pertenecieren, ordenamos y
 declaram os que pueden go za r d el privilegio
 y gra cia que les concedemos.
 V . A d em á s hacemos esta concesión á los
 anacoretas y ermitaños, no en verdad á los
 que no están sujetos á la clausura, ya sea en
 colegio, sociedad ó que obedeciendo á detei'minadas ley es ó re g la s prescritas por el Or
 dinario, hacen una v id a solitaria estando bajo
 sa ju risd icción ; sino á los que permaneciendo
 en continua, au'^que no perpetua clausura y
 soledad, dedicados á la contem plación, aun
 que profesando e l orden m onástico ó regular,
 como sucede á algunos cirtencienses, cartujo.s,
 monjes y erm itaños de San Romualdo.
 V I . Extendem os la m ism a gracia á los
 cristianos de ambos sexos que se encuentren
 cau tivos b a jo e l poder d e los enemigos, y
 aun á todos aquellos de cu alqu iera nación á
 que pertenezcan y qu e por causas civiles ó
 crim in ales se h allan encarcelados; también á
 los desterrados y deportados, á los confinados
 á trabajos de galeras ú otros lu gares penales,
 y en fin á los religio sos que m oran en sus
 C onventos bajo la gu a rd ia del Superior, ó
 que p o r m andam iento de éste tengan en ellos
 la residen cia com o lu g a r de destino y de
 portación.
 V IT . Querem os que esta concesión sea co
 mún á los enferm os d e ambos sexos, de cnalq n io r orden y condición que sean, quienes
 y a ñ iera de la ciudad, hayan contraido al
 guna enfermedad, por cu ya causa no puedan,
 á ju icio d el M édico, lleg a rse á la ciudad, ó
 aunque con valezcan no han d e poder, sin
 g ra v e rie sgo d e su salud, em prender ese ca
 mino, ó bien se les ba proh ibido e l hacerlo,
 atendiendo a l estado d éb il de la salud. Que
 rem os sean considerados en esta clase los
 ancianos que han lleg a d o á sobrepujar los
 70 años de edad.
 P o r tanto, á todos y cada uno de éstos
 amonestamos, exhoidam os y rogam os en el
 Señor, que recordando sus pecados con amar
 gura de su alma^ y detestándolos con íntimo
 d o lo r d e su corazón, procuren expiarlos, m ^
 d ia u te e l salu dable Sacram ento de la Peni
 ten cia y con ven ien te satisfacción ; además que
 se acerquen a l celestial C o n vite con aquella
 fe, re veren cia y ca rid ad qu e le son debidas,
 y á D io s óptim o y excelso p or los méritos do
 
 — 37 —
 su U nigén ito H ijo y los do la Soberana V i r 
 gen M aría y do lo s bien aven tarados A p ó s 
 toles P ed ro y P a b lo y d e todos los Santos,
 pidan con in sisten cia y según nuestra in ten 
 ción y de la Ig le s ia , por la prosp eridad é
 incremento de la San ta Ig le s ia , por la e x tir
 pación de ios errores, por la concordia de los
 Príncii)6S católicos, por la tra n q u ilid a d y
 salud del pueblo c ristia n o ; para ga n a r este
 Jubileo sea suficiente e l v is ita r cuatro Basí
 licas de la ciudad y otras obras de re lig ió n
 y piedad y ca rid ad ijracticadas con devoción,
 bien sean volu ntarias, b ien las que impusie
 ren los preclaros varon es d e orden sagrado,
 por delegación de N u estra autoridad.
 Esto es, queremos y mandamos que los v e 
 nerables Herm anos O bispos y demás O rd i
 narios, á las Monjas, O blatas, T ercia ria s y
 otras ya mencionadas, bien sean niñas, mu
 jeres, Anacoretas, E rm itaños, presos, en fer
 mos y m ayores d e 70 años, m anden y pres
 criban, bien por sí ó p or confesores pruden
 tes, las convenientes obras de re lig ió n y pie
 dad conforme a l estado, condición y salud
 de cada uno, y con a rreg lo a l tiem po y lu ga r
 en que v iv a n : y su cu m plim iento fiem os
 determinado y querem os sea equ ivalen te á la
 visita do las cuatro B asílicas de Bom a. Con
 cedemos la misma facultad, para conm utar
 las obras, á los P rela d os R egu lares, para que
 hagan uso de e lla en fa v o r de los in stitu tos
 y de cada una de las personas que les están
 subordinadas. D e la misma m anera es N u es
 tra voluntad, que á las personas que h abitan
 en la ciu d a d , loa señale las m encionadas
 obras Nuestro am ado H ijo C ardenal d e l a
 S. R. I. y V ic a rio y e l qu e h iciere sus veces,
 bien por sí ó p or los prudentes confesores.
 Y así, confiando N o s en la m isericordia de
 Dios O m n ipotente y au toridad de los bien a
 ventarados A p ó stoles P e d ro y P a b lo , á todos
 y á cada uno d e los m encionados que v e r 
 daderamente se h allen arrepentidos, y que
 dentro d e l año d e l J u b ileo confiesen con
 sincero corazón sus pecados, se fortifiqu en
 con la sagrada comunión, y stL\gúu se h a d i
 cho, rueguen á D io s y cum plan fielm en te las
 obras impuestas ó las que hubi\reu do im 
 ponerse en v e z de la s visitas, ó c>?menzadas
 estas mismas obras aconteciera la enferm edad,
 poniendo en p e lig ro su vid a , les concedemos
 y con largu eza damos por la p len itu d de la
 liberalidad apostólica, la in d u lgen cia plenaria, gracia y perdón d e todos los pecados, y
 esto por dos veces en e l decurso d el Año
 Jubüar, si reiterasen las obras en Ja form a
 que están mandadas á los demás fieles.
 Queremos que sea líc ito á las Monjas, por
 una sola vez, e l e le g ir d e uno ú otro clero con
 fesores, que ten gan la aprobación d el O rd in a
 rio, para o irla s en confesión. A los anaco
 retas y erm itaños y a mencionados, además á
 las Oblatas, T ercia ria s, jo v e n c ita s y mujeres
 que hacen v id a com ún en los M onasterios y
 casas piadosas: las que acaso en tiem p o or
 
 d in a rio no tien en lib r e facu ltad de eleg ir
 para sí confesor, y d el mismo modo á los
 fieles de C risto im pedidos en cau tiverio, pre
 sos en la cá rcel ó castillo, enfermos ó ancia
 nos, mandamos les sea p erm itid o e le g ir para
 sí una sola v e z nada más á cu alquier confe
 sor, con t a l de qu e esté aprobado p or su
 P rela d o p a ra o ir en confesión á los seglares.
 L o m ism o en idénticirs condiciones les es
 p erm itid o á los varon es religio sos do c u j Uqu ier O rden ó C on gregación ó Institu to.
 Concedem os y damos á los confesores así ele
 gidos, que puedan absolver á bis personas
 m iteriorineute dichas, después de oiihis en
 confesión, do cualesquiera pecados, aun los
 reservados á la S ede A p o stólica specUiU fo r 
 ma, excepto el caso de herejía form al y ex
 terna, im poniéndoles pen iten cia saludable, y
 lo que h a y a lugiu* según las disposiciones
 canónicas y las regla s de una recta disciplina.
 Tam b ién concedem os facu ltad á los confeso
 res que h ayan e le g id o para sí las Monjas,
 la facu ltad de dispensar cu cualesquiera clase
 de votos liechos p o r ellas después d e la so
 lem ne profesión. D e l m ism o modo, dispen
 sando á lo s confesores antes manifestados,
 querem os puedan conm utar todos los vo to s
 con los que se hayan lig a d o las Oblatas, N o 
 vicias, Terciarias, y las mujeres que v iv a n
 en casas de comunidad, excepto aquellos que
 estén reservados á N o s y á la A p o s tó lic a Sede,
 y una v e z hecha la conmutación, ten gan fa
 cultad de d esliga r hasta de la observancia
 de los vo to s confirmados con juram ento.
 Y exhortam os á los V en era b les H erm anos
 Obisx)OS y demás O rd in a rios, que m ovidos
 p or e l ejem plo de N u es tra Ax)OStólica b en ig 
 nidad, no rehúsen conceder á los confesores
 elegid o s a l efecto de las presentes Letras, la
 facu ltad d e a b so lver de los casos roserviwlos
 á los m ism os O rdinarios.
 Finalm ente, queremos que á los ejem plares
 ó copias, aun impresas,finniUlas i>or N o ta rio
 p ú b lico y selladas con e l de algu n a persona
 constituida en d ign idad, se les dó entera
 m ente la m ism a fe que tienen estas mismas
 presentes, si fueren exh ib idas y manifestadas.
 A d em á s determ inam os que son y serán lo s
 decretos y mandatos do estas L etra s confir
 mados, v á lid o s y firm es en todas partes, no
 obstante cu alqu ier cosa en contrario.
 A ningún hom bre le es líc ito d e b ilita r ó
 co n traria r con atrevim ien to tem erario esta
 N u estra B u la de declaración, exhortación,
 concesión, derogación , decreto y vo lu n ta d ;
 si alguno, pues, presum iera ejecutarlo, consi
 dérese iucurso en la in d ign a ción d e Dio.s
 O m n ipotente y de los bien aven turados A p ó s 
 toles P e d ro y P a b lo .
 D ado en Rom a, en San P ed ro , año de la
 E n carn ación d e l Señor de 1899, d ía 22 de
 N o viem b re, d e N u estro P on tificad o e l v ig é sim osegundo.— ^Luis J I a s b l l a , Pro-Datario.
 A . Card. M a c c h i .
 
 — 38 —
 
 J io m e n a je
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 R e d e n to r
 
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 AOB tiem po que e l celoso Comité
 
 International para el solemne ho
 menaje de Cristo Redentor p o r sí,
 y A nom bre de algunos Exem os.
 ____________ y K vd m os. Sres. A rzob isp os y
 Obispos había elevatlo sú plica hum ilde al
 Pudre Santo, p id ien d o á la paternal benevoloneíii de Su S antidad que se dignase con
 ceder que, la notdie que ve rá term inarse el
 presente s ig lo 6 in icia rse uno n uevo, pudiera
 celebrarse p or la pied ad de los católicos y
 solem nizarse con un acto de cu lto pú blico
 oporttino, y especialm ente con la celebración
 d el Santo Sacrificio d el A lta r.
 E l P a d re Santo, solícito siem pre en fa v o 
 recer de todos modos y maneras cuanto pueda
 redundar en g lo ria de D io s y en ventaja
 es])iritual de los fieles, no sólo h a acogido
 büiióvolam onte la súplica del Comité Internar
 rional, sino que ha am pliado benignam ente
 la concesión tam bién á la noche en qu e se
 a b rió el auo Santo ju bilar.
 N o habiéndonos sido m aterialm ente p osi
 b le p iib licn iio antes, ponemos á continuación
 el ilücreto de la S agrada C o n grega ció n de
 Pitos, en qne so contienen las venerandas
 (‘oncesiones pontificias, no obstante haberse
 y a cum plido en parte, á fin de qu e no fa lte
 tan precioso docum ento en nuestra colección.
 
 Urbls et Orbis.
 BBiENDO celebrarse dentro d e m u y poco
 
 el principio dcl Ai‘io Sanio, felizm ente
 anunciado por nuestro Beatísim o Padre
 -----—^
 y Señor León X I I [, conviene en gran
 manera (]ue, levantóndonos durante la noche, nos
 acerquemos al A u tor del siglo, proaternóndouos
 ante sus altares, i)arn ofrecer la H ostia más agra
 dable, que es el D ivin o Cordero, asistir al con
 vite encarístieo, y conseguir, en tiem po tan o{mrtuno, el auxilio d é la gracia y la misericordia.
 
 Ahora 8c aproxima la salvación. He aquí que este
 es el tiempo aceptable y el día de la salud. Pues
 si etcctivam onte, el reino do Jos cielos, ó sea la
 Iglesia en la tierra, es comparado á las diez V ír 
 genes que salen A esperar, durante la noche, al
 esposo, bien puede oaila uno m editar atentamente
 en tan solemne festividad aquellas palabras: Te
 
 ned prepamdas vuestms lámparas; he aquí al
 esposo gtíff Ueqa, salid rf reciWrío.
 AdemúSj como en la m edia noche del liltim o
 día do D iciem bre del próxim o año, term ina el
 presento siglo y comienza el nuevo, es muy
 conveniente, que por m edio do un acto solemne
 y piadovso del culto, so den á Dios gracias por
 los beneliüios recibidos en el decurso de este
 siglo, y se pidan otros más valiosos, según lo
 ex ig e la necesidad de los tiempos, para principiar
 el nuevo siglo.
 
 próxim o año do
 WOO com ience bajo los auspicios de la gracia de
 Dios, que imploramos, y la de su H ijo Unigénito
 Nnestao Salvador, do que el mismo año tenga un
 térm ino feliz y nos de m ejores tiempos, como es
 de esjmrar, Nuestro Santísimo Señor el Papa
 of j
 singularmente, que en el día
 d i de Diciem bre, tanto del presente como del
 próxim o ano, según el prudente arbitrio del Or
 dinario, pueda exponerse á la adoración el Au
 gusto Sacramento de la Eucaristía en los Templos
 y Capillas, donde existe Reservado; y que asi
 mismo pueda decirse ó cantarse, ante el propio
 altar de la exposición, nna Misa única, de la
 fiesta de la Circuncisión y Octava de Navidad
 permitiéndose, además, con las debidas condi
 ciones, que los fieles reciban la Sagrada Comu
 nión, dentro ó fuera de la prediclm Misa.
 N o obstante cualquier cosa en contrario.
 D ía 13 de N oviem bre del año 1899.— C. Obispo
 Prenestino Card. M a s e l l a .— S. il. C.. Pn ÍLcto —
 D. P a n ic i , S. E . C., Secretario.
 
 BRASIL
 Una M ifíon Ufieíoraí en el Matto Urosso.
 (R e la c ió n d e l R . P. J o s é S o la r!) .
 
 R ydmo. y amado P adee D. K ú í :
 ESPDES de cuatro largos meses de
 ausencia, he vuelto á abrazar á
 nuestros hermanos de Cuyabá. Con
 todo, para poder dar por terminada
 mi misión, necesito informar de ella
 á V . R ., en la seguridad de que las noticias
 que voy á darle han de ser muy gratas á su
 paternal corazón y redundar en gloria de Dios
 proveclio de las almas.
 ILíft X>i<Soetsis d io C u y n l > d — O n r t a
 l i m o . S i ’ . O l> iis| > o — A . l>oi*<Ío
 d e l “ R io V e r d e ’* —
 O o ru m b Á
 — O m t i i u o d e l > X ir n u d a — X ^ os l u 
 d i o s 'X'<‘ r e n a s — lMCi«ion<MS — E d u ( ‘u c io u d e lo s A lir a u d e s e s .
 L a vastísima Diócesis de Cuyabá, que abraza
 todo el estado del Matto Grosso, mide una superdcie tres veces mayor que España, y como V .R . sabe,
 está confiada al cuidado de nuestro buen amigo
 el lim o . Sr. D. Carlos Luis d’Am our, Obispo
 de Cuyabá, entusiasta admirador de la Obra de
 D. Bosco. Este celoso Prelado emprendió ya en
 1886 la visita pastoral á varios puntos de su
 estensísima diócesis, pero no pudiéndola continuar
 por el mal est.;do de su salud, suplicó á nuestro
 Sr. Director D. Antonio Malán que la continuara
 
 — 35) —
 jwr si ó por medio de cualquier otro Misionero.
 La escasez de personal y el exceso de trabajo
 con que nos vemos agobiados, impidió á D . Malán
 cumplir entonces el encargo del Obispo; pero
 este año, doliéndonos al ver este vasto campo
 erangélico casi abandonado, dejándome libre de
 todas mis ocupaciones, fui puesto á disposición
 del Prelado. Este anunció al pueblo la Misión
 pastoral que iba á empezar, con la siguiente
 carta :
 
 «.El limo. Sr. D . Carlos Lu is I f Amour, por
 la gracia de Dios y déla Santa Sede Apostó
 lica Obispo de la Diócesis de Cuyabá, etc.., etc.
 » A nuestros amados diocesanos salud, paz y
 bendición en N . S. Jesucristo.
 » Estando obligado por precepto divino á apa
 centar el rebaño que la divina Providencia ha
 confiado á nuestros cuidados, y no pudiendo al
 presente cumplir Nos mismo el grave minis
 terio de la predicación como hacíamos en otro
 tiempo cuando gozábamos de perfecta salud, porque
 nos vemos agobiados por otras ocupaciones más
 urgentes de nuestro pastoral m inisterio; Nos es
 sumamente doloroso, amadísimos hijos, ver como
 han pasado ya varios años sin que os sea con
 cedido el consuelo de escuchar nuestra voz ó la
 de algún misionero que en nuestro nombre os
 anuncie las verdades eternas.
 » Por este motivo hemos rogado incesantemente
 al Señor que nos enviara celosos operarios evan
 gélicos, á fin de que nos ayudaran á cultivar esta
 riña, predicándoos la divina palabra y purifi
 cando vuestras conciencias.
 » Bendito sea el Padre de las misericordias y
 Dios de toda consolación, que con su infinita bondad
 se ha dignado consolarnos en nuestra afiiccion,
 enviándonos ministros de toda confianza para que
 os los podamos mandar por todas las parroquias
 á anunciaros en nombre de N . S. Jesucristo la
 verdadera paz y con ella toda suerte de bienes
 ^irituales. Este es el objeto principal de su
 importante misión. Ellos llevarán la paz al que
 es santo, para que se santifique m á s; al pecador
 para que su espíritu, agitado por los remordi
 mientos de la conciencia, recobre la calma y la
 tranquilidad, merced á la eficaz medicina de la
 penitencia que sirve de lenitivo á los dolores y
 4'? remedio á la llaga de la culpa.
 » Ellos os ofrecerán, amados hijos, no aquella
 paz falsa que el mundo engañador promete á
 aquellos que le aman, sino aquella paz verdadera
 que al nacimiento del Redentor anunciaron los
 Angeles á los hombres de buena voluntad, y que
 >^ún el dicho del A p ó sto l, excede á todo senWo y consideración. Ministros de un Dios, que
 'í^ n d ió del cielo para buscar al pecador, y que
 para abrimos las puertas del cielo se inmoló en
 ^ ignominioso madero de la Cruz, ellos no buscan,
 
 no ambicionan los propios intereses, sino solo
 vuestras almas; no buscan la propia celebridad,
 sino vuestra salud; no trabajan- por su propio
 honor, lo hacen solo por la gloria de Dios, para
 que su santo Nombre sea conocido y alabado por
 vosotros y por el mundo entero.
 » Confiados, por tanto, en la sabiduría, en la
 virtud y en el celo de los R R . Misioneros
 Salesianos, en los últimos días del próximo mes
 de M ayo enviaremos dos Sacerdotes de dicha
 Congregación para dar una l\Iision Pastoral á
 estas parroquias, autorizándoles, con la licencia
 y facultad que con la presente les conferimos,
 para dar y predicar las misiones en conformidad
 á cuanto está prescrito en las Bulas Apostólicas.
 Podrán, por lo tanto, absolver de los casos, cul
 pas é irregularidades á Nos reservadas con todas
 las demás facultades que por derecho ó costumbre
 les podamos dar; podrán delegar ó subdelegar,
 como también escoger los días y hora para hacer
 las dichas misiones y las procesiones que juzgasen
 convenientes, y exponer el Smo. Sacramento en
 cualquier función religiosa y en los días que du
 rante dichas misiones les pareciere oportuno.
 » Mandamos y ordenamos á los R R . Curas
 Párrocos que reciban á los susodichos Misioneros
 con amor y caridad, que no se opongan ni im 
 pidan bajo ningún pretexto el ejercicio de su m i
 nisterio, y que los favorezcan y ayuden; para
 que con la unión, prudencia, caridad y buen
 ejemplo se consiga el santo fin que deseamos.
 Rogamos encarecidamente á las autoridades lo
 cales, que acojan y ayuden con toda caridad á
 dichos Misioneros; el mismo ruego hacemos á
 todas las personas que se encuentren en condi
 ciones de poder cooperar á esta empresa, á fin
 de que todos los fieles, movidos por su ejemplo,
 acudan á oír la divina palabra.
 » Secundad, pues, amados diocesanos, los pia
 dosos impulsos de vuestro religioso corazón: abrid
 los ojos á la luz celeste que viene á iluminaros,
 considerando al Misionero como enviado extraor
 dinario de Dios N . S. Escuchad con mucha aten
 ción sus pláticas; seguid con docilidad sus con
 sejos, practicando con exactitud los ejercicios que
 os propongan. Encontraos en la iglesia á la hora
 establecida y preparaos mediante una sincera
 confesión de vuestros pecados á recibir á Jesús
 Sacramentado con corazón puro y encendido de
 amor divino. A sí será fructuosa para vosotros la
 santa Misión que os anunciamos, y ganareis la
 Indulgencia Plenaria concedida por el Sumo Pon
 tífice , además de la de 40 días que Nos con
 cedemos por cada uno de los diferentes actos de
 esta Misión.
 » N o dejeis, hijos queridos, pasar estos días
 de salud infructuosamente, ni despreciéis estos
 avisos espirituales, por medio de los cual® el
 
 i)
 
 Señor os llama á su amistad y gracia. Este es
 el tiempo aceptable; estos son los días de salud
 jiara meditar las verdades eternas, para formar
 el propósito de v ivir siempre en conformidad con
 los votos hechos en el Santo Bautismo. Final
 mente 08 exhortamos á todos á rogar para que
 el Señor se digne bendecir la santa Misión que
 08 anuncio, y ratificar la bendición que del fondo
 de nuestro corazón os mandamos en el nombre
 del Padre, del H ijo y del Espíritu Santo.
 » Los B R . Curas Párrocos lean esta nuestra
 Pastoral al tiempo de la Misa conventual y lo
 mismo harán los Misioneros al principio de la
 » Dado en nuestra residencia episcopal de Cuyabá,
 bajo nuestra firma y el sello de nuestras aimas,
 la dominica in Albis^ 17 de A b ril de 1898.
 »í5^ Carlos , Obispo de Cuyabá.»
 L e trascribo, Rdo. Sr. D. Rúa, esta circular,
 por que es una viva pintura de la solicitud con
 que este Prelado mira por las almas confiadas
 á su cuidado, y porque manifiesta la gran con
 fianza que él tiene en los hijos de D . Bosco.
 Según los deseos del Sr. Obispo, los Misio
 neros debían ser dos; ya para seguir el ejemplo
 do Jesús que inissit ülos hinos ante facteni
 smm, ó porque esta Misión exigía un trabajo
 inmenso. Mas, si grande es el campo que nos
 han confiado, el número de operarios de que se
 puede disponer es demasiado reducido; por esta
 causa todo el peso de esta Misión ha caído sobre
 mis espaldas. Es verdad, que conociendo m i falta
 de fuerzas, habría podido eximirme ó á lo menos
 pedir un compañero que me guiase; pero la voz
 de la obediencia me hizo ponerme en camino sin
 tener en cuenta m i endeblez, y emprendí mi tra
 bajo contento de poder sufrir á lo menos alguna
 
 —
 
 fiesta de la Virgen del Carmen — decidí espe
 rarlo ; tanto más que necesitaba aguardar 5 días
 para embarcarme con dirección á Miranda. De
 acuerdo con el Párroco, determiné que la Misión
 en Corumbá y en el vecino Arsenal de marina
 del Ladario se daría á la vuelta.
 E l 20 por la mañana continué m i itinerario
 en el Elba, pequeño vapor que hace la travesía
 de Corumbá á Miranda. A bordo, además de los
 equipajes y personal de servicio, éramos 22 pa
 sajeros. número superior á la capacidad de la
 embarcación, en la cual, apiñados y casi sin po
 dernos mover por falta de espacio, nos veíamos
 para colmo de desdichas atormentados por un
 verdadero ejército de mosquitos.
 Después de una noche de navegación por el
 río Paraguay, entramos en el Aquidananá, á
 cuyas orillas, cubiertas de espesísimos bosques,
 vi venir á apagar su sed infinidad de tigres.
 Según me dijeron, además de estas fieras feroces,
 es aquel terreno abundante en aves de todas
 clases y animales de carne sabrosísima. Pasada
 la boca del Vemello y dejando á la izquierda
 el Aquidanana, entramos en el rio 3Itra7ida y
 la tarde del 23 de Julio llegamos á la ciudad
 del mismo nombre, donde me esperaba un so
 lemne recibimiento. A l alegre repique de las cam
 panas, que anunciaban la llegada del enviado del
 lim o. Sr. Obispo, vinieron á recibirme á bordo
 el Coronel D . Luis Generoso da Silva Albaquerque, el Abogado D . Juan Augusto da Costa
 Leide y otros muchos de los principales Mirandeses, los cuales me acompañaron á la casa que
 
 me tenían preparada.
 Miranda es una aldea de cerca de rail almas,
 sin contar las que viven en la llanura Su nom
 bre, tomado también del río inmediato,_provieue
 del presidio m ilitar fundado allá el año 17 <o.
 Su topografía no la permite ensancharse, porque
 cosa por N . S.
 .
 , t,
 o
 aunque está situada en terreno bastante elevado
 E l 11 de Julio fui á visitar al lim o. Sr. Obispo
 para librarse de las inundaciones del no, se en
 para recibir su paternal bendición y despedirme
 cuentra rodeada de llanuras, las cuales basta en
 de él, y el día siguiente, recitadas las oraciones
 la estación de la sequía quedan a n egid ^ a con
 de los caminantes, acompañado de mi
 secuencia de las simples lluvias accidentales, u
 Director y do muchos buenos señores de Cujeaba,
 agua del río, que sirve para las necesidad^ de
 me embarqué á bordo del vapor Río Verde, que
 la vida, es más bien salada y de un gusto
 debía llevarme á la pequeña ciudad de Corumbá.
 desagradable. Las casas están construidas m
 N o habiendo podido llevarcomo compañero de viaje
 palos y cañas revestidos de fan go; tienen s
 ninuún Hermano Sacerdote ó Catequista, conduje
 embargo el techo de tejas. Por las rumas que w
 conmigo dos ex-alumnos do nuestro Colegio, exce
 todas partes se encuentran, se conoce qne en on^
 lentes jóvenes, llenos de buena voluntíid, socios
 tiempos había otras calles y otras casas, en
 de la Compañía de S. Luis Gonzaga. Zarpam ^
 plaza principal, por ejemplo, se encuentran am
 del puerto de Cuyabá en la mañana del 12 de
 fas ruinas del antiguo cuartel m ilitar destn^^
 Julio, y después de navegar cuatro días sin indurante la guerra con el P a r a p a y .
 •.
 temipcion por los ríos CttyaM , S. Loreneo y
 bastante miserable es la única iglesia existente^
 raraqnaif, arribamos á Corumbá la noche del 15.
 tiene una sola capa pluvial,
 N o habiendo podido encontrar al Púrrw o la
 la otra mitad blanca, para servir de los dos ^
 mañana siguiente — por encontrarse en la fortaleza
 lores; las casullas están inservibles y la rop
 de Cocíwiórfl, adonde había ido á celebrar la
 
 41 —
 blanca no es apenas suficiente. Y no puede ser
 — y ella: — ¿Desea V . alguna cosa, señora?
 de otro modo, no habiendo ni un Sacerdote. Esta
 — me respondió con gran devoción. L e hice
 iglesia fné edificada un poco separada de la aldea,
 otras varias preguntas; mas ella á todas con
 para dar comodidad á la gente que quisiera fabri
 testaba repitiendo mis mismas palabras con el
 car casas en aquella parte, mientras en el centro
 mismo aire contrito y devoto. N o pudiendo com
 se ven aun los restos de la antigua parroquia
 prender lo que aquello significaba, pedí explica
 destruida por los Paraguayos durante la guerra
 ciones á las personas presentes y logré saber que
 que tan fatal fué para Miranda, después de la
 la pobre, debiendo ser confirmada al día siguiente,
 cual, no obstante el buen deseo y la singular
 quería antes confesarse. Pero de la confesión co
 actividad y hospitalidad de sus habitantes, no
 nocía solo el nombre, por lo cual ella pregunb)
 ha podido recobrar su primitivo esplendor y desaá una amiga qué debía hacer. Esta, 6 por igno
 nollo. Varias son las tribus que habitan el terri
 rancia ó por no molestarse, le dijo que bastibu
 torio de Miranda. De las informaciones recibidas
 responder sencillamente á las preguntas del Sa
 acerca de los indios Terenas, son éstos los mejores
 cerdote. Pero ella entendió que bastaba repetir
 de todos los del M atto Grosso por lo dóciles,
 las palabras del Sacerdote, cosa que hizo con
 laboriosos, respetuosos y buenos. ¡ Lástima que
 toda compunción. Aclarado el enigma y viendo
 no haya un sacerdote celoso que pueda in
 que así no habría hecho nada, rogué á otra se
 teresarse por su educación! Si en Miranda hu ñora, que estiba en la iglesia y debía precisa-,
 biera siquiera dos sacerdotes, podrían atender,
 mente ser la madrina de esta pobre ignorante,
 además de la parroquia, á la civilización de los
 que la preparara y ayudara á hacer el examen
 indígenas, abriendo escuelas apropósito para ellos.
 de conciencia. Con el objeto de estar más seguro,
 Los buenos Mirandeses ruegan constantemente al
 expliqué á la madrina lo que debía hacer para
 Señor para que les mande fervorosos sacerdotes,
 cumplir este encargo. . Escuche ahora, amado
 V yo hubiera deseado que Y . E ., Sr. D . Búa, se
 Padre, lo que me sucedió. Una vez que las dos
 hubiese encontrado presente al recibir las súpli
 mujeres se habían ido á la iglesia, continué en
 cas que me hicieron para obligarme á que les
 la sacristía mis ocupaciones, esperando que el
 prometiera que me interesaría para satisfacer sus
 santo Crisma estuviese preparado para la Con
 deseos. A l día siguiente de m i llegada, un buen
 firmación. N o habían pasado aún cinco minutos,
 número de indios Terenas vinieron á hacerme
 cuando la madrina volvió á la sacristía y de
 nna visita, trayéndome como regalo maiz, tabaco
 lante de las demás personas ^que a llí había em
 T bananas. Y o les di en cambio varias estampezó á d e c ir: — Padre, la mujer que V . me
 pitas de colores, y pnde persuadirme con cuánta
 ha encargado que preparara para la confesión,
 íadlidad se podría formar en medio de ellos una
 dice que ha cometido este y este pecado.... —
 ÍOTorosa cristiandad, si se les mandara un M iTuve que hacerla callar al momento, porque siuó
 iiopero á catequizarlos. L a mies abunda, pero falta
 habría continuado esta confesión de nuevo género
 quien la recoja. Dios haga que se presente pronto
 quien sabe hasta donde, muclio más que yo no
 algún corazón generoso para que no se pierda 1 podía dar á ésta la absolución por la otra, que
 Permanecí en Miranda 24 días, predicando,
 estaba tranquilamente sentada en la iglesia.
 lautizando y confirmando. Numerosas fueron tam
 ¡Pobre ge n te! ¡ Y pensar que los Mirandeses son de
 bién las Confesiones y Comuniones y no faltaron
 una nobleza extraordinaria! Bástele á V . K . saber
 1m Matrimonios.
 que durante mi permanencia entre ellos, me tra
 En esta parte, muchos no frecuentan los Santos
 taron con suma veneración y respeto. Ellos se
 frumentos, no tanto por irreligiosidad como por
 merecen toda m i gra titu d ; en modo especial, sin
 ignorancia y falta de cuidado. N o teniendo Saembargo, recomiendo al agradecimiento de todos
 í'idotes que los instruyan, los Mirandeses hacen
 mis Hermanos al Coronel D. Luis Generoso da
 ívasiátir toda su devoción en venerar alguna deSilva Albuquerque. Este señor, que combatió toda
 imagen, la cual conservan con gran cuidado
 la campaña contra el Paraguay con sumo valor,
 ® el lugar más decente de su casa. L a igno
 como verdadero y generoso amigo, me hospedó en
 rancia domina en vasta escala, y lo poco que
 su casa, colmándome de toda cla$e de atenciones.
 fenecen de religión lo sacan de la lectura de no
 Camino <ie .^quidanaua — Far*a<la«
 velas unido á infinidad de errores y supersticiones.
 e j i Outapé é
 — X.<afs i^uínaK
 «Jerez á. onlia»^ <iel Monclegyo—
 OigaV. R.un hecho de los m il que me ocurrieron
 XZntvada triuníUl — UeHeripciou
 ® aquellos días. En uno de ellos, mientras me
 <le .A.qui<3aiiana — B u en coraz<ín
 de sus habitantes —XJna capilla
 ***nntraba en la sacristía para despachar algunas
 impro-visada — Procesión — Colo
 de m i ministerio, vino una mujer como de
 cación de la pi’iinera piedra de
 írointa años, se colocó delante de mí, y se
 la i^srlesia futura.
 muda é inmóvil. N o sabiendo qué quería,
 Hacía ya 24 diasque me encontraba en Miranda,
 ^pregunté: — ¿Desea Y . alguna cosa, señora?
 por lo que el 18 de Agosto determiné continuar
 
 — 42 —
 nuestros caballos se encabritaron lanzándose unos
 contra otros. Gracias á Dios no ocurrió desgracia
 alguna, porque si bien uno de los dos jóvenes
 que me acompañaban fué tirado á tierra por
 su muía, no hizo más que rodar un poco ^ r el
 suelo. Aquidanana es una ciudad incipiente.
 Eundada el año de 1893 á la derecha del río
 del mismo nombre, á unos 21 km. de la antigua
 jerez^ tiene una posición verdaderamente encan
 tadora, sobre una zona defendida de las inunda
 ciones del río, y un clim a templado y saludable.
 Presenta un magnífico golpe de vista: por una
 parte inmensos campos ricos en pastos; por otra
 las lejanas y azuladas colinas M o n o azul, Espigáo dos chapeusse y Espigáo do Tahoco. Esta
 naciente población hace concebir grandes espe
 ranzas de incremento ó importancia para el día
 de mañana. Presentemente cuenta cerca de cien
 casas, comprendiendo aquellas que están en
 construcción. Los habitantes, que tienen un ex
 Comunión.
 celente corazón, querían que eligiera enseguida
 E l tiempo lluvioso no nos impidió continuar
 un pedazo de terreno para levantar un Colegio
 nuestro viajo; por el contrario, nos parecía mejoi
 Salesiano; pero no habiendo recibido órdenes ni
 caminar bajo la fuerza de la lluvia que bajo los
 instrucciones para esto, tuve que contentarles con
 abrasadores rayos del sol tropical. Trotamos todo
 buenas palabras. Es cierto que una Casa Salesiana
 el día, y pasado el pueblecillo de Ipeque, al
 en Aquidanana me parece muy copeniente, por
 oscurecer llegamos á la orilla del río Aquida
 que estaría en la parte más céntrica del Sur del
 nana. Aquí pasamos la noche tendidos en nues
 M atto Grosso. Campo Grande, Vacaría, Nioac,
 tras hamacas, y á la mañana, después de ce
 Miranda y un grandísimo número de fazendas
 lebrar la Misa y haber administrado el Bautismo,
 importantes dependen de Aquidanana, y en todos
 atravesamos el río en una canoa, dejando á nues
 estos lugares ninguno se ocupa de la educación
 tros caballos que lo hicieran á nado. Aunque el
 de la juventud; solo en Miranda hay una pequeña
 tiempo estuvo todo el día amenazador, sin em
 escuela elemental. Por esto creo que un Colegio
 bargo, no quise dejar de visitar las ruinas de
 Salesiano en este sitio podría contar antes de
 la antigua y espaciosa ciudad de Jerez^ situada
 un año con más de 100 alumnos internos.
 á la orilla del Monde.go, río que más tarde cambió
 Y o me detuve dos días enteros, que fueron
 su nombre por el de Áquidanana-, fundada poi
 empleados en ejercicios de mi pastoral ministerio.
 los Jesuítas que dirigían la Misión del Paraguay.
 N o habiendo aún iglesia, se improvisó una ca
 En aquel tiempo no existía todavía entre España
 pilla en el centro de la plaza, por obra es^ialy Portugal la cuestión de límites en las Colonias
 mente de los hermanos Sres. D. Juan y D. An
 americanas, y aún antes de que la Santo Sede
 tonio d’Almeida Castro. Estos Sres., al saber que
 hubiese decidido acerca de esto , los habitantes
 el Misionero debía pasar por la ciudad, con pa os
 d e S . Pablo cayeron sobre Jerez, matando ásus
 y palmas fabricaron la capilla que hacia íalti
 moradores y reduciéndola á cenizas. Los desgiaE l trabajo fuó llevado á término con suma proB;
 ciados que esperaban salvarse con la fuga fueron
 titu d ; pero mientras daban la última i^ n o ^
 muertos en los caminos donde les cogieron; solo
 la obra, no se sabe como, cayó todo sobre D. An
 un Jesuíta pudo escapar, que fuó el que llevó
 tonio, que empezó á dar gemidos, quejándoM ^
 la noticia do este suceso á Asunción del Para
 haberse roto las dos piernas. Acudiendo D. Juaa
 guay y pudo escribir preciosas memorias acerca
 en su socorro, se cercioró al momento de que »
 do aquella ciudad, bajo cuyas ruinas fueron se
 piernas las tenía sanas. Entonces se pusieron c..
 pultados objetos de gran valor que hasta ahora
 más ahinco que la primera vez á la obra, v ü »
 ninguno so ha cuidado de buscar.
 bajando toda la noche y el día siguiente, la tanr.Cuando distábamos una media hora de Aquicarón de nuevo. Esto capilla media 6
 danana, uu buen número de señores de la ciudad
 ancho por veinte de largo y tenía un altar
 nos salieron al encuentro, dándonos por primeros
 cente. N o obstante lo lluvioso del tiempo, acuf
 la bien venida en nombre de todos los habitantes.
 dieron á las funciones muchas personas de
 Nuestra llegada fué celebrada de la mejor ma
 alrededores, de tal modo que la capilla era u
 nera posible con repiques de campanas y disparo
 suficiente para contenerlas á todas. Admuus**
 de morteretes: tan grande fué el entusiasmo, que
 
 m i viaje. Después de haber celebrado la Santa
 Misa, confesado y dado la Comunión y bautizado
 y confirmado á algunos, salí con mis dos jóvenes
 catequistas en dirección de Aquidanana^ Un
 gran número de Mirandeses nos acompañaron
 hasta la distancia de unos seis kilómetros, p ^ a
 disfrutar por más tiempo de la presencia del
 Sacerdote; también el teniente coronel Sr. A lvez
 Kibeiro y su familia quisieron acompañarme hasta
 Aquidanana, distante unas dos jornadas á ca
 ballo. A la orilla del rio Naquidaquí encontra
 mos un pueblecito de indios Tercnas, pero siendo
 ya tarde continuamos nuestro camino hasta la
 (agenda del teniente coronel Don Esteban Alvez
 Correa, llamada Cuiajpé. En ella pasamos la
 noche, y por la mañana me dispuse para admi
 nistrar los santos sacramentos del Bautismo y,Con
 firmación. bendije un matrimonio, confesé y ce
 lebró la Santa Misa, dando en ella la sagrada
 
 43 —
 muchos bautismos y confirmaciones y escuché
 infinidad de confesiones. P o r la tarde se sacó
 solemnemente en procesión la imagen de la San
 tísima Virgen. E l día siguiente, 22 de Agosto,
 será solemne en los fastos de Aquiddnana, porque
 en él se celebró la colocación de la primera
 piedra de la iglesia que se ha de construir. L a
 función fué imponente y puedo asegurar á V .E .,
 Sr. D. Kúa, que muchos derramaban lágrimas
 de alegría. En el tubo que se acostumbra en
 cerrar en la piedra, además del acta legal, se
 puso el retrato de León X I I I , del Obispo dio
 cesano, de D. Bosco y varias medallas de María
 Auxiliadora. En el centro de la plaza se colocó
 después y se bendijo una cruz como recuerdo del
 feliz acontecimiento.
 De nuevo en max*clm — P aso diiicilisírno de un i-io —X^as despedidas
 en una isleta — N u e v a etapa sa
 cerdotal—L a coi’diilera de.<4.ina]nbali>'—Panoram a—Llesyada á CamEo G-rosso —Toposr**afia y costumres —E l trabajo.
 
 A la mañana siguiente, después de celebrar
 la Santa Misa y administrar los Stos. Sacra
 mentos, acompañado de casi todos los hombres
 de Aquidanana una buena parte del camino, me
 puse en marcha para Campo Grosso. Hubiéramos
 debido pasar el río, pero asegurándome que se
 acortaba el camino yendo por la misma orilla,
 continuamos por ella como unos 7 kilómetros.
 Nuestra intención era encontrar un señor que,
 como decían, poseía una barca, y servirnos de
 ella para pasar el río; pero al llegar al lugar
 designado, no encontramos ni al señor ni la barca.
 ¿Qué hacer? Eetroceder hasta Aquidanana se
 me hacía muy duro, y vadear el río era muy pe
 ligroso : sin embargo, decidimos hacer un esfuerzo
 é intentar el vado antes que volver atrás. A l 
 gunos jóvenes valientes entraron en el agua con
 sus caballos para buscar el paso mejor. Después
 DOS lanzamos nosotros también detrás de ellos,
 y tendidos sobre la grupa de nuestros caballos
 llegamos sin inconveniente ninguno á una pequeña
 isda que se encontraba en medio del río. Pero lo
 difícil era la otra mitad del río, por la profun
 d a d del agua y la fuerza de la corriente. Mis
 járenes no encontraron más medio que desnudarse
 y buscar á nado el mejor paso. Los de Aquidatana que me habían acompañado hasta aquí,
 creyeron conveniente no proseguir más adelante;
 I'-r lo tanto nos despedimos en aquella isleta y
 £lU DOS dimos el últim o á Dios. E l teniente co^ e l D. José A lvez E ih eiro , amigo sincero y
 admirador entusiasta de D. Bosco, manifestó en
 breve y caluroso discurso su vivo reconociJí'ento por el buen éxito de la Misión de A quié invitó á todos á dar un aplauso y un
 ^ á León X I I I , al lim o . Sr. Obispo de Cuyabá,
 
 á D. Bosco y á nuestra santa Eeligion. Tod(w
 repondían /viva! con el mismo entusiasmo, y
 estas aclamaciones repetidas por el eco de la flo
 resta vecina conmovieron profundamente mi co
 razón. Hablaron otros señores, y después de dai’
 yo las gracias á todos por las atenciones con que
 me habían favorecido, nos dimos un fraternal
 abrazo, hice la señal de la cruz y espoleando mi
 caballo me arrojé al agua. Dos jóvenes nadando
 guiaban el caballo y me sostenían para que no
 me ahogara. A l llegar á la otra orilla estos
 valerosos jóvenes, temiendo que el salto del
 caballo para- salir del agua me hiciese caer, me
 levantaron sobre sus espaldas y me trasportaron
 á la ribera. Fué providencial esto, porque cuando
 el animal quiso saltar, escurriéndose, cayó do
 nuevo en el agua.
 E l Eubicón ya estaba pasado, y mis dos com
 pañeros y yo, precedidos de un guía continua
 mos galopando hacia Campo Grosso. Atravesamos
 colinas, vadeamos ríos y torrentes, y bien entrada
 la noche llegamos junto á algunas habitaciones,
 donde hicimos alto. Por la mañana administró
 algunos bautismos y confirmaciones, bendije un
 matrimonio y emprendí de nuevo la marcha.
 Cavalgamos cuatro días sin interrupción para
 llegar con los huesos molidos á la cima de la
 cordillera de Amambahy. Un hermoso panorama
 se presentó a llí á m i vista. Una inmensa estension de campos cubiertos de verdura de una
 belleza encantadora, un cielo diáfano, la atmósfera
 pura y los murmullos de las cristalinas aguas
 de los torrentes me cautivaron por completo. A
 nuestra llegada vimos huir por todas partes gran
 des grupos de ciervos y avestruces, mientras las
 vacas y los bueyes quedaban dueños de toda la
 llanura,
 A l oscurecer entramos en Campo Grosso ines
 peradamente, porque ni la pastoral ni mi aviso
 habían llegado hasta allí. E l señor D. Francisco
 Bais me hospedó en su casa, tratándome los nueve
 días que permanecí en ella con grandísima ama
 bilidad.
 Campo Grosso es un pueblecito de 90 casas,
 pero teniendo en cuenta los habitantes de su ex
 tensa llanura, tiene una población de más de
 6000 almas, las cuales ni ven jamás un Sacer
 dote, ni asisten á funciones religiosas, j Y pensar
 que esta población cada día va en aumento por
 la gran emigración que viene de los otros Es
 tados del B rau l!... Está bañada por el río Anhanduby, y tiene unaraiserable capilla indignadeeste
 nombre... Pero aquí ninguno se cuida de nada,
 y así se comprende que todo se encuentre en
 disolución. E l terreno, por la gran abundancia
 de agua, es fértilísimo, y por la temperatura una
 continua primavera. E l pastoreo y la creación de
 establecimientos pecuarios son la fuente de la
 
 — 44 —
 
 riqueza en estos terrenos. L a tierra produce todo
 cuanto se siembra en ella con una fertilidad
 maravillosa; pero la agricultura se encuentra
 muy atrasada.
 Los habitantes son un poco groseros, pero de
 gran fe. tJn hombre entra un día en la iglesia
 con el sombrero puesto y el cigarro en la boca,
 se arrodilla y se pone á rezar con devoción. L e
 aviso para que se quite el sombrero y deje el
 cigarro; me obedece, pero no sin maravillarse
 por parecerle extraña m i observación. ¡Cuánta
 ignorancia! Otro dia predicaba en la plaza á un
 numeroso auditorio, cuando de pronto-todos echa
 ron á correr con gran confusión. ¿Qué pasaba?
 Que uno por devoción había prometido á S. An
 tonio interrumpir el sermón embadurnándose la
 cara y corriendo á cuatro pies por entre la gente.
 Divulgada la noticia de la llegada del Misio
 nero, afluyó la gente de un modo tan considerable,
 que si en vez de estar yo sólo Imbiera tenido
 conmigo otros dos Sacerdotes, habría habido tra
 bajo para todos... Pero estando solo, me era im
 posible atenderles á todos ni aún deteniéndome
 un mes. Además, aproximándose la época de las
 lluvias, no podía absolutamente detenerme en
 Campo Grosso más del tiempo establecido, sin
 correr riesgo de no poder concluir mi itinei-ario,
 exponiéndome también á quedar encerrado en
 medio de inmensos pantanos. Debía, pues, apre
 surarme inexorablemente: prediqué dos veces al
 día, mañana y ta rd e; y por ser la iglesia in
 capaz para contener á tanta gente, hice levantar
 una especie de púlpito en la plaza misma.
 Esta buena gente me escuchaba con devoción,
 y con frecuencia les v i derramar lágrimas.
 Durante el resto del día, me ocupaba en admi
 nistrar los santos Sacramentos del Bautismo,
 Confirmación, Confesión, Comunión y Matrimonio.
 A l Sacramento de la Confirmación añadía siem
 pre un sermón sobre los deberes de los confir
 mados y de sus padrinos, y antes de bendecir
 los matrimonios liacía también una pequeña exhor
 tación acerca de los deberes de los esposos. Mis
 dos catequistas preparaban á los niños más igno
 rantes para la Confesión y Comunión. Estábamos
 siempre en movimiento sin poder disponer ni tan
 siquiera de media ora de descanso. £1 último
 día, sobre todo, no paré un momento desde las
 cuatro de la mañana hasUi después de media
 noche. Se concluyó la Misión con una procesión
 solemne, en la que tomaron parte más de 2000
 iwrsouas. ¡Cuanto bien se podría hacer á estas
 almas, si hubiese aquí siquiera un Sacerdote!
 (S e c o n tin u a rá ).
 
 — --------- --------------------------------
 
 COLOMBIA
 Miaron de los Llanoe de 8. Marirn.
 A uadísimo P adre R ú a :
 [n más de una ocasión los Salesíanos de
 Colombia han tenido la fortuna de recibir
 de V . S . notables muestras de satisfacción
 __ por lo fecundo de los trabajos que se im
 ponen,* y palabras de loa y encomio por el celo é
 intrepidez con que, confiados en la Providencia, se
 entregan á tan difíciles empresas como son los La
 zaretos y Misiones.
 N o le escribo, pues, para hacer ver á V . R. que en los
 Llanos de 8. Martin sus hijos llenan satisiactoriamente el puesto que la obediencia les ha confiado,
 sino para darle un motivo más de complacencia, ya
 que me propongo decirle algo de la misión salesiaiia
 de estas tierras.
 El 2 de Marzo del presente afio nos pusimos en
 viaje desde Bogotá á Villavicencio dos sacerdotes,
 dos clérigos y un coadjutor. A pesar de lo fatigoso y
 expuesto del camino, después de tres jornadas llegamos
 felizmente á Villavicencio, capital de la Intendencia
 de los Llanos de S. Martin.
 A la entrada de la población fuimos agrada
 blemente sorprendidos por las autoridades y las per
 sonas infiuyentes, que, en cuerpo, habían acudido á
 hacernos una fastuosa y entusiasta recepción.
 De tan halagüeño preludio, en nada ha desdicha
 la marcha consecutiva de nuestros quehaceres. Abier
 tas inmediatamente las matrículas de la Escuela de
 varones, la afluencia de niños que acudieron á alis
 tarse fué en aumento progresivo, hasta llegar en
 breve al número relativamente muy crecido de 70.
 Con los progresos escolares van muy de concierto los
 del Oratorio festivo, merced al grande impulso que
 nuestro hermano el R . P . Briata, Párroco de la
 población, á uno y oü-as les prodiga.
 Pero si las gentes se muestran muy agradecidas
 por la educación religiosa y cultura intelectual que
 se dan á sus hijos, no sat^n cómo manifestar su
 consuelo de tener á los Padres Salesíanos como dis
 pensadores generosos de su pan espiritual. En pueblo
 tan lleno de reconocimiento, el espíritu insinuante
 del R . P . Briata ha sabido sojuzgar con suavidad
 las voluntades y dirigir con firme pulso los trabajos
 del templo, aún no concluido. A la vuelta de sóU
 dos meses ha conseguido rehacer las paredes y aca
 bar de poner á toda la Iglesia el entablado. L a fa
 chada quedará muy pronto terminada ; los ornamentos
 los conseguiremos pronto, ya que un activo celo no
 tarda en obtener de sus parroquianos el apoyo in
 dispensable, como hasta ahora el tiempo lo ha pro
 bado.
 A pesar de la incomodidad ocasionada por los trS"
 bajos que se verificaban en el templo, el mes dedi
 cado á nuestra Madre Auxiliadora obtuvo plena
 mente su espiritual objeto. Uno de los dos padres
 rociaba diariamente los corazones de su numeroso
 
 — 45 _
 auditorio con la abundancia de la divina palabra,
 y dejaba en sus oidos y aun más en sus corazones
 algún eco de amor y devoción á nuestra amable pro
 tectora. Tan magnifica preparación no podía menos
 que dar un espléndido resoltado.
 Después de una fervorosa novena, en la misa de
 7 de la fiesta vidse un espectáculo verdaderamente
 encantador. Varios niños se acercaban á recibir al
 que con más seguridad puede guardar su virtud y
 su inocencia; algunos jóvenes abrazábanse con el
 amigo de sus mejores dias, y no pocos viejos deja
 ban destilar lágrimas de consuelo al poseer al di
 vino Cirineo de su onerosa senectud.
 La misa de 9, celebrada por el P . Briata y can
 tada á dos coros por los niños, acompañados con
 dos guitarras, dos armonios y un violín, produjo
 maravilloso efecto en los fieles, que jamás habían oido
 en su pueblo música tan armónica y solemne.
 A las tres de la tarde sacamos en procesión á
 nuestra insigne protectora, que guió nuestros pasos
 hasta tierras tan lejanas. L a estatua de María, ador
 nada con gran gusto por las señoras y llevada en
 hombros por ellas mismas, ei-a seguida de la muche
 dumbre, toda ojos para contemplar espectáculo tan
 extraño, y toda oidos para escuchar los afectuosos
 cantos alternados, mientras se daba vuelta á la
 plaza.
 Reunidos de nuevo en el templo y puestos en per
 fecta calma, se hicieron sentir, por último, los acen
 tos elocuentes del E . P . Briata, quien dió.á conocer
 al devoto pueblo el origen de la advocación de Ntra.
 Señora de los Auxilios y le mostró cómo D. Bosco
 fué el propagador de la devoción á María Auxilmdora.
 La bendición con el Smo. Sacramento puso término
 á la fiesta. Después se dirigieron los niños del Ora
 torio á la Casa Salesiana, en donde fueron esquisitamente agasajados con dnlces y otras golosinas. Se
 les distribuyeron también unas estampas, que ellos
 conservarán como recuerdo de tan bello día y tan
 grata fiesta. Estos pobres niños, rebosando de alegría,
 cu sus arranques de entusiasmo repetidas veces pro
 rrumpieron en vivas á María Auxiliadora.
 íBendita sea María Auxiliadora, que de manera
 tan palmaria hace sentir su mano bienhechora en
 nuestra no mny afortunada patria!
 Esperamos fiestas aún mejores en todo sentido,
 como la de la consagración del templo, de la cual,
 Dios mediante, daremos cuenta á V . E.
 Dígnese, padre amadísimo, participar de nuestro
 goce, bendecirnos y elevar sus fervientes megos
 por esta Misión, que tanto prospera y tan grandes
 esperanzas permite concebir.
 De V . R. hijo obedientisimo
 
 A lvako L ousaká
 Villaviceucio, Jimio ile 1809.
 
 -----------------------------
 
 O U Y A B A (B ra s Q .
 A uadísuio P adke
 
 búa:
 
 ESPUES de dos meses de forzado silencio,
 escribo á V . E . piira participarlo al
 gunas buenas nuevas. Mi salud, gra
 cias á Dios, continúa mejorando. Si
 _____________ he podido escapar con bien do la per
 tinaz enfermedad que por tanto tiempo me ha tenido
 á las puertas de la muerte, lo atribuyo á las mu
 chas y fervorosas oraciones que por mi han dirigido
 al Señor mis feligreses, cuya bondad de corazón ja
 más habría creído que fuera tan grande, como se
 me ha demostrado en esta circunstancia. Misas, no
 venas, oraciones y cuantos otros recursos suele em
 plear la más exquisita piedad, todo ha sido puesto
 en práctica por estas buenas gentes, y Dios, en .su
 infinita misericordia, se ha dignado escucharles, y
 me ha devuelto una salud que yo procuraré emplear
 con más empeño, si cabe, que hasta aquí, en pro
 vecho de las almas.
 Actualmente estoy girando una visita á la vastí
 sima parroquia de S. G-onzalo, que pesa sobre mis
 débiles espaldas. Me he decidido á emprender esta
 peregrinación de casi un mes, ante todo para poder
 conocer por mi mismo á mis feligreses, facilitarles
 el cumplimiento de sus deberes religiosos y penetrar
 más á fondo en sus necesidades para remediarlas en
 lo posible, y en segundo lugar para atemperarme á
 la prescripción de los médicos, que me han ordenado
 marcharme por algún tiempo de Cuyabá para respi
 rar aires más puros y atender al perfecto restableci
 miento de mi salad.
 Nuestras obras de por acá continúan marchando
 bien. L a divina Providencia bendice benignamente
 nuestros trabajos. L a situación política ha cambiado,
 y se muestra muy inclinada en nuestro favor, pues
 las personas más infinyentes son amigas de nuestras
 Obras, á las cuales se presenta un período do pros
 peridad al menos de cuatro años, tiempo que las
 leyes determinan para el cambio de gobierno. Es
 verdad que en estos países tan levantiscos no puede
 contarse nada seguro y estable.
 A más de esto, el Sr. Gobernador del Estado me
 ha ofrecido por segunda vez la abandonada Misión
 de la Colonia Teresa Cristina. Con este mismo ob
 jeto ha llegado, enviado por el Gobierno Federal, um
 distinguid» personaje con quien ya he celebrado va
 rias conferencias. En nombre de la Union Federal,
 el delegado me ha manifestado la indignación con
 que se ha sabido el mal proceder que usó con
 nosotros el anterior Gobernador del Matto Grosso,
 que es un acto de justicia el devolvernos la Misión,
 y por títim o, qne en vista del bien que hicimos á
 los indios el poco tiempo que con ellos estuvimos,
 y persuadidos del beneficio que resoltará en primer
 lugar á aquellos infelices y después á la Eepública,
 de nuestra vuelta á aquella M isión, nos la ofrecen
 de nuevo y nos suplican instantemente de aceptarla.
 Yo le respondí que era también éste nuestro mayor
 deseo, pero qne antes de decidimos necesitamos es
 tipular una especie de contrato qne sírva de garantía
 á unestros trabajos y asegure el porvenir de la Mi-
 
 — 46 —
 sion. E l delegado se mostró conforme, y me aseguró
 que el Gobierno está dispuesto á aceptar cualquiera
 condiciones.
 Teniendo presentes todas las circunstancias favo
 rables que nos rodean, creo que deberíamos apro
 vecharnos de la oportunidad; pero siendo un asunto
 tan grave y ofreciendo no pequeños inconvenientes,
 me pareció oportuno tomarme tiempo antes de acep
 tar. Por este motivo contestó al delegado que lo
 consultaría con V . E . y decidiríamos en conformi
 dad de la respuesta.
 
 deberemos hacernos cargo de la parroquia, pues su
 pastor continúa trabajado por graves enfermedades.
 Los habitantes de Larios corren también por nuestra
 cuenta.
 Nuestras obras y parroquias de Cuyabá continúan
 dispensando á las almas el bien en todas las ma
 neras posibles, y á Dios gracias el personal sigue
 animado del mejor espíritu.
 Las Hijas de María Auxiliadora marchan igual
 mente b ien ; su noviciado de Coxipó promete mucho.
 Como vé V . E ., nuestra queridísima Madre María
 
 .\hnnnos ilol C o leg io de C o n im b á (M iitto Grosso).
 El Pri'lndo nos ofrece también con vivas instancias
 una nueva Parroquia en Cuyabá. La iglesia es muy
 hermosa y do reciente construcción; á su sombra
 podría abrirse nn Oratorio festivo, ol cual duplicaría
 d bien entre los fieles.
 Dostro do dos años, si Dios no deja de favorecer
 nos, nuestro noviciado de S. Antonio empezará á
 darnos algún personal. El día de S. Miguel vestirán
 la sotana nuestros tres primeros novicios, y cuatro
 ó cinco más so la pondrán á fines de este año. Estas
 serán fiostsis muy gratas y casi nuevas para Cuyabá,
 que siempre ha escaseado de vocaciones.
 El Orattuio de Sta. Teresa, de Corumbá, sigue
 progresando. Cuenta ya con 180 alumnos y con las
 simpatías de la población, á la que dispensan nues
 tros hermanos tcílo ol bien que pueden con el ejer
 cicio del santo ministerio. Creo que dentro de poco
 
 Auxiliadora no nos pierde de vista y nos bendice
 continuamente, colmándonos de gracias que reani
 man nuestro fervor, aumentan nuestros deseos de
 trabajar por su gloria y la de su Hijo, y alivia,
 conforta y levanta nuestro ánimo cuando se ve comIxitido de la tribulación y del desaliento.
 Bendíganos también V . E ., en modo especial i
 su afmo. hijo en J. y M.
 
 A ntonio Malan , Pbro.
 Cajatiá (Matto Grosso),
 3 de Setiembre de 1899.
 
 m
 — 47 —
 
 Salus iufirin.orum, ora pro nobis.
 A consecuencia de nn fuerte enfriamiento, fuó ata
 cado mi hijo Luis de nna inflamación á la gar
 ganta, que degeneró, según opinión del Doctor que
 lo asistía, en un ataque de angina diftérica. L a en
 fermedad seguía su curso acompañada de dolores in
 tensísimos, que cada día se hacían mayores. Por la
 inflamación no podía pasar alimento, sino muy difí
 cilmente y en pequeña cantidad. Por la dificultad
 en la respiración y lo acerbo del dolor, apenas si
 podía conciliar el sueño en toda la noche y menos
 en el día. Sin alimento y sin sueño fácilmente se
 comprenderá el estado de debilidad y de abatimiento
 que alcanzara mi pobre hijo. Después de algún
 tiempo, el Doctor manifestó que la esperanza única
 de alivio consistía en que el pus que se había for
 mado en la amígdala saliera al reventar el absceso.
 1^ debilidad del enfermo no permitía, sin grave pe
 ligro, una operación quirúrgica. Se tenia que esperar,
 pues, á que reventara por sí solo dicho absceso, para
 lo cual tenían que pasar varios días en que el en
 fermo se extenuaría sufriendo todavía más, ó hacer
 que por un vomitivo se consiguiera el mismo objeto.
 Este último medio podía traer un resultado funesto.
 Prometí entonces á la Virgen Auxiliadora, Salud de
 los enfermos, que si por su mediación se conseguía
 el pronto alivio de mi hijo, publicaría esta gracia
 en el Boletín Salesiano, y mandaría decir una Misa
 en acción de gracias en honor de la misma Virgen,
 y como testimonio de reconocimiento. El mismo día
 dile á tomar nna poca de agua de la Virgen de
 I^urdes, que tomó el enfermo con gran fé al mismo
 tiempo que mis lujas y yo implorábamos de la Virgen
 el alivio deseado. Dos horas después, en un ligero
 acceso de tos, n-ventaba la angina, sin dolores del
 paciento y con gran admiración de todos.
 La Virgen oyó nuestras súplicas; por su interce
 sión no se necesitaron varios días para la completa
 maduración del absceso. Desde ese día cesaron los
 dolores, el alivio fué rápido y ahora mi hijo está,
 gracias á Dios, completamente sano.
 
 I gnacia
 
 o
 
 . de T amariz .
 
 Puebla, 8 de Junio de 1899.
 Max‘ia. A.uxilia<ioi*a
 devuelve líi >salu<l íi mii)$ closliijos.
 Hace dos anos se encontraba mi hijo mayor gra
 vemente enfermo con calenturas infecciosas. Todos
 estábamos sumidos en graudisima amargura y ragj
 
 sin esperanzas de que se salvara, cuando mi madre,
 invocando á Mana Auxiliadora, le empezó una no
 vena y ofreció si se ponía bueno, publicar la gracia
 en el Boletín Salesiako. Enseguida empezó á me
 jorar el enfermo, y bien pronto se vió restablecido.
 En el mes de Marzo del presente año, mi hya
 Eosario fué atacada del tifus, llegando á tener hast;v
 41 grados y 2 décimas de calentura. Una do las
 noches que la velábamos, cemprendiendo que su estedo era gravísimo, ofrecí, si recobraba la sjüud,
 (cosa que en aquellos momentos parecía imposible)
 publicar el m i l a ^ y enviar una limosna do cinco
 pesetas al Colegio de P P . Salesiauos de Sevilla. La
 Sma. Vii^eu oyó mis súplicas, y hace dos meses
 que mi hija se encuentra completamente buena; y yo
 agradecidísima á tan señalado favor, cumplo mi pro
 mesa.
 
 E ugenia del Castillo.
 Alcandete (Jaén), 1 do Junio do 1899.
 .^A^x*a<leoimieiito á. la Sma. Virjffen,
 T a es tiempo de poner públicamente mi humilde
 gratitud á los piés de la Sma. Virgen, que de un
 modo ú otro, en diversas ocasiones, me ha hecho to
 car y comprender la grande y sublime eficacia de
 una oración filial, hecha á su corazón, en momentos
 de angustia y pesadumbre.
 N o son prodigios, hechos que llevan la marca de
 lo sobrenatural, lo que me propongo dar á conocer,
 ni merecen solamente quedar burilados en nuestro
 corazón los recuerdos de beneficios sobrehumanos.
 H ay favores naturales que derraman el bálsamo de
 su benéfico efecto á ocultas sobre el alma que los
 recibe, sin que otros se enteren de su fragancia, y
 que sería un crimen sentir sin agradecer. Solo una
 madre que ama es capaz de experimentar y hacer
 suyo lo referente á la esfera ó circulo en que se
 encuentran sus propios hijos, para regocijarse ó llo
 rar con ellos. Quien se halla en crisis, es el único
 que puedo saborear á ratos lo amargo y desapacible
 de ciertos trancos. Eodeada, pues, de incidentes do
 esta especie, tuve ocasión de verme muchas voces pro
 tegida por la que es fuente inagotable de miseri
 cordia.
 Por esto me calificarían de ingrata, y con justicia,
 Dios y mi conciencia, si no hiciera, como ahora lo
 hago de todo corazón, pública proclama de agradeci
 miento á esta gran Madre de Dios por esas relevan
 tes pruebas de bondad que ha tenido á bien mani
 festarme.
 Bien se ve que bajo la advocación de Auxilio de
 los Crisdanos, de que son dignos propagadores los
 hijos de D. Bosco, quiere Ella explayar el reino de
 su caridad. Sepan, pues, aprovechar tan favorables
 circunstancias los que, como yo, quieren verse co
 adyuvados de su auxilio y protección.
 O. T . de M.
 Bogotá, 25 de Marzo de 1899.
 ¡Grloria A
 M adre do l>Íoa
 y M adre mía !
 Me es sumamente g^ato cumplir con un deber de
 amor y gratitud, haciendo público un favor recibido
 por imercesion de María Auxiliadora, á fin de que
 se propague cada día más la devoción á la Reina
 
 J
 
 — 48 —
 
 I I
 
 do los dolos, bajo el tiernísimo titulo de AtwciZio de
 
 T J n a m e d l a l l a d e M i a r í a A .ir x :U ia d o r u .
 
 los Cristianos.
 
 Una señora de una importante población de esta
 Provincia, venía padeciendo desde hacía bastante
 tiempo unos ataques nerviosos que la hacían padecer
 mucho, y con el consiguiente desconsuelo de toda la
 familia. De nada sirvieron todos los remedios que
 sugiere la ciencia. Un pariente de la enferma, ha
 biendo experimentado en sí mismo los maravillosos
 efectos de la medalla de María Auxiliadora, viéndose
 libre de dolores de cabeza, que á menudo le moles
 taban, apenas se colgó al cuello la medalla, pensó
 enviársela para ver si con ella encontraría algún
 alivio. Así fué verdaderamente. Ella misma, con ma
 nifiestas señales de la más profunda gratitud, me
 decia: ponerme al cuello la medalla y cesar los ata
 ques nerviosos fué una sola cosa; y me entregó una
 limosna para la nueva Iglesia.
 Santiago Ghionb, Pbro.
 
 Encontráljase mi hogar, el 17 de enero de 1899,
 desolado por la tristeza y el dolor, á causa de uua
 grave enfermedad que aquejaba á mi querida madre;
 y como es natural, á punto de sufrir uua desgracia.
 Pero, en medio de esta triste situación, nos acorda
 mos con unas amigas cooperadoras, y con toda fe y
 confianza imploramos á nuestra cariñosa madre, María
 Auxiliadora; solicitando su maternal protección.In
 mediatamente tuvimos la dicha de conocer que nuestius súplicas liabian sido oidas, pues de pronto la.
 •■nferma declaró que se sentía muy mejorada, y así
 i'ontinuó, y hoy se encuentra completamente resta
 blecida.
 En agradecimiento de tan señalado favor, hice
 celebrar una Misa en honor do nuestra Madre, María
 Auxiliadora. Y en cumplimiento de mi promesa, deseo
 que se publique esta gracia, como lo prometí á la
 Virgen, con el deseo que se aumento el número de
 sus devotos.
 
 Una Cooperadora Salesiana.
 Barrancas (Argentina), Mayo do 1899.
 ¡V lv t i. M a i* ía A - u x iliu c lo r a !
 Hallábase mi hijo Enrique, de 6 años de edad,
 atacado do una fiebre muy recia con caracteres de
 difteria, según opinión facultativa.
 En la grande aflicción que angustiaba mi alma,
 invoqué con todo mi corazón á aquella que todo
 lo puede, á la Virgen Santísima Auxilio de los C ri^
 tianos, suplicándola no permitiera ver en mi hijo
 un desenlace funesto. Y cosa digna de filial y per
 petua gratitud; á las 4 horas, con admiración del
 módico que le asistía, cede la fiebre y el niño se
 
 encuentra perfectamente bien.
 Tan prodigiosa cura no puede atribuirse más que
 á la Virgen sin mancilla, que se ha dignado venir
 en mi auxilio; y en prueba de profundísimo recono
 cimiento, hago pública esta gracia y envío una
 «frenda para los huérfanos de S. Bartolomé, que es
 tán cobijados de un modo especial bajo su materno
 manto.
 
 F rancisco N avas.
 
 Málaga, 23 de M ayo de 1899.
 
 O l o i * i a A 3X u rítt.
 Estando en vísperas de los exámenes para el Grado
 de Bachiller tres compañeros m iosy el que suscribe,
 y no estando lo suficientemente preparados para presoutariios, pues nos dieron tan sólo una semana para
 hacerlo, siendo 16 las asignaturas que debíamos re|)asar; acudimos on tranco tan apurado á la Virgen
 Auxiliadora, prometiendo publicar la gracia en el
 Boletín Salesiako, si nos concedía el salir bien de
 dichos exámenes.
 Habiendo sido oida nuestra súplica, cumplimos
 nuestra promesa, haciendo pública esta gracia en el
 Boletín, para honra de la V i i ^ n Auxiliadora, y
 para quo los que se encuentren en trance tan apu
 rado como el nuestro, acudan á Ella con fó y con
 fianza, esperando que alcanzarán lo que pidan.
 
 H ilabio L atapia .
 i8arri:i y Juuio do 1899.
 
 Gerona y Junio do 1899.
 ¡ V i v a M a i 'í a A . a x i l i a d o r a !
 Me es sumamente grato cumplir con uii deber de
 amor y gtatitud, haciendo público un favor recibid#
 por intercesión de María Auxiliadora, á fin de que
 se propague cada día más la fó en la reina de los
 cielos.
 Hallándome enferma llamé al médico, y éste pro
 nosticó que mi dolencia era crónica, ordenándome
 que guardara cama y mucha dieta. Durante tod#
 un mes seguí las prescripciones médicas, aunque si»
 esperanzas de abandonar la cama hasta pasado mocil#
 tiempo más; pero teniendo puesto siempre mi pen
 samiento en Nuestra Madre, Auxilio de los Cristianos, una mañana, habiéndole pedido al médic#
 que me dejara levantar y contestándome negativa
 mente, le pedí con mucho fervor á mi Madre celes
 tial que me concediera la gracia de mejorarme d»
 mi enfermedad. Y ¡ quién lo creería! el día de la
 Inmaculada, 8 de Diciembre, á los ocho días de
 hacerle la súplica, pude levantarme, siguiendo desde
 entonces en mejoría hasta el día de h o y ; y si bie»
 no estoy radicalmente corada, espero que por s»
 favor me curaré.
 Hago esta publicación por intermedio del Boletín
 Salesiano, para que Ella preste aliento á los que
 padecen, y los estimule á poner su confianza e»
 ilfa ría Auxiliadora, que nunca desoye las súplicas
 de sus devotos.
 Madre amautísima, rogad por esta sierva vuestra.
 M . G. de M.
 Guadalupe (Rep. Oriental) ,U do Juuio de 189#.
 Teresa Ferrer de García, de Barcelona; Habiéndose
 sorteado eu el mes de Junio del aDo anterior algmia»
 tropas para Filipinas, precisamente cuando más in
 tensa era la guerra, y entrando en dicho sorteo tío*
 hijos míos y tres asistentes que á nuestro servicio es
 l í a n , M.» Aux. hizo la gracia de que todos saliesen
 libres, por cuyo favor le estoy sumamente agradMiüa
 y le envío una limosna.— T. Jf.. de Málaga: Hacía
 mucho tiempo que una piatlosa Coop^eradqra de esta
 capital se hallaba bastante enferma. En tal situación
 acudió á M.* Anx. con la oración y la limosna, y ex
 perimentó gran mejoría do tin modo casi ipst^taneo.
 — X X .,d e Id.; Atribuye á nneatra excelsa Patrón*
 la curación de uua larga y penosa enfermedad, y
 
 m
 
 — 4^ —
 como muestra de gratitud contribuyo cou 500 ptas.
 ara el pago de maquinarias. — X . Iv. de Id.: Agráeoido a M." Aus. por un favor recibido, manda 10
 pesetas. — Marta S . Latirge, de Cabudare: Estando
 mi padre muy grave de una angina, acudí á M.® Aux.
 ofteciéudole una novena, confesar, comulgar y oir una
 misa, y puse ademas su medalla al enfermo, el cual
 al día siguiente estaba fuera de peligro, y hoy goza
 de buena salud. — £va Cainta Eern^des, de Pueblo
 de J^úe: Da CTacias ¿M aría Aus. por un gran favor
 recibido. — L, D . G., de Urm iquiri: Da gracias á
 María Aux. por grandes favores recibidos, y en agra
 decimiento envía 20 ^ a s. — Juan J, Salas y Toribio
 Anzola, de Maporal: Dan gracias á María Aux. por
 grandes favores recibidos, y en agradecimiento en
 vían nna limosna. — P . G-., de Tacubaya: Estando
 mi esposa gravemente enferma de una tos rebelde
 que de un momento ¿otro podía degeneraren pulmo
 nía, ofrecí á M.“ Aux. publicar la gracia, como ahora
 lo hago agradecido. — Marta Aroche, de S. Luis de
 Potosí: Estando gravemente mala de un dolor, el
 médico hacía indispensable una operación. Acudí ¿
 María Aux. con dos novenas, me puse su medalla y
 ¿ estas fechas estoy fuera de peligro. — María Ma
 tilde Bolado, de Aguascalientes: Manifiesto mi agrade
 cimiento á M.® Aux., por haber concedido la salud
 á una persona de mi fiimilia. — Jorina Bravo de A.,
 de Esmeralda de Tolim a: Llevado mi hijo al borde
 de la tumba por una fiebre terrible que le aquejaba,
 acudí á la milagrosa Virgeu de D. Hosco, y mi hijo
 se halla ahora completamente restablecido. — Irinea
 B. de Giménez de Patagones; Habiendo sido atacado
 mi hijito Nicolás, de un aüo y dos meses de edad, por
 una fuerte hrenquüis pulmonar, y ya casi desahuci^o
 de los médicos, oró fervorosamente á M.® Aux. y á
 los diez días estaba fuera de peligro. — Leopoldo Sotomayor, de Santiago de Chile: Hallándome enfermo
 de los pies, casi sin poder andar, acudí á M.* Aux. y
 al día siguiente me encontraba como de repente sin
 dolor alguno. — N . N ., de Id.: Necesitaba que se re
 matase un fundo en mi favor, á lo que se oponían
 gravísimas dificultades; me encomendé é hice uua no
 vena á M.® Aux. y obtuve la gracia. — Pascual Jticketta, Pbro., de Valparaiso: Aquejábame uua graví
 sima enfermedad de estómago que me impedía en
 absoluto retener los alimentos: acudí á María Aux.
 en unión de nuestros hermanos salesianos y niQos de
 Santiago, y al empezar la segunda novena comencé
 á mejorar, y ahora ya me encuentro completamente
 aliviado. — M . L . de J., de Foutíbón: Hallándonos
 en una terrible situación mi esposo y yo, y no encon
 trando remedio en lo humano, recurrí á la protección
 de M.® Atix. y al cauo de diez meses había terminado
 felizmente nuestro favor. — Antonio 3f.® Martínez, de
 Cieza: En el mes de junio tuve á un sobrinito, lla 
 mado Pepito, de bastante gravedad, y en nuestra
 tribiUacion acudí ¿ María Aux. y le puse su medalla,
 y al momento abrió los ojos y se echó ¿ reir. y ya
 está tau robusto y tan hermoso. — Silveria Igualada,
 de Cacada del Hoyo (Cuenca); Estando mi esposo en
 fermo de ataque nervioso, que le impedía hasta comer
 con la familia, le recordó pidiera á María Aux. le me
 jorara, si convenía; así lo hizo, como igualmente yo,
 y al tercer día experimentó una mejoría que nos llenó
 de gozo. En acción de gracias mandamos 6 pesetas.—
 Agustín Munich,d6 Mataró; ofrece 3 ptas. a M.® Aux.
 ~ JosefaBellcso de Berastegui, de Almodóvar: En ac
 ción de gracias por un favor recibido, y por haber
 devuelto la salud á una señora, ofrece ¿ M.® Aux.,
 3 ptas. — y . E ., de Mieras (Gerona): Da gracias á
 María Aux. por dos favores recibidos, y ofrece tres
 pesetas para la nueva iglesia de la Granja Salesiana.
 Dr. Evasio Carroñe, Pbro., de Viedma (Patagonia);
 Joba C. de Mimiver, de Mendoza; Andrés Fuentes, de
 S. José de Costa-Eica; Un devoto de M.®Anx., de
 Garcibuy; Angela Y. de Llano, de Buenos Aires; J.
 Darán, de Barcelona; Y. L. S. y G. N. C., de Id.: y
 .^ to n io Domenech, de Grions nos han remitido rela
 ciones de favores recibidos de María Auxiliadora, las
 cuales las pn.l>1icai:*onxos A la mayor
 orevedacl, ouatulo A oada una la
 Ueg^ue sa respectivo tui'uo.
 
 S
 
 ilíU E S T R A
 
 O O E R E S P O IÍD E N O IA
 xla
 
 u m M ,
 Sr. Director del Boletín Sa i .esiano .
 M uy señor m ío : Siguiendo la costumbre do
 otros años, tengo sumo gusto en poderle d ecir
 también en éste algo dcl paseo extraordinario que
 dimos los días sois y siete de los corrieutes á la
 m uy importante y comercial v illa do Palafru gell,
 que dista de Gerona cuarenta y tres kilómetros.
 Como 86 ve, nuestras excursiones van siendo cada
 ano más largas, y sirven admirnblemento para
 hacer conocer más y más en esta provincia la
 obra salesiana.
 E l m otivo do habernos determinado á visitar
 esta población, fué debido á que a llí teuemos muy
 buenos amigos, que no so contentan cou reconocer
 la u tilidad de la obra salesiana en estos tiempos
 y de encomiarla, sino que la favorecen cou ge n e 
 rosas y frecuentes limosnas.
 Algunos días ante fui yo á pedir los necesarios
 permisos, hospedándome en casa del Sr. D. Pedro
 F errer, presidente de la Conferencia de S, V i
 cente de Pau l, y excelente Cooperador Salesiaiio.
 A la vu elta pasó un día en L a Bisbal, adonde
 fuimos á paseo e l auo pasado, hospedándome en
 caM de la fam ilia F errer. E l Rdo. Cura Párroco
 quiso que fuese á com er con ó l ; recogí una re 
 gular cantidad en favor de la nueva iglesia.
 L le g ó finalm ente el tan suspirado d ía ; y d ig »
 suspirado, porque yo verdaderam ente no m e atre
 vería á afirmar que el deseo de los niños do ir á
 Palafru gell y ver el mar fuese menor del que toDÍau los Ebreos de entrar en la tierra de p ro 
 misión.
 A las tres de la mañana dcl día seis salimos
 de casa en enrrunjes; cinco tartanas y un cocho.
 En éste iban los músicos. Llegam os á Palafrugell
 á las ocho en punto, hora que teníamos fijada
 para la Sta. Misa.
 E l mencionado D. Ped ro Ferrer, D. Pedro G írbau, D. José M asdevnll y otros cooperadores que
 no recnerdo, salieron á reciiiiruos fuera de la
 población. Formáronse los niños y, precedidos de
 la banda, que tocaba un bonito poso-doblo, nos
 dirigim os a la iglesia, pudiéndonos apenas abrir
 paso por entre la apiñada muchedumbre que llenaba
 las calles y plazas. H abiendo el Rdo. Cura P á 
 rroco anteriorm ente avisado á sos feligreses nues
 tra llegada, la iglesia se llenó do bote en bote.
 Y o celebré la Sta. Misa y los niños rezaron sos
 oraciones y el Sto. Rosario. A l alzar, la banda
 tocó la marcha real. L a comunión fué bastante
 numerosa, cosa que llam ó mucho la atención, co m »
 m e fué asegurado después, dado el devoto com
 portam iento con que los niños la hicieron. A ca
 bada la Sta. Misa, la banda vo lv ió á tocar ana
 bonita pieza, y luego salimos de la iglesia para
 e l almuerzo.
 
 A 1h8 diez volvim os á la iglesia para asistir al
 oficio 5 después fuimos á tocar ante las casas de
 las autoridades, comenzando por la del Rdo. Cura
 Párroco y fam ilias principales de la población,
 rocogiendo una suma bastante crecida en favor
 do la nueva iglesia.
 A la una fuimos á comer en el patio de nuestro
 bienhechor, el banquero D . Tom ás M iguel. Des
 pués d e la comida, que fuó muy abundante y
 apetitosa, fuimos á visita r á otras familias, por
 no haber tenido tiem po de verificarlo por la m a
 ñana, y después nos acompañaron al Centro Cató
 lico, 011 donde nos sirvieron un abundante r<;fi o8co.
 A una llora do Palnfrugell y sobre un elevado
 monte, que domina el mar, y desde donde se dis
 fruta do una vista encantadora y variado panorama,
 existo el antiguo y célübro santuario do S. Sebas
 tian. AHÍ debíamos pasar la noche. El ermitaño,
 ó sea el quo so cuida del santuario, estaba ya
 avisado para quo nos propalara la cona y lugar
 para doriuir. A eso do las seis salimos do PalanugcH y á pió nos dirigim os al Santuario. N o
 os para descrita la a legría quo experimentaron
 los niños, principalmontü los quo nunca lo Imbíau
 visto, al divisar el mar, que como azulada alfoul)va se esteudía ante su vista. L a cena fu é tambiüu m uy abundante. Después salimos á fuera
 pava observar los m ovim ientos do la luz del faro,
 que para guiar á los navegautos está colocado a
 pocos pasos del Santuario. Rozadas nuestras oracioues y recomendado orden y silencio, fuimos á
 descansar. L a cama consistía en muchos colcho
 nes colocados uuos al lado do otros con sábanas
 encima. Cada uno ocupó su lugar, y y a sea por
 liiiber madrugado, ya por ol cansancio del día,,
 el lieclio fué que al poco rato todos descansaban
 tianquilnnionte en los brazos de Morfeo.
 A las cinco y m edia do la nuiuana del día si
 guiente nos levantamos, y visitadas las cercanías
 dül Sanfunrio, bajamos á Llafranch, caserío del
 distrito del P a la fiu gell, á orillas del mar, adonde
 acuden muchas fam ilias do señores para los baños.
 A las ocho celebró la Sta. Misa en la reducida
 poro preciosa capilla que tres años hace se cons
 truyó para comodidad de los que a llí veranean,
 y celebré en un hermoso altar, que dos días antes
 iiabía llegado de Barcelona. Muchos Síes, asistie
 ron á la Misa, y nuestros asilados rezarou sus
 acostumbradas oracion es; muchos comulgaron, y
 la baudii tocó algunas piezas.
 E l almuerzo se efectuó en caiuv de nuestro g e 
 neroso bienhechor el Sr. D. Prajieiseo Girbau, que
 de Palnfrugell había pasado á Llafranch. Resul
 tando pequeña la casa para tanta gente, se había
 preparado uua larga mesa fuera de ella. Muelles
 Sri's. y Snis. so reuniorou A nuestro rededor y se
 disputaban el honor do servirnos. P ero quien
 más se esmeraba pava quo nada faltara, era el
 mencionado D. Francisco con su h ijo D. Pcilro ó
 ¡lija D .* Dolores. Mientras almorzábamos la llu via
 «pie había comenzado á caer durante la m isa fué
 l>oco á poco aumeiitHndo de tal modo, que tuvi
 mos que entnir en casa, y los que no imdieron
 comer sentados, lo hicieron de pié.
 A eso de las diez cesó do llover, y como de
 bíamos v o lv e r á Palafrugell para la comida, y
 antes debíamos ir á Calclln, otro caserío <1 • Palafi ugoll, situado también á orillas del mar, cu doiido
 80 nos estaba esperando, no pudimos jiararnos
 por más tiem po y, visitadas apenas algunas fa
 milias, nos dirigim os á Calella. Cuando ya nos
 acercábamos A la población, comenzó de nuevo á
 llo v e r, l.os niños se rcrugiaioii en la iglcoia, que
 
 es muy bonita y fuó construida á expensas de la
 insigue bienhechora de los Salesianos, la maloada Sra. D .'‘ Dorotea Chopitea de Serra. Y o
 í á presentar mis respetos al Rdo. Sr. D . N a r
 ciso Malla, beneficiado de aquella iglesia y Coo
 perador Salesiano, el cual, sabedor de nuestro
 pensamiento de visitar á Palafru gell con nuestros
 asilad os, m e escribió días antes una muy cari
 ñosa carta invitándonos á pasar por Calella y
 poniéndose en todo á nuestra disposición. E l ha
 bía pasado aviso á las principales fam ilias de que
 iríamos á visitarlas; pero con mucho sentimiento
 nuestro no pudimos verificarlo á causa de la
 llu v ia ; por lo que, tocadas algunas piezas en la
 misma iglesia y dos bajo un pórtico de la po
 blación, subimos á los carruajes que habían acu
 dido á tomarnos, y volvim os á Palafru gell. A l
 llega r encontramos la comida y a preparada en el
 mismo patio del día a n te rio r, y el mencionado
 bauquero, D. Tom ás Miquel, quiso servirnos por
 sí mismo. Durante la comida, que fué también
 muy abundante, cesó de llover, se desiiejó el cielo
 y nosotros nos preparamos para v o lv e r á Gerona.
 A las tres y m edia nos dirigim os al lugar de la des
 pedida. A llí la banda tocó las últimas piezas, y á
 las cuatro eu punto todos estábamos ya colocados
 en los carruajes, y cuando éstos rom pieron la
 marcha, prorrumpimos desde lo más profundo de
 nuesfros corazones eu prolongados v iv a s á Palafrug e ll, y por el camino cantamos un himno acom
 pañado por la bauda, que se bailaba toda reunida
 en el coche.
 Pasando por la im portante v illa de L a Bisbal,
 bajaron del coche los mú.sicos y afravesaron la po
 blación tocando. A llí nos paramos un poco para
 que las caballerías pudiesen descansar. Se reunió
 mucha gente. L a banda continuó tocando y los
 dos niños que tenem os do esta población fueron
 visitados uno por su padre y conocidos, y el otro
 por sus parientes y amigos.
 A las n u eve y media y a estábamos en casa.
 T a l vez á alguno le parecerá que este paseo
 debía salim os uuiy caro. Nada de.eso, debido á
 la genei*osidad de nuestros Cooperadores. Donde
 quiera que fuimos, eucoutianms preparado todo lo
 necesario, y esto se esplicn con la mayor facilidad.
 Eu Palafrugell, como ya be dicho más arriba,
 tenemos muy biiruos amigos, entre los cuales
 ocupan preferente lugar el Rdo. Cura-Párroco,
 Rdo. D. José Soler y las fam ilias F errer, Girbau,
 M iquel, Escarrá, ^^a8deYaH, Prats, etc., las cuales
 se encargaron do todo lo que podíamos necesitar,
 pidieudo por úuica recompensa que nos acordá
 ramos de ellas eu uuesfras oraciones. N o podemos
 ni debemos negarles tan fácil y jusUv recompensa,
 y por lo tanto pedimos á Dios por mediación de
 María Auxiliadora les de salud, pro.speridad en
 SUR negocios y el ciento por uno de todo lo que
 bieiei’on y contii.uaváu haciendo eu favor nuestro.
 Antes de concluir uo quiero dejar de consignar
 que también el l)r . Furest, propietario del ele
 gante y célebre Balneario del V ich i Catalán, en
 Caldas de M alavella, á 16 Km . de Gerona, me
 in v itó i'.ara que fuera un día á visita rle con la
 bauda, encargándose él de la comida. A sí lo hi
 cimos el día do S. Jaime. Tocaron los músicos
 varias piezas, que fueron muy aplaudidas por los
 bañistas, y recogim os uua regular cantidad en
 favor do ía nueva iglesia. Fuimos tratados con
 mucha am abilidad y exquisita, cortesía por el
 meucionado Sr. Doctor, que es un excelente CooI perador Salesiano, y pnr toda su muy distinguida
 I f.iiuiliu.
 
 g
 
 -
 
 51 —
 
 T od a vía añadiré una cosa más, aun á trueque
 de acabar, Sr. D irector, con su mucha y reconocida
 paciencia.
 E l día 30 de Julio la banda fa é á tocar á otra
 población llam ada Bescanó, en donde se verificó
 una muy solemne y devota procesión por los so
 cios del Apostolado de la Oración, á la cual tomó
 parte todo el pueblo, llevan d o en andas una her
 mosa estatua del Sagrado Corazón, viéndose co
 ronado con e l éx ito más fe liz e l celo desplegado
 por el m uy digno Cura-Párroco para que el acto
 revistiera toda la solem nidad y esplendor debido.
 Después de haber acompañado la devota proce
 sión, am enizándola con sus acordes, d irigióse la
 banda á la hermosa quinta que a llí posee el in
 signe Bienhechor nuestro de esta capital, D. N ar
 ciso Sambola, abogado, que coadyuvó muchísimo
 para que la fiesta fuese más solemne. A llí encon
 tramos preparada una abundante m erienda, y los
 músicos dieron una ve z más pruebas de su reco
 nocida habilidad en el manejo de los instrumentos.
 Y ahora sí que de veras pongo término á esta
 relación, añadiendo tan solo que los trabajos do
 la nueva iglesia continúan con tanta actividad,
 que b ien puede suceder que esté y a cubierta,
 cuando estas lineas vean la luz en el B oletín
 Sa l e s ia n o . L a suscripción pronto llegará á siete
 m il pesetas. ¡Quien lo hxrbiera dicho! Nadie, da
 das la circunstancias por qne atraviesa este des
 graciado pais. Muchos dicen que es un m ilagro j
 otros una m aravilla. Muchos favores se alcanzan
 de María A u xiliadora en estos días, invocada
 m ediante las oraciones de nuestros niños, y de
 este m odo se aumentan las limosnas, que espe
 ramos no cesarán hasta qne esté concluida la
 iglesia. Encomendándome á sus oraciones, m e es
 grato repetirm e,
 D e V ., Sr. D irector, afmo. in C. J.
 San tiag o Guxone, Pbro.
 Gerona, 15 de Agosto de 1809.
 
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 B E R N A L (Ar^entin;))
 Sr. D irector del B oletín Sa le s ia n o .
 ^[e hago un deber de comunicarle las más gratas
 impresiones que acabo de probar con ocasión de
 la solemne fiesta que en Bornal han celebrado hoy
 los R R . P P . Salesianos con el triple o b je to : de
 bendecir e l altar dedicado al ín clito m ártir San
 Fausto j de inaugurar el brazo de edificio reciente
 mente constiTiido, y con e l objeto de agradecer su
 concniso á todos sus Bienhechores.
 En el tren que do L a Plata llega á Ia.s 8 y 52
 fué recibido por e l Rvdo. Superior de los Sale
 sianos P . D. José Vespignani, el lim o. Sr. Obispo
 D. Francisco A lb e rti. acomi)añado de dos señores
 Sacerdotes de la Curia Eclesiástica y un P . Sale
 siano, en tanto qne llenaba los aires la banda del
 Colegio Pío IX , de Buenos Aires.
 Apenas llegados al templo, donde fueron so
 lemnemente lecibidos, se procedió á la bendición
 del preciosísim o altar. Preciosísimo, digo, no ya
 porque en él haya riqueza de adorno, aunque sea
 bello, sino, y lo que es más, por los riquísimos
 objetos que se ati-aeu la veneración de los con
 currentes.
 
 A n te todo, preciosísimos son los restos del ínclito
 M iírtir de Jesucristo, San Fausto, que por su sen
 cillez y naturalidad encanta y mueve á devoción.
 Se halla en la parte in ferior del altar en una urna
 de cxistal. Es jó v e n de unos 16 años, recostado
 con toda naturalidad sobre el brazo derecho, en
 cuya mano reclina suavemente la cabeza coronada
 de una aureola, sím bolo de la gloria, en tanto
 que deja caer por la cintura el brazo izquierdo on
 cuya mano sostiene la palma del martirio. ¡V e r 
 daderamente reposa en la paz de loa ju stos! T ien e
 además en la planta del pié derecho un vid rio
 que permite v er el in terior del mismo pié, y á
 su lado hay un cáliz de madera contoiiiendo un
 vaso con la sjingre del Santo.
 E l segundo m érito del altar consiste en el to8»>ro
 de variadísim as reliquias, cuyo número, si no ex
 cede, lle g a á 200.
 P o r último, acrecienta y completa la ]>i'eeiosidad
 del íiltar un hermosísimo cuadro de la V irgen
 Auxiliadora, que sobre é l se levanta. Parece que
 quisiera d e c ir : V ed que soy la Reina de los
 Sautos, por eso estoy sobre ellos y los tengo bajo
 m i protección.
 Dada, pues, la bendición, cantóse la Misa so
 lem ne oficiada por el señor A irolo, Cura de Quilmes. T od o contribuyó en ella á impresionar
 vivam ente al cristiano por la devoción que de sí
 inspira e l templo, por la majestad de las ceremo
 nias y p rín cipem en te por lo escojido de la música.
 En esto no puede dejarse de tributar un elogio
 a l señor D irector de orquesta por la precisión y
 gravedad del canto y más por la solemne antífona
 á cinco voces que en honor del M ííitir ha com
 puesto. Después del E vangelio ascendió las gradas
 del altar el lim o. Sr. Obispo, quien animó á los
 jóven es estudiantes á inspirarse en la fortaleza
 de San Fausto.
 A s í terminaron las funciones de la mañana y
 púdose entonces visitar e l vasto Colegio, que es
 de dos pisos por tres lados y contiene dos vastí
 simos patios y una nueva cancha de pelota, luego
 sigue una huerta-jardín con largos viales som
 breados de árboles frutales.
 E l edificio presenta muclia solidez y es en todo
 conforme á las exigencias higiénicas; sólo por un
 lado sombrea demasiado, im pidiendo por un tiempo
 los beneficios do los rayos solares. L o que salta
 á los ojos es la pobrezii interior do la casa. Fuera
 del tem plo no se encuentra un objeto precioso,
 ya sea en el locutorio, en las clases, un la biblio
 teca que debieran procurar enriquecer j)ara nu
 trir á esas jóvím os inteligencias que estiín abrién
 dose en la mañana do su vida. El iiucvu edificio,
 que abraza la parto que ve el observador viniendo
 del lado do Quilines, es digno do visitarse, parti
 cularmente por el vastísimo salón-dormitorio quo
 contiene en 4 hileras unas 80 camas. Es aseado,
 cómodo, ventiladísim o, pero tampoco on él se
 halla nada do superfino, ni una raya siquiera.
 N o 80 halla provisto de todo el conveniente
 ajuar, pero tiene lo necesario y con esto viv e n
 felices, según se expresan, los dichosos moradores
 de aquella casa. Adem ás todo e l Colegio so halla
 hermoseado por las bellas vistas que presentan
 los árboles que lo cercan y iiarticularmente por
 el paisaje que form a e l Plata á pocos qnilóm etros
 de distancia.
 A las 2 comenzó la función de la tarde, en la
 que S. S. Rma. bendijo el nuevo local, visitando
 todos sus departamentos, y á las tres comeii7/>
 una justa manifestación do gratitud al lim o. Sr.
 Obispo y á los Señores Bienhechores del InstiioN i.
 
 }
 
 — 52 —
 U1 neto duró hora y media, fuó graciosísimo y
 pie-parado como convenía. Se abrió con la decla
 mación de un himno dedicado á S. S. y que luego
 fuó cantado por un numeroso coro, gastando sobre
 todo un delicadísim o cuartete. Siguióse un dialoguito do ocasión en verso y obtuvo feliz éxito
 una chistosa zarzuelita d ivid id a en tres actos, en
 cuyos iiitennedius sonó la banda y un jó v e n clé
 rigo declamó nn disenrsito, sirvién dole de argu
 m ento el lema riel lim o. Sr. Obispo Adveniaf
 ref/nnm tuuvi, diciendo y probando como éste
 mismo es el lema de todo Cooperador Salosiano.
 A tantas mnestras de afecto y vinua-acion no pudo
 el Sr. ObisiH) cscomler sus sentim ientos, por lo
 que, temando la iialabra, manifestó su afecto á la
 
 para nada; como si en Centro A m érica no se
 hiciese nada digno de recordarse. ¡Y vaya si han
 acontecido cosas, cuyos ecos bien merecerían
 que resonasen por doquiera basta llega r d cono
 cim iento de nuestros cooperadores, que tanto se
 sacrifican para mantener florecientes nuestras m i
 siones !
 Pero para no ser p rolijo, no me detendré en
 describirle las fiestas solemnes que hicimos, ya
 en honor de la Purísim a, ó bien de algún santo
 protector, las ciiales fiestas durante e l año fueron
 muchas y espléndidas; como tampoco le diré
 nada de la prim era Noche Huena que celebramos
 eti el Salvador*, d pesar de haber sido tan paté
 tica y sencilla; porque ¿en cual parte no se ce
 lebran todas estas fiestas
 y otras m ds, y todas d
 cual mds solemnes?
 Me lim itaré tan sólo á
 darle una noticia que ,
 con razón, se puede lla 
 mar un verdadero aconte
 cim iento para los Salesianos del Salvador.
 Como V . sabe, hemos
 sido llam ados los SalesianoB d esta Sepública
 por el Supremo Gobierno,
 entonces representado en
 la persona del General
 Antonio G u tiérrez, para
 que nos hiciéram os cargo
 de una Escuela Nacional
 de A gricn ltu ra y de Artes
 y Oüeios
 A nuestra llegad a ha
 llam os mds de cien niños
 en el Colegio, pero tu vi
 mos que reducirlos d poco
 mds de setenta por falta
 do local.
 Planteam os en seguida
 los talleres decarpintería,
 sastrería y zapatería y se
 siguió adelante con el
 Cuerpo de S. FausiO, que se venera en la Iglesia Salesiana de Bernal.
 ramo de agricultura, que
 y a estaba encaminado.
 Olira Salesiana, d cuyos Superiores alentó á que
 Después de un año de constante trabajo por
 siguieran con el d ifícil cuidado do los novicios, y
 parte nuestra y esmerada correspondencia por
 d todos Juntamente dió su bendición.
 parte de los niños, debíamos rendir públicamente
 A las 5 se despidió S. S. entro los acordes de
 los exdmenes para que el Supremo Gobierno pu
 la banda y las mds sinceras muosti’as do enriflo
 diera form arse una idea exacta del adelanto de
 con que le obsequiaba la seiioilli-z de aquellos
 los alumnos. Poro sucedió que por causa de una
 jóvtMies, que con alegría en el rostro besaban el
 evolución política, cuyo resultado fu é el cambio
 sagrado anillo d su buen Padre y Pastor.
 de gobierno, quedamos im posibilitados de rendii
 Tam bién nosotros nos dosjHMiimos con la alegría
 los exámenes eu el mes do D iciem bre liltimo
 <‘11 el corazón y subimos al tinm, donde be venido
 como habíase convenido, y por lo tanto tuvimos
 salmrt'iindn las <lelicias del día y ponsan'lo como
 que aplazarlos para los prim eros días de Marzo
 Imcer imrticipar de mi satisfacción d todos loa
 <le esto año.
 que cmno yo so itreiúan de ser admiradores y
 Establecida la época, el Supremo Gobierno
 Cooperadoirs do la providencial Obra del inmortal
 nombró un jurado compuesto do tres distingui
 Don Hosco.
 dos caballeros de la sociedad salvadoreña, para
 U n Cooi'FRADon Sa l e s ia n o .
 q\ie presenciasen y luego diesen un dictamen de
 Buomta A ir«s, Junio lio ISO!).
 los exámenes al Supremo Gobierno.
 Sí el informo que dió el jurailo sobre el éxito
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 t---------------de los exámenes de nuestros niños fué ó no fa
 vorable, lo puede v e r Y ., amado Padre, en e l suelto
 fi. S A h Y A D flK .
 que se publicó en el Diario Oficial. Se lo mando
 Jh’Y Küo. Sr. U. Mioi kl Búa.
 por completo, porque m e parecería un acto poco
 A madísimo P adre:
 correcto agregar una palabra más á lo que han
 dejado escrito esos tres distinguidos Señores (1).
 H ace ya inda <le año y m edio que los Salesinnos
 se bailan en esta liermosa y hospitalaria tierra
 del Salvador, y auu no bau dado señales do vida
 
 (i ) £ d nno de los próximos ndmeios publicaremos, Diosmediaute, estos documentos.
 
 — 53 —
 L o que no pneilo pasar en silencio es el adm i
 rable celo de caridad y filantropía que desplegó
 en esta circunstancia eí Sr. Ingeniero Agrónom o
 D. D om ingo Cali, uno de los tres señores que
 componían el jurado.
 Sabiendo este in fatigab le é ilustrado Señor que
 los niños de este plantel pertenecen en su ma
 yoría á fam ilias pobres, so empeñó en buscar él
 mismo los prem ios que se debían de dar á los
 más aprovechados.
 Y para ello no ahorró trabajo a lg u n o ; y tanto
 pudo su caridad, que alcanzó reunir tantos y tan
 valiosos premios, que bastaron para todos los n i
 ños. Y que hayan sido en realidad valiosos los
 premios repartidos, lo podrá v e r V . K . en la cla
 sificación que le adjunto, la cual m erece ser pu
 blicada y conocida, y a para dar con esto una
 manifestación de gradecim iento a l Señor Cali y
 á los generosos otorgantes, como tam bién para
 demostrar á nuestros muchos bienhechores que
 también los Cooperadores Salvadoreños se mues
 tran caritativos y generosos para con los niños
 que educan los Salesianos.
 A la premiación, que fué e l diecinueve de Marzo,
 no pudo asistir el Sr. Presidente, como hubiera
 sido BU deseo, pero mandó como representante al
 Sr. Ministro de Gobernación y Fom ento. Se halla
 ron también presentes muchos diputados y dis
 tinguidos Señores de la alta sociedad salvadoreña}
 y todos quedaron satisfechos del éxito brillan te
 que tuvo el certamen litera rio musical.
 A h í le mando el suelto que salió e l día siguiente
 de la prem iación } por é l podrá V . R . formarse
 una idea de nuestra fiesta, la cual, con justa ra
 zón se la podrá llam ar un acontecim iento para
 los Salesianos de la República del Salvador.
 Perdon e V . R . la pérdida de tiem po que quizá
 le haya causado con esta m ía, y considéreme
 siempre como uno de sus más afectuosos hijos en
 Jesucristo.
 J o s é M i s i e r i , Pbro.
 San Salvador, Setiembre de 1809.
 
 D. Lorenzo Mariiano.
 R everendísimo Sr . D on M igu el R ú a .
 Reverendísimo Padre
 NUNDADA aún m i alma del más profundo dolor,
 le anuncio el fallecimiento de m i inolvidable
 padre político, ocurrido el 19 del actual, á las
 4 de la tarde.
 Su muerte fué verdaderamente la del justo;
 durante su larga y penosísima enfermedad, á
 pesar de sus terribles sufrimientos, nuaca salió
 de sus labios una palabra de impaciencia; sólo
 cnando se le aumentaban los padecimientos su
 plicaba al Señor que quisiera aliviar sus penas
 y m itigar su dolor por su santísima pasión y
 
 muerte, pero seguidamente añadía: hágase en
 todo vuestra voluntad. Los dos últimos días,
 repitió constantemente el nombre de María A u 
 xiliadora, y las jaculatorias; Jesús, José y María
 os doy el corazón y el alma m ia: Jesús, José
 y María socorredme en m i agonía: Jesús, José
 y María exhale en vuestro seno en paz el alma
 mía.
 Muchas veces, durante su enfermedad, nos
 recomendó que suplicáramos á V . R . tuviese
 la caridad de rogar y hacer rogar á sus niños
 por el eterno descanso de su alma, lo que, con
 su Sra. A^iuda y su hija, m i esposa, so lo pe
 dimos muy encarecidamente.
 M e llago un honor en suscribirme de V . R .
 muy humilde y S. S. q. s. m. b.
 A ntonio Ca s s in e l l i .
 Granada (Nicaragua),
 24 de Octubre de Í899.
 
 Recomendamos encarecidamente á las oraciones
 de los lectores del B oletín S alesiano el alma
 de este nuestro insigne y benemérito Cooperador.
 
 a
 
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 V
 
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 E S F .A .lS r ^
 B ie n v e n id o .* » . — L a por tantos títulos exce
 len te revista de M adrid, I m Semana Oatólica, es
 cribe en uno do sus últimos números las siguientes
 preciosas lineas, que vivam en te le agradecemos,
 con m otivo de la recien te fundación snlcsiuna en
 dicha capital:
 En La Semana Oatólica hemos anunciado con
 sumo agrado la fundación verificada de una Casa
 SalcBÍHua en esta corte. D e lo más profundo del
 corazón les damos la bienvenida. Sí, vengan los
 H ijo » de Don Bosco, vengan á trabajar en este
 campo que no dejará de ofrecerles hermosa m ié»,
 y muchos son los niños que esperan do e llo » el
 beneficio de una cristiana educación. ¿Quién des
 conoce hoy la obra de Don Bosco? ¿Quién ignora
 BU prodigioso increm ento en todas partes? N o nos
 es dado, en el corto espacio que se nos concede,
 entrar en pormenores sobre esta in stitu ción ; sólo
 direm os que estA destinada á llenar aquí un gran
 v a c ío ; pues aquí en esta corte es donde se v e á
 diario un eapectáculo que no tien e igual sino en
 aquellas lejanas regiones de las Am érícos del Sur,
 qoe los mismos Salesianos están c iv iliza n d o ; m pectáculo tris te , á la v e z que repugnante, en
 efecto, lo ofrecen esos tropeles de ñiños y jóven es
 harapientos, sucios, descamisados, qoe correteando
 por esas calles y plazas, nos hacen dudar si es
 tamos en tierra civilizad a ó más bien en tierra
 de cafres; es espectáculo huiiiillante cuanto su
 cede y se repite á todas horas en una sociedad
 
 — T)4 —
 nue blasoua no sólo de culta sino de católica.
 Poea b ien ; la Congregación de San Francisco de
 Sales, ó la v e z que no conoce lim ites en los me
 dios do hacer bien al pueblo, con preferencia se
 consagra ó los niños pobresy abandonados; 4donde
 encontrará campo más ext<‘n 80 y abundante? —
 IlienvM-niílos sean, pues, los Salesianos, y la ben
 dición do Dios sobro ellos; no dudamos que el
 espíritu que los trae los sostendrá en tsm d ifícil
 tarea, y en días no lejanos sentiremos los efectos
 de su caritativa misión ; pero ellos, ¿se bastarán
 á sí mismos, ó n o t Ellos, en muy corto número,
 desconocidos, sin ruido, sin llam ar la atención
 lian venido desprovistos do to d o ; la caridad de
 una persona, modesta de fo rtu n a , pero no de
 virtud, les ha preparado una casa en la que en
 cuentran asilo para s í; pitro no podrán en ella
 ofrecerlo á la juventud. Si queremos, pues, verlos
 en acción en sus oratorios festivos, escuelas y
 casas de artes y o6cios, mientras ellos van, como
 se suele decir, tomando el terreno, tratem os nos
 otros de sacarlos pronto de la reducida casita de
 la calle do Zurbano. Don Boscu d ecía: — Dejad
 que los niños corran, salten, brinquen y chillen,
 con tal que no ofem lan á Dios. — A sí que los
 Salesiñuos necesitan lu gar am plio, anchurosos pa
 tios, clases desahogadas..... Pidamos, pues, á su
 Auxiliadora, la V irg e n de Don Bosco, como dice
 ül pueblo en Tu rín , depare pronto un lugar en
 condiciones en alguno de nuestros populosos bairios, donde á m illares pululan esos niños que,
 dejados á sí mismos, no harán sino aumentar el
 número de los ipie son la hez de la sociedad,
 m ientras alcniizados por los Salesianos, se verán
 transform ado' por la piadosa solicitud del amor
 en útiles y dignos ciudadanos, en hom bres de
 bien y de pn»vecho. A nosotros, á los que v i v i 
 mos en esta B a b el, nos toca ahora cooperar con
 proverbial ó inagotable caridad a l desarrollo de
 esta benóHca institución; bien pronto lo recom 
 pensará ella librándonos de una plaga de seres
 que envilecidos nos estorban y deshonran.
 
 — Nos escriben del Centro Salesiano de Tari-
 
 tagua:
 Celebramos nuestra festivid ad á María A u x ilia 
 dora, con la m ayor solemnidad. A la s 7 de la ma
 ñana dol día 24 hubo Comunión general, siendo
 innumerables las personas q iie se acercaron á la
 sagrada Mesa á recib ir e l Pan do los ángeles.
 A Jas 9 dió principio la Misa, oficiando el v e n e 
 rable Cura do la Parroquia, D. José Sanz. E l ser
 món estuvo á cargo dol mismo, quien con su
 acostumbrada elocuencia habló de Jas innumera
 bles gracias y favores que María Auxiliadora con
 cede á sus hijos, que con verdadera fe la invocan,
 recomendando á todos los fieles allí presentes la
 propagación y perseverancia en tan consoladora
 d cvo o io u ; que rogaran por las necesidades que
 allijen á nuestra querida Patria, y que no olvid en
 el tener siempre presentes en sus oraciones al
 venerable Fundador «le la imimrtautísima cuanto
 caritativa Obra Sule.siaua, el amado Don Bosco,
 V á sn digno 8uces«>r, y á todos sus hijos los Salesíauos.
 L a orquc.sta, «Hryida jior e l in te li^ n te Profesor
 Sr. A lejan dro A iv v a lo , estuvo lucidísima.
 Terminadla la Misa, tuvo lugar la Conferencia
 «le Cooperadores, y en ella so trató do reducir
 los cuatro centro.s existentes á uno solo, bajo la
 direcciou del Cura do la Parroquia, y de la ne
 
 cesidad de e rig ir un altar á M aría Auxiliadora
 para colocar la Im agen de talla que ha ofrecido
 regalar un devoto de E lla, á la Sociedad de Coo
 peradores de Yaritagna.
 P o r la tarde, á los cuatro, juntam ente con el
 ejercicio de las flores del Mes de María, la Srta.
 María del Rosario Alvarado, lució una ve z más
 su educada y angelical voz, obsequiando á María
 A u xiliadora con cánticos sagrados.
 Term inó e l acto con la bendición d e l Santísimo,
 y cada quien regresó á su hogar satisfecho de
 haber consagrado todo e l día á honrar y venerar
 á nuestra Excelsa Patrona y Madre amantísima,
 cuya hermosa Im agen lucía graciosa y bellamente
 colocada en un bonito trono, con profusión de
 luces, y artísticas y bellas flores formando todo
 ello un conjunto encantador, que á la vez que re
 creaba gratamente la vista, llenaba de alegría y
 dulce contento nuestros corazones.
 L a devoción á María Auxiliadora tom a cada
 día m ayor extensión y se propaga con asombrosa
 rapidez, debido al celo é incesante trabajo de lus
 Directoras do los cuatro centros que esisten actual
 m ente en Yaritagua, ayudadas tam bién de otra-s
 insignes Celedoras y C ooperadoras, que trabajan
 llenas de santo entusiasmo en pro de tan santa
 causa, y no perdonan ocasión para demostrar su
 amor á M aría Auxiliadora.
 Una prueba de ello fué el bonito trono en que
 fuó colocada la Im agen de María Auxiliadora para
 su festividad, debido á la in icia tiva de las en
 tusiastas Celadoras Srtas. Martínez, quienes, cuan
 do se trata de adornar la Im agen de M aría para
 su fiesta, son incansables en inventar y preparar
 bonitos y graciosos adornos.
 L a Sra. Trin id ad Fuentes de Bastidas obsequió
 á María A u xiliadora con nn lindísim o ramo de
 flores, artísticam ente preparado, al que por so
 belleza y prim orosa ejecución en el trabajo, se
 le dió puesto de preferencia á los demás adornos,
 colocándolo en la parte más visib le del gracioso
 trono, viniendo á form ar como una especie de
 corona, á la b ella Im agen d e M ^ ía Auxiliadora.
 
 IT A L IA .
 
 M on u m en to á Ntra* Sra. «le las Nieves.
 — Con gran solem nidad se inauguró el 28 de
 Agosto últim o, el precioso monumento qne los
 niños de Italia han elevado á la V irgen Inmacu
 lada en la cumbre del Eocciamelone, una de las
 unís altas montañas de los Alpes. A llí arriba hay
 nieves perpetuas, pues tiene una elevación de
 más de 4.000 m etros sobre e l n iv e l del mar, y
 como la estatua es de tres metros y estil colocada
 sobre un pedestal bastante elevado, se destaca
 admirablemente sobre e l azul del cielo, siendo
 este monumento á la Virgen de la$ Nieves lo pri
 mero que se observa al entrar en Ita lia por la
 parte de Modáu.
 A l solemnísimo acto d e la inauguración, to
 maron parte los representantes del subprefecto y
 del ayuntamiento de Sosa, machos alcaldes del
 v a lle y de otros pueblos del Piam onte y Lorabardía, los delegados del Emmo. Cardenal Richelm y
 y de los dieciocho Obispos del Piam onte y Aso
 ciaciones Católicas. Junto á la estatua había un
 grupo de niños y niñas, y m iles de personas hor
 migueaban por las faldas y pié de la montaña.
 Celebrada la Misa, el presidente é iniciador de
 la obra, el profesor Ghirardi, pronunció un breve
 discurso, al que contestaron loa Sres. Pesce. represem ante del subprcfecto, lía tti, por el Club
 
 Alpino, y el canónigo Pescarm ona por el Obispo
 de Asti, elogiando ia gnim liosa in lc ia tira llevada
 á tan fe lú cnmplimieuto
 En la’ piedra angular del cim iento se encerraron
 nn acto y varias medallas, entre ellas una de
 gran tamaño con la efigie de los reyes y los nom 
 bres de los 180.000 niños que ban contribuido con
 Rn modesto óbolo á la erección d e este monumento.
 Sobre la base se fijó una plancha de brocee cou
 el epígrafe del Papa, llam ando á María más cán
 dida que la n ieve, y suplicán
 dola proteja á la ciudad de
 Susa, qne tiene á sus píes, y
 los confines de Italia.
 Hela aquí:
 
 ceiUdo de su noble Corte, de la Capilla pontificia
 y de los Obis¡>o8, Arzobispos, Patriarcas y Car
 denales, ordi*na«Ios en procesión, se eucaminaron
 á la referid a capilla, donde permaneció un rato
 en oración.
 Después de liaber el Papa incensado al aantísím o Sacramento, tomó con un i .nano un cirio
 y con otra una cruz; hecho lo cual, entonó el
 7eiii Ci-eoíor üjimlus, Mieutrns se cantaba el
 himno, se sentó en Ja s.lia gestatoria y p i ecedido
 
 Alma Dei Mater - Ü7re cawdidior - María Lumine henujno Se<jv8iam redice tuam- Amoiüae
 tuere fines • Coelestís JPulrotut.
 Ti-rniinó la cerem onia con
 la bendición con e l Smo. Sa*
 cniiiieuto.
 A l pie del monumento se ba
 escrito con letras colosales esta
 frase:
 L o s N iñ o s ITALIA N O S
 á L A V ir g e n .
 
 A p e r t u r a «le la P o e r t a
 Santa. — Solemnísima, con solenmidad verdaderam ente con
 movedora. fué la aportara de
 la Puerta Santa, que tu vo lugar
 el 2-i de Diciem bre.
 Un periódico c a tó lic o , E l
 Diario Catalán, d e Barcelona,
 publicó el día de Pascua un
 extenso telegram a, describiendo
 la fiesta de este m o d o :
 « L a plaza de San Pedro es
 taba m aterialm ente colmada de
 muchos m illares d e fíeles, veni
 dos de todas las partes del
 mundo.
 L;i parte del pórtico de la
 Basílica Vaticana que con espondo íí la Puerta Santa, estaba
 cerrada jior obra de maiupostería, precaución impuesta por
 las tristes circunstancias jior
 que atraviesa la Ig lesia en
 Roma. Este recinto cerrado era
 suficiente para
 contener el
 trono del Papa y las tribunas
 destinadas al C olegio de Car
 denales, á la Corte pontificia y
 al reducido número de in vita
 dos á la augusta ceremonia.
 El trono se levantaba frente
 por frente de la Puerta Jubiíarj y á derecha é izquierda
 Nuestra Sra. de las N ieves en el “ Rocciam olone”
 estaban los escaños destinados
 al Colegio cardenalicio.
 Tenninados los divinos oficios, se hizo salir
 de la procesión, se d irig ió a l p4)rtíco de San Pedro
 inmensa Basílica á todos cuantos fíeles
 por la escala regia.
 había en ella, y se cerraron las puertas para
 Una v ez l l e u d a la aogusta com itiva al (xírimpedir que nadie entm ra allí, pues así lo dispone
 tico, el Papa descendió de la silla gestatoria y
 la rúbrica.
 snbió al trono ; y y a colocados todos los asistentes
 A la hora oportuna se puso de m anifiesto á
 en el lugar qne tenían designado según su digniJesns Sacramentado en la Capilla, m ientras el
 d ^ Sn Santidad mandó dar lectura á la In dic
 j^pa. en las cámaras pontificias, se revestía con
 ción del Jubileo, oída de pie y con la cabeza
 •oa sagrados ornamentos de color blanco, y prodescubierta p o r todos los circunstantes.
 
 r
 i!
 
 — 50 —
 Hecho esto, e l Papa cambió los ornamentos
 bliiiicoB que vestía por otros morados, y descen
 diendo del T ro n o con paso firme ó inverosím il
 para sus años, so llegó solemnemente á la Puerta
 Sjinta, que estaba ligeram ente tapiada.
 A llí recibió de mano do los asistentes el
 m artillo do oro, que lo lia ofrecido para esta ce
 rem onia el episcopado católico de Ita lia , y con
 dicho m artillo dió tres golpes en la puerta ,
 diciendo al prim er go lp e: AMdme las puerta ^
 jmücia. — I jOS cantores de la capilla pontificia
 contestaron : — Entrando en ellas alabaré al Señor.
 -• A l segundo golpe d ijo el P apa: — ¡Oh, Señor,
 entraré en tu casa/ — Los cantores respondieron:
 — Adoraré en tu templo en tu temor. — A l tercer
 g o lp e , con voz vib ran te d ijo el P o n tífic e : —
 
 ¡Abrid las puertas, porque Dios está con nosotros!
 __ I jOs cantores contestaron: — El Dios que obra
 
 maravillas en Israel.
 Cantada la ültim a palabra do la antifcna, y
 mientras el Papa v o lv ía al trono, los albañiles
 que había dispuestos de antemano para el efecto,
 derribaron en breves minutos el débil muro, y
 la Puerta Santa quedó franqueada.
 A l paso que el Pap a, y a sentado en el trono,
 cantaba los versículos y oraciones de rubrica,
 eran recogidos cuidadosamente los escombros de
 la tapia derribada, y los Padres Penitenciarios
 de San Pedro lavaban con agua bendita el dintel,
 las iatnbas y el umbral de la puerta abierta.
 licch o e s to , y terminadas las oraciones de
 rvíbrica, Su Santidad recibió de manos d e un
 asistente la Cruz y el cirio dorado, y a encendido,
 y con la prim era en la mano derecha y el se
 gundo en la izquierda, visiblem ente conm ovido,
 descendió del tron o; con paso firm e se encaminó
 hacia la puerta, y y a en el umbral se postró de
 rodillas, y en esta disposición entonó el Te Z>e«m
 con voz sonora y firme. L a capilla pontificia con
 tinuó el himno, mientras el Papa se ponía de
 pió y penetraba en e l inmenso templo, una v ez
 concluiilo el prim er versículo.
 .
 En aquel momento solemne so echaron al an-e
 todas las campanas de San Pedro, y las seguran
 poco después las de los demás templos de Roma.
 Siguiendo á Su Santidad penetrai-on en la
 Basílica por orden de dignidad los Cardenales,
 Patriarcas, Arzobispos, OÍrispos, Abades mitrados,
 Penitenciarios v demás do la com itiva, d irigién 
 dose á la capilla de la Piedad, donde León X I I I
 confió á los guardianes de ciertas Asociaciones la
 custodia de las Puertas Santas de las Basílicas,
 conimucándoles instrucciones para el efecto.
 Dadas estas instrucciones, el Pon tífice subió
 do nuevo á la S illa gestatoria, dirigiéndose la
 com itiva al altar papal, donde adoró al santísimo
 Sacramento puesto de manifiesto. Una vez allí.
 Y rewulns las preces de rilbrica, recibió la obe
 diencia do los Cardoimlea y demás Prelados, y
 procediendo á las rlltimas ceremonias de ritual,
 se entonaron las Vísperos solem nes, quedando
 desde aquel momento inaugurado el -d«o Sanio.
 Franqueadas va para el pilblieo las puertas de
 San Pedro, empezó li penetrar como una avalan
 cha en la Basílica la multitud de gentes congre
 gadas en la gran plaza, tardando dos horas en
 entrar todos, ó pesar de estar abiertas todas las
 puertas del inmenso tem plo. L a enorme m ultitud
 aclamó con entusiasmo á León X I I I . ^
 ^
 U na ve z concluida la cerem onia en e i Vaticano
 con la bendición papal dada al pueblo, salieron
 los Legados a Jaters designados por ^ Pontífice
 pata ab rir las Puertas Santas de las Basílicas de
 
 San P ablo extramuros, y San Juan de
 Liberiana. Lo fué para la prim era e l
 ü reglia, para la segunda el Cardenal
 para la tercera el Cardenal Vannutelli.
 
 Letrán y
 Cardenal
 Satolli y
 »
 
 \ f a r t i l l o d e o r o . — E l m artillo con que Su
 Santidad abrió la Puerta Santa en la Basílica de
 San Pedro pesa m edio k ilo, es de oro puro y está
 cincelado, según la gloriosa tradición del arte
 italiano, sobre dibujos de Tarbarini, de Bolonia.
 En un extrem o se le e en letras de re lie v e : Aperite milis portas justitiw. Y en otro la d o ; Jubilate
 
 Eco omnis térra.
 E l m artillo, propiam ente dicho, m ide 20 centí
 metros y el mango 25. Este está, d ivid id o entres
 porciones. E n una lle v a en re lie v e las anuas
 <ie León X I I I , con una corona d e rosas. En otra
 parto una cruz bizantina, sobre cuyos brazos se
 l e e : Jhesus Ohristus Eeus homo. Y en los espacios
 del fo n d o : Vivit, regnat, imperat. Y en el último
 trozo un grupo de rosas rodeado de ocho magní
 ficos rubíes.
 En el remato do la empuñadura un hermoso
 topacio y una cadena de oro con un medallón, en
 que 80 leen inscripciones latinas apropiadas al caso.
 
 d ilIu E
 — Con el título Una sencilla fiesta, publicaba el
 siguiente suelto e l d iario L a Union de Valparaíso:
 « Anoche (4 de A gosto) tuvimos e l placer de
 asistir á un acto dramático-musical con que el
 Colegio Comercial Salesiano festejaba los natales
 de su director, el R everendo Padre Soldati.
 P a ra muchos, sin duda, una fiesta como la nom
 brada podrá ser una hora perdida en el cumpli
 m iento de un compromiso. Pero entre los Salesianos, entre los m ejores amigos que tienen loe
 niños desvalidos, entre aquellos bondadosos Padree
 V Hermanos que con tanta ternura rodean á los
 iiequeñuelos de toda la blandura del hogar ansente,
 nna fiesta de esta clase es el más g ra to esparci
 m iento que puede tener el ánimo.
 Se goza allí del m ejor deleite, al v e r crecer en
 tre ofliivios de inocencia á todos aquellos tiernos
 arbustos que más tarde ban do ser robustos ar
 boles, galas de cada hogar y firmes sostenes de
 la religión y la patria.
 Acudimos, pues, á la am able cita con placer, y
 gozamos de momentos harto felices. ^
 L a banda de músicos del establecimiento, qufl|
 como se sabe, es form ada por los mismos alumnos,
 tocó diversos números, que la concurrencia aplaudió
 vivísiinam ente, porque estaban muy
 tados y porque era m aravilla v e r á tan diestro#
 ejecutantes de tan escasos años.
 Uno d é lo s alumnos cantó una bellísim a ro m a n ^
 11 P a storello, oon nuiclia afinación y sentimiento;
 do modo que conquistó nutridos aplausos.
 Entre los diversos números musicales tucados
 por la banda, se representaron los cinco actos de
 un drama histórico titu lado: Las Ptstnnas ó W
 
 última ho)-a del paganismo en Roma.
 T o d o este hermoso acto dramático-musiM.l (W*
 muestra los desvelos con que los Padres Salesianos trabajan por dar á sos alumnos instrucción
 sólida y por desarrollar sus inteligencias, ror
 esto, su colegio es un m odelo en su género.
 Nos retiramos de a llí con e l alm a refrescada y
 bendiciendo á los autores de tan santa obra.
 
 *
 
 — D e l diario de SanHago L a Tarde, del SI <t«
 Julio, copiamos lo sigu ien te:
 
 — Oí La fiesta reli;-ioso-patriótica en honor de S. Luis
 Godm^ , verificóse ayer en el C olegio Salesiauo
 Pfüroeinio de S. José, con gran concurso de fieles.
 Comenzó con misa y sermón. Luego se hizo la
 repartición de premios semestrales, ^ te m a d a con
 actos literarios y m usicales, declamaciones y re
 presentaciones morales. El discurso final del P.
 Gaido Rocca subió á la elevación de su merecida
 fama. Todo term inó con e l recogim iento de una
 procesión en los claustros del establecimiento.
 La Congregación Sulesiana en general, y e lP a trorínio de S. José, á cargo del P . Guido Rocca,
 en particular, son , sin duda, en el sanmario, en
 las aulas y en todo robu.sto brazo providencial
 para levantar á los hijos del pueblo.
 — En el Oratorio festivó de Talca celebió.^ie el
 25 de Junio liltim o la fiesta de S. Luis Gunzaga.
 Muy satisfechos deben estar, dice á este propó
 sito el diario La Libertad, las personas que dan
 sus limo.-mns á esta obra de beneficencia, pues
 que los frutos que se recogen son verdaderamente
 consoladores.
 Anteayer se celebró la fiesta del Patrono de
 la juventud, y dírsde las primeras horas de la ma
 ñana hasta l_a noche fué un continuo delirio para
 aquel pequeño mundo infantil.
 La lluvia del Sábado y de la mañana del D o
 mingo no perm itió que muchos se confesaran j sin
 emb.'irgo, en la misa celebrada en la capilla del
 mismo Oratorio no fallaron como unos cnareiita
 niños que se acercasen á la Mesa Eucarística, convenienti nu-nto dispuestos para este acto solemne
 con un b reve, pero fei-voroso discursito qne el
 Director de los Talleres Salesianos, R . P . S ilvio
 Remoli, les d irig ió antes de darles la sagrada co
 munión.
 Terminada la misa, recibido y com ido el sa
 broso desayuno que los mismos Padrea les re
 partieron, principió la bulliciosa turba á llenar el
 ambiente con su acostumbrada algazara, aumen
 tada por los entusiastas gritos que producía la
 novedad de la fiesta.
 El patio, atestado de banderitas nacionales y
 estranjeras, la banda de músicos del estableci
 miento ípie los alegraba con su repertorio, la ele
 vación de globos, un payaso con sus divertidas
 maromas, en fin, todo era causa de ruidosas ex
 plosiones de recocijo.
 En la larde, después de la instrucción catequís
 tica, tuvo lugar en la capilla una simpática fun
 ción. Se iba á estrenar la sociedad de San Luis,
 y veinte de los niños más aplicados y de m ejor
 conducta recibieron de las manos del D ire c to ría
 medalla de la Sociedad, haciendo form al promesa
 delante d é la imajen del Santo, de esforzarse para
 imitar sus virtudes. Puso térm ino á este acto la
 platiquita que les hizo el R. P . S ilvio , en la que
 uso de relieve la necesidad de evitar los malos
 iscurso.^, de huir de loa compañeros peligrosos y
 de dar buen ejem plo en el oratorio y fuera de él
 para poder lleva r dignam ente e l títu lo d e socio
 de S. Luis.
 Después de la plática fueron llamados á tomar
 unas pequeñas onces que se les tenían preparadas.
 A las fit'g se ptincipió en el teatro el gracioso
 tóinete E l Espantajo dtl Gavilán. Renunciamos
 describir la hilaridad que produjo esta compo«icion teatral, tan propia para corregir las perni
 ciosas costumbres por m edio de la risa, especial
 mente cnando el gran espantajo se cayó de bruces
 y los pequeños ladrones fueron pilludos por el tío
 Gannto.
 
 S
 
 A las 6Vá los niños iMilieron contentísimos y de
 seosos de qne se repitan m uy á menudo semejan
 tes fiestas.
 Hace sólo pocos días que se publicó en e.sto
 mismo diario un llam am iento dirigido al pueblo
 por una ju n ta de señoras que so han unido eon
 el objeto de buscar recursos para esta obra. Viendo,
 pues, los buenos resultados que están dando los
 comienzos de sus trabajos, esperamos que el pue
 blo las ayudará y pondrá á los P P . Salesianos ou
 situación de hacer el bien en mayor escala, y se
 salvará de este modo la juventud desvalida.
 
 *
 — El namamieuto á que alude el anterior suelto,
 es el siguiente, que con gusto reproducimos para
 edificación do nuostro.s Cooperadores y para que.
 á ser posible, im iten en todas partes el hormoso
 ejem plo de las beneméritas Cooperadoras que lo
 firman.
 E l descuido do muchos padres de fam ilia en la
 educación religiosa do sus hijos, el jw ligro ou que
 se encuentran los niños en los (lías de fiesta por
 los malos ejemplos que á cada pa.«o se los presen
 tan, y más que todo, por la propaganda protes
 tante que quisiera inocular el error en los tiernos
 corazones, son males que exigen un pronto y
 enérgico remedio.
 Deseosas de conti'ibnir con nuestras fuerzas á
 la salvación de la juventud, hemos fijado nuestra
 atención sobre las instituciones de btJiieficencia
 que existen eu este pueblo en fa v o r do loa niño.'»,
 y nos hemos convencido do que la obra llamada
 de los Oratorios festivos dirigid a por los P P . Salcsianos, es la que llena las necesidades de los hijos
 del pueblo, puesto que proporciona instrucción
 religiosa é inocentes pasatiempos.
 El aliciente de ju egos y diversiones, la ense
 ñanza del catecismo y la facilidad de acercarse á
 los sacramentos, son los medios de que se sirven
 los hijos de Don Rosco para contrarrestar los
 niales arriba indicados.
 Actualm ente no hoja de 150 e l número de los
 niños qne á este Oratorio acuden: pero sus directo
 res nos aseguran que fácilm ente pudiera aumen
 tar mucho más si dispusieran de los elementos
 necesarios. Estos elementos consisten en un m ayor
 número de juegos, en objetos piadosos, libros,
 ropa nueva y usada, etc. para distribuirlos á los
 niños más aplicados, y en la comida, que es indisiieusable, para los qne viven lejos del Oratorio.
 Además, sabido es que á menudo
 ido se encuentran
 niños tan desamparados, que todo cuidado en su
 favor sería inú til sino se asilan en una casa de
 beneficencia.
 Se ha constituido, por lo tanto, una ju n ta pro
 tectora de esta institución con el doble objeto de
 proporcionar los recursos necesarios pora su pronto
 «lesarrollo, y de asegurar algunas becas en los
 Talleres Salesianos para los niños más desampuradoB y expuestos á mayores peligros de perdición.
 L a obra es por demás humanitaria y filantró
 pica para ser recibida con aplanaos por todas la-i
 personas que deseen poner un dique á los males
 que estamos deplorando^ y seguras del apoyo de
 esta sociedad, nos dirigim os á tod>is las personas
 de buena voluntad para que contribuyan con su
 óbolo á la salvación de la juventud.
 Con este objeto se repartirán esquelas soHci tando la cooperación del pneblo, y nos perm iti
 mos desde luego recomendar qne las om tribucioucs sean, por euant# s » pueda, mensuales,
 
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 porque de lo contrario no conseguiremos el fin
 que nos liemos .propuesto.
 
 La Junta Protectora.
 Elisa T alavera do C., Mariana S ilra de 6 .,
 Adela fre s n o de A ., Crtrmen Rosa Garcés de D.,
 Jesús Cienfuego de U., Rosario Bascuñan de D.,
 Delina Ocampo de P ., Elena R u iz d e V ., Josefina
 Fernández de B., Lucrecia ilu n ita de C., D eidaniia Baeza de B , D elfina Garcés C., Evangelina
 Ban-os_ de J., María iM. R od iígu ez de C., Judid
 Bascnuan de R ., A ntonia Conclia de C., María
 M. Bascuuan de R., E m ilia Mardonez de R.
 — El diario de Concepción, E l País, eii uno
 de sus tUtimos números del pasado Setiem bre de
 dica al lim o. Sr. Costamagna el siguiente suelto,
 que con gusto reproducim os:
 Con suma complacencia hemos recibido la v i 
 sita del llustrísimo D octor don Santiago Costamagna, Obispo T itu la r de Colonia y V icario de
 los Hijos de Don Bosco en la.s Repúblicas de
 Chile, Perú y B olivia. Y es justificada esta com
 placencia, porque á la sombra del Catolicismo
 nace siempre la civilización , y son sus más celo
 sos custodios los pastores de la Iglesia.
 El Ihistrísiino Obispo, al cruzar las diversas
 regiones de Sud-Am érica visitando los Colegios
 SalesianoB que están bajo su dependencia, m il
 veces ha recibido con ju sticia de la prensa cató
 lica en artículos elocuentes el cariñoso testimonio
 de la veneración y de la gratitud. Nosotros, dé
 biles pero inspirados en sentimientos de gratitud,
 saludamos también boy á este Ilustre Prelado, con
 cuyos esfuerzos se han podido colocar los estable
 cimientos Salesianos eu un pié do enseñanza bas
 tante envidiable.
 Se dió en su honor en la semana últim a, en el
 establecimiento de los Salesianos, un acto literariomusical.
 Aquella hermosa fiesta, además do dar al Ilustrísimo Obispo un momento de distracción, íúé el
 reflejo del sentim iento puro de corazones agrade
 cidos.
 Al terminarse este bello acto, el Ilustrísirno Dr.
 Costamagna tomó emocionado la palabra, y nos
 dejó conocer sus relevantes dotes ya como orador
 ya como un fervoroso Apóstol de" la doctrina de
 Nuestro Señor Jesucristo.
 palabras pronunciadas por el Ilustrísirno
 Obispo, con esa ternura propia de un alm a inm a
 culada. llegaron á conm over las fibras de los co
 razones más insensibles.
 Esta visita la recordarem os siempre con dul
 zura.
 
 — En el C olegio Salesiano de la Paz celebrá
 ronse el 20 y 21 de Junio dos solemnísimas fiostn.s.
 toé la prim era la bendición de una hermosa es
 tatua de María Au xiliadora, tallada en madera,
 que verificó el Sr. Molina, deán de la S. I. C.,
 Rendo padrinos D . D iego M onroy y sn digna
 t«I>0M, representado aquel, impedido" de asistir,
 Oscar Sta. Cruz. Antes de este acto dió
 ^ toiift-rencia de Reglam ento el Sr. D irector del
 Uilegio, y con la persuasiva y fácil palabra que
 propia, hizo una brillante exposición do los
 fwpósitos de la Institución Salesiana, y la relacompleta de su establecim iento v progresos
 ^®a*ado3 en L a Paz, m erced á la efi'caz colaborocion de los Cooperadores y al decidido apovo
 
 n
 
 del pueblo todo, -que prin cipia y a á recib ir los
 beneficios de la instrucción de las clases obreras.
 Term inada esta conm ovedora fiesta y reunidas
 las más distinguidas personas de la concurrencia
 en el recibidor, la celosa y distinguida Coopera
 dora D .* Vicenta de M onroy expaso con eutu
 siasmo la idea de levan tar nn tem plo á María
 Auxiliadora, idea que fuó m uy bieu recibida v
 que cada día gana más terreno.
 A l día siguiente celebróse la fiesta de S. Luis
 Gouzaga, conmemorándose tam bién el ononnlstico
 del Sr. D irector D. Luis Costamagna.
 En la misa de comunidad, celebrada por el Sr.
 Provisor D . Ildefonso Quijano, recibieron el Sa
 cramento de la Eucaristía todos los alumnos, así
 como un grupo numeroso de lo más (listinguido
 de la clase nrtesaua do La Paz, quo qtii.so m ani
 festar así su gratitud á la Institución Salesiana,
 á la vez que dar ^ em p lo práctico do moralidad
 á los niños que do su seno lian salido á recibir
 instrucción y educación en el Colegio Don Hosco.
 En la misa solemne predicó un b reve poro muy
 elocuente discurso el P. F ra y José Cabezas, ha
 biendo también asistido á ella los miembros do
 la Junta de G obierno, los cuales, después de ha
 ber visitado, en unión do los demás convidados,
 el C olegio é inspeccionado todas las obras do or
 nato y comodidad últiniainente realizadas en el
 establecim iento, pasaron ul comedor, graciosa
 m ente adornado, donde se había preparado un
 modesto banquete.
 A l final pronunciáronse varios brindis, á los
 que puso térm ino el Sr. D irector, ngiadecieudo
 las repetidas y elocuentes demosriaciones do sim 
 patía y íifecto que había recibido, y comprome
 tiéndose á recib ir gratuitam ente en el C olegio á
 cinco niños huérfanos do resultas de la últim a
 revolución. Este ofrecim iento fué m uy aplaudido
 y celebrado.
 Foasaaiuiitos ds 0 . Foseo
 — Quiero señalarte y hacerte notar un lazo te
 rrible, con el cual el demonio atrae y arrastra á
 la perdición á muchos C ristianos; cual es el per
 m itir que aprendan y so instruyan en las cosas
 de la R eligión , pero que no las pongan en prác
 tica. Saben muy bien «pie lian sido criados por
 Dios para am arlo y servirlo, y sin embargo, con
 sus obras, parece que no buscan otra cosa sino
 su eterna perdición y su com pleta ruina.
 — (Oh R eligión C atólica! ¡R e lig ió n Santa!
 ¡R eligión D iv in a ! ¡Cuán grandes son los bienes
 que proporcionas y procuras á todos los que te
 practican, á los que en ti con fían ! ¡Cuán a fortunado.s son los que se encuentran en tu seno, y
 observan fielm ente tus divinos preceptos!
 — Recordémonos que ninguno puede profesar
 la R eligión d e Jesucristo, si no es católico; y
 que ninguno puede ser católico, si no está unido
 con el Papa, el Romano Pontifico.
 — Debemos reconocer en el Sumo P on tífice al
 Pudre U niversal de todos los cristianos, al Suce
 sor de San Pedro, al V icario de< Jesucristo, al
 que hace las veces de Dios sobre la tie r r a ; á
 aquel, de quien d ijo Jesucristo: Todo lo que li-
 
 gareU sobre la tierra será Uyado en el Otelo, y
 todo lo que desatareis en la tierra desatado quedará
 en el Cielo.
 
 — fiO —
 
 BIBLIOGRAFIA
 pam nao de laa escuelaa, y ewecialmente para laa olaaea oiumontalOH: d til ú toda olase de puraoiioa, por U. Juan JIobco, l ’ bro. Fuudadur de la Pia Sociedad
 SaluMiuim. — Segunda ctUoiou lieclia confroutandu la primera
 con la
 del original ituliimo, por Un Sacerdote Saleaiano.
 — Lleva al fin un /diccionario geográfica y un Mapa de Pa
 lestina. — Uu tomo uu 16, do X-418 pág- y 48 grabados intorcaliidoB en el bt-xto. — ‘¿ pías, ea oartooó. Librerlaa Saloaianiia y prioolpalua católicas.
 
 E l estudio de lii H istoria Sagrada se recom ienda
 por sí mismo, porque es la más antigua de todas
 las liistorias j la más cierta, por ser Dios su autovj
 la más digna de aprecio, porque contiene la di
 v in a voluntad, manifestada á los hom bres, y In
 irnis útil, porcpio inueba y hace palpables las v er
 dades de nuestnl santa R eligión . Esto, y sobre
 todo el observar las muchas pecas ó iiiipeifecciones de la m ayoría do los libros do texto que tra
 tan do esto estudio, y ol contener muclios de
 ellos hechos 6 expresiones que pueden despertar
 sentimientos menos puros en las inconstantes y
 tiernas mentes do los niños, m ovió á nuestro
 amado P ad re D . Rosco d escribir este tratado,
 que (Micierra lo más im portante do cuanto nos
 reíioron los Libros Santos. Y iirneba elocuente
 del acierto do nuestro venerando Fundador y de
 los muclios móritos que atesora su obiu son las
 4 7 ed ic io n e s que de ella so han h ed ió y a en
 Ita lia , y ol aprecio en que so la tiene, tanto que
 mudiísimas son las escuelas católicas (¡ue la han
 adoptado do texto. Habiendo sido escrita para los
 niños que cursan laa clases elemoutales, la narra
 ción de los sucesos está hecha con tal sencillez
 y atractivo, que á más de hacer más grato este
 estudio á los niños, difícilm ente se encontrará uno,
 por corto do inteligencia que sea, que no los
 comprenda sin grande esfuerzo, pues en esta par
 ticularidad i)Uso Dou Rosco especialísimo estudio.
 “ Para obtener este obieto, dice é l mismo, acos
 tumbraba tom ar por sepurado á varios niños de
 distinta edad ó in teligen cia , y les narraba los
 hechos principales do la Sagrada R iblia, notando
 atentamente la impresión que les hacía mi narra
 ción y el efecto que dospuos les producía. Esto mo
 s irv ió do norma para descartar unos, indicar bre
 vem en te otros y descender en los mas á mayores
 pormenores.” Ésta misma experiencia le indujo
 a d iv id ir la Historia en épocas, y éstas en capí
 tulos que, á su vez. se subdividen ou párrafos
 con títulos que indican la m ateria contenida en
 cada parte del cap ítu lo, consiguiendo con esto
 sencillísim o método que los niños entiendan y
 recuonlcn mojov los hechos. Poro entro todas sus
 prerrogativas, la más importante y más digna do
 íiam ar la atención es el escrupuloso cuidado que
 tu vo D. Rosco en elim in ar ciertos hechos, ptir
 otra parte de escasa im^iortaucia, y en sniivimir
 expresiones poco convem entes, y a que no perju
 diciales para la inocencia de los niños; así es
 que pueile con cutera tranquilidad ponerse esta
 jíisiona en las manos de cualquier niño ó jo v e n ,
 sin peligro do que despierte en su mente ideas
 iuo> 'rtunas. A nuis de esto, acompañan al texto
 Utilísimas reüexioncs morales, que educan y mo
 ralizan el c«>razón de los niños, ul mismo tiempo
 que su tierna m ente se recrea y embelesa con la
 amena narración do los hechos.
 
 E < ccc l(»n cN 1 ‘n z o i im ln M <lc K c ll^ ^ lo n y m o r a l.
 por el pvosbltoto D. Jooquln Gon Solé, cauónigo de la S. I.
 C. de Gerona y catedrAtioo de su Seminario. — 3.* odio.no
 tiiblemento aumentada en el texto y en lae notas y con nitmeroBOB apGudiccB. — Un tomo de XTI-020 póg. 4 ptas. en
 i-ñat. on las Uibrerias Católicas.
 
 E l autor de esta obra, lle v a d o sin duda de la
 idea de que la R eligión es una ciencia y lu más
 n oble de las ciencias, ha dado .1 su e.scrito uu
 carácter rigurosam ente científico, dividiéndolo er
 las dos partes de Oiencia especulativa y práctica.
 y subdividiendo la prim era en cuatro secciones
 — Dios, el hombre, Jesucristo, la Iglesia — y en
 dos — Ética y Derecho — la segunda. Plantados
 y a los m ojones, digám oslo así, del vastísimo
 campo que el autor v a á recorrer, es de admirar
 la ilación con que, una en pos de otra, se suceden
 las materias especiales^ sin que dejen de tratarse
 ni uno siquiera de los puntos que más ó meno<
 directMnente se rozan con la R eligión y la Moral.
 E l esm dio del mundo es considerado como tran
 sición entre ol de Dios y el del h om bre: en la
 sección destinada al estudio de la Iglesia, trátase
 (le la Sagrada Escritura y de los Sacramentos
 como instrumentos de enseñanza y de santifica
 ción respectivam ente, que á aquella otorgó sn
 Fundador divin o j de la V irgen santísima se habla
 como pv(íparacion al estudio de Jesucristo, y de
 los ángeles como prelim in ar al tratado del ser
 humano. Eu Moral se examinan las virtudes, así
 naturales como sobrenaturales, en cuanto son es
 tímulos de la bondad de nuestras acciones, y en
 Derecho entran como en su lugar propio los Man
 damientos de la le y de Dios y de la Iglesia.
 P o r lo que toca al desarrollo de este plan, el
 autor ha sabido hacerse cargo de la necesidad de
 los tiem pos modernos : demostrar que, según de
 claró el Concilio Vaticano, no puede haber desa
 cuerdo entre la fe y la razón.
 El lib ro 69 un compendio, sin duda; pero (im 
 pendió bien aprovechado: la existencia de Dios
 se demuestra por dieciseis pruebas reunidas anas,
 diseminadas otras en la obra: la divinidad de
 Jesucristo es m ateria de dos leccion es; las facul
 tades y atributos del alma humana llenan la sec
 ción segunda; y tan seriamente se trata en ella
 del hom bre, que form a esta sección una verda
 dera psicología, filosófica y teológica.
 N o 80 lim ita el autor de este lib ro á exponer
 razon es, sino que, llam ando á cuentas á todos
 los errores profesados por la herejía y la incre
 dulidad, ova en lo autiguo , ora en los tiempos
 modernos, refuta solidísimamente el natunolismo,
 el ateísmo, el politeísm o, el darwinismo, el ju
 daismo, el nestoriauismo y eutiquianismo, el pro
 testantismo , el filantropismo, (d liberalismo, 1»
 moral iu d eiien d ien ie, la m ateria eterna, el sal
 vajism o del hombre p rim itivo, el matrimonio ci
 v il, la soberanía jwpular, el pretendido oscuran
 tismo de la Iglesia y otras aberraciones que sena
 largo de notar. Completan la obra más de c»w*
 renírt apéndices dedicados ú desvanecer errores y
 preocupaciones de todos los tiempos, y un Prtintunrio ó b reve resumen-programa, en forma dia
 logada para m ayor com odidad de profesores y
 alumnos.
 P o r esta lig e ra reseña habrán podido compren
 der nuestros lectores la importancia par.i la en
 señanza de la é e lig io n y la Moral en los InstitnW
 del presente libro, que sin duda es uno de los
 mejores y mas nutridos y ordenados de cuanto®
 á este propósito se han publicado hasta el pt®"
 sente. Felicitam os al ilustre autor, y vivamente
 recomendamos su obra.
 
 —
 O p l i n I t A t i o i i o C fii'lH t ly libri quatuor. — Textiim edidit,
 «onsiderationea ad oujusque libri síngala capita ex oeteris
 ejasdem Thomre a Keuipis opnsoulis oullegit et sdjecit Hermanma Gerlach, Canónicas Bool. Catbedr. Limbur. jur. utc.
 Dr. — Opu» poathunmm; editio altera. — Friburgi liriagOTim,
 snmptioua Herder, Tip. Bdit. Pont. — Un tomo en d.'’ de
 464 piig. 3 francos en rüst.
 
 Por deimís innecesarias son las recomendaciones
 tratándose de una obra con ju sticia considerada
 como rerdadero Libro de oro de la mística orto 
 doxa. Creemos, sin em bargo, no deber pasar en
 silencio la particularidad que ofrece y la ventaja
 que lleva esta edición sobre cuantas basta aquí
 se ban hecho de ese precioso libro, el m ejor des
 pués de la B iblia. Consagrado á un estudio fre 
 cuente y detenido de las obras de Tom ás do
 Kempis, notó el ilustre canónigo Gerlacb, la atiuidad y semejanza de muchos pasajes de éstas
 con el libro de la Im itación, por lo que recogió
 y agrupó las más notables sentencias, y con ellas,
 sin alterarlas en lo más mínimo, compuso pimb>sísiinas cousi<leraciones, que distribuidas con gran
 acierto colocó después de cada capítulo do la
 /jHííacioí» de Cristo. Y si bien es verdad que tales
 consideraciones no igualan en v a lo r al libro, par
 ticipan, no obstante, de su espíritu, como que
 éste y aquellas brotaron de una. miaTua pluma,
 consagrada por com pleto al servicio de D ios y á
 la salvación de las almas.
 I IÍ8 to i*iiX
 por el Dr. A . Bimbaoh. Obra adorna
 OOD machas figuras iateroaladas en el texto, 7 destinada il
 las Escnelas y Colegios. — Un tomo en 8.® de X-224 pág.
 2’25 fr. en rústica y 2’80 ene. — B. Herder.
 
 L a exposición clara y sencilla de las lecciones
 y el interés que el autor sabe dar á cada zona,
 á cada región, planta, anim al ó cuerpo que d e s 
 cribe, aseguran el buen éxito del lib ro . E l autor
 sigue un orden distinto al adoptado por las demás
 obras científicas, que rigurosamente se atienen á
 las clasificaciones de escuela. Esta obra prefiere
 el orden de exposición que llame más la atención
 del niño y hace que se graben más fácilm ente en
 su espíritu los conocimientos, en virtu d de la
 asociación de ideas. A sí va exponiendo los reinos
 de la naturaleza de un modo ameno y claro,
 apuntando siempre la clasificación científica al
 final <1« cada artícu lo, según el plan siguiente:
 I, D el jard ín . I I , D el campo. I I I , En bosques y
 sábanas. IV , En los cerros. V , En ríos y lagunas.
 V I, En el mar. V II, En la zona tórrida. V IH , En la
 zona templada. IX , En la zona fría. X , En el
 interior do la tierra. L a obrita nos parece de
 suma im portancia, sobre todo para el aprendizaje
 de las Ciencias Naturales en las escuelas y clases
 inferiores de los colegios, especialm ente de niños,
 y como tal la recomendamos á las maestras y
 maestros.
 IV ocioitcH ( l e F Íp tfca c x p (* r li i ie i it 4 x l, por el Dr. V.
 WUclermanii. ooq 116 figaroa iatercAlodoa en el texto. — Un
 tomo en S.", de VlU-136 pág. 1'25 fr. en rúst. 1'40 encond.
 — 6 . Herder.
 
 E l presente texto tiene por objeto la explica
 ción elem ental de los principales fenómenos de
 la naturaleza, que son d e l dom inio de la Física,
 sin el auxilio de costosos aparatos y con exclusión
 de todo cálcalo matemático. El libro está bien
 escrito; los hechos, conveuíentem ente aducidos é
 interpretados con rectitud, y las leyes que analí
 ticamente se deducen de ellos, expresadas con
 claridad y precisión. Puede s e rrir de texto en
 los institutos de co m e rc io , en las Escuelas N o r
 males, en las de A rtes y Oficios, y muy particu
 larmente en las clases superiores de Colegios que
 tengan la enseñanza prim aria más am plificada.
 
 — X(Oa S a le s ia n o a de Lima (Perú) han comen
 
 G1 —
 zado á publicar uua colecciou de libritos desana
 ó iuteresitute lectura con el objeto de oponerse á
 la mala prensa y difundir la buena doctrina entre
 el pueblo, M pecialm eute eutre la niñez. Los cinco
 primeros lii)TÍtos que se han pub.icado,-y hemos
 rec ib id o , llenan completamente ese objeto.
 L e c t u r a s d r a m á t ic a s . — L a colección de
 estas Lecturas que vien e publicando la Lib rería
 Salesiana de Sarria, se ba enriquecido con dos
 nuevas produccioues: JVicanor, traged ia en cinco
 actos y en verso, y Los miedos ridicu/os, soiuete
 en un neto. Teniendo por objeto y fundamento
 esta publicación instruir delei’tiuulo, la recomen
 damos especialm ente á los Colegios y Sociedades
 Católicas.
 IjC cIiirn s C a tó lic a s . — Valentina, ó sea una
 digna h ija de María, lleva por título el interesante
 opúsculo de las Lecturas Católicas de Buenos
 A ir e s , correspondiente á A gosto-S etiem bro; y
 Tierra dcl IPuego el correspondiente á Nbre. y
 Dbre. do las Lecturas Católicas de Sarriá, las cua
 les, con los presentes opvísculos, dan comienzo á
 una serio do interesantes narraciones bajo el título
 genérico de Recuerdos de las M ísíohcs Salcsianas.
 
 A lm a n a q u e s . — Hemos recibido: El Hombre
 de Bien, que regalan las Lecturas CafóUcas de
 Sarria á sus suscritores. Contiene abundante y
 s.ana lectura así en prosa como oii poesía, todo
 informado en la verdad católica; y al mismo
 tiem po que instruye deleita para inculcar coa
 mayor seguridad en el ánimo de los lectores los
 santos principios de la fe y de la moral católicas;
 y el Almanaque de los Amigos del Papa, obsequio
 que hace á sus suscritores la Lectura Popular
 de Barcelona. Está adoruado con artística culderta
 á tres tintas y m ultitm l de notables ilustraciones
 y repioducciones de cuadros célebres. L a parte
 litera ria , original é inédita, ba sido escrita pol
 los más distinguidos publicistas católicos. V én 
 dese al ínfimo precio de 50 céntim os ejem plar
 en todas las librerías católicas.
 
 Cooperadores Salesianos difuntos.
 Exemo. Sr. Obispo do
 Cuenca (Espafla).
 Sr. D. Francisco dol Palacio
 »
 » Cayo Valencia . . .
 »
 .‘^ra. D.* Lucía Piiliicios — Arnnceua.
 Sr. D. Lorenzo Maritauo — Granada (Nicaragua).
 » BliUí Gutiérrez . .
 »
 » Filadclfo .Montalván
 »
 « Ensebio Robledo
 .
 »
 Sra. D.* Pastora Hermúdez
 »
 »
 Putenciana Harberciia
 »
 Srta. D.* Dolores Rosales .
 ■
 Sra. D.* María de Jesús Escubodo, Vda. de Escobedo
 Méjico.
 »
 Barbarana Enciso, Vda. de Loreto — Méjico.
 »
 Trinidad Valverde, Vda. de Rodríguez
 »
 Sr. D. Jnan N. Monterde y Herrera
 . . .
 »
 Sra. D.* Wenceslaa Qaisucala — Pica.
 *
 Ventura Bastos — Puerto de Béjar.
 »
 Tomasa M artín. .
 »
 Sr. D. Basilio Lépez . . .
 »
 »
 Mariano Domingo Mambrillo — Salamanca.
 »
 Rodrigo Díaz de la Espina —' Santander.
 Sra. D.* Mana del Barco y Aja, Vda. de F ern ^ d ez
 Cavada — Santander.
 Sr. D. Andrés Oyos Simón — Saulücar de Barrameda.
 > José Sala — Cardona.
 Sra. D.* María Josefa Nogueras — Sevilla.
 »
 Antonia Díaz — Vigo.
 
 Pater, Av6 María, Rtqaiem.
 R. I. P. A.
 C»i qirsbsdei d* Is Aateiidsd Eelesiútic*. - Gereale: J03É GiXBUO
 
 1900 - AÑO SANTO -1900
 Suplicamos eucarecidameiite
 á nuestros benem éritos Coopera
 dores que durante el* Año Santo
 irán en peregrin a ción á Roma^
 que no dejen de v is ita r la L i b r e 
 r í a S a J e sia n a , en la que. á pre
 cios m u y reducidos, encontrarán
 X.
 
 V
 
 ' —«Jfi
 
 un com pleto surtido de crneiJijos, rosarios, medallas, estampas,
 fotografías y otros O b je t o s de
 d e v o c ió n . Con esto, á más do
 la seguridad de no ser explota
 dos, tendrán la satisfiiccion de
 cooperar á la s Obras Salesianas,
 una de cuyas más importantes
 
 fundacnones os e l Hospicio del Sgdo. Corazón, en Rom a.
 D ich a J/j'Zu'eHff. se encuentra en la v i a P o r t a S . L o r e n z o - 4 4
 
 (en e l in te rio r del
 
 Ilo s p ic io ), próxim a á la Estación Central, y á la de los tramvias que lle v a n a l centro de
 la Ciudad y de aqu í á la Basílica de S. Pedro y a l Vaticano.
 A loH q u o liie ie i’cii un ^ a s lo a l meno<^ p o i' v a lo r lie 5 0
 '•e g ala i'á u iia p e q u o iía Cfttía d e i P e re g rin o .
 
 cén(inio<3. Ríe
 
 LECTURAS CATÓLICAS
 Sarriá — PUBLICACION PERIODICO MENSUAL
 
 Barcelona
 
 E l fin de esta publicación es d ifu n d ir lib ros sanos, de am enidad ó de
 
 historia,
 
 basados siem pre en las onsoñanzas d e nuestra Santa R e lig ió n . — Cada mes sale un
 elegante tom o de 100 á 120 pág. aproxim adam en te; y al fin del afio se rega la á los
 suacritores un precioso y umono almanaque. — J^a siiscricion em pieza in variablem ente
 en E n ero ó Ju lio, y el pago será anticipado. — P o r cada 10 oj. se re cib irá uno gratis',
 y tomando 50 la suscricion será d e 2 ptas. pava España y 3 pava U ltra m a r y Extranjero.
 
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                Fecha                        
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                        1900.02